Ele tem substâncias com potencial antimicrobiano, antiviral, anticoagulante, ou seja, é um aliado para a nossa saúde. Mas não pode ser consumido como o único alimento saudável nem substituir outros. Ele tem de fazer parte da dieta, junto com frutas, legumes, verduras. Estamos falando do alho.
O alho contém uma substância chamada alicina, que ajuda na prevenção e no tratamento de doenças. “São vários estudos sobre o alho, publicados e comprovados no Brasil e no mundo”, relata a coordenadora da Comissão de Plantas Medicinais e Fitoterápicas do Conselho Regional de Farmácia de São Paulo Caroly Cardoso.
Nas farmácias, ele é vendido como chá, tintura manipulada, remédio homeopático e fitoterápico. As cápsulas fitoterápicas de alho precisam ter, obrigatoriamente, de três a cinco miligramas de alicina.
Como consumir?
Como nunca houve problemas graves, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) permitiu que os laboratórios registrem o alho como produto fitoterápico.
Para preservar o que o alho tem de melhor, ele não deve ser aquecido. Opte por ele cru, amassado no pão, triturado no molho ou na maionese. Quando ele é cozido, frito ou refogado, perde um pouco das propriedades, mas continua sendo um aliado para não se abusar do sal. O alho pode ser usado para reforçar o sistema imunológico, mas o ideal é ter a orientação do médico ou do farmacêutico. O excesso também é contraindicado para quem já toma anticoagulantes. Gestantes e pessoas que passarão por cirurgias não devem comer em excesso.(AG)
Fonte: O Sul
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