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MELÃO: CALMANTE E REFRESCANTE

terça-feira, 9 de setembro de 2014
Com sua polpa doce, branda, aquosa, bastante saborosa, o melão tem propriedades estimulante, diurética e laxativa. A fruta é produto do meloeiro (cucumis melo L.) cucurbitácea originária da Ásia tropical e aclimatada no Brasil.

Uso medicinal
O melão maduro é tido como calmante, refrescante, alcalinizante, mineralizante, oxidante, diurético, laxante e emoliente.

Recomenda-se contra gota, reumatismo, artritismo, obesidade, colite, atonia intestinal, prisão de ventre, afecções renais, litíase renal, nefrite, cistite, leucorréia, uretrite e blenorragia.

O suco de melão é indicado é indicado no tratamento da febre tifóide e é útil contra mucosidade da garganta, do esôfago e do estômago e contra a acidose.

Curas
As curas de melão são muito indicadas contra cirrose hepática, hepatite, icterícia, cálculos biliários, insuficiência hepática, e outras afecções do fígado.

O professor Nicolas Capo recomenda o melão às mulheres que sofrem do útero e dos ovários; afirma que esta fruta elimina “pólipos, coágulos de sangue, inflamações, irritações, úlceras e o sangue tóxico que circula pelo útero”.

“O melão”, diz o professor Capo, “produz um efeito dissolvente e oxidante sobre o sangue que se acumula nos ovários e tende a cicatrizar os vasos sangüíneos de uma forma natural; portanto, convém às que sofrem de menstruações difíceis, como também na idade da menopausa, pois regenera o sangue e normaliza o fluxo sangüíneo”.

As sementes do melão são tenífugas, como as da abóbora. Para expulsar a tênia, mastiga-se muito bem certa porção de sementes, pela manhã, em jejum, e, uma hora depois, toma-se um purgante.

Triturados e preparados em forma de refresco, as sementes tem indicação nas inflamações do estômago, do fígado e do baço, nas disenterias, nos estados febris, nas inflamações das vias urinárias e na falta de apetite.

Valor alimentício
Como o melão não combina facilmente com qualquer alimento, a não ser com frutas doces, o melhor é comê-lo só, recomenda o pesquisador A. Balbach. Como sobremesa nunca se deve ingeri-lo, pois, neste caso, pode ocasionar desarranjos digestivos.
O melão deve ser bem mastigado, e não convém que o usem as pessoas que sofrem de dispepsia, estômago dilatado, cólicas e diarréia.

Variedades comuns no Brasil
Melão Cantalupo de Argel – É uma variedade rústica cujos frutos têm casca lisa, verde, com manchas claras. A polpa é muito sumarenta e perfumada e se conserva em boas condições durante muito tempo.

Melão valenciano Amarelo – Frutos ovalados com diâmetro longitudinal de 30cm. e 19cm. de diâmetro, aproximadamente. A casca é lisa, ligeiramente ondulada, fina e amarela.

Melão Valenciano Verde – Semelhante ao anterior, mas de casca verde.

Melão Nordestino – Baga grande ou muito grande, ovóide, sulcada longitudinalmente, amarela, quando madura, extraordinariamente perfumada. A polpa é macia, perfumadíssima, muito saborosa. Este meloeiro é muito é muito rústico.

Digestibilidade
Geralmente é boa, porém não é aconselhável comê-lo gelado, informa o Dr. Flávio Rotman. É antes de tudo alimento alcalinizante, pois 60%dos seus sais são alcalinos. Pode ser consumido com sal ou mel. Pela sua riqueza nas vitaminas A, todo complexo B, e muito especialmente a vitamina C, o melão é antes de tudo o alimento da criança, da gestante, do velho e da mulher em fase de lactação.

Pelo seu alto conteúdo em celulose, funciona como laxante suave. A elevada taxa de vitamina C encontrada no melão justifica, por si própria, o consumo desta fruta com alimento de grande valor medicinal.

Poder de alcalinização
O que existe de virtuoso no melão é seu poder de alcalinização, aproveitado medicinalmente nos casos de cálculo renal por ácido úrico.

Conservação
Podemos verificar se os melões maduros apertando ligeiramente o lugar onde havia o talo. Caso a casca ceda ligeiramente, estão maduros.

Pode-se guardá-los inteiros até 10 dias na gaveta de legumes da geladeira, quando já cortados, condicioná-los em sacos plásticos transparentes até no máximo 6 dias. As sementes são conhecidas como tenífugas (destroem o verme Taenia Solium, ou solitária), de ação idêntica à da abóbora.

Para tanto, as sementes devem ser mastigadas em jejum, seguidas uma hora depois pela tomada de um purgativo.

Informações nutricionais
100 gramas de parte comestível fornecem:
•25 calorias
•0,5 gamas de proteínas
•0,1 gramas de lipídios
•6,2 gramas de glicídios
•15 miligramas de cada, dos sais minerais cálcio e fósforo
•têm ação conjunta, nos ossos e dentes. Auxiliam na função normal dos nervos, músculos e coração.

•1,2 miligramas de ferro
•compõe os glóbulos vermelhos do sangue e age como transportador do oxigênio do sangue para todo o corpo.

•1160 UI (Unidades Internacionais) de vitamina A
•tem função na saúde da pele e das mucosas. Auxilia o crescimento, faz parte da formação do esmalte dos dentes, mantém a normalidade dos olhos.

•0,04 miligramas de vitamina Tiamina (B1)
•Auxilia na regulação no sistema nervoso e digestivo.

•0,03 miligramas de vitamina Riboflavina (B2)
•Atua sobre a saúde dos cabelos, olhos, nariz e lábios.

•0,6 miligramas da vitamina Niacina
•Auxilia no crescimento.

•29 miligramas da vitamina C dos “alimentos frescos”
•Atua na resistência dos vasos sanguíneos nos tecidos, agindo contra infecções. Auxilia na vitalidade das gengivas e na cicatrização de ferimentos.

Fonte: Vida Integral

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