Um dos tumores mais incidentes no mundo masculino, o câncer de próstata, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), fez 60 mil vítimas em 2012, e um total de 12.778 mortes no ano de 2010. O câncer é caracterizado como enfermidade multicausal crônica constituída por um crescimento desorganizado de células que tendem a perder sua diferenciação e sua prevenção, seja ele de qualquer tipo, tem sido cada vez mais estudada no campo científico. Este crescimento anormal de células de forma progressiva pode ir além de seus limites habituais e invadir tecidos adjacentes, levando ao acometimento de outros órgãos, processo este chamado de metástase, responsável pela principal causa de morte destes pacientes.
Uma reportagem publicada recentemente online no site IG, nos remete a uma entrevista que mostra os dez alimentos comprovados cientificamente que tem influência na prevenção do câncer de próstata: tomate, brócolis, linhaça, goiaba, cenoura, repolho, soja, mamão, couve-flor e melancia. Deste modo, fica evidente a preocupação da população masculina no que refere a este assunto – mas será que apenas estes estão relacionados a uma quimioproteção, ou é um conjunto de fatores que aliados interferem na progressão e prevenção deste tipo de câncer?
No Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens (atrás apenas do câncer de pele não melanoma), sendo o sexto tipo mais comum no mundo e o mais prevalente em homens, e representa cerca de 10% do total de cânceres. Segundo o INCA a maior parte dos casos de câncer de próstata tem ocorrido em homens acima de 65 anos e é caracterizado por um crescimento lento e silencioso que ocorre com o passar dos anos.
Fatores genéticos e ambientais (físicos, biológicos e químicos) estão relacionados ao desenvolvimento de uma célula tumorosa, formada inicialmente a partir da mutação ou por alguma ativação anormal de genes que controlam o crescimento e mitose celulares, chamados por sua vez de oncogenes. A ação destes genes específicos acarreta em uma proliferação desordenada da célula, seguida por uma série de mutações de genes. Estas células que sofrem mutação nem sempre levam ao câncer, podendo ser destruídas pelo sistema imune do indivíduo.
Evidências têm mostrado que entre outros fatores, a alimentação tem um papel importante nos estágios de iniciação, promoção e propagação do câncer, sendo que uma dieta adequada poderia prevenir de três a quatro milhões de casos novos de cânceres a cada ano. Diante disso, componentes dietéticos podem sim ser efetivos agentes quimioprotetores, ao reduzir o desenvolvimento do câncer por meio de vários mecanismos em diferentes fases da carcinogênese.
Dos carotenoides que não exercem atividade pró-vitamina A, o licopeno tem um importante efeito protetor, especialmente no câncer de próstata, sendo que a maior fonte deste composto é o tomate, que quando cozido apresenta maior disponibilidade. Alguns estudos mostram que o consumo de tomate revelou reduzir do risco de câncer de próstata em indivíduos acompanhados por vários anos com aplicação de questionário alimentar. Um estudo realizado nos Estados Unidos identificou a concentração de licopeno no plasma sanguíneo e revelou que indivíduos com mais de 65 anos apresentavam uma relação inversa entre níveis de licopeno e risco de câncer de próstata, o que evidencia um provável efeito protetor do mesmo neste tipo de câncer.
Além do licopeno, a vitamina E se mostra quimioprotetora do câncer de próstata conforme algumas pesquisas atuais. Um estudo com homens finlandeses revelou uma redução significativa dos casos de câncer de próstata nos indivíduos que receberam Vitamina E. Assim sendo, alimentos ricos em vitamina E como o gérmen de trigo (fonte mais importante), óleos de soja, arroz, algodão, milho e girassol, amêndoas, nozes e castanhas poderiam estar contribuindo para uma possível redução de risco destes tipos de câncer. Outra potente aliada contra o câncer de próstata segundo alguns estudos é a vitamina D, cujos estudos mostram que a deficiência pode levar a um aumento do risco de câncer de próstata.
Cultivados em solos ricos em selênio, os cereais integrais, castanha do Brasil, farelo de trigo, sementes de girassol e leguminosas, também podem conferir proteção contra certos tipos de cânceres, entre eles o de próstata, pois este mineral atua como antioxidante contra danos da integridade de membrana e da redução da hipermetilação do DNA. Outro possível aliado na proteção contra o câncer de próstata é o resveratrol, importante polifenol, encontrado principalmente nas cascas e sementes das uvas escuras, que pode agir em diferentes fases da carcinogênse (iniciação, promoção e propagação).
Devido a sua constituição rica em nutrientes (folato, fibras, carotenóides e clorofila) e fitoquímicos, as crucíferas (repolho, a couve de Bruxelas, a couve-flor e o brócolis) têm sido amplamente estudadas em relação à prevenção do câncer. Estudos epidemiológicos tem mostrado associação inversa no consumo destes vegetais incluindo com o risco de câncer de próstata. Alguns estudos mostram uma redução de 41% do risco deste tipo de câncer nos homens que consumiam três ou mais porções destes vegetais por semana, em comparação ao grupo que consumia apenas uma vez. Acredita-se que este efeito protetor pode ser mediado, entre outros fatores, por produtos da hidrólise de glicosinolatos presentes nas crucíferas (indóis e isotiocianatos) por meio da atividade da glutationa S-tranferase (GST), que atua na fase II da destoxificação, contribuindo para inativação da carcinogênese e compostos cancerígenos reativos, de forma a proteger o DNA de danos causados por agentes nocivos.
Pela sua composição rica em compostos fenólicos, vitamina C e minerais, o cranberry e seus produtos também têm sido relacionados a uma ação quimiopreventiva contra alguns tipos de câncer devido a sua ação antioxidante, ou seja, exercendo forte poder de proteção que deve ser considerado. Além disso, outros aliados importantes são o chá verde, a soja e a curcumina presente no açafrão. Os componentes bioativos do chá verde por exemplo, mostraram em alguns estudos reduzir a progressão do câncer de próstata nas fases iniciais, porém não nas posteriores; já a soja pode reduzir alguns marcadores inflamatórios. Por outro lado a curcumina, tem mostrado reduzir o adenocarcinoma da próstata in vivo.
Diante destas informações uma alimentação saudável por meio de alimentos diversificados, ricos em vitaminas, minerais e compostos bioativos torna-se essencial na busca de melhor qualidade de vida e longevidade de uma população. Neste contexto, a busca de um efeito quimiopreventivo destes nutrientes e compostos específicos deve ser parte integrante de um acompanhamento nutricional diferenciado, cujo objetivo é suprir deficiências, manter qualidade de vida e prevenir patologias específicas. Assim sendo, uma alimentação nutricionalmente equilibrada, ou seja, com ingestão adequada de alimentos saudáveis e fontes de compostos bioativos importantes, além da modulação da saúde intestinal a fim de permitir melhor absorção destes nutrientes, aliado a atividade física regular e uma redução no consumo de alimentos pró-oxidantes seria uma estratégia potencial na prevenção dos variados tipos de câncer, inclusive o câncer de próstata. Ou seja, equilibrio e qualidade de vida sempre.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CAILLET, S.; CÔTÉ, J.; DOYON, G. SYLVAIN, J.F.; LACROIX, M. Effect of juice processing on the cancer chemopreventive effect of cranberry. Food Research International ;44 :902–910, 2011
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PRÓSTATA. Disponível em:
KIM MK, PARK JH. Conference on “Multidisciplinary approaches to nutritional problems”. Symposium on “Nutrition and health”. Cruciferous vegetable intake and the risk of human cancer: epidemiological evidence. Proc Nutr Soc; 68: 103–110, 2009
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Uma reportagem publicada recentemente online no site IG, nos remete a uma entrevista que mostra os dez alimentos comprovados cientificamente que tem influência na prevenção do câncer de próstata: tomate, brócolis, linhaça, goiaba, cenoura, repolho, soja, mamão, couve-flor e melancia. Deste modo, fica evidente a preocupação da população masculina no que refere a este assunto – mas será que apenas estes estão relacionados a uma quimioproteção, ou é um conjunto de fatores que aliados interferem na progressão e prevenção deste tipo de câncer?
No Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens (atrás apenas do câncer de pele não melanoma), sendo o sexto tipo mais comum no mundo e o mais prevalente em homens, e representa cerca de 10% do total de cânceres. Segundo o INCA a maior parte dos casos de câncer de próstata tem ocorrido em homens acima de 65 anos e é caracterizado por um crescimento lento e silencioso que ocorre com o passar dos anos.
Fatores genéticos e ambientais (físicos, biológicos e químicos) estão relacionados ao desenvolvimento de uma célula tumorosa, formada inicialmente a partir da mutação ou por alguma ativação anormal de genes que controlam o crescimento e mitose celulares, chamados por sua vez de oncogenes. A ação destes genes específicos acarreta em uma proliferação desordenada da célula, seguida por uma série de mutações de genes. Estas células que sofrem mutação nem sempre levam ao câncer, podendo ser destruídas pelo sistema imune do indivíduo.
Evidências têm mostrado que entre outros fatores, a alimentação tem um papel importante nos estágios de iniciação, promoção e propagação do câncer, sendo que uma dieta adequada poderia prevenir de três a quatro milhões de casos novos de cânceres a cada ano. Diante disso, componentes dietéticos podem sim ser efetivos agentes quimioprotetores, ao reduzir o desenvolvimento do câncer por meio de vários mecanismos em diferentes fases da carcinogênese.
Dos carotenoides que não exercem atividade pró-vitamina A, o licopeno tem um importante efeito protetor, especialmente no câncer de próstata, sendo que a maior fonte deste composto é o tomate, que quando cozido apresenta maior disponibilidade. Alguns estudos mostram que o consumo de tomate revelou reduzir do risco de câncer de próstata em indivíduos acompanhados por vários anos com aplicação de questionário alimentar. Um estudo realizado nos Estados Unidos identificou a concentração de licopeno no plasma sanguíneo e revelou que indivíduos com mais de 65 anos apresentavam uma relação inversa entre níveis de licopeno e risco de câncer de próstata, o que evidencia um provável efeito protetor do mesmo neste tipo de câncer.
Além do licopeno, a vitamina E se mostra quimioprotetora do câncer de próstata conforme algumas pesquisas atuais. Um estudo com homens finlandeses revelou uma redução significativa dos casos de câncer de próstata nos indivíduos que receberam Vitamina E. Assim sendo, alimentos ricos em vitamina E como o gérmen de trigo (fonte mais importante), óleos de soja, arroz, algodão, milho e girassol, amêndoas, nozes e castanhas poderiam estar contribuindo para uma possível redução de risco destes tipos de câncer. Outra potente aliada contra o câncer de próstata segundo alguns estudos é a vitamina D, cujos estudos mostram que a deficiência pode levar a um aumento do risco de câncer de próstata.
Cultivados em solos ricos em selênio, os cereais integrais, castanha do Brasil, farelo de trigo, sementes de girassol e leguminosas, também podem conferir proteção contra certos tipos de cânceres, entre eles o de próstata, pois este mineral atua como antioxidante contra danos da integridade de membrana e da redução da hipermetilação do DNA. Outro possível aliado na proteção contra o câncer de próstata é o resveratrol, importante polifenol, encontrado principalmente nas cascas e sementes das uvas escuras, que pode agir em diferentes fases da carcinogênse (iniciação, promoção e propagação).
Devido a sua constituição rica em nutrientes (folato, fibras, carotenóides e clorofila) e fitoquímicos, as crucíferas (repolho, a couve de Bruxelas, a couve-flor e o brócolis) têm sido amplamente estudadas em relação à prevenção do câncer. Estudos epidemiológicos tem mostrado associação inversa no consumo destes vegetais incluindo com o risco de câncer de próstata. Alguns estudos mostram uma redução de 41% do risco deste tipo de câncer nos homens que consumiam três ou mais porções destes vegetais por semana, em comparação ao grupo que consumia apenas uma vez. Acredita-se que este efeito protetor pode ser mediado, entre outros fatores, por produtos da hidrólise de glicosinolatos presentes nas crucíferas (indóis e isotiocianatos) por meio da atividade da glutationa S-tranferase (GST), que atua na fase II da destoxificação, contribuindo para inativação da carcinogênese e compostos cancerígenos reativos, de forma a proteger o DNA de danos causados por agentes nocivos.
Pela sua composição rica em compostos fenólicos, vitamina C e minerais, o cranberry e seus produtos também têm sido relacionados a uma ação quimiopreventiva contra alguns tipos de câncer devido a sua ação antioxidante, ou seja, exercendo forte poder de proteção que deve ser considerado. Além disso, outros aliados importantes são o chá verde, a soja e a curcumina presente no açafrão. Os componentes bioativos do chá verde por exemplo, mostraram em alguns estudos reduzir a progressão do câncer de próstata nas fases iniciais, porém não nas posteriores; já a soja pode reduzir alguns marcadores inflamatórios. Por outro lado a curcumina, tem mostrado reduzir o adenocarcinoma da próstata in vivo.
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* Texto elaborado pelo depto. científico da VP Consultoria Nutricional.
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