O cromo potencializa a ação da insulina, influenciando no metabolismo de carboidratos, como também proteínas e gorduras, um papel semelhante ao zinco está em regular a expressão genética.
Embora o corpo requer apenas pequenas quantidades desse mineral importante, os indivíduos estão propensos a terem deficiência, pois é encontrado nas partes externas de farelo de grãos, que se perde na moagem e processamento de farinha branca, o principal ingrediente na maioria dos pães refinados e massas alimentícias, consumido em larga escala. Ainda, o cromo que obtemos a partir de alimentos fontes podem ser esgotados no corpo por vários fatores, incluindo uma dieta rica em carboidratos, infecções e estresse físico e emocional.
Embora o corpo requer apenas pequenas quantidades desse mineral importante, os indivíduos estão propensos a terem deficiência, pois é encontrado nas partes externas de farelo de grãos, que se perde na moagem e processamento de farinha branca, o principal ingrediente na maioria dos pães refinados e massas alimentícias, consumido em larga escala. Ainda, o cromo que obtemos a partir de alimentos fontes podem ser esgotados no corpo por vários fatores, incluindo uma dieta rica em carboidratos, infecções e estresse físico e emocional.
Dentre as fontes alimentares de cromo destacam-se oleaginosas, aspargo, lêvedo de cerveja, cogumelo, ameixa, cereais integrais, carnes, vísceras, leguminosas e vegetais. A ingestão diária e segura de cromo em adultos está estimada entre 50 e 200µg/dia e, apesar de ser considerado um elemento essencial, não existe uma ingestão dietética recomendada (RDA) específica para o cromo. Contudo, a publicação recente das novas ingestões dietéticas de referência (DRI) trouxe um valor de ingestão adequada (AI) para este mineral de 25 e 35µg/dia para mulheres e homens adultos, respectivamente.
A biodisponibilidade do cromo em geral é baixa, apresentando valores que não ultrapassam 3%, e essa porcentagem de absorção parece ser inversamente proporcional à quantidade de cromo na dieta. Vários fatores interferem na absorção do cromo, dos quais se ressaltam, como inibidores, o fitato e a maior quantidade de minerais como zinco, ferro e vanádio no intestino e, como estimuladores, os aminoácidos, o oxalato, a vitamina C e o amido.
A importância do cromo na sensibilidade à insulina em humanos foi ressaltada a partir de 1977, por meio de observações em pacientes diabéticos submetidos à nutrição parenteral (isenta de cromo) por longo tempo, nos quais se constatava um agravamento do estado metabólico, já o mecanismo de participação do cromo na ação da insulina começou a ser esclarecido em meados dos anos.
O Cr3+ não é a forma mais tóxica encontrada, porém esta forma é tóxica ao organismo quando ingerida em dosagens extremamente elevadas. Contudo, os graves problemas relacionados à intoxicação com cromo se referem ao Cr6+, que, normalmente, é inalado em ambientes industriais.
Estudos realizados com indivíduos não diabéticos não demonstram associação entre a ingestão de cromo e as concentrações de glicose e insulina. Além disso, a maior parte dos estudos com pacientes diabéticos tipo 2 e a suplementação com cromo é inconclusiva em relação à redução da glicemia e insulinemia. A deficiência de cromo parece provocar quadros de intolerância à glicose, assim como sua maior disponibilidade aumenta a sensibilidade à insulina e diminui a concentração de lipoproteínas de baixa densidade na circulação, favorecendo o controle do diabetes tipo 2.
Fonte: GOMES, Mariana Rezende; ROGERO, Marcelo Macedo and TIRAPEGUI, Julio. Considerações sobre cromo, insulina e exercício físico. Rev Bras Med Esporte [online]. 2005, vol.11, n.5, pp. 262-266.
O principal papel da insulina é o transporte de glicose é o principal papel da insulina, o a principal função do cromo é aumentar a eficiência da insulina, para regular os níveis de açúcar no sangue. Em um estudo de 180 homens e mulheres com diabetes tipo II, os pesquisadores dividiram os participantes em três grupos, cada um recebendo duas doses diárias de 200 mcg ou 500 mcg de cromo ou placebo. Os pacientes foram autorizados a continuar com sua dieta habitual e medicamentos. Ao final de dois meses, aqueles que tomaram 1.000 mcg de cromo diariamente apresentaram melhora significativa da resposta à insulina, o número se receptores de insulina e os níveis de lípidos no sangue (gorduras e colesterol). Demorou quatro meses para o grupo que tomou 400 mcg de cromo diariamente apresentar melhoras, tanto quanto o grupo de maior dosagem. No entanto, todos os pacientes que tomam o cromo apresentaram melhoria mensurável em seus sintomas relacionados com a diabetes.
Fonte: ANDERSON, Richard A. Chromium in the Prevention and Control of Diabetes. Journal of the American College of Nutrition, 1998.
O cromo é essencial para o metabolismo da glicose e a ação da insulina, mas estudos mostram que 90% dos americanos tem uma deficiência de cromo. O cromo tem demonstrado melhorar significativamente a sensibilidade à insulina, especialmente naqueles que são deficientes neste mineral. Os pacientes diabéticos e pacientes com síndrome metabólica precisaram de 300 mcg de cromo na suplementação.
Fonte: ANDERSON, Richard A. Chromium in the Prevention and Control of Diabetes. Journal of the American College of Nutrition, 1998.
O cromo é essencial para o metabolismo da glicose e a ação da insulina, mas estudos mostram que 90% dos americanos tem uma deficiência de cromo. O cromo tem demonstrado melhorar significativamente a sensibilidade à insulina, especialmente naqueles que são deficientes neste mineral. Os pacientes diabéticos e pacientes com síndrome metabólica precisaram de 300 mcg de cromo na suplementação.
Fonte: STRAND, Ray D. O que seu médico não sabe sobre medicina nutricional pode estar matando você, 2004.
2 comentários:
artigo muito bom.
Cromo Quelato Quelado - Picolinato de Cromo - Crómio - Diabetes - Colesterol
O cromo ou cromio é um mineral essencial presente em pequenas proporções em alguns alimentos. Atualmente, esse mineral tem sido utilizado como suplemento alimentar no meio esportivo com a proposta de promover maior ganho de massa muscular e maior perda de gordura corporal. Todavia, a participação do cromo no metabolismo resume-se ao aumento da sensibilidade à insulina, por meio da ligação a uma proteína que, por sua vez, liga-se ao receptor de insulina de células de tecidos periféricos. O cromo também inibe a enzima-chave da síntese de colesterol, melhorando o perfil lipídico de indivíduos com dislipidemias. O picolinato de cromo pode reverter a deposição de colesterol nas artérias e reduzir o nível de açúcar sanguíneo em diabéticos. Ele é capaz de aumentar os níveis sanguíneos do HDL e ajudar a limpar as artérias das placas de colesterol. A suplementação com cromo pode, em alguns casos relatados, melhorar o perfil lipídico e o quadro de diabetes tipo 2 de indivíduos que sofrem destes desequilíbrios metabólicos. Na presença de resistência a insulina ou diabetes tipo 2, há mais susceptibilidade a deficiência de cromo e é nestes indivíduos que a suplementação poderá ser benéfica. Já existem inúmeros estudos experimentais em animais e humanos, em que foram encontrados efeitos positivos da suplementação de cromo. Cromo Quelato é composto por cromo ligado ao ácido nicotínico e glicina, reproduzindo a estrutura básica do cromo GTF (glicose tolerance factor). O Cromo é um cofator da insulina. A fórmula biologicamente ativa do cromo participa do metabolismo da glicose no organismo. Através desse mecanismo de ação, o cromo contribui para o metabolismo de gorduras e proteínas, favorecendo a composição corporal, sendo um suplemento que pode ser utilizado naqueles indivíduos que desejam perder peso e aumentar a massa muscular. É cientificamente comprovado que tanto o Cromo Quelato quanto o Picolinato de Cromo são bem absorvidos pelo organismo. A ingestão diária e segura de cromo em adultos está estimada entre 50 e 200 mcg/dia e, apesar de ser considerado um elemento essencial, não existe uma ingestão dietética recomendada (RDA) específica para o cromo.
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