Ovo-lactovegetariano: Não utiliza carne\ frango\ peixe, mas ingere leite e derivados e ovos.
Lactovegetariano: das proteínas de origem animal utiliza leite, iogurte e queijos.
Vegetariano estrito: Não come nenhum alimento de origem animal - carnes, leite, iogurte, queijo ou ovo.
Vegano: É um vegetariano estrito e não utiliza nenhum produto, roupas (seda, lã e couro) ou cosméticos que tenham na sua composição animal ou que foram testados em animais.
Com o objetivo em atender a este público, principalmente veganos, indivíduos com alergia a proteína do leite, intolerantes à lactose e alérgicos à proteína da soja, o mercado internacional e recentemente o mercado brasileiro estão produzindo novos suplementos proteicos à base deproteínas vegetais, como a de arroz e a de ervilha.
Os vegetarianos que querem melhorar sua performance esportiva nas atividades de força (como a musculação) e de endurance (corrida, natação, ciclismo, triatlo e etc) ou ainda para aqueles que têm dificuldades em combinar e equilibrar os alimentos ou ter adequada ingestão proteica, conseguiram opções de proteína vegetais de sabor agradável e de alta qualidade.
Novas alternativas de suplementos proteicos vegetais:
A proteína isolada da soja foi à primeira proteína vegetal a utilizada em substituição às proteínas do soro do leite e caseína. Suas propriedades já estão muito bem comprovadas em estudos científicos. Excelente qualidade de aminoácidos e velocidade de absorção, entretanto muitos questionam a procedência e por ser transgênica. As proteínas de arroz e ervilha são hipoalergênicas e não são transgênicas.
- Proteína isolada da ervilha ou pea protein: boa qualidade de aminoácidos essenciais e não essenciais, excelente fonte de BCAA (aminoácidos de cadeia ramificada) e fonte de ferro (não heme) e zinco. Deficiente no aminoácido metionina, mas possui altas quantidades de aminoácidolisina.
- Proteína de arroz ou rice protein: boa qualidade de aminoácidos, altas quantidades metionina e deficiente em lisina. Estas proteínas podem ainda se apresentar na forma de “Blends”/ Mistura Hiperproteica. A associação de proteínas melhora o perfil de aminoácidos.
Foram produzidos também produtos hipercalóricos, que associam pequena quantidade de proteína vegetal a carboidratos como a maltodextrina, frutose, dextrose, D-ribose entre outros componentes. A indicação é para indivíduos que querem ganhar peso com qualidade, aumentar o aporte energético da dieta, podendo ser adicionados as proteínas vegetais.
A prática de exercício e o tipo determinam a necessidade de proteínas, o aumento do volume de exercícios aumenta a necessidade delas. A utilização de suplementos ricos em proteínas animais (whey protein, caseína, albumina) e vegetais (soja, arroz e ervilha) potencializa a performance esportiva em exercícios de força e endurance. Durante a prática esportiva a ingestão proteica é fundamental para construção, reparação e crescimento muscular e em pequena proporção para o metabolismo energético.
Em exercícios prolongados, como maratona e ultramaratona, ocorre grande degradação de proteína corporal e diminuição da síntese proteica, sendo benéfica a utilização destes suplementos.
O melhor momento para ocorrer à suplementação proteica é após a prática do exercício pelo surgimento da “janela da oportunidade”, momento em que há maior fluxo sanguíneo para o músculo, maior absorção de nutrientes e síntese proteica. Mas, as proteínas vegetais também podem ser adicionadas como ingredientes de receitas para aumentar a quantidade de proteína na dieta de vegetarianos estritos e veganos.
Fonte: Eu atleta.
1 comentários:
Oi... me chamo Helena e sou vegana e uso a proteína de arroz à algum tempo. Com ela tenho tido ganho de massa muscular e estou contente.
Adoro o blog!
Parabéns!
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