Um estudo da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP) descobriu que pessoas que comem fora de casa com frequência correm mais risco de sofrer com excesso de peso e hipertensão. Os resultados foram publicados em fevereiro no site da universidade.
O estudo se baseou em dados do Inquérito de Saúde de Base Populacional no Município de São Paulo (ISA-Capital), feito entre 2008 e 2009 e financiado pela Secretaria Municipal da Saúde. Foram 834 pessoas entrevistadas, entre adolescentes, adultos e idosos, das quais 32% afirmaram fazer pelo menos uma refeição fora de casa por dia. Dentre esses, 45% declarou fazer os lanches intermediários da manhã ou da tarde em estabelecimentos comerciais; 30% consomem o almoço fora; 15% consomem o café da manhã e 10% consomem o jantar. A média de calorias consumidas fora de casa por refeição foi de 628 Kcal.
Os autores observaram que, quando se come fora de casa, há um consumo maior de gordura - e isso acontece normalmente porque a oferta de gorduras nos restaurantes é maior e as pessoas procuram comer o que não têm tanta oportunidade de comer dentro de casa, como uma variedade maior de carnes e frituras. Esses fatores, afirmam os cientistas, são os maiores responsáveis pelo aumento do risco de obesidade e hipertensão. Outro problema é o descontrole - quem come fora de casa não costuma observar o tamanho das porções, correndo o risco de exagerar.
De acordo com os estudiosos, é perfeitamente possível ter uma alimentação saudável fora de casa. Restaurantes por quilo, por exemplo, geralmente oferecem várias opções de verduras e legumes. Além disso, é necessário pensar bem antes de escolher o lanche, em vez de deixar a falta de tempo falar mais alto e escolher qualquer alimento calórico.
Compare os prós e contras de comer fora ou em casa
Segundo a nutricionista Renata Fidelis, do Spa Sorocaba, comer fora pode tanto deixar a sua refeição mais rica como esconder armadilhas que atrapalham a dieta equilibrada. "Isso também vale para pessoas que almoçam em self service todos os dias repensarem os hábitos e até mesmo considerarem montar uma marmita em casa", diz. Veja as vantagens e desvantagens de comer fora ou em casa e escolha o hábito que mais se encaixa no seu perfil:
O estudo se baseou em dados do Inquérito de Saúde de Base Populacional no Município de São Paulo (ISA-Capital), feito entre 2008 e 2009 e financiado pela Secretaria Municipal da Saúde. Foram 834 pessoas entrevistadas, entre adolescentes, adultos e idosos, das quais 32% afirmaram fazer pelo menos uma refeição fora de casa por dia. Dentre esses, 45% declarou fazer os lanches intermediários da manhã ou da tarde em estabelecimentos comerciais; 30% consomem o almoço fora; 15% consomem o café da manhã e 10% consomem o jantar. A média de calorias consumidas fora de casa por refeição foi de 628 Kcal.
Os autores observaram que, quando se come fora de casa, há um consumo maior de gordura - e isso acontece normalmente porque a oferta de gorduras nos restaurantes é maior e as pessoas procuram comer o que não têm tanta oportunidade de comer dentro de casa, como uma variedade maior de carnes e frituras. Esses fatores, afirmam os cientistas, são os maiores responsáveis pelo aumento do risco de obesidade e hipertensão. Outro problema é o descontrole - quem come fora de casa não costuma observar o tamanho das porções, correndo o risco de exagerar.
De acordo com os estudiosos, é perfeitamente possível ter uma alimentação saudável fora de casa. Restaurantes por quilo, por exemplo, geralmente oferecem várias opções de verduras e legumes. Além disso, é necessário pensar bem antes de escolher o lanche, em vez de deixar a falta de tempo falar mais alto e escolher qualquer alimento calórico.
Compare os prós e contras de comer fora ou em casa
Segundo a nutricionista Renata Fidelis, do Spa Sorocaba, comer fora pode tanto deixar a sua refeição mais rica como esconder armadilhas que atrapalham a dieta equilibrada. "Isso também vale para pessoas que almoçam em self service todos os dias repensarem os hábitos e até mesmo considerarem montar uma marmita em casa", diz. Veja as vantagens e desvantagens de comer fora ou em casa e escolha o hábito que mais se encaixa no seu perfil:
Salada coloridaAs chances de a salada ser mais variada em um restaurante são maiores do que em casa, já que nem sempre a pessoa tem disposição ou ingredientes para preparar uma salada mais elaborada. 'A vantagem de comer no restaurante é que, ao variar o tipo e as cores dos legumes e verduras, estamos acrescentando maior quantidade e variedade de vitaminas e minerais", diz a nutricionista Renata. Além de mais atrativo, o prato colorido favorece a mastigação e aumenta a saciedade - ideal para ser consumido antes da refeição principal.
Quantidade de gorduras
Uma das vantagens de comer em casa é você saber a quantidade de gordura que está sendo acrescentada ao alimento, como óleos e manteiga - mal conseguimos saber o que está sendo usado no restaurante. "Sempre que possível, pergunte como os alimentos são preparados e evite a adição de mais gorduras ao preparo, temperando o prato somente com vinagre, limão ou um fio deazeite extra virgem", diz a nutricionista Vanessa Albacete, da LC Restaurantes, em São Paulo.
Uma das vantagens de comer em casa é você saber a quantidade de gordura que está sendo acrescentada ao alimento, como óleos e manteiga - mal conseguimos saber o que está sendo usado no restaurante. "Sempre que possível, pergunte como os alimentos são preparados e evite a adição de mais gorduras ao preparo, temperando o prato somente com vinagre, limão ou um fio de
Temperos naturais
Ervas como orégano, pimenta fresca e manjericão, além de outros temperos como alho, cebola, azeite e vinagre, estão sempre disponíveis para consumo em restaurantes, diferente da prateleira de casa. Na correria do dia a dia, muitas pessoas optam pelos temperos industrializados e caldos de galinha, que são ricos em sódio, conservantes e gordura. "Além de realçar o sabor do prato, os temperos naturais acrescentam mais nutrientes, ferro, vitaminas e fibras sem aumentar quantidade de gordura", diz Renata Fidelis. No entanto, a nutricionista alerta que devemos passar longe dos molhos prontos industrializados nos restaurantes, que também são uma bomba de sódio e conservantes.
Ervas como orégano, pimenta fresca e manjericão, além de outros temperos como alho, cebola, azeite e vinagre, estão sempre disponíveis para consumo em restaurantes, diferente da prateleira de casa. Na correria do dia a dia, muitas pessoas optam pelos temperos industrializados e caldos de galinha, que são ricos em sódio, conservantes e gordura. "Além de realçar o sabor do prato, os temperos naturais acrescentam mais nutrientes, ferro, vitaminas e fibras sem aumentar quantidade de gordura", diz Renata Fidelis. No entanto, a nutricionista alerta que devemos passar longe dos molhos prontos industrializados nos restaurantes, que também são uma bomba de sódio e conservantes.
Resistindo às tentações
O restaurante costuma estar repleto de atrativos gordurosos, como frituras, massas e molhos que normalmente não seriam consumidos em casa. Para contornar esse problema, a nutricionista Renata aconselha sempre ponderar. "Devemos pensar em quais são os benefícios que aquele alimento irá trazer para a saúde e fazer a melhor escolha", diz. Ela afirma que esses alimentos não são proibidos, mas que é importante usar o bom senso e comê-los esporadicamente.
O restaurante costuma estar repleto de atrativos gordurosos, como frituras, massas e molhos que normalmente não seriam consumidos em casa. Para contornar esse problema, a nutricionista Renata aconselha sempre ponderar. "Devemos pensar em quais são os benefícios que aquele alimento irá trazer para a saúde e fazer a melhor escolha", diz. Ela afirma que esses alimentos não são proibidos, mas que é importante usar o bom senso e comê-los esporadicamente.
Barriga cheia
Quem nunca foi a um restaurante e ficou tão empolgado com a quantidade de opções que exagerou na dose? Quando comemos em casa, é mais fácil conter a animação e ingerir as quantidades adequadas, mas até no restaurante isso é possível. As nutricionistas explicam que é importante equilibrar o prato com 1/4 de carboidrato, 1/4 de proteína sem gordura e 2/4 de legumes e salada, sem esquecer de incluir o couvert nessa conta. "Se as porções do restaurante forem grandes, experimente dividir o prato com o companheiro ou familiar", diz a nutricionista Vanessa.
Quem nunca foi a um restaurante e ficou tão empolgado com a quantidade de opções que exagerou na dose? Quando comemos em casa, é mais fácil conter a animação e ingerir as quantidades adequadas, mas até no restaurante isso é possível. As nutricionistas explicam que é importante equilibrar o prato com 1/4 de carboidrato, 1/4 de proteína sem gordura e 2/4 de legumes e salada, sem esquecer de incluir o couvert nessa conta. "Se as porções do restaurante forem grandes, experimente dividir o prato com o companheiro ou familiar", diz a nutricionista Vanessa.
Suco ou refrigerante?
Depois de cozinhar toda a refeição, pode bater aquela preguiça de ainda ter de preparar um suco natural, levando muitas vezes ao consumo de refrigerante ou sucos industrializados, que possuem muito sódio e conservantes. "O suco natural é fonte de vitaminas e fibras e enriquece a refeição", diz a nutricionista Renata, que recomenda ingerir o suco sem açúcar ou apenas com adoçante. "As frutas menos calóricas são abacaxi, limão, maracujá, melancia e morango", afirma.
Depois de cozinhar toda a refeição, pode bater aquela preguiça de ainda ter de preparar um suco natural, levando muitas vezes ao consumo de refrigerante ou sucos industrializados, que possuem muito sódio e conservantes. "O suco natural é fonte de vitaminas e fibras e enriquece a refeição", diz a nutricionista Renata, que recomenda ingerir o suco sem açúcar ou apenas com adoçante. "As frutas menos calóricas são abacaxi, limão, maracujá, melancia e morango", afirma.
Sobremesas
Bolos, tortas e outros doces são tentações que raramente temos na geladeira, mas que estão disponíveis em qualquer restaurante - aumentando a vontade de comer. "Caso você não resista a uma sobremesa, o melhor é optar por frutas, gelatina ou picolé de fruta, para não aumentar a ingestão calórica", declara Renata Fidelis.
Bolos, tortas e outros doces são tentações que raramente temos na geladeira, mas que estão disponíveis em qualquer restaurante - aumentando a vontade de comer. "Caso você não resista a uma sobremesa, o melhor é optar por frutas, gelatina ou picolé de fruta, para não aumentar a ingestão calórica", declara Renata Fidelis.
Fonte: Minha Vida, Comer fora de casa eleva risco de obesidade e hipertensão. Oferta de alimentos gordurosos é maior em restaurantes, diz pesquisa da USP. Acesso em 04/02/2013.
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