O que é?
A Esteatose hepática de origem não-alcoólica (EHNA) é uma doença crônica que se caracteriza pelo acúmulo de gordura no tecido hepático.
A Esteatose hepática de origem não-alcoólica (EHNA) é uma doença crônica que se caracteriza pelo acúmulo de gordura no tecido hepático.
O que causa a EHNA?
A causa da doença não é bem esclarecida, mas ela parece estar intimamente ligada ao alto consumo de alimentos calóricos e ricos em gordura. O excesso de gordura corpórea parece favorecer o aparecimento da doença e, a deposição especificamente de gordura na região abdominal, pode acentuar o grau da lesão hepática.
A causa da doença não é bem esclarecida, mas ela parece estar intimamente ligada ao alto consumo de alimentos calóricos e ricos em gordura. O excesso de gordura corpórea parece favorecer o aparecimento da doença e, a deposição especificamente de gordura na região abdominal, pode acentuar o grau da lesão hepática.
O acúmulo de gordura no fígado também vem sendo apontado como uma das conseqüências da resistência à insulina e, portanto, também é bastante freqüente entre pessoas que têm Síndrome Metabólica.
É uma doença comum?
A esteatose hepática afeta 2,6% das crianças e 10% a 25% dos adolescentes. Entre crianças e adolescentes obesos, no entanto, essa prevalência sobe de 22,5% até 52,8%. Já a prevalência na população geral varia de 10 a 24%.
A esteatose hepática afeta 2,6% das crianças e 10% a 25% dos adolescentes. Entre crianças e adolescentes obesos, no entanto, essa prevalência sobe de 22,5% até 52,8%. Já a prevalência na população geral varia de 10 a 24%.
Qual é o impacto da doença não controlada?
A doença hepática crônica, como a esteatose, resulta em importante impacto nutricional já que o fígado é responsável por inúmeras vias bioquímicas na produção, modificação e utilização de carboidratos, lipídios, proteínas e alguns micronutrientes. Se não for controlada, a degeneração do tecido hepático pode evoluir até a cirrose, em que há perda significativa da função hepática.
A doença hepática crônica, como a esteatose, resulta em importante impacto nutricional já que o fígado é responsável por inúmeras vias bioquímicas na produção, modificação e utilização de carboidratos, lipídios, proteínas e alguns micronutrientes. Se não for controlada, a degeneração do tecido hepático pode evoluir até a cirrose, em que há perda significativa da função hepática.
Tem como controlar?
Embora ainda não exista tratamento farmacológico específico para o controle da esteatose hepática, todos os pacientes devem ser encorajados a reduzir a ingestão de gorduras e à prática de atividade física regular.
Embora ainda não exista tratamento farmacológico específico para o controle da esteatose hepática, todos os pacientes devem ser encorajados a reduzir a ingestão de gorduras e à prática de atividade física regular.
Existe alguma dieta específica?
A dieta para a pessoa que tem esteatose deve ser hipolipídica, ou seja, com teor reduzido de gorduras. Para quem também tem excesso de peso, a dieta deve ser reduzida em calorias.
A dieta para a pessoa que tem esteatose deve ser hipolipídica, ou seja, com teor reduzido de gorduras. Para quem também tem excesso de peso, a dieta deve ser reduzida em calorias.
Dicas de Alimentos e preparações para quem tem EHNA:
- Frutas, verduras e legumes. Além de serem pobres em gordura, contém bastantes fibras, que ajudam no controle glicêmico e podem diminuir a absorção de gorduras.
- Leites e derivados desnatados. A opção deve ser sempre a isenta de gordura. Optar apenas pelos queijos magros, como a ricota e cottage.
- Pães, massas e cereais. Optar sempre pelos integrais. Evitar massas do tipo croissant e podre que levam muita gordura na receita.
- Carnes. Escolher sempre as magras. Brancas, como peixes e aves sem pele e cortes magros de carne vermelha, como filé mignon, alcatra e contra filé.
- Grelhados, assados e cozidos. Usar sempre esses métodos de cocção para carnes, legumes, etc. As frituras devem ser excluídas da dieta.
- Sobremesa. Evite comer doces ricos em gordura (sonho, bombas, bolos com cobertura, etc.) e aqueles com alta concentração de carboidratos (goiabada, doce de leite, etc.). Abuse de saladas de frutas, das frutas ao forno, picolés, sorbets, gelatina, etc.
Referências:
KARNIKOWSKI, Mauro et al . Esteatose hepática não-alcóolica e síndrome metabólica em brasileiros idosos e de meia-idade. Sao Paulo Med. J. , São Paulo, v. 125, n. 6, 2007.
KARNIKOWSKI, Mauro et al . Esteatose hepática não-alcóolica e síndrome metabólica em brasileiros idosos e de meia-idade. Sao Paulo Med. J. , São Paulo, v. 125, n. 6, 2007.
DAMASO, Ana R. et al . Tratamento multidisciplinar reduz o tecido adiposo visceral, leptina, grelina e a prevalência de esteatose hepática não alcoólica (NAFLD) em adolescentes obesos. Rev Bras Med Esporte , Niterói, v. 12, n. 5, 2006.
CESENA, Fernando H. Y.; XAVIER, Hermes Toros; LUZ, Protásio L. da. Terapia hipolipemiante em situações especiais: hipotireoidismo e hepatopatias. Arq. Bras. Cardiol. , São Paulo2008.
Fonte: RG Nutri, Perguntas e Respostas Sobre a Esteatose Hepática Não Alcoólica. Acesso em 14/10/2013.
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