Nativa do mediterrâneo, de onde se disseminou para o Oriente Médio e a Ásia, a rúcula, assim com os brócolis ou a couve, faz parte da família das crucíferas, grupo de plantas considerado especialmente benéfico na promoção da saúde e prevenção de doenças.
Na região do Mediterrâneo, é consumida desde a época do Império Romano, mas, até o início dos anos 1990, não era cultivada em grande escala nem objeto de pesquisas científicas sobre suas qualidades nutricionais.
Mesmo assim, virtudes medicinais já eram atribuídas à rúcula desde a Antiguidade. Os romanos a consideravam uma planta afrodisíaca e a consagraram a Príapo, deus da fertilidade e da potência sexual. O consumo de folhas cruas e grãos de rúcula era indicado para estimular o desejo sexual masculino.
Provavelmente por causa dessa fama, o plantio da rúcula foi proibido nos jardins dos mosteiros durante a Idade Média. O consumo de rúcula pela população leiga também não era visto com bons olhos, embora se acredite que, de maneira mais ou menos dissimulada, ela era usada na alimentação da população.
No Brasil e nos Estados Unidos, a rúcula chegou por meio dos imigrantes italianos que se estabeleceram no Novo Mundo.
Apesar de não haver nenhuma evidência científica sobre seu poder afrodisíaco, a idéia continua sendo relativamente difundida. Mas o boom da rúcula, nos anos 1990, deve-se mais ao apelo gourmet que ganhou, sendo adotada por chefs famosos na onda de valorização da cozinha mediterrânea. O sabor marcante e a divulgação de suas qualidades nutricionais também contribuíram para sua propagação.
A fama da rúcula cresceu tanto que ela chegou até ser um tema na campanha presidencial norte-americana, que culminou com a eleição de Barack Obama. Ainda nas prévias, o então candidato Obama fez um comentário sobre o preço da rúcula para agricultores do estado de Iowa. A escolha da verdura foi tomada como “elitista”. O porta-voz de John McCain, candidato da oposição, chegou a declarar que “McCain não é um comedor de rúcula, um tipo de sabichão professoral”. No final das contas, o “sabichão” ganhou as eleições e a rúcula continua tendo um número crescente de apreciadores.
Excelente fonte de vitamina K para mulheres e boa fonte para os homens, a rúcula também é fonte de folato (vitamina B9). A rúcula provém, ainda, substâncias antioxidantes e fibras alimentares.
Assim como outros vegetais da família das crucíferas, a rúcula tem substâncias antioxidantes que atuam reduzindo o risco de vários tipos de câncer e de doenças cardiovasculares. Essas substâncias também podem ajudar a retardar o desenvolvimento de algumas doenças relacionadas ao envelhecimento.
Entre os antioxidantes da rúcula, encontra-se o betacaroteno, que, transformado em vitamina A pelo organismo, oferece, além da ação antioxidante, proteção ao sistema imunológico.
A vitamina K da rúcula ajuda na fabricação de proteínas que regulam a coagulação do sangue.
O folato tem um papel fundamental na redução do risco de más-formações fetais. Por isso, é especialmente indicada às mulheres em idade fértil. Também chamada vitamina B9 ou ácido fólico, esse micronutriente é importante para o bom funcionamento do sistema nervoso e do imunológico e facilita os processos de cicatrização da pele.
Variedades
Há poucas variedades de rúcula, tanto no Brasil quanto no resto do mundo. A principal diferença entre elas é o tamanho da planta.
A RÚCULA CULTIVADA e a CULTIVADA GIGANTE, por exemplo, só diferem entre si pelo tamanho das folhas.
A RÚCULA SILVESTRE possui folhas menores, mais recortadas, e o seu sabor é um pouco mais acentuado.
A BABY ou MINIRUCULA é colhida precocemente. Suas folhas são mais tenras e de sabor um pouco mais suave.
Já a RÚCULA HIDROPÔNICA diferencia-se pelo sistema de cultivo, que é feito com as raízes imersas em solução balanceada de nutrientes minerais, sem terra.
Como Escolher
Escolha rúculas com folhas bem verdes e firmes. As folhas amareladas, murchas e com pontos pretos devem ser descartadas. Os talos devem estar intactos – quando estão quebrados, as folhas murcham mais facilmente.
Se a rúcula já estiver embalada e pré-higienizada, verifique se não se formou um líquido amarelado no fundo da embalagem, sinal de que a planta já está apodrecendo.
Melhor Época do Ano
A rúcula é comercializada o ano todo no Brasil. A oferta cresce e os preços diminuem entre maio e outubro.
Como Conservar
O ideal é comprar a rúcula na quantidade certa para o consumo imediato, pois sua durabilidade é pequena. Fora da geladeira, dura no máximo um dia, desde que o local esteja bem fresco.
Na geladeira, em saco plástico ou vasilha com tampa, a rúcula dura cerca de quatro dias. Se as folhas já foram lavadas, seque-as totalmente antes de guardar.
Na região do Mediterrâneo, é consumida desde a época do Império Romano, mas, até o início dos anos 1990, não era cultivada em grande escala nem objeto de pesquisas científicas sobre suas qualidades nutricionais.
Mesmo assim, virtudes medicinais já eram atribuídas à rúcula desde a Antiguidade. Os romanos a consideravam uma planta afrodisíaca e a consagraram a Príapo, deus da fertilidade e da potência sexual. O consumo de folhas cruas e grãos de rúcula era indicado para estimular o desejo sexual masculino.
Provavelmente por causa dessa fama, o plantio da rúcula foi proibido nos jardins dos mosteiros durante a Idade Média. O consumo de rúcula pela população leiga também não era visto com bons olhos, embora se acredite que, de maneira mais ou menos dissimulada, ela era usada na alimentação da população.
No Brasil e nos Estados Unidos, a rúcula chegou por meio dos imigrantes italianos que se estabeleceram no Novo Mundo.
Apesar de não haver nenhuma evidência científica sobre seu poder afrodisíaco, a idéia continua sendo relativamente difundida. Mas o boom da rúcula, nos anos 1990, deve-se mais ao apelo gourmet que ganhou, sendo adotada por chefs famosos na onda de valorização da cozinha mediterrânea. O sabor marcante e a divulgação de suas qualidades nutricionais também contribuíram para sua propagação.
A fama da rúcula cresceu tanto que ela chegou até ser um tema na campanha presidencial norte-americana, que culminou com a eleição de Barack Obama. Ainda nas prévias, o então candidato Obama fez um comentário sobre o preço da rúcula para agricultores do estado de Iowa. A escolha da verdura foi tomada como “elitista”. O porta-voz de John McCain, candidato da oposição, chegou a declarar que “McCain não é um comedor de rúcula, um tipo de sabichão professoral”. No final das contas, o “sabichão” ganhou as eleições e a rúcula continua tendo um número crescente de apreciadores.
Excelente fonte de vitamina K para mulheres e boa fonte para os homens, a rúcula também é fonte de folato (vitamina B9). A rúcula provém, ainda, substâncias antioxidantes e fibras alimentares.
Assim como outros vegetais da família das crucíferas, a rúcula tem substâncias antioxidantes que atuam reduzindo o risco de vários tipos de câncer e de doenças cardiovasculares. Essas substâncias também podem ajudar a retardar o desenvolvimento de algumas doenças relacionadas ao envelhecimento.
Entre os antioxidantes da rúcula, encontra-se o betacaroteno, que, transformado em vitamina A pelo organismo, oferece, além da ação antioxidante, proteção ao sistema imunológico.
A vitamina K da rúcula ajuda na fabricação de proteínas que regulam a coagulação do sangue.
O folato tem um papel fundamental na redução do risco de más-formações fetais. Por isso, é especialmente indicada às mulheres em idade fértil. Também chamada vitamina B9 ou ácido fólico, esse micronutriente é importante para o bom funcionamento do sistema nervoso e do imunológico e facilita os processos de cicatrização da pele.
Variedades
Há poucas variedades de rúcula, tanto no Brasil quanto no resto do mundo. A principal diferença entre elas é o tamanho da planta.
A RÚCULA CULTIVADA e a CULTIVADA GIGANTE, por exemplo, só diferem entre si pelo tamanho das folhas.
A RÚCULA SILVESTRE possui folhas menores, mais recortadas, e o seu sabor é um pouco mais acentuado.
A BABY ou MINIRUCULA é colhida precocemente. Suas folhas são mais tenras e de sabor um pouco mais suave.
Já a RÚCULA HIDROPÔNICA diferencia-se pelo sistema de cultivo, que é feito com as raízes imersas em solução balanceada de nutrientes minerais, sem terra.
Como Escolher
Escolha rúculas com folhas bem verdes e firmes. As folhas amareladas, murchas e com pontos pretos devem ser descartadas. Os talos devem estar intactos – quando estão quebrados, as folhas murcham mais facilmente.
Se a rúcula já estiver embalada e pré-higienizada, verifique se não se formou um líquido amarelado no fundo da embalagem, sinal de que a planta já está apodrecendo.
Melhor Época do Ano
A rúcula é comercializada o ano todo no Brasil. A oferta cresce e os preços diminuem entre maio e outubro.
Como Conservar
O ideal é comprar a rúcula na quantidade certa para o consumo imediato, pois sua durabilidade é pequena. Fora da geladeira, dura no máximo um dia, desde que o local esteja bem fresco.
Na geladeira, em saco plástico ou vasilha com tampa, a rúcula dura cerca de quatro dias. Se as folhas já foram lavadas, seque-as totalmente antes de guardar.
Ideias para Servir
Fresca, em saladas, a rúcula pode ser combinada com outras verduras. A mistura com outras folhas suaviza o gosto picante da rúcula.
O trio “folhas de rúcula-rodelas de mussarela de búfala-tomates secos” tornou-se bastante popular no Brasil. É servido como salada, cobertura de pizzas e recheio de sanduíches.
Para uma salada mais sofisticada, combine rúcula, figo fresco e presunto de Parma. Tempere apenas com vinagre balsâmico.
A rúcula também é usada para a preparação do pesto, molho de origem genovesa muito apreciado em massas. Na receita original, folhas de manjericão são batidas no liquidificador com azeite, alho, pinoli e queijo tipo pecorino ou parmesão. A rúcula pode substituir o manjericão ou ser usada em conjunto com a erva.
Acrescente folhas frescas de rúcula, tomate-cereja cortado ao meio e manjericão fresco ao macarrão recém-cozido, regue com azeite e sirva a seguir – não é preciso ir ao fogo.
Quando as folhas começam a murchar, podem ser usadas, assim como os talos, em sopas de legumes.
Fresca, em saladas, a rúcula pode ser combinada com outras verduras. A mistura com outras folhas suaviza o gosto picante da rúcula.
O trio “folhas de rúcula-rodelas de mussarela de búfala-tomates secos” tornou-se bastante popular no Brasil. É servido como salada, cobertura de pizzas e recheio de sanduíches.
Para uma salada mais sofisticada, combine rúcula, figo fresco e presunto de Parma. Tempere apenas com vinagre balsâmico.
A rúcula também é usada para a preparação do pesto, molho de origem genovesa muito apreciado em massas. Na receita original, folhas de manjericão são batidas no liquidificador com azeite, alho, pinoli e queijo tipo pecorino ou parmesão. A rúcula pode substituir o manjericão ou ser usada em conjunto com a erva.
Acrescente folhas frescas de rúcula, tomate-cereja cortado ao meio e manjericão fresco ao macarrão recém-cozido, regue com azeite e sirva a seguir – não é preciso ir ao fogo.
Quando as folhas começam a murchar, podem ser usadas, assim como os talos, em sopas de legumes.
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