
Segundo os autores do estudo, ainda são escassos os dados dos países sobre os níveis de exercícios praticados pela população, mas as evidências existentes já mostram que, se as pessoas passarem a fazer mais atividade física, a saúde física e mental da população vai melhorar drasticamente. Eles acreditam que isso possa ser possível se os médicos e outros profissionais de saúde passarem a aconselhar o hábito — e recomendá-lo como parte do tratamento — aos pacientes. É o mesmo, de acordo com os pesquisadores, que ocorreu quando os médicos começaram a indicar o fim do tabagismo a pacientes com determinadas doenças — o que, segundo o artigo, reduziu as taxas de fumantes em muitos países.
No artigo, a equipe cita alguns estudos recentes que respaldam essas conclusões. Uma pesquisa feita em 2010, por exemplo, mostrou que pessoas sedentárias que passaram a jogar futebol de duas a três vezes por semana demonstraram significativa redução do risco de doenças cardiovasculares, diabetes e osteoporose. Além disso, segundo os pesquisadores, outros trabalhos indicaram que comprometer-se com algum esporte melhora a percepção e o conhecimento das pessoas em relação à saúde. “A evidência de que a atividade física é a principal e mais eficaz abordagem de saúde pública para a prevenção de doenças, além de uma potencial abordagem de tratamento, aumentou significativamente nos últimos anos. Nós acreditamos que pequenas mudanças nas políticas e iniciativas dos países para aumentar os níveis de exercício físico entre a população são necessárias e suficientes para melhorar a saúde", concluíram os autores.
Fonte: Veja, Níveis de atividade física são melhores indicadores de mortalidade do que obesidade e hipertensão. Essa é uma das conclusões de um estudo que procurou mensurar a influência dos esportes sobre a saúde da população dos países. Acesso em 08/07/2012.
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