O mercúrio é um metal prateado e líquido a temperatura ambiente. Empregado na medicina desde a antiguidade, inclusive em vacinas, vem sofrendo substituição por outras substâncias mais potentes e menos tóxicas.
Intoxicação por Mercúrio
Uma vez absorvido, o mercúrio passa ao sangue e às células podendo interferir no metabolismo pela sua capacidade de inativar enzimas. Os sintomas da intoxicação incluem coloração acizentada na boca e faringe, dor intensa, vômitos, sangramento nas gengivas, sabor metálico na boca, ardência no aparelho digestivo, diarréia grave ou sanguinolenta, estomatite, glossite, nefrose, problemas hepáticos graves, transtornos nervosos, caquexia, anemia, hipertensão, possibilidade de alteração cromossômica.
Fontes de contaminação
- Liberação constante pela crosta terrestre e exposição ambiental
- Alimentos expostos a fungicidas (metilmercúrio) e inseticidas
- Lodo de esgoto para fertilização – 80% se mantém por 25 anos no solo
- Peixes contaminados (> fonte de mercúrio da dieta - metil-mercúrio com 85% de absorção)
- Tatuagens vermelhas
- Vacinas com o conservante timerosal
- Amálgamas dentários (50% mercúrio elementar)
- Antissépticos a base de mercurio
Prevenção da intoxicação:
- Evite peixes e frutos do mar grandes como tubarão, peixe espada, cavala, filé de atum, arenque e cação);
- Converse com seu dentista sobre a possibilidade de substituição das amálgamas de mercúrio pelas de cerâmica;
- Prefira alimentos orgânicos.
Quanto tempo o mercúrio leva para sair do corpo?
O mercúrio pode levar um tempo para sair do corpo. Um estudo mostrou que mulheres que consumiam peixes regularmente passavam quantidades substanciais de mercúrio aos bebês pelo leite materno. E que o mercúrio pode levar entre 2 e 12 meses para ser completamente eliminado do corpo, após a exclusão de peixes da dieta da mãe (Dórea et al., 2011).
O fígado é o principal responsável pelos processos de destoxificação e para que os mesmos ocorram com eficiência um bom estado nutricional é fundamental. A figura a seguir mostra nutrientes importantes às fases 1 e 2 que ocorrem no fígado para a eliminação de toxinas do corpo.
Fonte: Dr. Andreia Torres.
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