Esta flor comestível, consumida principalmente sob a forma de chá, pode fazer bem para o coração e dar uma força no emagrecimento. Conheça todos os efeitos benéficos de incorporar a planta à dieta
Origem
Há vários tipos de hibiscos e o que pode ser usado na alimentação é o da família Hibiscus sabdariffa, mostrado na imagem ao lado. A planta, cuja flor é comestível, também é conhecida popularmente como rosela, vinagreira, azedinha e caruru-azedo. Originário da África e da Ásia, hoje, o hibisco comestível pode ser encontrado em várias regiões do Brasil, principalmente no Nordeste do país.
Propriedades nutricionais
Diversas partes da planta podem ser aproveitadas na culinária. As folhas são boas para saladas e o cálice na fabricação de geleias, doces, picles, vinhos, vinagre e sucos. Mas é o chá, produzido com os cálices da flor, secos à sombra, a forma mais eficaz de aproveitar suas propriedades. Entre os nutrientes de destaque, estão os minerais (como cálcio, magnésio, ferro e potássio) e as vitaminas A e C.
O efeito no emagrecimento fica por conta de outras substâncias, como os polifenóis. “Presentes no cálice das flores, elas inibem a formação de tecidos gordurosos, auxiliando no processo de emagrecimento”, diz Maria Angélica Fiut, membro do Conselho Diretor da Associação Brasileira de Fitoterapia.
Além disso, o chá ajuda na eliminação de líquidos, o que, segundo Isabella Correia, da Clínica de Nutrição Funcional Patricia Davidson Haiat, também ajuda no processo.
Propriedades medicinais
Outra importante substância no hibisco é um pigmento chamado antocianina. “Ele reduz a oxidação do colesterol ruim, prevenindo doenças cardiovasculares”, afirma a nutricionista Bruna Murta, da rede Mundo Verde. A planta ainda tem vitamina C e ácido málico, antioxidantes que diminuem o risco de câncer e retarda o envelhecimento celular.
O consumo regular do chá pode ainda ter efeito digestivo, atuar em dores articulares, reduzir a pressão arterial e proteger o fígado. Correia lembra, porém, que é importante não abusar, já que o excesso pode causar intoxicação e diarreia. O ideal é tomá-lo nos intervalos entre as refeições (até 3 xícaras ao dia).
Fonte: Revista Vegetarianos.
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