Estudos demonstram que acumular de gordura na região abdominal aumenta o risco de doenças cardiovasculares e morte prematura.
Além dos problemas estéticos, a obesidade traz mutiso prejuízos ao organismo, como exposto na imagem (digest). As alterações associadas com obesidade abdominal incluem Diabetes Mellitus, resistência à insulina, dislipidemias, Síndrome Metabólica, inflamações, trombose. A Síndrome Metabólica (SM) é caracterizada por um conjunto de fatores de riscos cardiovasculares, relacionados com resistência à insulina e obesidade abdominal.
A Síndrome Metabólica é considerada um problema de saúde emergente, cuja incidência está diretamente relacionada aos hábitos alimentares inadequados e ao sedentarismo.
A Síndrome Metabólica é caracterizada por um conjunto de fatores como hipertensão arterial, dislipidemia (elevação dos índices de colesterol e triglicérides), resistência à produção de insulina e aumento da gordura corporal.
Entre a população com maior poder aquisitivo, o problema é decorrente do alto consumo de alimentos industrializados, fast-food, ricos em gorduras saturadas.
Já, no caso da população carente, o risco aumenta pela ingestão excessiva de carboidratos simples, como pães, arroz, açúcares.
Sendo que, a SM pode ser encontrada em indivíduos com peso normal. A Organização Mundial de Saúde (OMS) propôs a denominação de Síndrome Metabólica quando o indivíduo apresenta dois ou mais componentes, entre eles estão:
• Alteração da glicose ou diabetes e/ou resistência à insulina;
• Pressão arterial elevada (maior que 140/90 mmHg);
• Triglicérides plasmáticos elevados (maior que 150mg/dl);
• Colesterol HDL baixo e índice de massa corpórea (IMC) maior que 30kg/m2.
A distribuição corporal de gordura é importante. O risco cardiovascular e metabólico está mais relacionado com a obesidade "andróide" (obesidade abdominal ou em "forma de maçã") do que com a obesidade "ginóide" (obesidade corporal mais baixa ou "em forma de pêra").
Outros componentes também estão relacionados com a resistência à insulina e/ou tendem a agrupar-se com a síndrome principal, entre eles:
• Hiperuricemia;
• Proporção aumentada de LDL pequena e densa;
• Distúrbios da coagulação e da fibronólise (elevação do fibronogênio);
• Inflamação da parede arterial;
• Angina microvascular;
• Síndrome de ovários policísticos.
O melhor remédio contra os riscos da Síndrome Metabólica é a prevenção, busque o Equilíbrio Nutricional e a prática de exercícios físicos.
OBESIDADE NA GESTAÇÃO
A gestante precisa manter-se dentro de um peso ideal do começo ao fim da gestação. Além de abortos, a obesidade está associada diversos riscos à saúde durante a gravidez, como a pré-eclampsia e parto prematuro. Os estudos não concluem exatamente por que o excesso de peso aumenta o risco de aborto, mas uma teoria é que o excesso de peso pode afetar o revestimento do útero e a implantação do ovo ou zigoto.
OBESIDADE INFANTIL
A obesidade considerada uma epidemia crescente agora também está atingindo as crianças, sendo classificada, conforme estudos em diversos países, como obesidade extrema. Obesidade impulsionada pela falta de atividade física e hábitos alimentares inadequados, com a inclusão de alimentos como fast food, funk food, doces, mais baratos e a primeira vista inofensivos à saúde. Nos Estados Unidos 1 em cada 3 crianças estão com sobrepeso ou são obesas. A obesidade torna-se agravante por aumentar os riscos de desenvolvimento de diabetes, hipertensão, doenças cardíacas, doenças do fígado e câncer precocemente, além de comprometer sua saúde futura e qualidade de vida.
O problema é que crianças estão chegando em idade escolar já obesas, correndo sérios riscos de se tornarem adultos obesos. Várias pesquisas apontam que o peso corporal dos pais fornecem influencia ao peso da criança.
Por que não encarar nossa dieta habitual como uma escolha responsável e sensata, já que quando feita de qualquer forma pode causar sérios danos à saúde. Educação, essencial!
BOA ALIMENTAÇÃO NO COMBATE À OBESIDADE
Em 2006, 42,7% dos brasileiros estavam acima do peso, percentual que saltou para 46,6% no ano passado. Em 2022 os indicadores para sobrepeso e obesidade poderam ser similares aos dos EUA.
A boa nutrição inclui alimentos que fornecem nutrientes essenciais e antioxidantes que distanciam o organismo de doenças. Compartilho com você alguns fatores que contribuem à perda/ manutenção do peso corporal:
Manter a ingestão adequada em fibras: As fibras retardam o esvaziamento gástrico (ficam mais tempo no organismo promovendo a saciedade), evitam a queima rápida de alimentos (a queima rápida auxilia na sensação de fome precoce, no aumento do peso e acúmulo de gordura corporal). Quantidades adequadas de fibras ao longo do dia há na aveia, vegetais frescos crus, sementes de linhaça, frutas com casca...
Chá verde nas principais refeições: Algumas xícaras de chá verde (pouco açúcar ou adoçante) contribuem a manter o metabolismo ativo. Os chás têm demonstrados efeitos na redução de peso corporal devido as catequinas, cafeína, flavonóides, polifenóis, antioxidantes que aceleram o metabolismo, auxiliam queima de gordura corporal.
Manter a ingestão adequada de água: A ingestão de quantidades apreciáveis de água hidrata e proporciona saciedade. Ainda, contribui à um metabolismo mais atvo.
Comer e mastigar mais lentamente: Assim, os sinais de saciedade demoram mais para chegar ao cérebro.
Procurar ingerir alimentos de digestão mais lenta satisfação: Alimentos que demoram mais para serem digeridos proporcionam mais saciedade. Boas fontes de proteínas são bons exemplos... Estômago cheio ativa os hormônios da saciedade e reduzem hormônios da fome.
Fracionar as refeições: Visando garantir que o metabolismo esteja sempre ativo, facilitando a queima calórica, o ideal é realizar várias e pequenas refeições ao longo do dia. Evitando o consumo de grandes volumes entre uma refeição e outra, contribuindo à saciedade duradoura.
Não está ou aquela dica/receita melhor à combater a obesidade. O sensato é conhecer mais sobre os alimentos e nutrientes, manter-se ativo (a) e responsável com sua saúde.
Busque saúde!
Por Greice Caroline Baggio.
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