Embora saborosa, a carne sempre foi uma vilã para a saúde quando não consumida com cautela. Conforme dados da OMS (Organização Mundial da Saúde), as carnes processadas fazem parte do grupo de risco no qual se encontram o cigarro, álcool, amianto e a fumaça de diesel.
Segundo a nutricionista Regina Pereira, da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (SOCESP), as doenças cardiovasculares sempre estiveram relacionadas, de alguma forma, ao consumo de produtos de origem animal.
A questão também tem um viés ambiental e relacionado à sustentabilidade: estudo britânico intitulado Mudando o Clima, mudando a dieta, que aborda o consumo de carne e suas consequências para a saúde dos consumidores e principalmente do Planeta, recomendou que a adoção de níveis moderados de carne vermelha pode contribuir com um quarto da meta global de cortes na emissão de gases causadores do efeito estufa até 2050.
Ao falar sobre o assunto, a especialista ressalta que não se trata de um culto ao vegetarianismo, mas sim de saber redistribuir a taxa de consumo, evitando doenças cardiovasculares e males associados.
“Acreditamos que, mesmo tendo tantas evidências, o consumo de alimentos de origem animal é indispensável para uma boa nutrição. Porém, temos possibilidades diversas de, em reduzindo o consumo de ruminantes (os animais que produzem o gás metano), ainda manter uma adequada ingestão de proteína animal, através de aves, peixes e ovos, ou derivados lácteos”, alerta a nutricionista.
Fonte: Socesp.org
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