Estudos mostram que a prática de exercícios físicos reduz a concentração plasmática de triglicérides, mas os mecanismos não são completamente elucidados, especialmente na população feminina. Assim, em artigo publicado em outubro de 2012 na revista científica Medicine and Science in Sports and Exercise, Bellou e colaboradores investigaram o mecanismo pelo qual o exercício físico reduz a concentração plasmática de triglicérides em mulheres saudáveis. Para isso, avaliaram os efeitos do déficit energético induzido por exercício ou por restrição calórica sobre o metabolismo de lipoproteínas de muito baixa densidade ricas em triglicérides (VLDL-TG).
A amostra foi composta por onze mulheres, com idade média de 23,5 anos e Índice de Massa Corpórea (IMC) médio de 21,6 kg/m2. As voluntárias receberam uma infusão com isótopos estáveis (átomos do mesmo elemento químico, com mesmo número de prótons, mas com número diferente de nêutrons, que permitem traçar vias metabólicas) como marcadores do metabolismo de VLDL-TG após a prática, no dia anterior, de: 1) caminhada rápida durante 123 + 18 minutos, com gasto energético médio de 500 kcal; 2) restrição calórica de aproximadamente 500 kcal e 3) dia controle de balanço energético neutro, com dieta isocalórica e repouso. As participantes seguiram esta sequência em ordem aleatória.
Os resultados mostraram que a concentração plasmática de VLDL-TG em jejum foi 30% menor após o teste de exercício físico, em comparação ao dia controle, sendo esta diferença estatisticamente significante. Por outro lado, a restrição calórica não resultou em diminuição significativa. Comparado à condição controle, o exercício físico aumentou a taxa de clearance plasmático (remoção) de VLDL-TG em 22% e diminuiu a produção hepática de VLDL-TG em 17%, enquanto a restrição calórica não teve efeito sobre estes parâmetros.
Com este estudo, os autores verificaram que a redução da trigliceridemia induzida pelo exercício em mulheres ocorre de forma diferente ao que já havia sido descrito em homens, uma vez que mulheres apresentaram aumento do clearance e diminuição da produção de VLDL-TG, enquanto homens apresentaram exclusivamente o aumento do clearance. Além disso, mostraram que os exercícios físicos afetam a homeostase de triglicérides por meio de alterações na cinética de partículas de VLDL-TG que não podem ser reproduzidas por meio de restrição calórica equivalente em termos de déficit energético. Isto indica que estas mudanças são independentes do balanço energético negativo provocado pelo exercício, podendo estar relacionadas com efeitos específicos relacionados à contração muscular.
A amostra foi composta por onze mulheres, com idade média de 23,5 anos e Índice de Massa Corpórea (IMC) médio de 21,6 kg/m2. As voluntárias receberam uma infusão com isótopos estáveis (átomos do mesmo elemento químico, com mesmo número de prótons, mas com número diferente de nêutrons, que permitem traçar vias metabólicas) como marcadores do metabolismo de VLDL-TG após a prática, no dia anterior, de: 1) caminhada rápida durante 123 + 18 minutos, com gasto energético médio de 500 kcal; 2) restrição calórica de aproximadamente 500 kcal e 3) dia controle de balanço energético neutro, com dieta isocalórica e repouso. As participantes seguiram esta sequência em ordem aleatória.
Os resultados mostraram que a concentração plasmática de VLDL-TG em jejum foi 30% menor após o teste de exercício físico, em comparação ao dia controle, sendo esta diferença estatisticamente significante. Por outro lado, a restrição calórica não resultou em diminuição significativa. Comparado à condição controle, o exercício físico aumentou a taxa de clearance plasmático (remoção) de VLDL-TG em 22% e diminuiu a produção hepática de VLDL-TG em 17%, enquanto a restrição calórica não teve efeito sobre estes parâmetros.
Com este estudo, os autores verificaram que a redução da trigliceridemia induzida pelo exercício em mulheres ocorre de forma diferente ao que já havia sido descrito em homens, uma vez que mulheres apresentaram aumento do clearance e diminuição da produção de VLDL-TG, enquanto homens apresentaram exclusivamente o aumento do clearance. Além disso, mostraram que os exercícios físicos afetam a homeostase de triglicérides por meio de alterações na cinética de partículas de VLDL-TG que não podem ser reproduzidas por meio de restrição calórica equivalente em termos de déficit energético. Isto indica que estas mudanças são independentes do balanço energético negativo provocado pelo exercício, podendo estar relacionadas com efeitos específicos relacionados à contração muscular.
Fonte: Unilever Health Institute, Exercício e metabolismo de triglicérides. Pesquisa investiga a redução da trigliceridemia induzida pelo exercício em mulheres. Acesso em 14/03/2013.
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