As frutas e os cereais não eram apenas os alimentos mais úteis aos nossos antepassados, mas também os mais econômicos. Encontravam-se por toda parte, e quando não eram encontrados, cuidava-se, desde cedo, de cultivá-los.
Foi a civilização que veio alterar, e com grave dano para a humanidade, esse hábito milenar e precioso de só comermos alimentos naturais.
Fugimos da alimentação natural e pura para nos entregarmos ao regime industrializado de conseqüências muitas vezes lamentável para nosso organismo. Num clima quente como o nosso, o regime de frutas é uma necessidade. São as frutas que comemos, que depuram o organismo, aliviando o sangue de suas toxinas.
Nas frutas encontramos quase todos os elementos indispensáveis ao nosso completo desenvolvimento.
Os alimentos frescos numa alimentação racional têm curado mais organismos do que muitos outros processos de cura.
Foi a civilização que veio alterar, e com grave dano para a humanidade, esse hábito milenar e precioso de só comermos alimentos naturais.
Fugimos da alimentação natural e pura para nos entregarmos ao regime industrializado de conseqüências muitas vezes lamentável para nosso organismo. Num clima quente como o nosso, o regime de frutas é uma necessidade. São as frutas que comemos, que depuram o organismo, aliviando o sangue de suas toxinas.
Nas frutas encontramos quase todos os elementos indispensáveis ao nosso completo desenvolvimento.
Os alimentos frescos numa alimentação racional têm curado mais organismos do que muitos outros processos de cura.
Conforme Dr. Paul Carton, as frutas são, para o homem, o alimento de primeira necessidade, termo que se usa para designar certa quantidade de outros produtos, mui freqüentemente malsãos, como a carne, o vinho, o açúcar, etc., e que não poderia aplicar-se, com maior propriedade, senão às frutas...
A mão agarradiça do homem, a forma da sua dentição, a conformação das suas unhas, a estrutura do seu aparelho digestivo como um conjunto, indicam, indiscutivelmente, que o homem era, em tempo primitivo, frutívoro...
A mão agarradiça do homem, a forma da sua dentição, a conformação das suas unhas, a estrutura do seu aparelho digestivo como um conjunto, indicam, indiscutivelmente, que o homem era, em tempo primitivo, frutívoro...
As frutas têm sido os maravilhosos construtores do organismo humano... e seus alimentos mais úteis; e sem dúvida, a melhor saúde, o maior bem-estar, a mais importante soma de felicidade, só poderão ser alcançados pela humanidade mediante o retorno a uma alimentação mais natural, mais de acordo com a índole dos seus ancestrais, numa palavra, mais amplamente frutívora.
Nestes últimos anos, a maioria dos dietistas tem-se manifestado favoravelmente ao uso dos frutos e prestam justiça às suas qualidades organolépticas. Nos últimos cinqüenta anos, depois da vulgarização dos trabalhos de sábios, como Cuvier, Ovon, Dambenteou, chega-se à conclusão de que o homem é frutívoro, não só pela forma e disposição do seu sistema dentário, mas, também, pela constituição dos órgãos digestivos, e muitos afirmaram que é erro considerarmo-nos onívoros.
Estudos afirmam que os frutos são alimentos naturais do homem, mineralizantes por excelência, e é nesta fonte pura e não nos cadáveres que nos devemos apoiar para a reparação das nossas forças.
Neste alimento perfumado encontramos a vida, a alegria, pois ele é para nós o veículo apropriado, conforme a ordem estabelecida pela Natureza. Quando os frutos são bem digeridos, este modo de alimentação é o mais desintoxicante, atua como uma fonte alcalina, lava os rins e depura o sangue.
Os mestres mais autorizados da clínica e da dietética reconhecem que devido a pobreza de alguns frutos em substâncias albuminóides, esses constituem um meio poderoso de se combater o carnivorismo e o albuminismo de que tanto sofre a humanidade.
O sumo dos frutos representa reservas abundantes de hidrocarbonatos e de sais minerais; e os ácidos vegetais (ácidos cítrico, málico e tartárico) sofrem no organismo uma combustão que os transforma em gás carbônico, produzindo-se o carbonato de potássio, cuja importância desde há muito está reconhecida.
A celulose, por sua parte, desempenha um papel importante, pois, facilita mecanicamente o percurso nos intestinos, auxilia o peristaltismo, aumenta o volume do bolo fecal e facilita a sua marcha ao longo das vias que ele tem que percorrer.
É ainda nos frutos que se encontram as principais vitaminas, elementos imponderáveis, misteriosos, tão necessários à alimentação. Estes fatores acessórios, que se devem empregar na nutrição para reforçar a nossa reação de defesa, fazem classificar o seu sumo como um soro nutritivo, vivo e perfeitamente assimilável. Portanto, os frutos devem fazer parte integrante da nossa alimentação e ser servidos antes de qualquer outro prato, em vez de se ingerirem na sobremesa, quando já satisfeitas as necessidades da alimentação.
Sem dúvida, na fruta temos todos os princípios essenciais para atender as nossas necessidades vitais; ela nos dá carboidratos, proteínas, fibras, sais minerais, vitaminas, fermentos, água (como o princípio da vida) e elementos escoriáceos (celulose).
Com um regime exclusivamente frutívoro, o homem pode viver em bom estado de saúde, mas é indispensável individualizá-lo devidamente. É uma dieta altamente higiênica. Não obstante, temos de considerar que os nocivos hábitos alimentares adquiridos, a inquietante complexidade da vida atual, a importância desmedida que se concede à comida suculenta, quase impossibilita a prática desta dieta ideal. O aproximar-se, na medida do possível, de uma dieta de fruta, com os conselhos de um bom guia, só podem trazer esplêndidas vantagens.
As frutas sumarentas têm um marcado poder desintoxicante e contribuem notavelmente para eliminar as impurezas orgânicas ao exterior. Ajudam, portanto, a manter uma vida sã e ao mesmo tempo em que depuram, aumentam as defesas orgânicas. Corretamente indicadas criam condições excelentes para que atuem de modo mais benéfico vis medicatrix natural, propulsando o organismo para a saúde.
Fonte: Valor Nutricional das Frutas - MELO, B. ALMEIDA, M.S.
Vegetarianismo, Alimento natural. Acesso em 25/03/2013.
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