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6 MUDANÇAS QUE PODEM REDUZIR O RISCO DE ATAQUE CARDÍACO EM MULHERES.

terça-feira, 26 de janeiro de 2016
Conforme pesquisa, assistir menos de sete horas de televisão por semana e não fumar diminuem as chances de uma mulher desenvolver problemas cardíacos.

Mulheres que seguem seis hábitos saudáveis apresentam um risco 92% menor de sofrer um ataque cardíaco. A afirmação é decorrente de um estudo que envolveu mais de 70.000 participantes e foi publicado no Journal of the American College of Cardiology.

A pesquisa relaciona como saudáveis os seguintes hábitos: não fumar, ter um índice de massa corpórea (IMC) normal, praticar atividade física durante pelo menos duas horas e meia por semana, assistir menos de sete horas de televisão por semana, consumir no máximo uma dose de álcool por dia e ter uma alimentação saudável.

Para a análise, foram acompanhadas durante duas décadas mulheres com idade média de 37 anos no início da pesquisa. A cada dois anos, elas respondiam a um questionário sobre seu estilo de vida.

No período de monitoramento, 456 participantes tiveram um ataque cardíaco e 31.691 foram diagnosticadas com pelo menos um fator de risco para doenças cardiovasculares, como diabetes tipo 2 e hipertensão.

Os pesquisadores ressaltam que, embora as taxas de mortalidade para doenças do coração venham diminuindo nas últimas quatro décadas nos Estados Unidos, esse declínio não é observado nas mulheres com idades entre 35 e 44 anos. Para eles, o estilo de vida é o fator determinante.

De acordo com o trabalho, as voluntárias que aderiram aos seis hábitos saudáveis apresentaram uma redução de 92% no risco de sofrer um ataque cardíaco e de 66% nas chances de desenvolver algum fator de risco para doenças do coração.

Os autores asseguram que, se todas as participantes tivessem seguido as práticas recomendadas, três quartos dos ataques cardíacos não teriam acontecido. Além disso, aquelas que já apresentavam um fator de risco e que começaram a seguir pelo menos quatro dos hábitos propostos tiveram uma diminuição significativa no risco de desenvolver doença cardíaca.

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