Doenças inflamatórias intestinais, como a doença de Crohn e a retocolite ulcerativa, são enfermidades crônicas que acometem o trato digestório estando relacionadas a aspectos genéticos, imunológicos e ambientais. Dentre os aspectos ambientais, encontram-se os fatores dietéticos e, sugere-se que, dietas com baixo teor de fibras e altos conteúdos de açúcar, gordura animal, gorduras totais, ácidos graxos poliinsaturados ômega-6 e carnes, podem constituir fatores de risco para estas doenças.
A terapia nutricional tem como objetivo o controle dos sintomas, a prevenção e a correção da desnutrição e das diversas deficiências nutricionais e a redução das sequelas em longo prazo, incluindo o déficit de crescimento em crianças e a osteoporose em adultos.
Fase Ativa da Doença
A terapia nutricional tem como objetivo o controle dos sintomas, a prevenção e a correção da desnutrição e das diversas deficiências nutricionais e a redução das sequelas em longo prazo, incluindo o déficit de crescimento em crianças e a osteoporose em adultos.
Fase Ativa da Doença
Nesta fase é importante que a alimentação auxilie no controle dos sintomas como diarréia, dor abdominal, distensão e previna ou reverta a perda de peso através do uso de suplementos nutricionais adequados. A dieta deve ser hipercalórica, pelo aumento das necessidades energéticas em decorrência da inflamação (30 a 35 kcal/kg/dia), hiperprotéica (1,5 a 2,0g/kg/dia), hipolipídica (menos de 20% das calorias totais) e normoglicídica com restrição de carboidratos simples e alimentos que causam flatulência. O teor de fibras insolúveis e resíduos (lactose, por exemplo) deve ser restrito e a alimentação deve ser fracionada em seis a oito refeições ao dia, contendo pouco volume. As orientações dietéticas podem ser observadas na tabela 1.
Fase de Remissão da Doença Com a melhora clínica do paciente e o início da fase de remissão, podem ser incluídos os carboidratos simples como a sacarose (em quantidade moderada) e a lactose (progressivamente, caso não exista intolerância), deve-se aumentar gradativamente o conteúdo de fibras totais e insolúveis da dieta, mantendo-se moderado o teor de gordura (especialmente de ácidos graxos poliinsaturados ômega-6). As calorias devem ser adequadas ao estado nutricional do paciente. As orientações dietéticas podem ser observadas na tabela 1.
Fonte: Tratamento nutricional nas doenças inflamatórias intestinais. Revista Hupe
Fonte: Tratamento nutricional nas doenças inflamatórias intestinais. Revista Hupe
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