Novas evidências sugerem que adultos com um peso saudável, mas com alta porcentagem de gordura corporal, estão em maior risco de doenças cardiovasculares e morte por qualquer causa. O trabalho foi desenvolvido por pesquisadores da Dartmouth-Hitchcock Medical Center (EUA) e publicado em setembro no American Journal of Cardiology.
Olhando para os dados sobre 1.528 pessoas com um índice de massa corporal normal (IMC), os autores descobriram que um em cada cinco homens e quase uma em cada três mulheres teve um percentual de gordura corporal acima do que é considerado saudável. Os pesquisadores analisaram dados de pesquisas nacionais de nutrição, olhando especificamente para adultos com peso normal que tinham 70 anos de idade, em média. Níveis de gordura corporal elevados foram definidos como acima de 25% para os homens e acima de 35% entre as mulheres. Um total de 902 dos participantes morreram durante os anos, incluindo 419 casos de doença cardiovascular.
A equipe não encontrou diferenças na forma como as pessoas com altos níveis de gordura corporal, independente do IMC, morreram de qualquer causa. As mulheres do estudo com excesso de gordura corporal tiveram uma chance 57% maior de morrer por causas relacionadas com o coração dentro de 11 anos, comparadas às mulheres com uma boa quantidade de gordura corporal. Os homens com excesso de gordura também enfrentaram um maior risco de morte cardíaca após a marca de 11 anos.
Segundo os autores, esse dados indicam que o IMC, o método mais utilizado para o diagnóstico de obesidade, não é preciso o suficiente para diagnosticar as chances de uma pessoa ter ou não alterações metabólicas associadas - que no geral são decorrentes do excesso de gordura corporal.
Olhando para os dados sobre 1.528 pessoas com um índice de massa corporal normal (IMC), os autores descobriram que um em cada cinco homens e quase uma em cada três mulheres teve um percentual de gordura corporal acima do que é considerado saudável. Os pesquisadores analisaram dados de pesquisas nacionais de nutrição, olhando especificamente para adultos com peso normal que tinham 70 anos de idade, em média. Níveis de gordura corporal elevados foram definidos como acima de 25% para os homens e acima de 35% entre as mulheres. Um total de 902 dos participantes morreram durante os anos, incluindo 419 casos de doença cardiovascular.
A equipe não encontrou diferenças na forma como as pessoas com altos níveis de gordura corporal, independente do IMC, morreram de qualquer causa. As mulheres do estudo com excesso de gordura corporal tiveram uma chance 57% maior de morrer por causas relacionadas com o coração dentro de 11 anos, comparadas às mulheres com uma boa quantidade de gordura corporal. Os homens com excesso de gordura também enfrentaram um maior risco de morte cardíaca após a marca de 11 anos.
Segundo os autores, esse dados indicam que o IMC, o método mais utilizado para o diagnóstico de obesidade, não é preciso o suficiente para diagnosticar as chances de uma pessoa ter ou não alterações metabólicas associadas - que no geral são decorrentes do excesso de gordura corporal.
Reduza a absorção de gordura com ajuda da dieta
Os anos sem prestar a devida atenção com nosso corpo se refletem não só no espelho, mas também em nossa saúde. Os quilos a mais, principalmente na região abdominal, são um fator de risco para diversas doenças, principalmente aquelas que afetam o coração, como hipertensão e infarto. A sorte é que o mesmo caminho que condena pode ser o que salva - nossa alimentação. Fazendo as escolhas certas no prato, você consegue inibir a absorção de gordura pelas células e acelera a queima dos quilos que já estão instalados com ajuda dos exercícios físicos. Veja as escolhas feitas pelos especialistas:
Os anos sem prestar a devida atenção com nosso corpo se refletem não só no espelho, mas também em nossa saúde. Os quilos a mais, principalmente na região abdominal, são um fator de risco para diversas doenças, principalmente aquelas que afetam o coração, como hipertensão e infarto. A sorte é que o mesmo caminho que condena pode ser o que salva - nossa alimentação. Fazendo as escolhas certas no prato, você consegue inibir a absorção de gordura pelas células e acelera a queima dos quilos que já estão instalados com ajuda dos exercícios físicos. Veja as escolhas feitas pelos especialistas:
Por não sofrer refinação, o arroz integral está em sua forma mais completa - ou seja, mantém todas as suas características nutricionais originais. "Isso inclui os fitoquímicos orizanol e fitoesterois, ambos antioxidantes que atuam reduzindo a absorção de gordura pelo organismo", explica a nutricionista Marianne Fazzi, da clínica A Equilibrium, em Santos. Além disso, o arroz integral é rico em fibras, nutriente que ajuda na limpeza do intestino e reduz a absorção de gordura e carboidratos. Isso acontece porque as fibras são digeridas mais lentamente, inibindo a produção de insulina. "E quanto maior for o pico de insulina, mais facilmente a gordura será absorvida e irá se acumular no abdômen", afirma a especialista.
Farelo de aveia
Tirando o fato de que o farelo de aveia também é rico em fibras, causando no corpo o mesmo efeito do arroz integral, ele também contém substâncias chamadas betaglucanas - amigas da silhueta. "As betaglucanas estimulam o organismo a absorver menos a gordura proveniente da alimentação, e as fibras aumentam a sensação de saciedade, fazendo a pessoa comer menos e potencializar esse efeito", afirma a nutricionista Marianne.
Maçã
Segundo a nutricionista Alice Carvalhais, do Instituto Mineiro de Endocrinologia, a maçã é rica em pectina que, ao ser ingerida pelo organismo, forma um gel que retarda a absorção da glicose e dificulta a absorção das gorduras. "Além disso, a pectina é uma fibra que atua nos processos de limpeza e desintoxicação do corpo, ajudando a neutralizar as toxinas do organismo que são precursoras das celulites", afirma.
Verduras verdes escuras
A clorofila, substância que dá pigmento às folhas e em maior concentração nas escuras, age no organismo limpando as substâncias nocivas e protegendo o fígado contra efeitos dos radicais livres e das bebidas alcoólicas. Fora isso, elas são ricas em fibras que ajudam o intestino a formar o bolo fecal. "O consumo de folhas como rúcula e espinafre também melhora a circulação, ajudando o organismo a funcionar melhor", diz a nutricionista Alice.
Vitamina B6
Presente em cereais integrais, leguminosas, amendoim, aves, peixes, abacate, tomate e banana, a vitamina B6 interfere muito no metabolismo das gorduras. "Ela ajuda na degradação da homocisteína, uma substância que em excesso na corrente sanguínea favorece a formação de placas de gordura e aumenta o risco de doenças cardiovasculares", alerta a nutricionista Marianne.
Soja amarela e soja preta
O maior benefício da lecitina, substância presente na soja amarela, é aumentar o metabolismo e o transporte das gorduras, por isso ela é indicada para reduzir a taxa de colesterol. "Ela age como um emulsificante que permite que as gorduras passem pelas artérias sem aderir à parede, prevenindo a formação de depósito de gorduras nos vasos sanguíneos", afirma a nutricionista Marianne. Já a soja preta
contém antocianinas, antioxidantes que atuam direto nos adipócitos (células formadas por gorduras), diminuindo a absorção de glicose e gordura. "As duas sojas também são ricas em outros antioxidantes, que agem contra os radicais livres, prevenindo envelhecimento precoce, câncer, arteriosclerose e outros."
Frutas cítricas
A estrela das frutas cítricas é, sem dúvida, a vitamina C - e é justamente esse antioxidante que atua diminuindo a absorção de gordura pelo nosso organismo. "As frutas cítricas também são ricas em pectina, que potencializam essa ação", explica a nutricionista Marianne.
Papaia
O mamão do tipo papaia tem a presença de papaína, uma substância que auxilia a digestão de carnes, funcionando como se fosse um "amaciante". "Na verdade, o mamão atua como um desintoxicante natural, contendo fibras laxativas que ajudam o intestino a funcionar e favorecem o emagrecimento", declara Marianne Fazzi.
Fonte: Minha Vida, Excesso de gordura corporal aumenta risco cardiovascular independente do peso. Pesquisa afirma que concentrações acima da média favorecem morte por doença cardíaca. Acesso em 01/10/2013.
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