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VEJA POR QUE CONSUMIR GOIABA.

segunda-feira, 5 de março de 2018
A goiaba é uma fruta de clima tropical com alto valor nutritivo, pesando cerca 100 a 150g a unidade. Encontramos goiaba branca e goiaba vermelha. Pode ser consumida in natura, utilizada ainda na preparação de doces, geleias, sucos de frutas. É excelente fonte de carboidratos, vitamina C, licopeno, taninos, flavonoides (rutina e quercetina), potássio, cobre, sódio, magnésio, zinco e fibra pectina.

A presença de taninos é responsável pela atividade antimicrobiana, e os flavonoides, vitamina C e o licopeno, responsáveis pela atividade antioxidante. A vitamina C participa de diversos processos metabólicos como a síntese de colágeno, melhora a cicatrização, reduz sangramento de gengivas e aumenta a absorção do ferro não-heme (origem vegetal: feijão, lentilha, espinafre, couve...) ao ser utilizada na grande refeição. Previne anemia, age como antioxidante, combate os radicais livres e nutre as células, atua no sistema imunológico.

O licopeno é um pigmento carotenoide presente naturalmente em frutas e vegetais vermelhos, como goiaba, tomate, melancia, morango. Tem potente ação antioxidante. Muito usado na prevenção e tratamento de doenças cardiovasculares, alguns tipos de câncer (próstata, mama, pele, bexiga...), vírus HPV (relacionado ao câncer de útero) e degeneração macular.

O potássio é um eletrólito importantíssimo para o funcionamento de todas as células (se encontra em grande quantidade no meio intracelular - dentro da célula) e para o equilíbrio ácido-base do nosso corpo. Junto a outros minerais, como sódio, cloro, cálcio e magnésio, atua na condução do impulso elétrico, contração muscular e função cardíaca.

A pectina é uma fibra solúvel utilizada para regularização intestinal, principalmente em casos de diarreia, controle do colesterol e melhora o controle glicêmico.

Para consumo da fruta in natura é preciso lavar em água corrente, deixar de molho por 20 minutos em solução de hipoclorito (1 colher de sopa de água sanitária para 1 litro de água ou inúmeros produtos especiais para lavagem de frutas e verduras).

Literatura:
IHA, S.M. Estudo fitoquímico de goiaba (Psidium guajava L.) com potencial antioxidante para o desenvolvimento de formulação fitocosmética. Rev. bras. farmacogn. v.18, n.3 João Pessoa July/Sept. 2008.

PELISSARI, F.M. et al. O licopeno e suas contribuições na prevenção de doenças. Arq Mudi. 2008, v.12, n.1, p.5-11.

QUEIROZ , V.AV. et al. Qualidade nutricional de goiabas submetidas aos processos de desidratação por imersão-impregnação e secagem complementar por convecção. Ciência e tecnologia dos Alimentos. Campinas, v.28, n.2, p.329-340. Abr.-Jun. 2008.

Tabela Brasileira de Composição dos Alimentos (TACO) – 4ª edição revisada e ampliada.

Núcleo de Estudos e Pesquisas em Alimentação – NEPA Universidade Estadual de Campinas –UNICAMP. Campinas, São Paulo, 2011.

Fonte: Eu Atleta.

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