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PARA QUE SERVEM OS ÁCIDOS GRAXOS DE CADEIA CURTA?

domingo, 15 de maio de 2016
Para que servem os ácidos graxos de cadeia curta? 
Ácidos graxos de cadeia curta (AGCC) são ácidos graxos orgânicos, contendo de um a seis átomos de carbono. São produzidos por meio da fermentação de carboidratos e proteínas ingeridos pela dieta, como fibras, prebióticos e probióticos. Essa fermentação é realizada por bactérias anaeróbicas, principalmente dos gêneros Bifidobacterium e Lactobacillus, presentes no intestino grosso. O crescimento dessas bactérias é, portanto, benéfico para a saúde intestinal e, ao mesmo tempo, inibe o crescimento de bactérias patogênicas. Dessa maneira, a composição da dieta influencia diretamente a produção dos AGCC. Os AGCC produzidos em maior abundância são o acetato, o propionato e o butirato.

O aumento da concentração de AGCC também pode trazer efeitos benéficos para os sintomas da constipação. Isso porque esses ácidos graxos são capazes de aumentar o volume fecal e reduzir o tempo de trânsito intestinal. Além disso, os AGCC são rapidamente absorvidos e oxidados pelos colonócitos (células do cólon), suprindo em aproximadamente 60% a 70% das necessidades energéticas destas células. Assim, a disponibilidade de AGCC preserva, por exemplo, os estoques de glutamina, aminoácido considerado como principal combustível para os enterócito. Outra vantagem é o estímulo à proliferação celular do epitélio, do fluxo sanguíneo visceral e aumento da absorção de água e sódio.

Com estes benefícios, os AGCC estão associados com a redução do risco de desenvolver algumas doenças, como a síndrome do cólon irritável, doença inflamatória intestinal, doença cardiovascular e câncer.

Bibliografia (s)
Wong JM, de Souza R, Kendall CW, Emam A, Jenkins DJ. Colonic health: fermentation and short chain fatty acids. J Clin Gastroenterol. 2006;40(3):235-43.

Campos FG, Habr-Gama A, Plopper C, Terra RM, Waitzberg DL. Ácidos Graxos de Cadeia Curta e doenças colorretais. Rev. Bras Coloproct. 1999;19:11-16. Disponível em:http://www.sbcp.org.br/pdfs/19_1/02.pdf. Acessado em 9/11/06.

Fonte: Nutri total.

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