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HIPERCALCEMIA.

quinta-feira, 29 de setembro de 2016 0 comentários
Urinar demais, ter muita sede, enjoos, falta de apetite e o intestino preso são alguns dos sinais de excesso de cálcio no organismo, a chamada hipercalcemia. Os sintomas aparecem lentamente. Em casos severos, o problema também acarreta fraqueza muscular, hipertensão e afeta o sistema neurológico, dificultando a concentração e causando confusão mental.

O principal fator de desenvolvimento da doença é um tumor benigno em uma das quatro glândulas paratireoides, reguladoras do nível de cálcio no organismo, que passam a produzir mais paratormônio do que o normal. A segunda maior causa são os cânceres de pulmão e mama, que podem aumentar o nível de cálcio no sangue.

Menos de 5% dos casos de hipercalcemia são causados pela ingestão excessiva de leite e seus derivados. “Um paciente com excesso de cálcio geralmente tem algum outro problema que acarreta a doença, por isso o quadro de hipercalcemia é considerado um mal secundário a outras doenças”, diz o endocrinologista do Hospital Nossa Senhora das Graças André Gustavo Vianna.

Geralmente, a hipercalcemia acomete pessoas com mais de 40 anos e seu diagnóstico é confirmado por exames de sangue. Avali­ações de densitometria óssea, raio-x e até tomografia podem ser solicitadas para verificar complicações relacionadas ao problema.

“Com muito cálcio no sangue, o paciente também terá muito cálcio na urina, por isso os rins podem acumular a substância”, explica o nefrologista e professor de medicina da Pontifícia Universidade Católica do Paraná e da Universidade Federal do Paraná, Maurício Carvalho. Em excesso no organismo, o cálcio circula pelo sangue e se deposita, ainda, na parede de outros órgãos como o coração e o cérebro.

Diante de sintomas leves, o tratamento da hipercalcemia é feito com medicamentos diuréticos. Já quando o nível de cálcio é muito elevado, o paciente recebe medicamentos injetáveis e soro. A glândula paratireoide causadora do problema pode ser extraída cirurgicamente. “O quadro é reversível. Durante um tratamento de câncer em estágio avançado os procedimentos são mais complicados. Quando acontece por disfunção das glândulas, o tratamento atua direto na causa e costuma resolver o problema”, diz Vianna.

Fonte: Gazeta.

ALIMENTOS IMPORTANTE ALIADO PARA QUEM FAZ ATIVIDADE FÍSICA.

segunda-feira, 26 de setembro de 2016 0 comentários

Comer uma fruta, uma torrada integral ou um iogurte antes de fazer exercício físico te ajudar a ter energia e a melhorar seu desempenho. (iStock/Getty Images)

Associado à obesidade, doenças cardíacas e diabetes, atualmente o açúcar é considerado o principal vilão da saúde pública. No entanto, se ingerido na quantidade correta, a substância é boa para o organismo. Ele pode, inclusive, ajudar a dar energia para praticar atividade física. As informações são da rede americana CNN.

“Açúcares são uma importante fonte de energia para atletas porque, em sua forma simples, eles são carboidratos – a principal fonte de energia do corpo e do cérebro”, disse Kim Larson, nutricionista esportista e porta-voz da Academia de Nutrição e Dietética, à rede americana CNN.

A boa notícia é que você precisa de açúcar, principalmente de alimentos integrais, como frutas e cereais, especialmente se é uma pessoa que treina em uma academia ou faz esportes. O grande problema, na verdade, é abusar do açúcar adicionado, que não está presente naturalmente nos alimentos. A recomendação da Associação Americana do Coração é que mulheres comam, no máximo, seis colheres de açúcar adicionado por dia e os homens, nove. “Açúcar demais é desnecessário e só adiciona calorias indesejadas”, diz Kim.

Portanto, mesmo que você vá para a academia duas vezes ao dia, não quer dizer que você pode devorar todas as sobremesas que vê pela frente. A tentativa de aproveitar a energia fornecida pelo açúcar pode ser em vão dependendo da fonte escolhida. Isso porque o organismo processa as diferentes formas de açúcar de maneiras diferentes.
Antes do treino

“É sempre melhor optar por alimentos integrais e naturais do que uma barra de chocolate. Se você comer uma fruta, por exemplo, além do açúcar você também irá ingerir outros nutrientes, como vitaminas e minerais”, explicou Kim.

Outra dica da nutricionista é optar por um lanche com baixo índice glicêmico antes do treino. Esse tipo de escolha fornece energia de forma mais lenta e melhora o desempenho durante o exercício.

O “pré-treino” escolhido também depende da hora e de quanto tempo você irá treinar. Para treinos longos – mais de 90 minutos – é indicada a ingestão de uma bebida energética para ajudar na hidratação e reabastecer o estoque de glicogênio, principal fonte de energia do músculo. Se o treino não for tão longo, mas de alta intensidade, esse tipo de bebida também é recomendado.

Antes de um exercício vigoroso, o ideal é ingerir entre 30 e 60 gramas de carboidratos e, se esse treino durar mais de uma hora, indica-se a ingestão de mais 30 a 60 gramas de hora em hora. Essa prática adia a fadiga, aumentando a resistência e até mesmo melhorando o desempenho.

Em relação ao horário do treino, se você se exercitar no fim do dia, por exemplo, e tiver uma dieta balanceada, não é necessário fazer um lanche pré-treino. No entanto, se estiver com fome, um iogurte com uma fruta pode ser uma boa opção.
Tipos de açúcar

A glicose, encontrada em alimentos como pão, massas e frutas, é considerada a forma mais simples de açúcar. O organismo queima a glicose de forma mais eficiente que as demais formas de açúcar – frutose, sucrose, maltose e lactose. Isso ocorre porque ela vai direto para a corrente sanguínea, sem precisar ser metabolizada por nenhum órgão antes. Por isso, alimentos desse tipo são a escolha ideal para ingerir antes de uma atividade física. Algumas opções de bons alimentos, ricos em glicose são biscoitos ou torradas integrais.

A frutose, encontrada em frutas, sucos de frutas, mel e vegetais, embora também seja um monossacarídeo, precisa ser metabolizada pelo fígado antes de chegar aos músculos. Outro fato: esse processo gera, como subproduto, radicais livres e triglicerídeos (um tipo de gordura), o que significa que, se você comer muita frutose, há uma grande chance de ganhar peso. Se o objetivo é emagrecer, recomenda-se ingerir duas porções de fruta por dia, limitar a quantidade de suco e não exagerar no mel. Antes de um sessão de exercícios, é possível ingerir uma banana pequena ou uma porção (uma mão cheia) de uva-passa.

A sacarose, também conhecida como “açúcar de mesa”, e a maltose, encontrada na cerveja, por exemplo, são outras formas de açúcar. Não são boas opções, nem antes e nem depois do exercício.

Fonte: Veja.

ALIMENTOS PARA VIVER MELHOR.

sábado, 24 de setembro de 2016 0 comentários
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Alguns alimentos podem ajudar a manter a longevidade
Reprodução/Ler Saúde




Seu objetivo é chegar aos 100 anos ou o mais próximo possível? Então preste atenção no que não pode faltar em sua dieta pró-longevidade. Todo mundo sabe que a receita para um bom estado financeiro é preciso poupar. E é também esse método que deve ser aplicado para o bem-estar do corpo. Nesse sentido, o ditado popular “melhor prevenir do que remediar” torna-se lei, pois não há nada mais sábio que buscar reservas nutricionais e conquistar um corpo fortalecido numa alimentação balanceada. “Apenas 25% dos genes são determinados no momento do nascimento por heranças familiares, o restante é determinado e modulado ao longo da vida com hábitos e estilo de vida. Comer de maneira saudável e equilibrada, evitando exageros, pode evitar o envelhecimento precoce”, diz a nutricionista Roberta Molinari. A seguir, confira quais os alimentos não devem faltar à sua mesa para ter uma vida mais saudável e longa! 

Tomate 
Vermelhinho e suculento, é quase impossível resistir ao sabor. E o tomate também é superpoderoso contra o aparecimento de tumores, principalmente o de próstata, de pâncreas e de pulmão, e doenças cardiovasculares, pois reduz os níveis de colesterol ruim (LDL) e ajuda a controlar a pressão arterial. Seu ótimo desempenho é devido à presença de licopeno, carotenoide que dá cor ao alimento e combate a degradação causada pelos radicais livres no organismo. “Molho de tomate ou tomates cozidos são ainda mais protetores, pois o calor libera o licopeno e outros nutrientes. Se preparado com azeite, é ainda melhor, pois a gordura facilita a absorção da boa gordura pelo organismo”, orienta a nutricionista Greice Caroline Baggio. Dica: o tomate in natura é um alimento light, mas nada de abusar do tipo seco, riquíssimo em caloria. Quanto consumir: um tomate pelo menos três vezes por semana. 

Alho 
Analgésico, antioxidante, anti-inflamatório e anticoagulante. Por essas ou por ser muitas outras propriedade, vale a pena encarar alguns momentos de hálito ruim para se beneficiar com o consumo de alho. “ajuda a diminuir o colesterol e os triglicerídeos no sangue e combate doenças cardiovasculares, auxilia no tratamento da hipertensão, no combate a formação de coágulos, prevenindo derrames e infarto. Contém enxofre, que reduz os efeitos de nitratos e nitritos altamente cancerígenos e que se formam na preparação de carnes cozidas em altas temperaturas”, lista Greice. estudos também sugerem que o alho pode retardar a progressão do câncer, pois induz a apoptose (degradação) de tumores de mama, próstata, cólon, pulmão e leucemia. 
Quanto consumir: um ou dois dentes de alho por dia. 

Brócolis 
Faz parte dos alimentos funcionais, que são capaz de tratar ou prevenir doenças. Possui elevados teores de vitamina C, minerais, fibras e baixo valor calórico, que o faz ser ótimo para quem precisa aplacar a fome e perder ou manter o peso. sua maior virtude está no sulforafano, substância que relaxa as artérias e controla a pressão sanguínea; protege o estômago de gastrite e úlcera; elimina toxinas responsáveis por mutações cancerígenas. “Pesquisas relacionam o consumo de brócolis à redução de risco de alguns tipos de câncer”, diz a nutricionista Gabriela Marcelino. Seus folatos cuidam do cérebro, ajudando na prevenção do Alzheimer. Quanto consumir: uma xícara de chá por dia. 

Azeite 
Quem disse que todo óleo é tuim? Tudo depende de sua fonte de origem e da quantidade consumida. O extraído das azeitonas é um verdadeiro elixir para o corpo. “O azeite contém ácidos graxos monoinsaturados, gorduras de boa qualidade que protegem o coração. Rico em vitamina E, tem importantes propriedades antioxidantes, auxiliando no combate aos radicais livres. Também possui esqualeno e oleocanthal, anti-inflamatórios que reduzem o colesterol”, lista a nutricionista Suzana Machado. O óleo também melhora a circulação do sangue, previne tumores, especialmente de mama, evita gastrite, cuida da saúde dos olhos, afasta a gordura da região abdominal e combate o diabetes tipo dois. Quanto consumir: duas colheres de sopa por dia. 

Nozes 
Graças às suas gorduras poli-insaturadas e à arginina, substância que atua na regeneração dos órgãos, podem ser chamadas de amigas do peito. “Elas são ricas em vitamina E, que tem função antioxidante e reduz o risco de ocorrência de lesões causadas pelos radicais livres nas células, como o envelhecimento precoce, câncer e doença do coração”, diz a nutricionista Fernanda Granja. Também tem porções generosas de potássio e vitaminas do complexo B, que, respectivamente, ajuda a controlar a pressão arterial e dá energia a todas as células do corpo. Quanto consumir: duas unidades por dia. 

Linhaça 
De acordo com a nutricionista Alessandra Coelho: “É um alimento fonte de ômega 3 e 6, gorduras essenciais capazes de diminuir o colesterol ruim (LDL) e o triglicérides, através de inibição de enzimas produtoras desses compostos. Atua diretamente na parede de vasos e artérias, prevenindo o aparecimento de placa de gordura. Também é rica em fibras, que auxiliam na diminuição do colesterol, no controle glicêmico e no bom funcionamento intestinal, além de promover sensação de saciedade, diminuindo o apetite”. Diversos estudos destacam a lignana, substância presente na linhaça, como sendo capaz de prevenir câncer de intestino, de mama e de próstata, além de amenizar os efeitos da menopausa. Dica: Sementes, farinha ou óleo, a forma de consumir a linhaça depende de suas necessidades. A primeira (sementes) precisa ser triturada e é ótima para o intestino, se hidratada e consumida pela manhã. A segunda (farinha) é muito prática, assim como quando consumida na forma de óleo. A vantagem desse último tipo é a maior concentração de ômegas. Quanto consumir: duas colheres de sopa por dia. 

Aveia 
Outro alimento funcional é esse cereal que contém betaglucana, uma fibra especial que absorve parte da gordura na corrente sanguínea e a elimina do organismo. De modo geral, as fibras encontradas na aveia agem como um detergente reduzindo os níveis de colesterol e controlando o açúcar no sangue, sendo uma aliada e tanto na prevenção e controle do diabetes. 
Dica: Farinha, flocos ou farelo, você escolhe a melhor forma de ingerir aveia, que mantém suas propriedades em qualquer dessas versões. Quanto consumir: três colheres de sopa por dia. 

Iogurte 
O laticínio está sempre concorrendo entre os campeões da boa alimentação, por causa de suas inúmeras qualidades. “O iogurte tem bactérias vivas e ativas que promovem o equilíbrio da flora intestinal, favorece as bactérias benéficas e inibe as patogênicas. Os micro-organismos também facilitam a digestão de nutrientes como as proteínas e o cálcio. Geralmente, é bem tolerado até por pessoas intolerantes à lactose. O iogurte ajuda na produção de anticorpos, hormônios e enzimas, importantes para o metabolismo, contribuindo para reforçar o sistema imunológico e retardar o envelhecimento”, conta a nutricionista Juliana Castelli. Rico em cálcio, contribui para o fortalecimento dos ossos e do sistema nervoso. Sua vitamina A melhora a saúde da pele, da visão, das unhas e dos cabelos e as do complexo B proporcionam energia e oxigenam as células. 
Quanto consumir: de 1 a 3 porções (potes de 180 g cada) por dia. 

Maçã 
A ciência vem comprovando o que a sabedoria popular já sabia: uma maçã por dia é suficiente para deixar você longe do médico. Isso porque a fruta é rica em quercetina, antioxidante que combate os danos causados às células. Sua casca, principalmente, contém pectina, fibra solúvel que ajuda a regular o intestino e previne contra o câncer de cólon e também de mama. 
Quanto consumir: 1 unidade por dia. 

Soja 
Na lista dos grãos e cereais vitais, ele não pode faltar. Possui grande quantidade de proteína e é considerada um alimento de alto valor biológico. A soja tem ação antioxidante e anticancerígena, reduz a absorvição de glicose e os níveis de colesterol (LDL), alivia os sintomas da menopausa, por equilibrar a ação do hormônio estrógeno, tudo devido à presença de uma substância chamada isoflavona. Quanto consumir: 1 concha de grãos cozidos, intercalando com outras leguminosas durante a semana (feijões, ervilha, lentilha). 

Chá verde 
Possui a capacidade de desintoxicar o organismo, pois ativa enzimas no fígado que eliminam toxinas. Rico em polifenóis como as catequinas, tem propriedades anticâncer e melhora o sistema imunológico, aumentando as células de defesa. Ainda reduz os níveis do colesterol LDL (colesterol ruim) e de triglicérides e aumenta os do HDL (colesterol bom). Essas qualidades protegem de doenças cardiovasculares. 
Quanto consumir: 2 xícaras (chá) por dia. 

Uva 
As uvas, em especial as de coloração que vão do vermelho ao preto são alimentos importantes que agem a favor da saúde do coração. Os principais antioxidantes presentes na fruta são os flavonoides e o resveratrol. Rica em antocianina, substâncias antioxidantes e anti-inflamatórias, inibe a produção de radicais livres, combate o envelhecimento precoce e previne doenças, incluindo o câncer. Possui fibras, licopeno, cálcio, fósforo, potássio e vitamina A e C, além de flavonoides que reduzem o colesterol e fortalecem o sistema imunológico”, Explica a nutricionista Juliana de Lucca. 
Quanto consumir: no mínimo 1 porção por dia, 3 a 4 vezes por semana. 

Lógica da natureza 
A fórmula para alcançar saúde e longevidade já é bem conhecida: Atividade física, controle emocional, eliminação de vícios e alimentação balanceada. Mas porque é tão importante comer adequadamente? Muito simples! As células, pequenas unidades orgânicas que funcionam como tijolos na construção do corpo humano são compostos e dependem de nutrientes (proteínas, carboidratos, lipídeos, vitaminas e minerais) para fazer com que o corpo desempenhe qualquer atividade, inclusive dormir. Para isso as melhores fontes de energia são os alimentos naturais, disponíveis numa enorme variedade de legumes, verduras, frutas, grãos, cereais, etc. 

Inversamente proporcional 
As necessidades calóricas para manutenção do corpo caem a partir dos 30 anos. Depois dos 50, diminuem 10% a cada década. Estudos apontam que a longevidade está associada ao consumo de baixas calorias diárias, assim como o excesso de alimentos está associado ao aparecimento de doenças crônicas na vida adulta. Portanto conforme a idade aumenta, o tamanho das porções e valor calórico de suas refeições precisam diminuir – caso contrário, os ponteiros da balança tendem a apontar para o sobrepeso e suas muitas e possíveis complicações.

Fonte: Meon.

5 SUCOS PARA CUIDAR DA SAÚDE.

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As vantagens de complementar o cardápio de rotina com sucos vão muito além da praticidade e do sabor agradável. Desde que preparados a partir de alimentos naturais, oferecem, em um único copo, porção generosa de nutrientes que você só teria em uma refeição completa.

“Sucos preparados com frutas, hortaliças ou legumes fornecem substâncias funcionais ao organismo. Aliados a uma dieta equilibrada, dependendo dos ingredientes e suas combinações, combatem problemas específicos e ajudam a prevenir doenças”, diz a nutricionista Greice Caroline Baggio.

As receitas a seguir foram elaboradas pela especialista e podem colaborar bastante para a boa saúde. Para prepará-las, bata todos os ingredientes indicados no liquidificador e adoce a gosto, mas com opções naturais e moderação, ok?

Foto: Pixabay

Coração protegido
Ingredientes:
1 maçã com casca
1 laranja sem casca e sem sementes
1 colher (sopa) de linhaça
1 colher (sopa) de aveia em flocos finos
1 copo grande (250ml) de água

A nutricionista explica: “As fibras solúveis encontradas nas frutas cítricas, maçã e aveia retardam a absorção de gorduras e glicose durante a digestão, diminuindo o risco de doenças cardiovasculares. A maçã, rica em quercetina, ainda evita a formação dos coágulos sanguíneos e a linhaça, por conta do ômega 3, funciona como um potente antioxidante e anti-inflamatório”.

Intestino em ação
Ingredientes:
1 fatia de mamão formosa
1 laranja sem casca e sem sementes
1 ameixa-preta sem caroço
1 colher (sopa) de linhaça dourada
1 copo grande (250ml) de água

A nutricionista explica: “As fibras atuam como uma espécie de esponja e, junto com a água, tornam as fezes mais volumosas, o que estimula e acelera o trânsito intestinal”.

Adeus, estresse
Ingredientes:
1 copo grande (250ml) de bebida à base de soja
5 morangos
1 banana
1 colher (sopa) de nozes ou castanhas picadas

A nutricionista explica: “O triptofano é um aminoácido essencial precursor da serotonina, que atua no sistema nervoso central e transmite sensação de prazer e bem-estar ao corpo. Alimentos de origem vegetal como soja, castanhas, nozes, banana, laranja e abacate são ricos na substância”.

Combater anemia
Ingredientes:
2 folhas de couve picadas
2 laranjas sem casca e sem sementes
1 fatia média de abacaxi sem casca
1 copo grande (250ml) de água

A nutricionista explica: “As folhas de couve são ricas em cálcio, fósforo e ferro, minerais importantes para a formação das células do sangue. A laranja, assim como o abacaxi, contém vitamina C, indispensável à boa absorção do ferro pelo organismo”.

Contra diarreia
Ingredientes:
-1 fatia de melancia
-Folhas de capim-cidreira
-1 colher (sopa) de linhaça dourada
-1 colher (sopa) de gérmen de trigo
-1 copo (250ml) de água mineral

A nutricionista explica: “Em casos de diarreia, a hidratação é fundamental. Como a água por si só não repõe os nutrientes necessários para a recuperação do organismo, o suco pode ser uma boa opção. A melancia é composta por grande quantidade de água e fornece vitaminas A, C, potássio e outros minerais. O capim-cidreira tem propriedade calmante e não irrita a mucosa intestinal”.

Fonte: Sportlife.

PRODUTOS DIETÉTICOS: DE OLHO NOS RÓTULOS.

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No Brasil a rotulagem nutricional é obrigatória e é uma maneira de comunicar as características dos alimentos para os consumidores. Por isso, compreender as informações que estão no rótulo pode ajudar nas escolhas alimentares e, assim, a manter uma alimentação mais adequada. Porém, não são todos que conseguem ler e entender as informações descritas. Será pontuado abaixo o que deve conter em um rótulo e como interpretar tais informações.

Os termos diet e light foram criados para facilitar e ajudar na identificação de diferentes tipos de alimentos. Quando se tem o diagnóstico de Diabetes, a primeira ideia é que devemos usar a partir de então somente produtos dietéticos. Mas para isso é importante analisar se todos são mesmo indicados, até porque nem todos os alimentos diet são sem açúcar.

Os alimentos diet se destinam a grupos populacionais com necessidades específicas e significa que o produto é isento de um determinado nutriente. Na maioria dos produtos, os diet são sem açúcar, mas é importante comprovar se o nutriente retirado foi mesmo o açúcar, e não gordura, sódio ou outro componente.

É importante que fique claro também que nem todos os alimentos diet apresentam diminuição significativa na quantidade de calorias e, portanto, podem não ser adequados para pessoas que querem emagrecer.

Um exemplo clássico é o chocolate diet que apresenta teor calórico próximo do chocolate normal. O chocolate diet pode ser indicado para as pessoas com diabetes, pois é isento de açúcar (carboidrato de absorção rápida), mas não para as que desejam reduzir o peso já que tem maior adição de gordura. Além disso, os produtos dietéticos sem adição de açúcar podem conter outras formas de carboidratos que também interferem na glicemia, como frutose, lactose, amido ou maltodextrina. Contudo, o mais importante é usar com moderação e ficar sempre “de olho” na quantidade de carboidratos contida no produto.

Já o produto light é direcionado a pessoas que buscam uma alimentação mais saudável e apresenta redução mínima de 25% em determinado nutriente ou calorias quando comparado ao produto convencional. A redução de calorias pode vir da diminuição no teor de qualquer nutriente (carboidrato, gordura, proteína), mas não quer dizer que seja sem açúcar.

Exemplo:
DIET
Balas sem açúcar
Capuccino sem adição de açúcar
Geléia sem adição de açúcar
Biscoito waffer sem adição de açúcar
LIGHT
Bolo light - com teor reduzido de açúcar
Açúcar light - com teor reduzido de açúcar e inclusão de adoçante
Margarina light – com teor reduzido de gordura
Refrigerante light - com teor reduzido de calorias pela retirada do açúcar (pode ser chamado também de diet)



Para minimizar as dúvidas, na hora da compra, deve-se sempre ler os rótulos dos alimentos. Mas o que verificar?

Para identificar se o alimento diet é mesmo sem açúcar, observe no rótulo principal se está escrito sem adição de açúcar ou zero açúcar. Caso não encontre essa informação de forma fácil na frente do rótulo, procure nos ingredientes. O açúcar pode ter vários nomes como sacarose, glicose ou dextrose, açucar invertido, açúcar demerara, açúcar mascavo. E se ver a palavra edulcorante na lista de ingredientes, quer dizer que esse produto foi adicionado adoçante. Edulcorante é o nome da substância adoçante. Exemplo: edulcorante aspartame, sucralose, acessulfame K.

5 ALIMENTOS IMPORTANTES PARA O SEU CARDÁPIO.

sexta-feira, 23 de setembro de 2016 0 comentários
1. ABOBRINHA
De sabor agradável e fácil digestão, um prato de abobrinha é composto por 94% de água, além disso, possui apenas 19 calorias em 100g. “Ela é um dos alimentos que contém fósforo, cálcio, ferro, magnésio e vitaminas do complexo B, que participam do metabolismo dos macronutrientes, além de fibras que ajudam no bom funcionamento do intestino”, destaca a nutricionista Greice Caroline Baggio.

Foto Shutterstock.com

2. ALECRIM
“Popularmente, o alecrim é um dos alimentos utilizados para má digestão, asma, bronquite, tosse, reumatismo e problemas cardíacos”, esclarece o especialista em medicina complementar e fitoterapia José Bassit. Além disso, o alecrim é bastante utilizado na culinária, pois estimula a digestão de gorduras, reduz a formação de gases, protege o fígado e alivia cólicas menstruais.

Foto Shutterstock.com

3. ALHO
Este é um dos alimentos que combatem doenças cardiovasculares, diminuindo o colesterol ruim, além de ser um analgésico natural. “A alicina, presente no alho, age como um potente antioxidante, protegendo contra doenças inflamatórias e cardiovasculares. Quando é decomposta, libera o ácido sulfênico que reage com os radicais livres, inativando-os”, indica a nutricionista Greice.
Foto iStock.com/Getty Images

4. ARROZ INTEGRAL
Em comparação à versão refinada e branca, o integral é mais nutritivo, rico em proteínas, sais minerais e vitaminas do complexo B, além de conter baixo teor de gordura. “Alguns estudos citam seu benefício nas dietas antidiabéticas devido à ação de biofatores, que induzem os órgãos à resgatarem sua estrutura original”, destaca a nutricionista Fátima Corradini Domingues.
Foto iStock.com/Getty Images


5. BRÓCOLIS
Uma xícara (chá) de brócolis corresponde a cerca de 40 kcal a cada 100g, indicado para dietas. “Estudos comprovam a eficácia do brócolis na prevenção de alguns tipos de câncer, como o de bexiga, mama e, especialmente, o de próstata”, ressalta a coordenadora do setor de Nutrição do Hospital Balbino, Teresa Labanca. Porém, para isso, a recomendação é consumi-lo pelo menos três vezes por semana.

Fonte: Alto Astral.  

PREFIRA ÁGUA!

quinta-feira, 22 de setembro de 2016 0 comentários
No universo em que meus filhos transitam, escola, parques, festas de amigos e famíliares, o ingrediente número 1, nos pedidos durantes lanches, refeições e celebrações é, infelizmente, o terrível refrigerante.


Desde que meus filhos nasceram ou mesmo antes de ser mãe, presenciei cenas de bebês com pouco mais de 1 ano ou antes disso, sendo “alimentados” em suas mamadeiras, por estes venenos tão nocivos à saúde humana.

Há mães que me chamem de fresca, outras que dizem ser “inevitável”,” hora ou outra eles irão tomar”, mas eu digo à vocês, no que depender de mim, isso não acontecerá tão cedo e afirmo, estou fazendo muito bem aos meus filhos.

Que todos nós sabemos que o refrigerante faz mal à saúde, não é novidade. Resta saber, porque outras drogas são de fácil compreensão ao evitarmos que cheguem perto de nossos filhos, e o refrigerante não?


Segundo a nutricionista e engenheira de alimentos Andrea de Almeida Alterio – O refrigerante não contém nutriente nenhum, assim, não traz benefício algum ao organismo após sua ingestão. É importante ressaltar que, quer seja a versão normal quer seja a diet, zero ou light, o refrigerante não possui nutrientes, como vitaminas e minerais, que o corpo precisa para o metabolismo funcionar. Não estamos falando da questão de isenção ou não de açúcar que agrega as calorias dessa bebida, mas de nutrientes essenciais para que as reações químicas do corpo possam acontecer normalmente.

Outro ponto importante a ser destacado é que o ácido fosfórico, usado como acidulante, presente nessa bebida, eleva muito o teor de fósforo e esse nutriente acaba competindo com outros no organismo, impedindo a absorção de alguns nutrientes, entre eles o cálcio, essencial não só para manutenção de massa óssea, crescimento infantil, como também no metabolismo de hormônios que ajudam a controlar o acúmulo de gordura e, portanto, o ganho de peso.

De acordo com o Huffington Post , tomar refrigerante pode aumentar o risco de:

Ataques cardíacos – Pesquisadores da Harvard descobriram que ingerir uma bebida açucarada por dia aumenta 20% o risco de um homem ter um infarto durante um período de 22 anos. O risco se intensificou com o aumento das bebidas doces consumidas.

Síndrome metabólica e doença hepática gordurosa – Mesmo que a pessoa não ganhe peso, o refrigerante açucarado pode ser prejudicial para a saúde cardiovascular – especialmente para as mulheres. As mulheres que ingerem bebidas adoçadas com açúcar são mais propensas a desenvolver níveis elevados de triglicérides – gordura no sangue.Pesquisadores descobriram que as mulheres que consumiam pelo menos duas porções de refrigerante por semana, eram quatro vezes mais suscetíveis a ter altos níveis de triglicérides. Esta gordura passa a envolver os órgãos. como o fígado, o que pode contribuir para risco elevado de doença coronariana cardíaca, diabetes tipo 2 e acidente vascular cerebral.

Ganho de peso – Naturalmente, ao consumir calorias extras ocorre o aumento de peso. Mesmo refrigerante diet podem levar a problemas. Dados recentes demonstraram uma associação entre a bebida sem açúcar e o aumento da cintura.

Osteoporose – Um ingrediente na cola pode prejudicar o cálcio dos ossos. Um estudo de pesquisadores da Tufts University descobriu que mulheres que relataram beber apenas três colas por semana tinham uma perda óssea média de 4% em locais como os quadris do que as mulheres que consumiam outra bebida. Os refrigerantes de cola contêm ácido fosfórico aromatizante. Segundo o autor principal do estudo, Kathleen Tucker, a substância causa maior acidez no sangue, o corpo então usa o cálcio dos ossos para neutralizar o ácido no organismo.

Diabetes tipo 2 – Diabetes anda de mãos dadas com a obesidade e o consumo elevado de açúcar. Um estudo com 90 mil mulheres mostrou que as que ingeriam uma ou mais bebidas açucaradas (como refrigerante ou suco) foram duas vezes mais propensas a desenvolver diabetes tipo 2. As bebidas doces aumentam o nível de glicemia de jejum e resistência à insulina.


Sou mãe de dois meninos de 4 e 6 anos e, apesar de meu marido já ter diminuído bastante seu vício pela Coca-Cola, hora ou outra ela aparece em casa. Procuramos nunca tomar na frente deles, mas mesmo se isso acontece em lugares públicos, com amigos e parentes, não existe um questionamento incisivo de meus meninos.

O mais velho algumas vezes já questionou do por quê ele não beber e eu, sempre claramente expliquei os motivos. Não em um contexto científico, como os apresentados acima, mas sempre deixei claro que àquilo não faria bem para ele, que não possui nenhuma vitamina e ainda estraga os dentes.


Por duas ou três vezes, em festas ou ambiente escolar já ofereceram refrigerante a ele, na primeira vez ele experimentou Guaraná, eu não estava lá, ele optou sozinho. Ao chegar em casa me contou o ocorrido, eu não o repreendi e perguntei se havia gostado, ele respondeu: – Achei muito doce, prefiro água!

Em outra ocasião, porque seu melhor amigo é super fã de Coca-Cola, mais uma vez arriscou. No retorno a nossa casa, a confiança presente o fez me contar novamente e em um papo bem tranquilo, ele me disse que era mais doce ainda, mas que era “até bom”!

Reservei alguns minutos, procurei algumas imagens na internet de sorrisos danificados pelo consumo desenfreado do refrigerante e expliquei para ele, mais uma vez, os porquês de não ser bacana ingerir esta bebida. Desta vez, meu filho caçula, acompanhou a explicação com imagens. Depois deste dia, seu interesse diminui bastante e meu filho menor, mesmo sendo de paladar muito mais adepto ao doce do que o Cauã, nunca teve vontade de experimentar.

Sei que a hora deles vai chegar, curiosidade, vontade de provar o desconhecido, permearão seus dias por toda a vida, por isso tão importante a conversa, a confiança e uma explicação, para dar embasamento ao NÃO.


Muitas mães da escola deles, levam a questão da proibição do envio de refrigerante nas lancheiras, como um problema. PROBLEMA? Para mim, isso é um alívio, já que durante as festinhas e na cantina o consumo é liberado – ou era. Mamães, por favor, compreendam que comprar, permitir e oferecer um refrigerante à uma criança, significa consentir que ela seja inundada com calorias vazias, açúcares e o pior, de maneira consciente, colocar em risco a saúde de seu próprio filho.

Será que isso tudo já não basta, para pais e mães reverem suas condutas?

Felizmente, à partir de agosto de 2016, conforme aprovação da Comissão de Seguridade Social e Família pelo projeto do deputado Fábio Ramalho (PMDB-MG) que proíbe a venda de refrigerantes nas escolas de educação básica (do primeiro ao nono ano), públicas ou privadas (PL 1755/07), a Coca-Cola Brasil, a Ambev e a PepsiCo Brasil vão ajustar o portfólio de bebidas vendidas diretamente às cantinas de escolas no país.


A principal mudança é que as empresas venderão às escolas para crianças de até 12 anos (ou com maioria de crianças de até essa idade) apenas água mineral, suco com 100% de fruta, água de coco e bebidas lácteas que atendam a critérios nutricionais específicos.

A proposta recebeu parecer favorável da relatora, deputada Zenaide Maia (PR-RN). Ela concordou com os argumentos do autor do projeto, de que o aumento dos índices de obesidade infantil no País está diretamente relacionado ao consumo de alimentos como salgadinhos e refrigerantes vendidos nas escolas.


Mais difícil compreender, quando não se trata de uma escolha do filho, mas sim, dos pais. Certa vez, em um almoço de final de semana com pais e amigos dos meus filhos, ao chegarmos no restaurante a mãe de um deles já pediu ao garçom, antes mesmo do filho solicitar – “Por favor, para o meu filho, Coca-Cola.” Eu, como sempre, pedi água para os meus. Quando os meninos retornaram para a mesa, depois de correr bastante e bem suados, a primeira coisa que o amigo do meu filho viu foi a água e não pensou duas vezes. Tomou sem parar, enquanto meus filhos tomavam as deles na garrafinha. Sua mãe então ressaltou -” Filho, olha sua coca!” e ele concluiu, “-Não mãe, já matei minha sede, depois eu tomo” e voltou a brincar.


Mas daí você me pergunta: Até quando você acha que consegue mantê-lo distante destes alimentos, em especial estas bebidas?

E eu respondo tranquilamente: Até o momento em que a confiança existir entre meus filhos e eu, até o momento em que eles acreditarem que se eu faço uma escolha por eles, é única e exclusivamente para o bem deles, até o dia em que, quando eles puderem e tiverem que fazer estas escolhas por si só, lembrem de minhas palavras e coloquem-se ou não, expostos a este risco.

Não, isso não é um drama, nem é um cavalo de batalha, certamente um copo de refrigerante hora ou outra não é letal, mas acreditem, infelizmente, crianças que tem o aval de tomar um refrigerante quando sentirem vontade, dificilmente dirão não e é a aí, que a exceção vira regra.

No meu ponto de vista, a maior dificuldade hoje em dia, é pai e mãe terem em mãos as condutas e as escolhas diante de seus filhos.


Segundo o odontopediatra Dr. Alexandre Rabboni, “A criança não deveria ter muitas escolhas quando pequena, fazer muitas escolhas na infância significa sofrimento. Quanto mais tempo esta criança estiver amparada nas diretrizes e caminhos traçados por seus pais e cuidadores, mais segurança ela sentirá diante do mundo. E segurança é sinônimo de amor.”

Infelizmente, o retrato da sociedade atual é outro, crianças gritam e comandam suas escolhas desde 2 ou 3 anos. Decidem o que vão comer, o que vão beber, que horas irão dormir… Esta desordem sim, com certeza, será cobrada em seu futuro, pelo seu próprio organismo.


Por aqui seguimos firmes, fortes e leves, com a mais pura e cristalina água mineral, que aqui em casa, é preferência nacional! E na sua casa?

O PAPEL DAS ENZIMAS NA PERDA DE PESO.

quarta-feira, 21 de setembro de 2016 0 comentários

As enzimas digestivas podem desempenhar um papel importante no controle de peso e revelar um fator oculto da obesidade. Tratar as pessoas, escolhendo o uso de meios naturais e holísticos, ou complementando esse uso aos cuidados médicos padrão com a ajuda da natureza (ervas, vitaminas, minerais, homeopatia, etc.), é extremamente gratificante.

Um dos desafios mais difíceis é como exatamente transmitir este assunto de uma forma que também abranja e inclua uma visão e abordagem holística para o tratamento da obesidade.

Na Naturopatia (ou medicina naturopata, um sistema de medicina baseado no poder de cura da natureza) qualquer desequilíbrio pouco saudável no corpo, incluindo carregar mais peso do que é confortável ou desejável, deve ser visto como um desafio "de corpo inteiro". Em outras palavras, sempre que há um desequilíbrio em uma parte do corpo, ele deve, naturalmente, começar a afetar todo o sistema. Esta é a forma como o corpo é projetado. Assim, para se implementar eficazmente dicas para a perda de peso, é preciso olhar não só para o peso extra, mas também para o sistema eliminatório, sistema glandular, estado emocional, os padrões de sono, o nível de estresse e padrões de reação ao estresse, o fígado, cólon, pele, pulmões e sangue.

Uma coisa que nos emociona sobre as enzimas de fonte vegetal de boa qualidade (a distinção é importante) é a sua capacidade para tratar a obesidade ao nível "de corpo inteiro". Por que é que as enzimas têm uma aplicação tão ampla?

O que é uma enzima?
Bem, vamos começar com o básico. Talvez você só associe as enzimas com a digestão. Talvez você já tenha tomado uma fórmula enzimática para a indigestão. Se foi uma boa fórmula, você pode ter se surpreendido ao ver quão melhor se sentiu quanto a gases, inchaço, azia ou indigestão. Talvez você a usou por alguns dias, ou mesmo algumas semanas. Então, talvez depois você parou de usar, ou voltou para os antiácidos que tantas pessoas preferem. Bem, se você associar as enzimas com a digestão, não é uma má associação desde que esta é uma das suas tarefas principais. No entanto, as enzimas fazem muito mais.

De acordo com o especialista sobre enzimas, DicQui Fuller, as enzimas são definidas como "proteínas retiradas de alimentos e produzidas pelo organismo". As enzimas devem estar presentes antes que qualquer reação química tenha lugar no corpo. O que isto significa? Bem, basicamente, significa que cada ação que o nosso corpo realiza requer enzimas para tal. Até mesmo os minerais, ervas, vitaminas e hormônios não podem fazer o seu trabalho sem as enzimas. Em suma, o nosso corpo não pode existir sem elas.Se você considerar que o nosso corpo funciona a partir da energia derivada de alimentos que ingerimos, então a importância das enzimas para digerir completamente os alimentos e tornar os seus nutrientes disponíveis pode ser visto como vital para a nossa saúde.

O papel das enzimas na perda de peso
As enzimas são essenciais para sustentar a perda de peso saudável. A lipase é uma enzima abundante em alimentos crus, e uma vez que poucos de nós temos uma dieta rica em alimentos crus, pode ocorrer escassez delas para queimar quantidades normais de gordura de nossas dietas. Essa gordura também não pode ser transformada em energia. Quando você tem lipase o suficiente, o seu corpo é capaz de quebrar e dissolver a gordura armazenada por todo o corpo. Sem esta enzima vital, a gordura é armazenada em suas artérias, órgãos e vasos capilares. Você vai ver se acumularem nos quadris, glúteos, estômago e coxas.

Outra enzima importante é a protease que é vital para quebrar proteínas e eliminar toxinas. Se o seu corpo está armazenando toxinas, a queima de gorduras também fica prejudicada sendo que é na gordura onde seu corpo armazena o excesso de toxinas. Quando você queima gordura, as toxinas primeiramente são liberadas em seu sistema, o que pode causar uma retenção de água e também inchaço. Assim, uma dieta rica em protease ou sua suplementação ajuda a eliminar as toxinas, e por isso que a lipase e protease são tão importantes para a perda de peso.

Pense no seu corpo como uma unidade de processamento. Se você não pode absorver nutrientes suficientes do alimento que você ingere, o seu corpo recebe um sinal para armazenar mais gordura contra a ameaça de fome, e, sua reação será reter ainda mais gordura. O seu corpo também irá enviar um sinal para você se alimentar mais... Isso pode resultar em um ciclo vicioso de comer mais e mais, e ainda assim sentir fome. Uma boa fórmula de enzimas digestivas pode acabar com este tipo de resposta desencadeada e ajudar o seu corpo a se normalizar, bem como ajudá-lo a ficar mais saudável.

Então, por que todas as lojas no país não estão vendendo fórmulas de enzimas para a perda de peso? Bem, a nossa teoria é que não temos paciência para deixar a natureza trabalhar e por isso a demanda pede soluções rápidas. Através de nossas ações, enviamos uma mensagem para os fabricantes de programas de perda de peso que o que realmente queremos é uma fórmula rápida para perdermos 10 quilos antes do nosso casamento ou 5 quilos antes de uma festa.

Se um número suficiente de nós enviasse uma mensagem que queremos investir no longo prazo na nossa saúde e bem-estar, então você veria um tipo diferente de programa de perda de peso sendo ofertado. As enzimas para a perda de peso envolvem um período de integração de três semanas durante o qual o apetite pode balançar para trás e para frente de forma dramática, enquanto o corpo lida com mudanças, como maior obtenção de nutrientes através dos alimentos que você está comendo, e pode também envolver a desintoxicação de gorduras rançosas, proteínas putrefatas e subprodutos tóxicos da digestão incompleta. Em seguida, mais três a seis semanas são geralmente necessárias antes de a energia ser renovada, a natural perda de peso e os benefícios para a saúde das enzimas serem reconhecidos. Será que temos paciência para tal? Se assim for, em nossa opinião, um bom suplemento de enzimas digestivas pode contribuir mais para esse objetivo do que qualquer outro suplemento de bem-estar.

Não há enzimas suficientes no alimento que eu como?
Bem, se você comer ‘100’ alimentos crus, então você obterá o suficiente para digerir os alimentos. Os alimentos cozidos têm zero enzimas. Isso significa que seu corpo deve pegar as enzimas metabólicas – muito necessárias para a eliminação e assimilação saudável de vitaminas, minerais, e regeneração de células e tecidos – e usá-las para digerir os alimentos cozidos.

Ao longo do tempo, as enzimas restauram sua energia e constroem estamina mais do que qualquer outro suplemento, e esta é outra razão pela qual elas são tão úteis para a perda de peso. Além disso, se você é como a maioria das pessoas que se deparam com o estresse, falta de exercício frequente, não se alimentam saudavelmente com frequência, não dormem o suficiente, e comem alimentos com aditivos seu corpo está carente de enzimas.

Existem considerações específicas ao escolher seu suplemento de enzima para a manutenção do peso, em particular. Converse com o seu profissional de saúde.

Traduzido por Essential Nutrition

PESQUISAS SOBRE O EXCESSO DE CARNE VERMELHA.

sábado, 17 de setembro de 2016 0 comentários
Excesso de consumo de carne
Tem crescido vertiginosamente o número de pesquisas científicas envolvendo o consumo excessivo de carnes, sobretudo carnes vermelhas.

Nesses estudos, tem sido consenso entre os pesquisadores que comer carne todos os dias é demais, que nosso corpo não precisa de tanta proteína e que, de forma mais incisiva, esse excesso de consumo de carne pode na verdade fazer mal à saúde.

Mas quais males pode causar comer carne todos os dias?
Esta foi a pergunta que se propôs responder uma equipe liderada pela Dra Alicja Wolk, do Instituto de Medicina Ambiental da Suécia.

Para encontrar as respostas, a equipe efetuou a chamada revisão sistemática, uma técnica de pesquisa que reúne todos os estudos científicos já publicados sobre o assunto e os coloca sob um mesmo crivo metodológico, descartando aqueles que não são significativos ou apresentam algum outro tipo de deficiência que impeça a comparação dos seus dados.

Problemas de saúde causados pelo excesso de carne
Veja alguns dos principais resultados da consolidação dos estudos científicos feitos até agora sobre o consumo de carne.

O consumo médio de 100 gramas de carne vermelha não processada (não industrializada) por dia mostrou-se associado com as seguintes elevações de risco à saúde:
19% para câncer da próstata avançado
17% para câncer colorretal
15% para mortalidade cardiovascular
11% para AVC e câncer de mama

O consumo médio de 50 gramas de carne vermelha processada (industrializada) por dia mostrou-se associado com as seguintes elevações de risco à saúde:
32% para diabetes
24% para mortalidade cardiovascular
19% para câncer de pâncreas
18% para câncer colorretal
13% para acidente vascular cerebral
9% para câncer de mama
8% para a mortalidade por câncer
4% para o câncer de próstata de qualquer tipo

Desta forma, não é à toa que alguns países já inseriram em seus programas de saúde pública novas orientações dietéticas que recomendam limitar o consumo de carne vermelha, seja natural, seja industrializada.

Os resultados desta meta-análise foram publicados pela revista médicaJournal of Internal Medicine (10.1111/joim.12543).

ÔMEGA 3 E DIABETES MELLITUS TIPO 2.

quinta-feira, 15 de setembro de 2016 0 comentários
Nos dias de hoje, os hábitos de vida da sociedade moderna são em sua maioria caracterizados por dieta inadequada e sedentarismo, e isso têm trazido uma série de implicações para a saúde da população, como obesidade, resistência à insulina e a síndrome metabólica, que potencializam o risco para a ocorrência dediabetes mellitus tipo 2 (DM2). A doença tem alcançado proporções alarmantes, sendo considerada uma epidemia mundial. O número de indivíduos com diabetes poderá chegar a 300 milhões até o ano de 2025.

Considerada uma doença crônica, o DM2 é caracterizado pelo aumento da glicose no sangue, ou seja, a hiperglicemia.Esse aumento ocorre porque a insulina, hormônio responsável pela absorção da glicose pelas células, deixa de ser produzida pelo pâncreas, ou, então, passa a ser produzida de forma ineficiente não funcionando adequadamente.

Portadores de diabetes apresentam uma suscetibilidade maior aosprocessos inflamatórios: tanto os níveis de estresse oxidativo quanto os de inflamação encontram‑se elevados nos diabéticos. Pensando nisso, alguns nutrientes têm sido estudados com o propósito de diminuir os níveis de estresse oxidativo e de inflamação nessas pessoas.

Um desses nutrientes é o ácido graxo poli-insaturado ômega 3. Este ácido está relacionado com a diminuição de marcadores inflamatórios, produção de citocinas, coagulação e função endotelial, tendo em vista que o aumento do ácido graxo nas células dos músculos esqueléticos melhora a sensibilidade à insulina. Além disso, esse lipídeo aumenta os níveis de um hormônio chamado adiponectina, que é benéfico em processos que afetam o metabolismo, como a regulação do açúcar no sangue e processos inflamatórios.

Ômega 3 constitui um termo genérico que se refere a um conjunto de lipídios que possuem uma insaturação, ou dupla ligação, na posição n-3 das cadeias hidrocarbonadas. Como os mamíferos não apresentam enzimas que possuem habilidade de inserir dupla ligação nessa posição, esses ácidos graxos são considerados essenciais, portanto somente podem ser obtidos por meio da dieta ou suplementação.

Estudos mostram que a suplementação de ômega 3 traz efeitos benéficos à saúde dos portadores de diabetes. Estes benefícios estão relacionados, principalmente, com as alterações no perfil lipídico, melhora na pressão arterial, diminuição das concentrações de triglicerídeos sanguíneos e glicose plasmática, melhora na função endotelial e diminuição de marcadores inflamatórios.

Um estudo da Universidade de Ciências Médicas, no Teerã, analisou a suplementação com 2 gramas de ômega 3 diariamente no período de 3 meses, em 67 pacientes portadores de sobrepeso e diabetes tipo 2, e constatou que a suplementação foi capaz de diminuir significativamente os níveis de insulina, hemoglobina glicada e resistência à insulina.

Apesar de ainda serem necessários mais estudos para se conhecer melhor os efeitos do ômega 3, já é uma indicação de que muitas pessoas poderão se beneficiar. Além disso é importante enfatizar que, apesar da maioria das investigações se concentrarem na relação entre a suplementação e o melhor controle de DM tipo 2, a alimentação adequada, incluindo alimentos ricos em ômega 3, apresenta grande importância. São considerados alimentos ricos em ômega 3 os óleos vegetais (como o azeite, soja e a canola), sementes (como nozes e castanhas), vegetais verde-escuros (brócolis, agrião, espinafre), linhaça, chia e peixes de águas frias que não sejam de cativeiro (atum, salmão, sardinha). Estudo publicado em 2011 no American Journal of Clinical Nutrition mostrou associação entre o menor risco de DM tipo 2 e o consumo de fontes vegetais de ômega 3 entre chineses.

Por isso, inclua práticas alimentares que poderão te trazer benefícios:
Regue a salada com óleos vegetais, coma castanhas e nozes várias vezes na semana,
Inclua vegetais verde-escuros no almoço e no jantar,
Se tiver acesso a peixes de boa qualidade, inclua, pelo menos, três vezes na semana.

Referências:

– Brostow DP, Odegaard AO, Koh WP, Duval S, Gross MD, et al. Omega-3 fatty acids and incident type 2 diabetes: the Singapore Chinese Health Study. American Society for Nutrition. 2011; 10: 1-7.

– Costa JA, Balga RSM, Alfenas RCGA, Cotta RMM. Promoção da saúde e diabetes: discutindo a adesão e a motivação de indivíduos diabéticos participantes de programas de saúde. Ciências & Saúde Coletiva. 2011; 16(3): 2001-2009.

– Fernandes CAM, Junior NN, Tasca RS, Pelloso SM, Cuman RKN. A importância da associação de dieta e de atividade física na prevenção e controle do Diabetes mellitus tipo 2. Acta Sci. Health Sci. 2005; 27(2): 195-205.

– Harris WS. The Omega-3 Index: Clinical Utility for Therapeutic Intervention. Curr. Cardiol. Rep. 2010; 12: 503-508.

– Oliveira JM, Luzia LA, Rondó PHC. Ácidos Graxos Poli-insaturados Ômega-3: saúde cardiovascular e sustentabilidade ambiental. Segurança Alimentar e Nutricional. 2012; 19(1): 89-96.

– Raposo HF. Efeitos dos ácidos graxos n-3 e n-6 na expressão de genes do metabolismo de lipídeos e risco de aterosclerose. Rev. Nutr. 2010; 23(5): 871-879.

– Sapara KB. Efeitos da suplementação de ômega 3 e do exercício sobre os parâmetros de estresse oxidativo e proteína c reativa em diabéticos tipo 2. Porto Alegre. Tese [Mestrado em Ciências do Movimento Humano] – Universidade Federal do Rio Grande do Sul; 2008.

– Sarbolouki S, Javanbakht MH, Derakhshanian H, Hosseinzadeh P, Zareei M, et al. Eicosapentaenoic acid improves insulin sensitivity and blood sugar in overweight type 2 diabetes mellituspatients: a double-blind randomised clinical trial. Singapore Med J. 2013; 54(7): 387-390

Fonte: Fsp. Usp.