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DEFICIÊNCIA DE VITAMINA D E RISCO DE CÂNCER.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016
Raios UVB
Pessoas que residem em latitudes mais altas - mais distantes do equador -, onde há menor concentração de luz solar e de raios ultravioleta B (UVB), têm duas vezes maior risco de desenvolver leucemia do que as populações equatoriais.

A menor exposição à luz solar, incluindo os raios UVB, aumentam também a prevalência da deficiência de vitamina D nessas populações.

"Estes resultados sugerem que grande parte da carga de leucemia em todo o mundo é devida à epidemia de deficiência de vitamina D que estamos vivenciando no inverno em populações distantes do equador," explica o professor Cedric Garland, da Universidade da Califórnia em San Diego (EUA).

"As pessoas que vivem em áreas com baixa exposição aos raios solares ultravioleta B tendem a ter baixos níveis de metabólitos de vitamina D no sangue," disse Garland. "Estes baixos níveis colocam-nos em alto risco de certos tipos de câncer, incluindo a leucemia."

Vitamina D e câncer
Poucos alimentos são fontes naturais de vitamina D, que é produzida de forma abundante quando a radiação ultravioleta da luz solar atinge a pele e provoca sua síntese - é por isso que especialistas vêm alertando que o exagero no uso de filtros solares causa deficiência de vitamina D.

Garland e seus colegas analisaram as taxas de incidência de leucemia em 172 países e compararam essa informação, segmentada por idade, com dados da cobertura de nuvens do planeta.

Os resultados confirmaram dados anteriores obtidos pela equipe mostrando que a leucemia segue o mesmo ritmo de aumento já verificado em outros tipos de câncer, incluindo câncer de mama, cólon, pâncreas, bexiga e mieloma múltiplo.

Em cada estudo, a equipe constatou que uma menor exposição à radiação UVB e baixos níveis de vitamina D estão associados com riscos mais elevados de câncer.

Ocorrência de leucemia
Neste levantamento, as taxas de leucemia foram mais elevadas em países relativamente mais distantes do equador, como Austrália, Nova Zelândia, Chile, Irlanda, Canadá e Estados Unidos. Eles foram os mais baixos em países mais perto do equador, como a Bolívia, Samoa, Madagascar e Nigéria.

"Esses estudos não necessariamente fornecem a evidência final", ressaltou Garland, "Mas eles têm sido úteis para identificar associações que têm ajudado a minimizar o risco de câncer."

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