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BERINJELA E GENGIBRE.

domingo, 31 de julho de 2016 0 comentários
Não é a toa que a água é importante para o corpo humano: o próprio é constituído por cerca de 70% dessa substância. A água está presente em todos os processos químicos e sua falta compromete muitas funções essenciais para o organismo. Tanto que a desidratação pode afetar a consciência, causar fraqueza, hipotensão e taquicardia. “Os sintomas da falta de água incluem urina concentrada, alterações na pele, mucosas ressecadas, alterações na pressão sanguínea e circulatória. Beber água suficiente fornece proteção contra o câncer de bexiga, próstata, mama e pedra nos rins”, adverte a nutricionista Greice Caroline Baggio.

BERINJELA E GENGIBRE
Se a água é tão importante, porque não deixá-la melhor? O método de colocar um alimento de molho no líquido facilita a ingestão de nutrientes, como vitaminas e minerais, enriquecendo não só a água, mas os sucos e vitaminas preparados com ela. Entre as mais indicadas pelo seu poder nutricional estão a água de berinjela e a água de gengibre.


Foto: Shutterstock

ÁGUA DE GENGIBRE
O gengibre é conhecido por sua ação termogênica, que pode facilitar a queima calórica se estiver em um plano alimentar balanceado. “Além disso, oferece efeito antioxidante, anti-inflamatório e antisséptico”, indica a nutricionista esportiva Bruna Quaglio. Fácil de ser preparada e adicionada à dieta, a água de gengibre apresenta os mesmos nutrientes do gengibre cru. Para fazer, coloque o gengibre ralado ou em pedaços em 500ml de água. Potencialize o efeito da bebida no organismo comendo os peda­cinhos de gengibre da água.

ÁGUA DE BERINJELA
“A água de berinjela é rica em fibras solúveis, principalmente a pectina, que se soltam do legume durante o repouso na água e tornam o líquido podero­so!”, afirma a nutricionista Paula Cabral. As fibraspromovem a saciedade prolongada e ainda favorecem a eliminação do colesterol ruim (LDL). A água de berinjela ainda reduz o inchaço causado pela retenção de líquidos e garante o bom funcionamento intestinal. A água de berinjela pode ser feita a partir do legume cru, em pedaços, deixado de molho de um dia para o outro em uma jarra com água.
Foto: Shutterstock

ALÉM DAS ÁGUAS SABORIZADAS
Apesar de a água de berinjela e a água de gengibre apresentarem benefícios ao organismo, é importante ter hábitos saudáveis todos os dia. “É essen­cial ter uma alimentação rica em frutas, verduras, legumes, carnes magras, grãos e cereais integrais. Evite o sedentarismo, o cigarro e o consumo excessivo de álcool. Realize atividade física de forma fre­quente. O ideal é comer de forma consciente e equilibrada”, alerta a nutricionista Maria Fidalgo.

Consultoria Maria Fidalgo, nutricionista; Greice Caroline Baggio, nutricionista; Bruna Quaglio, nutricionista especialista em Nutrição Aplicada ao Exercício Físico pela Universidade de São Paulo (USP), brunaquaglio.com.

Fonte: Alto Astral.

CONHEÇA OS BENEFÍCIOS DO FEIJÃO BRANCO.

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O feijão-branco tem fama de ser um ótimo aliado na luta contra a balança, já que o grão possui uma substância capaz de ajudar no processo de emagrecimento: “Ele apresenta uma proteína chamada faseolamina, uma glicoproteína que inibe o processo de digestão do carboidrato”, explica a nutricionista Lilian Speziali.

Isso faz com que a absorção de açúcares no sangue seja reduzida, auxiliando na perda de peso e na prevenção do diabetes. E não é só nisso que o grão é poderoso!

Show de fibras
Outra vantagem de se consumir feijão-branco é a alta concentração de fibras: seu consumo colabora para que o trânsito intestinal flua melhor, evitando o incômodo que a sensação de barriga estufada gera. Além disso, contribui para que os níveis de colesterol estejam sob controle, uma vez que as fibras se unem a certa quantidade de colesterol no sistema digestivo, que é eliminado naturalmente do organismo por meio das fezes.

Em forma de farinha
O grande trunfo dessa versão está na presença de uma proteína chamada faseolamina, que inibe a absorção de cerca de 20% dos carboidratos ingeridos juntos com ela, o que colabora para a diminuição das calorias e, consequentemente, do peso.

Outro ponto positivo da farinha é que ela não contém glúten e é rica em fibras, o que auxilia na sensação de saciedade prolongada, além do bom funcionamento intestinal. Os diabéticos também podem se beneficiar com a farinha de feijão-branco, já que, por inibir a absorção de carboidratos, uma menor quantidade do nutriente é transformada em glicose, de modo a evitar os picos glicêmicos.


Previne a anemia
Outra vantagem do grão é a grande quantidade de ferro, um mineral muito importante para a saúde. Ele faz parte da composição da hemoglobina, substância presente no sangue que permite o transporte de oxigênio pelo sistema circulatório. Quando o organismo apresenta carência desse mineral, podem ocorrer casos de anemia e outros tipos de complicações.

E ainda tem mais!
“O feijão-branco é mais rico nutricionalmente do que os outros tipos normalmente consumidos. Ele possui proteínas, ferro e fibras, nutrientes que auxiliam o bom funcionamento do intestino”, garante Lilian. O alimento possui cálcio, ferro, potássio, magnésio e fibras, além das vitaminas B9, E e K.

Esses nutrientes são importantes para o controle da pressão arterial, a construção e a reparação muscular, o reforço do sistema imunológico e a prevenção da anemia, entre outras funções.

Não é só o leite e os seus derivados que são ricos em cálcio. O mineral também é encontrado em vegetais e muitas vezes até em maiores quantidades, como no caso do feijão-branco: uma porção de 30g do grão possui 12mg do nutriente.

“O cálcio é essencial para a formação e a manutenção da massa óssea e dos dentes, na contração muscular e na transmissão dos impulsos nervosos”, explica a nutricionista Greice Caroline Baggio. Além disso, também é importante para a coagulação sanguínea e liberação de hormônios.

Valores nutricionais
Cada 30g de feijão-branco contém:
Valor energético: 110kcal
Carboidratos: 18g
Proteínas: 5g
Gorduras totais: 4g
Fibras: 4g
Ferro: 0,84mg
Cálcio: 12mg

Fonte: Saúde Vitalidade.

EFEITOS DO WHEY PROTEIN SOBRE A GORDURA NA DIETA.

quinta-feira, 28 de julho de 2016 0 comentários
Whey
Velha conhecida dos frequentadores de academias de ginástica pelo nome em inglês, whey, e amplamente comercializada como suplemento para ganho de massa muscular, a proteína do soro do leite pode ser importante também como proteção contra os efeitos adversos da ingestão de alimentos gordurosos na microbiota intestinal.

Pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) constaram isto ao estudar os efeitos de diferentes proteínas nas populações de bactérias dos intestinos levando em conta as dietas.

"Já se sabia que quantidades e tipos diferentes de gordura ingerida alteravam de formas diversas a composição das populações de microrganismos que povoam o intestino dos animais, predispondo o hospedeiro a processos inflamatórios que podem levar à obesidade e a outras doenças crônicas. O que não se sabia era que o tipo de proteína na dieta também teria um papel decisivo, permitindo ou resistindo às alterações da microbiota intestinal," conta o pesquisador Jaime Amaya Farfan.

Inversão de bactérias
O estudo mostrou que, enquanto a caseína - outra proteína derivada do leite, mas de lenta digestão e absorção - pode permitir o desarranjo da microbiota normal do intestino causado por uma dieta rica em gordura, a proteína do soro conferiu aos animais de laboratório a capacidade de resistir aos efeitos dessa dieta.

Entre as principais alterações induzidas pelo excesso de gorduras na dieta está a inversão da predominância dos dois filos de bactérias mais comuns no intestino: Bacteroidetes, presentes em maior quantidade na microbiota normal, e Firmicutes, dominantes em obesos.

Os pesquisadores comprovaram que o consumo de uma dieta gordurosa, composta por alimentos ricos em caseína, como o queijo, ao longo de nove semanas resultou na elevação de lipopolissacarídeos sanguíneos, moléculas relacionadas ao desenvolvimento de doenças crônicas intestinais, no aumento do acúmulo de gordura no fígado (esteatose hepática) e na inversão da quantidade dos filos predominantes, favorecendo o Firmicutes.

Em contraste, quando a dieta gordurosa foi administrada em conjunto com a proteína do soro de leite, a presença de lipopolissacarídeos e biomarcadores de inflamação e a esteatose hepática permaneceram significativamente baixas, impedindo a inversão dos filos.

"Esse contraste de efeitos das duas principais classes de proteínas do leite, a caseína e a whey, foi uma surpresa, mas pode ser explicado como sendo resultado da formação de peptídeos típicos de cada uma delas durante a digestão. No caso da proteína do soro, estudos anteriores mostraram que certos peptídeos presentes possuem propriedades como aumento da captação de glicose pelas células musculares, maior expressão de proteínas antiestresse em roedores e até uma possível proteção contra as microlesões musculares em jogadores de futebol submetidos a treinos intensos", disse Farfan.

IMUNIDADE E SISTEMA NERVOSO.

quarta-feira, 27 de julho de 2016 0 comentários
Anatomistas sempre acreditavam que o sistema imune fosse completamente separado do cérebro. O corpo poderia ser invadido por vírus, bactérias, fungos, tumores, mas o cérebro sempre estaria protegido. 

Apesar disso, existem muitos relatos e pesquisas que alertavam para o fato de que a inflamação, as reações alérgicas à alimentos e as toxinas produzidas por microorganismos intestinais afetavam o cérebro e o comportamento. Agora, pesquisa publicada em junho na Nature demonstrou pela primeira vez que há sim uma conexão física entre o cérebro e o sistema imune. 

O sistema nervoso é privilegiado, não sendo tão atacado pelo sistema nervoso como outros tecidos. Isto, em parte, deve-se à barreira hemato-encefálica (Carson et al., 2006). Contudo, pensava-se também que o cérebro não fosse drenado pelo sistema linfático, o que não é verdadeiro de acordo com equipe de pesquisadores da Universidade da Virgínia, nos Estados Unidos (Filiano et al., 2016).

Vasos linfáticos foram identificados nas meninges - membranas que circundam o cérebro e a medula espinhal. Para os pesquisadores esta conexão abre um novo campo de pesquisa. Os mesmos agora tentarão identificar as associações entre alterações da imunidade e doenças neurológicas e psiquiátricas, incluindo doença de Alzheimer, esclerose múltipla e autismo.

Anthony J. Filiano, Yang Xu, Nicholas J. Tustison, Rachel L. Marsh, Wendy Baker, Igor Smirnov, Christopher C. Overall, Sachin P. Gadani, Stephen D. Turner, Zhiping Weng, Sayeda Najamussahar Peerzade, Hao Chen, Kevin S. Lee, Michael M. Scott, Mark P. Beenhakker, Vladimir Litvak and Jonathan Kipnis. “Unexpected role of interferon-γ in regulating neuronal connectivity and social behaviour”. Nature. Online July 13 2016doi:10.1038/nature18626

Fonte: Nutriyoga.

GUARANÁ TEM POTENCIAL EFEITO ANTIOXIDANTE.

terça-feira, 26 de julho de 2016 0 comentários
Guaraná tem potencial antioxidante maior do que chá verde, constata estudoPesquisa realizada na Faculdade de Saúde Pública da USP revela potencial do guaraná na prevenção de doenças cardiovasculares, entre outras (Foto: Capa da revista Food & Function)Diego Freire | Agência FAPESP – O chá verde é amplamente consumido devido a uma série de benefícios de uma classe de compostos químicos presente em sua formulação: as catequinas, com ação antioxidante e propriedades anti-inflamatórias, entre outras. Pesquisadores da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da Universidade de São Paulo (USP) descobriram um concorrente à altura para a bebida, com pelo menos 10 vezes mais catequinas e velho conhecido dos brasileiros: o guaraná..
O chá verde é amplamente consumido devido a uma série de benefícios de uma classe de compostos químicos presente em sua formulação: as catequinas, com ação antioxidante e propriedades anti-inflamatórias, entre outras. Pesquisadores da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da Universidade de São Paulo (USP) descobriram um concorrente à altura para a bebida, com pelo menos 10 vezes mais catequinas e velho conhecido dos brasileiros: o guaraná.

Ensaios clínicos com voluntários humanos saudáveis revelaram o guaraná como importante fonte de catequinas. Efetivamente absorvidas, elas reduzem o estresse oxidativo no organismo, relacionado ao surgimento de doenças neurodegenerativas e cardiovasculares, diabetes e câncer, inflamações e envelhecimento precoce em virtude da morte de células, entre outras condições prejudiciais à saúde e ao bem-estar. Os ensaios foram feitos no âmbito da pesquisa Bioacessibilidade, biodisponibilidade e atividade antioxidante de compostos fenólicos do Guaraná (Paullinia cupana) in vitro e in vivo, realizada com apoio da FAPESP e coordenada pela pesquisadora Lina Yonekura.

“Até então, o guaraná era visto apenas como estimulante devido ao seu alto teor de cafeína, principalmente pela comunidade científica internacional. No Brasil, também observamos que havia uma escassez de trabalhos enfocando outros efeitos biológicos do guaraná. A avaliação pioneira sobre a absorção e os efeitos biológicos de suas catequinas em voluntários humanos pode aumentar o interesse da comunidade científica, do mercado e da sociedade em geral pelo fruto como alimento funcional”, acredita Yonekura, atualmente professora assistente da Faculdade de Agricultura da Kagawa University, no Japão.

O paper com os resultados da pesquisa foi destaque de capa da revista Food & Function, da Royal Society of Chemistry, do Reino Unido. O artigo Bioavailability of catechins from guaraná (Paullinia cupana) and its effect on antioxidant enzymes and other oxidative stress markers in healthy human subjects foi publicado no periódico como um dos Hot Articles de 2016 e é assinado por Yonekura, Carolina Aguiar Martins, Geni Rodrigues Sampaio, Marcela Piedade Monteiro, Luiz Antônio Machado César, Bruno Mahler Mioto, Clara Satsuki Mori, Thaíse Maria Nogueira Mendes, Marcelo Lima Ribeiro, Demetrius Paiva Arçari e Elizabeth Aparecida Ferraz da Silva Torres.

Muito além da cafeína
Os testes duraram um mês e foram realizados em duas etapas. Para medir os parâmetros de referência dos efeitos do guaraná em voluntários saudáveis, mas com sobrepeso e risco cardiovascular ligeiramente elevado, os indivíduos foram submetidos a exames clínicos após 15 dias de dieta controlada. Nos 15 dias seguintes, passaram a consumir 3 g de guaraná em pó suspenso em 300 ml de água todas as manhãs, em jejum.

As comparações foram feitas entre os exames dos mesmos voluntários, evitando-se, assim, influências da variabilidade entre os indivíduos. O efeito agudo do guaraná foi medido uma hora após a ingestão da solução no primeiro e no último dia. Já o efeito prolongado foi avaliado quando os indivíduos estavam em jejum, também no primeiro e no último dia.

Os efeitos do consumo de guaraná ao longo dos 15 dias de intervenção foram observados por meio de marcadores do estresse oxidativo. Também foi feito um estudo detalhado da absorção e do metabolismo das catequinas, pois até o momento não havia informações na literatura científica sobre a biodisponibilidade desses compostos no guaraná.

Entre os marcadores utilizados estava a oxidação lipídica da LDL, a lipoproteína de baixa densidade – conhecida como colesterol ruim. Essencial para o bom funcionamento do organismo, a LDL é a principal partícula que carrega o colesterol para as células, função importante para a produção das membranas celulares e dos hormônios esteroides (estrógeno e testosterona). No entanto, quando oxidada, a LDL causa aterosclerose e aumenta o risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Nos testes realizados por Yonekura, a LDL coletada dos voluntários após o consumo do guaraná se mostrou mais resistente à oxidação.

Outro marcador foi um ensaio cometa, técnica que mede quebras de DNA induzidas por diferentes fatores – entre eles, o estresse oxidativo. No estudo, o DNA dos linfócitos colhidos uma hora após o consumo de guaraná sofreu menos danos quando submetido a um ambiente oxidante, indicando a presença de substâncias antioxidantes ou um melhor desempenho do sistema antioxidante enzimático dessas células.

“Todos esses marcadores dependem da presença das catequinas em circulação. A melhora desses parâmetros foi geralmente observada junto com o aumento da concentração de catequinas no plasma após a ingestão do guaraná, indicando que o guaraná era de fato o responsável por esse efeito”, diz Yonekura.

Além disso, conta a pesquisadora, as catequinas do guaraná melhoraram o sistema de defesa antioxidante enzimático natural das células, composto principalmente pelas enzimas glutationa peroxidase, catalase e superóxido dismutase. Juntas, elas transformam superóxido em peróxido e, finalmente, em água, protegendo assim as células de danos oxidativos causados pelo próprio metabolismo e por fatores externos. Nos testes foi observado um aumento na atividade da glutationa peroxidase e da catalase logo após a ingestão de guaraná, mantido até o dia seguinte.

“Os resultados são animadores e mostram que a biodisponibilidade das catequinas do guaraná é igual ou superior às do chá verde, cacau e chocolate, sendo suficiente para promover efeitos positivos sobre a atividade antioxidante no plasma, proteger o DNA dos eritrócitos e reduzir a oxidação dos lipídeos no plasma, além de promover um aumento da atividade de enzimas antioxidantes. Com a pesquisa, esperamos que haja um maior interesse científico pelo guaraná, já que essa é uma espécie nativa da Amazônia e o Brasil é praticamente o único país a produzi-lo em escala comercial”, afirma a pesquisadora. 

Fonte: Fapesp.

ROMÃ CONTRIBUI À LONGEVIDADE.

segunda-feira, 25 de julho de 2016 0 comentários
Urolitina
A equipe do professor Johan Auwerx, da Escola Politécnica Federal de Lausane (Suíça), se propôs a investigar se a fama da romã de ser tão benéfica para a saúde tem base real - e, se tiver, como ela libera seus benefícios.

No processo eles chegaram à urolitina A (UA), um subproduto químico produzido por nosso organismo quando consumimos suco de romã, morango ou nozes.

E quando eles ministraram a substância pura a animais de laboratório, o efeito foi surpreendente.

Os vermes Caenorhabiditis elegans - modelos preferidos pelos cientistas para estudar o envelhecimento e alongevidade - que receberam urolitina junto com a alimentação viveram uma média de 45% mais tempo. Em uma comparação direta com um ser humano que tivesse uma expectativa de vida de 90 anos, isso equivaleria a fazê-lo viver por 130 anos.

Já os camundongos idosos que ingeriram a urolitina A passaram a correr 42% a mais. E esta melhoria ocorreu sem que eles tivessem qualquer ganho de massa muscular, o que sugere que a urolitina melhora a qualidade das células musculares já existentes, em vez de sua quantidade.

Mitocôndrias novas
Quando a equipe foi mais a fundo nos efeitos, eles descobriram que a urolitina parece melhorar o rendimento das células musculares fazendo-as eliminar as mitocôndrias danificadas - as mitocôndrias são consideradas as usinas geradoras de energias das células.

Sem as mitocôndrias de menor rendimento, as restantes se dividem e se multiplicam para suprir a falta daquelas que foram eliminadas. Isto significa que a célula passa a dispor de mais energia e trabalha de forma mais eficiente.

O professor Auwerx afirma que a urolitina A é o único composto químico descoberto até hoje que é capaz de melhorar a musculatura: outros tratamentos experimentais concentram-se na produção de mais músculos.

A equipe está agora realizando um estudo clínico da urolitina A em humanos para ver se o composto consegue reduzir a fragilidade muscular à medida que envelhecemos.

Os resultados em animais foram publicados na revista Nature Medicine.

CANELA EM PÓ AUMENTA CAPACIDADE DE APRENDIZAGEM.

sábado, 23 de julho de 2016 0 comentários
Condimento mental
Que a canela é uma adição deliciosa a muitas receitas é algo que todos sabem.

O que ninguém esperava é que ingerir a cheirosa e saborosa especiaria também pudesse melhorar a capacidade de aprendizagem.

Neurocientistas do Centro Médico da Universidade de Rush (EUA) descobriram que a ingestão de canela por animais de laboratório com pequena capacidade de aprendizagem fez com que os camundongos passassem a aprender melhor os truques que lhes eram ensinados.

"Esta seria uma das abordagens mais seguras e mais fáceis para converter alunos ruins em bons alunos," brinca o professor Kalipada Pahan, principal do trabalho publicado no Journal of NeuroImmune Pharmacology.

Como a canela melhora a aprendizagem
Algumas pessoas parecem já nascer boas alunas - com facilidade de aprendizagem - e outras se tornam boas alunas por esforço próprio, mas algumas continuam achando difícil aprender novas tarefas mesmo com esforço. Contudo, pouco se sabe sobre os processos neurológicos que regulam essa capacidade de aprendizagem.

O que se sabe é que o hipocampo - uma pequena parte do cérebro que gera, organiza e armazena a memória - dos alunos com dificuldade de aprendizagem tem menos CREB, uma proteína envolvida na memória e no aprendizado, e mais subunidades alfa-5 dos receptores GABA-A ou GABRA-5, uma proteína que gera uma condutância inibitória tônica no cérebro.

O que se verificou no experimento foi que os camundongos que receberam alimentação oral de canela em pó metabolizaram o condimento em benzoato de sódio, um produto químico utilizado como medicamento para o tratamento de danos cerebrais. Quando o benzoato de sódio entrou no cérebro, ele gerou um aumento da CREB, uma diminuição do GABRA-5 e estimulou a plasticidade dos neurônios do hipocampo.

Essas mudanças, por sua vez, melhoraram a memória e a capacidade de aprendizagem dos animais.

"Utilizamos com sucesso a canela em pó para reverter as alterações bioquímicas, celulares e anatômicas que ocorrem no cérebro dos camundongos com má aprendizagem," disse Pahan.

Canela do Ceilão
Mas nem todos os tipos de canela em pó são igualmente eficientes: os pesquisadores compararam a canela do Ceilão e a canela da China.

"Embora os dois tipos de canela sejam metabolizados em benzoato de sódio, vimos que a canela do Ceilão é muito mais pura do que a canela chinesa, já que esta última contém cumarina, uma molécula hepatotóxica (prejudicial ao fígado)," disse Pahan.

Os resultados foram publicados no Journal of Neuroimmune Pharmacology.

QUAL É O CERTO PARA O NOSSO PESO, SE PENSARMOS EM SAÚDE?

quarta-feira, 20 de julho de 2016 0 comentários
Em que extensão o peso corpóreo de uma pessoa pode influir em sua saúde? Uma pessoa magra tende a ser mais saudável que uma pessoa acima do peso? Existe, afinal, o fato de ser metabolicamente saudável, mesmo estando um pouco acima do peso? Para esta pequena polêmica, vamos aos fatos:

O que se sabe: algumas pessoas com índice de massa corporal que indicam obesidade não desenvolvem, no curto prazo, alterações metabólicas que poderiam nos preocupar, como aumento dos níveis de colesterol, níveis de açúcar e, consequentemente, não estariam, em tese, em risco de ter maiores complicações por causa do excesso de peso. Esta situação, que vem ganhando muita atenção no meio médico, agora tem nome e sobrenome ”obesidade metabolicamente saudável”, ou do termo em inglês “metabolically healthy obesity (MHO)”.

A consequência disso: bem, a primeira ideia levantada é que precisamos de outros parâmetros para avaliar o peso de uma pessoa e sua saúde. O índice de massa corporal sozinho não basta. É necessário incluir, também, uma análise mais detalhada da composição corporal: onde está o excesso de gordura do paciente? Seria a gordura intra-abdominal a mais danosa? Seria a gordura subcutânea menos perigosa?

A segunda ideia é que, talvez em curto prazo, as pessoas com MHO realmente sejam saudáveis, mas precisamos confirmar se no futuro elas ainda continuarão assim. Especialistas tem visto que o organismo consegue manter um equilíbrio na saúde por um curto período de tempo, de meses a alguns anos, porém, é possível que em determinado momento, ocorra um desequilíbrio e as alterações como diabetes, colesterol e pressão alta passem a se manifestar nesses pacientes.

E então, qual é o certo para nosso peso, se pensarmos em saúde?
Subir na balança fornece uma informação importante para a avaliação do peso corpóreo, mas não é o único parâmetro a ser considerado. Pode parecer simples, mas tira o sono de muitos de nós. “Existe peso ideal? Qual é o peso certo para mim? Ter sobrepeso é bom?” São muitas perguntas. No meio científico há um grande debate sendo feito nos últimos anos para tentar responder essas e outras perguntas.

A discussão esquentou quando um estudo publicado em janeiro de 2013, na conceituada revista médica JAMA – Revista da Associação Médica Americana, na tradução livre para o português – sugeriu que uma pessoa com sobrepeso poderia apresentar riscos menores à saúde e, portanto, poderia viver mais quando comparadas às pessoas com obesidade graus 2 e 3 e também as com as peso normal.

Esse fato gerou polêmicas no mundo inteiro, chegando a questionar se realmente haveria benefícios em se manter o peso normal, algumas até sugerindo que a população deveria tender para o ganho de peso como forma de proteção contra possíveis doenças. No entanto, isso não é verdade.

O ganho de peso gera consequências à saúde, como diabetes, pressão alta, aumento dos níveis de colesterol e risco de infarto e derrame. O que é importante saber é que este estudo utilizou apenas o IMC (índice de massa corporal), um cálculo simples, para obter os resultados. Não foram utilizados outros parâmetros, tais como: percentual de gordura corporal, quantidade de gordura dentro do abdome (a visceral) que é mais danosa à saúde, nem níveis de colesterol e açúcar para fazer a previsão do risco de saúde dessas pessoas.

Para saber o seu índice de massa corporal, basta dividir seu peso em quilos pelo quadrado da sua altura, em metros. O resultado é um número que irá ajudar a dizer se você está dentro ou fora do seu peso. Porém, o IMC não deve ser o único parâmetro avaliado para quem está fora do peso.

O IMC não diferencia gordura de músculos e não deve ser o único parâmetro avaliado para saber se uma pessoa está acima do peso. A maior quantidade de tecido gorduroso define uma elevação de alguns riscos importantes para a saúde, como colesterol, diabetes e problemas cardíacos. É fundamental avaliar caso a caso. Além disso, alguns problemas, como o mau funcionamento da tireoide, podem facilitar o ganho de peso. Tudo deve ser investigado a partir, inclusive, dos exames clínicos recomendados para cada faixa etária.

O peso ideal é aquele em que a pessoa não apresenta limitações para sua qualidade de vida. Deve ser considerado analisando diversos aspectos: o próprio peso na balança, a composição corporal com quantidade de gordura e massa muscular, os exames de sangue, a capacidade de mobilidade articular (se há restrições de movimentação com o peso), se o peso altera a qualidade de sono ou gera doenças como diabetes e pressão alta. Ah, e também é preciso considerar outro fator importante: sua felicidade com o seu peso, por que não?
E para terminar, que tal um “novo” IMCC?
I = Individualizar
M = Medida
CC = Composição Corporal
Individualizar a Medida de Composição Corporal

FRUTAS, VERDURAS E LEGUMES PERDEM SUAS PROPRIEDADES NUTRICIONAIS SE CONGELADOS?

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Muitos erroneamente associam alimentos congelados a baixos níveis nutricionais.

Com frequência os consumidores associam os alimentos congelados a uma perda de qualidade e a um menor nível nutricional.

Porém, a verdade é que não existem razões para que uma cenoura congelada seja menos nutritiva que uma fresca.

E se as verduras e legumes passarem pelo processo seguindo os procedimentos recomendados pelas autoridades de vigilância alimentar, também podem conservar o sabor e a textura.

Mas uma coisa é real: qualquer processamento de alimento sempre faz com que ele sofra alguma alteração.

O congelamento, por exemplo, pode levar à perda de algumas das qualidades organolépticas (cheiro, textura, sabor e cor). No entanto, as perdas serão mínimas se o processo for realizado de forma adequada.

Mesmo assim, especialistas recomendam que as pessoas consumam alimentos frescos produzidos na região em que vivem sempre que possível.

Se o acesso a produtos frescos - e maduros - colhidos localmente não for possível, é aí que os congelados surgem como uma boa alternativa.

O custo nutricional do transporteColheita costuma ocorrer antes da total maturação.

Frutas e verduras geralmente são colhidas antes de chegar ao ponto de maturação.

Ao fazer a colheita antes de elas ficarem totalmente maduras, os agricultores evitam danos durante o transporte até os pontos de comercialização.

Se por um lado há um ganho na conservação dos alimentos, por outro eles não alcançam seu nível nutricional máximo se são colhidos precocemente.

E continuam perdendo nutrientes durante todo no tempo que passam na prateleira do supermercado - ou seja, até o momento de serem consumidos.
Ultracongelamento

As frutas, verduras e legumes que serão congelados geralmente são colhidos em seu ponto certo de maturação. E passam pelo processo de forma quase imediata.
Na falta de acesso a alimentos frescos, os congelados podem ser boa opção.

Antes, são mergulhados rapidamente em água fervendo, segundo recomendações da FDA (Food and Drug Administration, ou Agência de Alimentos e Remédios, em tradução livre), a Anvisa dos Estados Unidos, e da Autoridade Europeia de Segurança Alimentar.

As duas instituições também descrevem a técnica de ultracongelamento ideal: os alimentos são congelados o mais rapidamente possível a temperaturas que alcançam os 40 graus negativos, o que leva a uma maior conservação de sabor, textura, cor e cheiro.

Com essa técnica, os micro-organismos potencialmente nocivos são mortos e a vida útil do alimento aumenta, segundo especialistas. Além disso, ele continua com 100% de seu conteúdo nutricional, afirmam.

Fonte: BBC Brasil.

CÁLCIO E A SAÚDE DA MULHER.

segunda-feira, 18 de julho de 2016 0 comentários
O cálcio é um mineral essencial para a vida e muito importante para nós por ser o responsável pela formação dos ossos e dentes e participar de várias reações no corpo, ligadas à transmissão nervosa e regulação de batimentos cardíacos, contração muscular e coagulação sanguínea, desempenhando um papel fundamental na regulação do metabolismo.

Está presente no leite e seus derivados, nos peixes como a sardinha, atum e o salmão (principalmente quando consumidos com as espinhas), mariscos, tofu (queijo de soja), leguminosas (lentilha, ervilha, soja, etc.), semente de gergelim, nozes e vegetais verde escuros como a couve, brócolis, espinafre, quiabo, agrião, repolho, folhas de nabo e mostarda. No entanto, para que o cálcio penetre no sistema circulatório, precisa da ajuda da vitamina D.

Além de contribuir para a manutenção da estrutura óssea, o cálcio pode modular a tendência a ganho de peso presente em mulheres pós-menopausa, regular níveis de estrogênio no organismo feminino diretamente ligadas a variações hormonais (TPM.), importante para o bom funcionamento do organismo da gestante e papel de peso na produção de leite materno.

Dos 30 até os 45 anos, a mulher perde em torno de 1% a 3% de osso ao ano. Por volta dos 45, 50 anos, essa perda aumenta para em torno de 5% a 7%. Tem-se observado um deficiente consumo deste mineral pelas mulheres, o que tem ocasionado algumas preocupações dentre profissionais da área da saúde. Pesquisas constatam que o consumo diário é quase três vezes menor do que o recomendado.

Cálcio e osteoporose 
A osteoporose é a diminuição da massa óssea, na qual, a rigidez do osso não pode ser mantida deixando os ossos porosos e sujeito a fraturas com esforços mínimos, sendo que as mulheres são as principais vítimas desse problema, especialmente, mulheres pós-menopausa e idosas. Na menopausa os ovários deixam de produzir estrógeno, o hormônio feminino importante para a produção de cálcio, assim, todas as mulheres tem perda de massa óssea em decorrência da queda dos níveis de estrógeno. Mulheres que deixaram de menstruar por um longo tempo, por razões diferentes de gravidez, podem ter os ossos debilitados, devido a deficiência de estrógeno durante aquele período.

Há mulheres que estão mais sujeitas a desenvolver osteoporose, por exemplo, as que já tem casos na família, as que fumam, magras em excesso, que ingerem muito álcool e pouco cálcio. A perda óssea ainda pode ser acelerada pela ingestão de anticonvulsivantes, anticoagulantes e esteróides. Baixo peso também é considerado um fator de risco para a osteoporose. Isso acontece porque mulheres com excesso de peso conseguem absorver melhor o cálcio no intestino. Além disso, por carregarem mais peso sobre o esqueleto e terem maior massa muscular.

Cálcio e obesidade 
A baixa ingestão de cálcio interfere no nível deste mineral no interior dos adipócitos, favorecendo as vias metabólicas envolvidas no acúmulo de ácidos graxos destas células. Uma dieta rica em cálcio aumenta a lipólise e inibe a lipogenese, o que, em termos práticos, se traduz por uma perda de peso; em contrapartida, a falta de cálcio no organismo promove a adiposidade e aumenta as probabilidades de se ser obeso. O excesso de peso mostra-se cada vez menos presente à medida que a ingestão de cálcio está mais próxima dos patamares recomendados. As proteínas do leite constituem um conjunto de substâncias bioativas que podem atuar em conjunto com o mineral no metabolismo das gorduras.

Cálcio na TPM e câncer 
Uma dieta rica em cálcio e vitamina D pode contribuir para diminuição da Tensão Pré-Menstrual. Estudos revelam que mulheres que não relatavam agressividade e irritação antes de ficarem menstruadas adotavam um cardápio diário rico em cálcio e vitamina D, e ainda, incluir grande quantidade de laticínios ricos em cálcio na dieta pode diminuir o risco de câncer de ovário. A ingestão mais elevada de cálcio e de lactose - principal forma de açúcar contido nos laticínios - também pareceu reduzir o risco de tumor de ovário. A lactose pode aumentar a absorção de cálcio e promover o crescimento de bactérias que mantêm o controle de compostos que provocam o câncer. Supõe-se que uma ingestão aumentada de cálcio poderia prevenir as alterações no humor antes e após o período menstrual. Assim, um copo de leite magro extra ou uma xícara de couve por dia parecem ajudar na cura ou prevenção destas alterações de humor.

Cálcio e gravidez
Na gravidez, a suplementação de cálcio representa benefício para as mulheres, principalmente aquelas com alto risco de pressão alta e pré- eclampsia e nas comunidades com baixa ingestão de Cálcio. Para o bebê, esta carência pode prejudicar seu desenvolvimento ósseo, dentário e muscular.

Como e quanto consumir
Esses valores variam conforme a faixa etária, estágio de crescimento, gravidez e menopausa. Não basta ingerir o nutriente, é preciso garantir sua absorção pelo organismo com alimentos coadjuvantes. Excesso de sal, cafeína e proteínas aumentam a eliminação de cálcio na urina. Vegetais verde-escuros, folhosos, incluindo o brócolis, a couve, a mostarda e o espinafre, são boas fontes de cálcio, mas o seu teor não é totalmente absorvido (cerca de 5%). As fibras também podem diminuir a absorção e a retenção de cálcio. Existem alguns nutrientes que competem com o cálcio, como o fósforo que é um mineral utilizado pelos ossos para torná-los duros, devendo ser consumidos em igual quantidade, pois se houver uma absorção maior de fósforo, menor será a de cálcio. O ideal é moderar o consumo destes itens, mas se a pessoa não consegue, ela deve, também, consumir mais cálcio, diariamente. De acordo com as referências internacionais, a ingestão de cálcio para mulheres varia de 1000mg a 1300 mg por dia, o que representaria em media 3 a 4 porções de leite e seus derivados.

Fonte: Sbne.

SETAS VERDES PARA A SAÚDE.

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O uso das setas aumentou o gasto com alimentos 
saudáveis sem aumentar o gasto total por cliente.
[Imagem: Journal of Nutrition Education and Behavior]

Compras saudáveis
A baixa disponibilidade de frutas e vegetais muitas vezes é apontada como uma barreira a uma alimentação saudável, mas experimentos de campo mostram que as pessoas não compram mais alimentos saudáveis em estabelecimentos que os disponibilizam em maior quantidade.

Isso incomodou o pesquisador Collin Payne, da Universidade do Estado do Novo México (EUA), que se dispôs então a encontrar forma de "entusiasmar" os consumidores a visitarem mais a seção de frutas e verduras - e comprar mais.

A saída que ele encontrou é simples e fácil de implantar: setas no chão indicando o caminho da seção de alimentos saudáveis.

O benefício foi claro e líquido: os consumidores passaram a comprar mais frutas e verduras sem gastar mais - eles deixaram de lado alguns alimentos menos saudáveis, mesmo que nenhuma ação tenha sido usada nesse sentido durante o experimento.

Setas verdes para a saúde
O pesquisador colocou 10 grandes setas verdes no chão de um supermercado apontando para a seção de frutas e verduras e comparou os resultados com outra loja idêntica do mesmo grupo, sem a sinalização.

Cada seta tinha a inscrição "Siga a seta verde para a saúde", e incluía desenhos de frutas e legumes e emoticons.

Durante o teste de 14 dias, a loja com a sinalização teve um aumento significativo na proporção de gastos com produtos vegetais em comparação com outros alimentos. Apesar do aumento nos gastos com frutas e legumes, a despesa total com alimentos por cliente não se alterou.

"Os esforços para levar os consumidores a comprarem alimentos mais saudáveis sem aumentar o orçamento pode desencadear uma mudança de saúde pública," disse Payne. "E a nossa intervenção mostrou que o aumento da proporção de gastos com produtos saudáveis é possível sem aumentar a despesa global por cliente."

Os resultados foram publicados no Journal of Nutrition Education and Behavior.

ALIMENTAÇÃO NA PREVENÇÃO DO DOENÇA DE PARKINSON.

domingo, 17 de julho de 2016 0 comentários
A doença de Parkinson é uma doença associada à perda de neurônios em uma região do cérebro conhecida como substância negra (ou nigra), produtora do neurotransmissor dopamina. A redução na produção de dopamina relaciona-se a sintomas motores como tremores, rigidez muscular, diminuição da velocidade dos movimentos e distúrbios do equilíbrio e da marcha. Também aumenta a chance de desenvolvimento de depressão, alterações do sono e diminuição da memória.

O fator genético exerce grande influência no desenvolvimento da doença mas outras causas também são importantes como o uso exagerado e contínuo de medicamentos que reduzem a eficácia da dopamina; isquemia (falta de oxigenação) cerebral; traumas cranianos repetitivos, como acontece com lutadores de boxe e jogadores de futebol americano e baseball e exposição a ambientes tóxicos.

O intestino vem sendo estudado pois possui um papel importante, funcionando como barreira contra toxinas. A disbiose intestinal (desequilíbrio da microbiota) compromete esta barreira e pode aumentar o risco de diversas doenças inflamatórias. É sabido, por exemplo, que pacientes com Parkinson possuem mais prisão de ventre (constipação). Um dos motivos é o baixo consumo de água (Ueki e Otsuka, 2004).

A constipação, por sua vez, pode aumentar o risco de doença de Parkinson por aumentar o tempo de putrefação dos alimentos no trato digestório e maior absorção de toxinas prejudiciais ao cérebro (Gao et al., 2011). Outros estudos ligam o desenvolvimento da doença com a exposição a pesticidas - agrotóxicos (Narayan et al., 2013; Noyce et al., 2012; Wang et al., 2014), que geram mutações de DNA (Liu et al., 2013) ou acúmulo de proteína alfa-sinucleína no cérebro (Chorfa et al., 2014). Esta proteína danifica neurônios (Dunnett e Björklund, 1999).

Não existem medicamentos que previnam este acúmulo da alfa-sinucleína no cérebro. O importante é a prevenção. A mesma passa pelo consumo adequado de água, tratamento da disbiose intestinal e da constipação e adoção de uma dieta mais orgânica, rica de frutas e verduras.

Flavonóides dos alimentos vegetais inibem a formação de alfa-sinucleína. Além disso, os flavonóides se ligam à alfa-sinucleína já formada e a estabiliza (Strathearn et al., 2014), reduzindo o risco de desenvolvimento de doença de Parkinson (Gao et al., 2012). Dois flavonóides importantes são a antocianina e a proantocianidina presente nas uvas roxas, no vinho tinto, nos mirtilos e nos morangos, nas amoras e no açaí.

Fonte: Nutri Yoga.

AGROTÓXICOS E RISCOS À SAÚDE.

sexta-feira, 15 de julho de 2016 0 comentários
Se você acha que frutas e legumes eram saudáveis, é melhor rever seus conceitos. Ao invés de nutrientes, você pode estar ingerindo produtos tóxicos que fazem muito mal para sua saúde.

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) liberou uma lista com alimentos considerados saudáveis por todos, mas que em testes exibiram alto nível de contaminação por agrotóxicos. Para fazer o levantamento, a Anvisa levou em consideração dois pontos fundamentais:
1) Teores de resíduos de agrotóxicos acima do permitido;
2) Presença de agrotóxicos não autorizados para o tipo de alimento.

O Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos de Alimentos analisou quase 2.500 amostras de 18 tipos de alimentos nos estados brasileiros. O resultado das análises é preocupante: cerca de 1/3 dos vegetais que o brasileiro mais consome apresentaram resíduos de agrotóxicos acima dos níveis aceitáveis.


Se você acha que frutas e legumes eram saudáveis, é melhor rever seus conceitos. Ao invés de nutrientes, você pode estar ingerindo produtos tóxicos que fazem muito mal para sua saúde. Os agrotóxicos são amplamente utilizados no campo para proteger as plantações de pragas. Um levantamento de 2010 indica que só naquele ano foram usadas 1 milhão de toneladas de agrotóxicos em plantações no país. Isso dá cerca de 5 kg para cada brasileiro. Na lista, quase todas as amostras coletadas de pimentão apresentavam contaminação acima do aceitável. Só a batata se salvou, não apresentando nenhum lote contaminado.

Consumo de alimentos contaminados pode causar câncer 
A Anvisa alerta os consumidores para os riscos de se ingerir agrotóxicos. Segundo o órgão, o consumo prolongado e em quantidades acima dos limites aceitáveis pode acarretar vários problemas de saúde. Uma menor exposição pode causar dores de cabeça, alergias e coceiras, enquanto uma exposição maior pode causar distúrbios do sistema nervoso central, mal formação fetal e câncer.

A Academia Americana de Pediatria conduziu um estudo com mais de mil crianças, onde 119 apresentaram transtorno de déficit de atenção. Essas 119 crianças passaram por exames mais detalhados e constatou-se que seus organismos tinham organofosforado (molécula usada em agrotóxicos) acima da média.
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Fonte: Revista Rebia.

OBESIDADE E EROSÃO DOS DENTES ENTRE OS ADOLESCENTES.

sexta-feira, 8 de julho de 2016 0 comentários
Estudo publicado recentemente no British Dental Journal revela que adolescentes com idade entre 12 e 14 anos têm consumido muitas bebidas esportivas socialmente, aumentando a ocorrência de obesidade e erosão dental. Sabor, preço, facilidade de aquisição e o fato de os pais não estarem a par dos riscos que essas bebidas representam para quem não é atleta se mostraram determinantes. Quatro escolas participaram do estudo, com um total de 160 alunos nessa faixa etária. Metade deles confirmaram que consomem esse tipo de bebida regularmente. O principal problema é que as bebidas esportivas têm alta concentração de açúcar e níveis baixos de pH, favorecendo a formação de cárie, erosão do esmalte dos dentes e obesidade.

“Na última década, as bebidas esportivas – os isotônicos – se popularizaram bastante. Entretanto, não fazem bem aos dentes. Estudos indicam que os níveis de acidez dessas bebidas podem levar à erosão da superfície dental, comprometendo não só o esmalte e a aparência dos dentes, como também aumentando a sensibilidade e dor. É importante ressaltar, também, o consumo exagerado de sucos industrializados, que contribuem para o desenvolvimento da erosão”, diz Sandra Kalil, professora de Odontopediatria da Escola de Aperfeiçoamento Profissional da APCD (Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas).

De acordo com a especialista, as bebidas esportivas variam muito em sua composição de uma marca para outra. Mas todas têm algo em comum: devem ser consumidas preferencialmente por atletas. “Depois de treinos pesados, a hidratação com esse tipo de bebida alcança um resultado melhor do que a ingestão de água porque as substâncias presentes nas fórmulas repõem minerais e normalizam a quantidade de açúcar no sangue. Por outro lado, se ingeridas até mesmo por adultos que não estejam praticando exercícios, podem facilitar o sobrepeso e fragilizar os dentes, comprometendo a saúde bucal. “Crianças com uma dieta equilibrada jamais deveriam usar esse tipo de bebida. Normalmente, elas o fazem sem saber das consequências. Até mesmo os atletas de alta performance, que estão sempre com uma garrafinha de isotônico nas mãos, deveriam se acostumar a fazer bochechos ou escovar os dentes após a ingestão dessas bebidas altamente açucaradas”.

A cirurgiã-dentista explica que não é bem o açúcar que estraga os dentes, mas o ácido produzido na sequência. “Esse ácido ataca sem piedade o esmalte dos dentes, podendo resultar em lesões de cárie e outros problemas orais mais graves. Além de estimular os adolescentes a reduzir a ingestão dessas bebidas, é importante estimular as crianças desde cedo a beber muita água – que tem, entre outras tantas virtudes, a capacidade de ‘lavar’ a boca, impedindo altas concentrações de bactérias que resultam em cárie e mau hálito. Outra recomendação é preferir água filtrada à água engarrafada. Isso porque a água engarrafada não tem a mesma concentração de flúor que a água potável, tratada e distribuída nas residências brasileiras. E é graças ao flúor que a estrutura dos dentes se torna mais resistente a lesões de cárie. Sendo assim, o ideal é encher uma garrafinha com água várias vezes ao dia para se hidratar como se deve.”

Prof. Dra. Sandra Kalil Bussadori, professora de Odontopediatria da EAP/APCD – Escola de Aperfeiçoamento Profissional da Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas –www.apcd.org.br/eap

CARBOIDRATOS.

quarta-feira, 6 de julho de 2016 0 comentários
Carboidratos
O pão e outros alimentos, como arroz e macarrão, são fontes de carboidratos.

Carboidratos são compostos que contêm vários tipos de açúcar ou monossacarídeos, principalmente a glicose. E a glicose é o combustível para o nosso cérebro funcionar; quando ficamos muitas horas sem comer, temos dificuldade de estudar, trabalhar, até de falar e tomar decisões.

Muita gente acha que devemos evitar alimentos com carboidratos, mas isso não é correto. Os carboidratos precisam ser consumidos sempre, porque o nosso organismo precisa dessa fonte de energia, até mesmo quando dormimos.

Na verdade, o que engorda é quando consumimos uma grande quantidade desses e de outros alimentos, principalmente se não fizermos muita atividade física. Precisamos comer de acordo com o que nosso corpo gasta. Se durante o dia ficamos muito tempo sentados, andamos pouco, não podemos comer muito. Caso contrário vamos ter excesso de peso.

Mas afinal, comer pão engorda?
Depende de QUANTO você come! Além de prestar atenção na QUANTIDADE de pão e outros carboidratos que estamos comendo ao longo do dia, precisamos ter cuidado com o que comemos JUNTO com esses alimentos. Passar muita manteiga, margarina ou requeijão no pão não é recomendável, por causa da gordura. Os frios, como mortadela, presunto e queijo, têm gordura e muito sódio, e essa combinação também não é boa para a saúde.

Os pães recheados, a pizza e a batata frita têm muita gordura e sal. Sabemos que são gostosos, mas só devemos consumi-los de vez em quando. Um erro comum é trocar o pão por torradas, considerando que elas não engordam. As torradas são pães secos, um pão francês equivale a três torradas, no máximo.

Ingerir muita gordura e sódio aumenta o risco de desenvolver doenças do coração e pressão alta.

Então, podemos e devemos comer pão e outras fontes de carboidratos, junto com outros alimentos, mas temos que comer em quantidades adequadas para o bom desempenho das nossas atividades.

Como saber se estamos comendo muito ou pouco?
Aí vai uma dica: se não temos fome três horas após termos almoçado, por exemplo, isso significa que comemos demais. Mas se estivermos com muita fome depois de duas a três horas, significa que comemos pouco para desenvolver nossas atividades. Comer de três em três horas ajuda a manter nosso organismo funcionando adequadamente. Quando o organismo funciona bem, gasta mais energia.

Podemos e devemos comer diariamente pão, arroz ou macarrão (de preferência integral), feijão e outros grãos, frutas, saladas cruas, hortaliças cozidas, carne, leite e ovos.

Mas atenção: NÃO podemos comer todos os dias produtos com muito açúcar: refrigerantes, balas e doces em geral, pois além de muito açúcar podem conter bastante gordura. Esses produtos fazem com que a glicose do nosso sangue fique elevada rapidamente e se isso ocorrer durante muitos anos pode provocar a diabetes.

Fique ligado: É importante variar, pois cada alimento tem quantidades variadas de diferentes vitaminas e minerais, além de carboidratos, proteína, gordura e fibra alimentar.