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COMPULSÃO ALIMENTAR: A IMPORTÂNCIA DA INTELIGÊNCIA EMOCIONAL PARA O TRATAMENTO.

domingo, 4 de junho de 2017
A comida pode se tornar um vicio, até pior que a droga.

Para muitas pessoas, a comida é muito mais que uma fonte de nutrição. Torna-se um vicio, talvez pior que a droga, pois, além de ser muito mais acessível, a comida é algo vital, uma vez que precisamos nos alimentar e nutrir o corpo para existirmos.

O prazer em comer é uma das melhores sensações que o organismo produz, seja para aliviar uma dor, seja para comemorar uma alegria. A comida supre um vazio emocional que todo ser humano carrega: de maneira inconsciente, as pessoas associam a comida ao amor. Isso porque, desde o útero materno e durante os primeiros anos de nossas vidas, somos alimentados por nossas mães. Com isso, nos sentimos protegidos, amados e seguros graças à comida.

Quando comer se torna uma compulsão alimentar
Apesar das suas melhores intenções, as pessoas que têm compulsão alimentar se veem repetidamente comendo de forma descontrolada grandes quantidades de alimentos, na maior parte das vezes não saudáveis, mesmo quando estão com fome e sabendo que isso está causando danos ao seu organismo e conduzindo-as à morte.

Esse distúrbio alimentar pode ser comparada ao comportamento dos viciados em quaisquer outros tipos de drogas. Esse conceito abrange as mesmas áreas do cérebro, envolve os mesmos neurotransmissores e muitos dos seus sintomas são idênticos aos observados nos drogados em geral, especialmente, o descontrole.

Sintomas comuns da compulsão alimentar
Por se tratar de um transtorno psicológico, a compulsão alimentar só pode ser diagnosticada por profissionais da área e, para caracterizar o comer como doença, é preciso que o descontrole ocorra pelo menos duas vezes por semana.

Veja os principais sintomas da compulsão alimentar:

– A pessoa continua comendo apesar da sensação de estufamento e saciedade;

– Come, em pouco tempo, uma quantidade excessiva de alimento;

– Come longe da vista dos outros;

– Esconde comida para episódios de voracidade;

– Come sem estar com fome;

– Come quando está ansioso e deprimido;

– Sente-se culpado e/ou envergonhado depois de comer;

– Come rápido demais e não saboreia o alimento;

– Come alimentos que lhes são prejudiciais;

– Normalmente, sua forma de se alimentar na frente dos outros é diferente da forma de comer quando estão sozinhos.

Compulsão alimentar: fuga para extravasar as emoções
Ansiedade, raiva, tristeza, solidão, carência, culpa, alegria e medo são algumas emoções e sentimentos que provocam diferentes reações em cada pessoa. Quando não temos consciência de como eles agem em nossas vidas e quais são as reações e padrões que as sustentam, criamos formas inconscientes de extravasar. A compulsão alimentar, neste caso, funciona como válvula de escape.

Além da reeducação alimentar, que deve ser orientada com a ajuda de especialistas, o tratamento para compulsão alimentar envolve as questões emocionais e psicológicas. 

Entenda a sua relação com a comida
Quando criança, como era a relação da sua família com a comida? Como eram os hábitos? Havia excesso, restrição, controle, presença de alimentos saudáveis? Existia uma rotina com regras e horários para se alimentar? Você passou alguma necessidade alimentar? Quando sua família se reunia à mesa, eram momentos de alegria e união ou de brigas e discussões?

Perceba de que forma a sua compulsão alimentar é reflexo das suas experiências e dos seus aprendizados com a comida.

Tratamento de compulsão alimentar com Inteligência Emocional
Você aprende a controlar seus hábitos alimentares quando aprende a lidar com suas emoções de uma forma que não envolva comida. Experimente respirar fundo quando a ansiedade bater ou ligar para alguém querido quando vier a tristeza

Fonte: Sbie.

1 comentários:

{ claudia } at: 7 de junho de 2017 às 00:26 disse...

Nossa eu tinha compulsão alimentar, comia de mais, mas agora estou bem moderada, gostei das dicas.

Bonito blog.

Parabéns!

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