O intestino é revestido com uma parede dupla protetora chamada de endotélio, constituída na sua maioria por células que cobrem aproximadamente 400m2 de superfície. Esta membrana ajuda a dividir a parte interna do órgão do meio externo e tem como função prevenir a perda de água e eletrólitos, selecionando o que entra e o que sai.
Esta “função inteligente” exige discernimento, identificando diante de uma grande variedade de agentes ambientais aquelas que podem causar inflamações, bem como produtos secretados (imunoglobulina, mucosa, defensinas e outros antimicrobianos).
É um complexo sistema que, de fato, possui múltiplas camadas, como uma barreira “física” externa e uma barreira “funcional” imunológica interna. A interação dessas barreiras permite a manutenção do equilíbrio da sua permeabilidade.
Quando acontece um caso de disbiose, este sistema sofre agressões e a sua permeabilidade perde o ‘cimento’, comprometendo suas funções seletivas. Substâncias estranhas passam a entrar com facilidade formando imunocomplexos (complexos formados por imunoglobulina ligada a antígenos solúveis) que provocam uma reação do sistema imunológico. Quando um desses imunocomplexos apresenta semelhança com algum tecido local, o sistema imunológico vai atacar ambos, nascendo assim uma doença autoimune.
Para manter a manutenção de uma mucosa intestinal saudável, sugere-se a suplementação com glutamina, probióticos e prebióticos. além de uma alimentação rica em alimentos crus, como frutas e verduras, com uma ingestão adequada de água e aliada a hábitos saudáveis.
Fonte: Essential Nutrition.
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