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ALIMENTOS RICOS EM ALCALINIDADE.

segunda-feira, 31 de agosto de 2015 0 comentários
O corpo humano é um sistema complexo que mantém um rigoroso equilíbrio do pH. Quando você consome um alimento, ele se transforma em ácido ou alcalino após a digestão e metabolismo. Por este motivo, o consumo de uma grande quantidade de alimentos formadores de ácidos pode causar o organismo a se tornar excessivamente ácido, resultando num número de complicações à saúde. Para garantir um equilíbrio do pH interno, é importante consumir alimentos saudáveis, ricos em alcalinidade.

Limão
Enquanto a maioria das pessoas pensa que o limão é uma fruta ácida, ele, de fato, produz uma alcalinidade após a digestão. Limões têm um nível de pH 9,0, tornando-os altamente básicos. Os limões são ricos em vitaminas, minerais, eletrólitos e antioxidantes que fornecem ao corpo força, resistência e saúde ao sistema imunológico. Adicione-o à água para criar uma bebida refrescante.

Melancia
A melancia é outro alimento alcalinizante com um pH de 9,0. Também é uma fonte de fibra, betacaroteno, licopeno e vitamina C. Ela tem um teor de água de 92 por cento do seu peso, tornando-se um diurético. Você pode achar a melancia especial para saciar a sede e refrescante durante uma limpeza do cólon ou desintoxicação.

Espinafre
O espinafre é um vegetal verde escuro que é cheio de fibras, vitaminas, minerais, fitoquímicos e antioxidantes. Conhecido por sendo rico em vitamina K e ácido fólico, o espinafre tem um pH de 9,0 e, por conseguinte, é alcalinizante. Ele melhora a sua visão e os processos digestivos. Você pode comê-lo cru, como parte de uma salada ou cozido com uma refeição.

Aspargos
Com um nível de pH 8,5, o aspargo é benéfico na redução da acidez em seu corpo e contém um aminoácido importante, a asparagina, que é vital para o bom funcionamento do sistema nervoso. Este vegetal é melhor comido cozido.

Manga e mamão
A manga e o mamão são frutas ricas em vitamina com pH relativo de 8,5. Ambas são frutas doces, tropicais, que podem ser consumidas frescas, congeladas ou secas. Contendo muita água, essas frutas contêm um efeito diurético que ajudam na limpeza de seu cólon e rins.

Capsicum
Capsicum é o nome dado a uma variedade de pimentas tropicais, incluindo a caiena e o pimentão. Esta família de pimentas tem um pH de 8,5, tornando-a altamente alcalina. Pimentas do gênero Capsicum são ricas em enzimas essenciais para o sistema endócrino. Conhecidas por suas propriedades antibacterianas, elas também são ricas em vitamina A, e, portanto, são benéficas na luta contra os radicais livres que causam o estresse e a doença.

Uvas e Abacaxi
Com um pH de 8,5, essas frutas são ricas em antioxidantes e vitaminas A, B e C. As uvas ajudam a regular a circulação sanguínea e reduzir a pressão arterial, bem como o risco de doença cardiovascular. O abacaxi é uma fonte de fibras, antioxidantes e L-carnitina, que ajuda a manter um peso corporal saudável.

Maçãs
As maçãs têm um nível de pH 8,0 e são fontes de fibra, variedade de vitaminas, minerais e fitoquímicos que ajudam a proteger o corpo e a manter o sistema imune intacto. Elas também contêm enzimas que mantêm o equilíbrio hormonal natural do corpo. As maçãs são frutas muito versáteis que podem ser comidas cruas, ou incluídas na culinária e panificação.

Brotos de alfafa
Os brotos são a parte visível de plantas em estágios iniciais de desenvolvimento, ricos em nutrientes. Versáteis, os brotos de alfafa contêm saponinas, componentes que ajudam a diminuir o colesterol ruim e a gordura no corpo, em última instância, protegendo-o de doenças cardiovasculares. Os brotos de alfafa também contêm antioxidantes que impedem a destruição do DNA, protegendo seu corpo contra os efeitos do envelhecimento. Você pode adiciona-los em qualquer salada ou sanduíche.

Alho
O alho é alcalinizante alimentar com um pH de 8,0 que reage quimicamente aos alimentos ácidos com um valor de pH de 5,0, elevando sua acidez e ajudando a manter o equilíbrio do pH do corpo. O alho fornece ao seu corpo muitos benefícios, como redução da pressão arterial, promoção da saúde cardiovascular e imunológica, limpeza do fígado e combate às doenças.

Fonte: Essential nutrition, tradução de Live strong

COMO AS ENZIMAS AGEM?

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Como as enzimas agem? 
Elas controlam várias funções vitais incluindo os processos metabólicos que convertem nutrientes em energia e em novos materiais para as células, além de acelerar a reação dos processos bioquímicos, tornando-os mais eficientes. As enzimas se conectam às substâncias reagentes e enfraquecem certas ligações químicas, de modo que menos energia (de ativação) é necessária para que as reações ocorram. Se as enzimas estivessem ausentes, as reações químicas seriam lentas demais para dar suporte à vida. As enzimas são bastante específicas, decompondo ou compondo apenas certas substâncias em certas condições de temperatura, pH e concentração do substrato (substância na qual a enzima atua). Algumas transformações envolvem várias enzimas como a da glicose em água e gás carbônico que leva 25 passos, cada passo com a participação de várias enzimas. Quando as enzimas são aquecidas, elas aceleram ainda mais as reações, mas apenas até certo ponto a partir do qual elas se modificam e perdem suas propriedades catalizadoras. Quando a temperatura cai, as enzimas voltam ao seu estado anterior.

De onde as enzimas surgem ?
As células usam a informação dos nossos genes para fabricar proteínas, as quais são usadas para várias funções. A enzima é uma dessas proteínas. Também, as enzimas podem ser encontradas nos alimentos. As células possuem de 2000 a 3000 enzimas diferentes em cada uma. Células diferentes possuem enzimas diferentes.

Como as enzimas atuam na boca ?
Quando o alimento é mastigado na boca, ele fica reduzido à pequenos fragmentos que se misturam com a saliva produzida pelos três pares de glândulas salivares (parótidas, submandibulares e sublinguais). A saliva é um líquido neutro ou ligeiramente alcalino, que contém água, muco e enzimas (amilase salivar ou ptialina). As glândulas submandibulares e sublinguais segregam uma saliva mais grossa que contém a enzima mucina. A outra enzima da saliva é a ptialina, que digere parcialmente os amidos e converte-os em maltose (um tipo de açúcar). A água umedece o alimento, o muco lubrifica-o e a amilase catalisa a hidrólise do amido (polissacarídeo) que o transforma em moléculas de açúcares mais simples (oligossacarídeos e monossacarídeos). A saliva também dissolve algumas moléculas que são captadas pelos receptores de sabor nas papilas gustativas da língua (permitindo o reconhecimento dos sabores). O alimento mastigado e ensalivado fica reduzido à uma pasta mole: o bolo alimentar.

Como as enzimas atuam no estômago ? 
O estômago recebe o bolo alimentar e o piloro é fechado para que o bolo alimentar não passe imediatamente para o duodeno. O estômago, por meio das glândulas gástricas, libera o suco gástrico que é constituído por água, ácido clorídrico (a 0,5% de concentração), mucos, pelas enzimas pepsina (várias proteases) e, nos bebês, a renina. O estômago então se contrai ritmicamente (movimentos peristálticos), o que permite a mistura do bolo alimentar com o suco gástrico. 

A água permite que os alimentos se dissolvam ou fiquem em suspensão. O ácido clorídrico reage com o pepsinogênio parar gerar a pepsina, dá o grau de acidez ideal para a pepsina atuar e destrói muitas das bactérias ingeridas nos alimentos. O muco lubrifica o alimento e protege as paredes do estômago dos efeitos do ácido e das proteases. A pepsina permite a conversão das proteínas em polipeptídeos e aminoácidos e a renina coagula a proteína do leite. 

Quando a digestão estomacal é concluída, o piloro vai abrindo e liberando a pasta ácida semi-líquida (quimo) do estômago para o duodeno em pequenas quantidades. 
Os líquidos demoram pouco a passar para o duodeno mas o estômago vai liberando seu conteúdo meia-hora após o início da refeição e só é esvaziado de 2 a 3 horas depois, dependendo do tipo do alimento. 

Como as enzimas atuam no duodeno e no intestino delgado ? 
O quimo recebido do estômago é misturado ao suco pancreático e intestinal (com enzimas proteolíticas) e à bílis, que são lançados no duodeno através de canais. O suco pancreático possui diversas enzimas, entre as quais a tripsina (transforma proteínas em amino-ácidos), a amilase (transforma amido e dextrina em maltose), a maltase (transforma maltose em glicose) e a lipase pancreática (transforma gordura em ácidos graxos e glicerina). 
Algumas glândulas que revestem o intestino segregam as enzimas sacarase (transforma sucrose em glicose e frutose), maltase, lactase (transforma lactose em glicose e galactose), lipase, amilase e erepsina que em parte formam o suco intestinal. 
A ausência ou baixa atividade da lactase pode causar vários graus de intolerância ao leite. 

O fígado emite a bílis, que apesar de não provocar transformações alimentares, facilita a digestão diluindo o conteúdo intestinal, funcionando como antisséptico, reduzindo a tensão superficial das gotas ou glóbulos de gordura (o que facilita a digestão pela lipase do pâncreas e do intestino) e impedindo-as de se aglutinar graças aos sais biliares. A bílis é uma substância alcalina de cor verde e amarga e neutraliza a acidez do quimo vindo do estômago. 

Depois de concluída a digestão intestinal, a massa alimentar fica reduzida a uma pasta semi-líquida de aspecto leitoso (quilo) formada principalmente por água, sais minerais, glicose, glicerina, ácidos graxos e aminoácidos, todos prontos para serem absorvidos.

Como os nutrientes são absorvidos ? 
Na membrana mucosa do intestino delgado ficam muitas reentrâncias e dobras chamadas villi que aumentam a superfície de absorção em mais de 600 vezes o que seria se o intestino fosse um simples cilindro. 
Os produtos da digestão são absorvidos por pequeninas artérias imediatamente sob o epitélio nos villi. 
Os amino-ácidos, sais minerais e vitaminas solúveis em água são transportados pela corrente sanguínea primeiro ao fígado e depois ao resto do corpo para reparar e construir os tecidos e o excesso é convertido em uréia pelo fígado para ser depois excretado pelos rins. 
A glicerina e os ácidos graxos são captados nos vasos linfáticos e novamente reunidos em pequenos glóbulos de gordura. Esses glóbulos são depois transportados pela corrente sanguínea para os tecidos, onde são consumidos em reações de oxidação e/ou armazenados sob a forma de tecido adiposo. 
Os açúcares (sob a forma de monossacarídeos) são temporariamente armazenados no fígado como glicogênio e liberados como glicose quando necessário. 
Existe uma espécie de inteligência intestinal descrita por Hunt, que nada mais é do que a capacidade do delgado em absorver mais ou menos determinado grupo alimentar, de acordo com a necessidade do organismo naquele momento.

O que acontece com o que não é absorvido ? 
Os alimentos levam cerca de 4 horas para atravessar o intestino delgado (quase 7 metros ). Ao chegar ao intestino grosso ( 1,2 metros ), bactérias presentes ainda segregam algumas enzimas que permitem que algumas substâncias resultantes da digestão ainda sejam absorvidas. 
Vários tipos de bactérias habitam o intestino grosso e decompõem algumas fibras indigeríveis, fermentam açúcares e decompõem algumas proteínas. Certas bactérias podem sintetizar vitamina K e B. Ainda não está claro o quanto de vitamina B pode ser absorvido pelo intestino grosso, mas metade da quantidade necessária de vitamina K é de origem bacteriana. 
Os alimentos levam de 12 a 18 horas para alcançar o reto. Durante esse tempo a água é absorvida e os dejetos são compactados gradualmente para serem expelidos. São da maior importância estas etapas da excreção ou eliminação porque no intestino grosso só restam substâncias tóxicas, como o escatol, que se reabsorvidos por um atraso ou retardo no trânsito, como ocorre na prisão de ventre, podem gerar aquilo que denominamos de auto-endo-intoxicação, que é caracterizada por cansaço, desânimo, cefaléia, mau hálito, etc. 

As enzimas atuam fora do organismo ? 
Enzimas atuam na obtenção do álcool a partir dos açúcares (e dos açúcares a partir dos amidos), reduzem o nitrogênio e o fósforo dos dejetos orgânicos, atuam nos bolos (evitam que solem), aceleram a produção de cerveja, atuam na produção dos queijos e removem a lactose, funcionam em detergentes, atuam em amaciantes de roupa, atuam na produção de couros, atuam na produção de papel, atuam na produção de dextrose, frutose (usados em confeitos e refrigerantes), amaciam o algodão e clareiam o vinho e sucos. 

As enzimas são consumidas nos processos ? 
Depois de a reação se completar, a enzima fica intacta e disponível para iniciar outra reação. Algumas enzimas são capazes de participar de milhares de reações em um único minuto. Em princípio, isso pode continuar indefinidamente, mas na prática a maioria das enzimas perde a estabilidade e capacidade de catalisar as reações. 
Há alguma demonstração prática da atuação de enzimas ? 
Sim. Pegue um abacaxi fresco, e um recipiente com gelatina comum. Corte uma fatia do abacaxi e coloque-a em cima da gelatina. Observe o que acontece. Algumas embalagens de gelatina recomendam explicitamente não misturar com abacaxi. O abacaxi contém enzimas que decompõem as proteínas da gelatina.

Fonte: Crudivorismo

A VITALIDADE E LONGEVIDADE ESTÃO RELACIONADAS ÀS ENZIMAS.

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"O excesso de gordura corporal, ou seja, a obesidade é sintoma claro de má digestão. Deseja emagrecer? Então foque na boa digestão" - Conceição Trucom

"Quando faltam enzimas digestivas o organismo se estressa duplamente: se torna ácido para dar conta da digestão e retira prótons de células que estavam em harmonia metabólica. Nessas condições o corpo fica preso na dimensão da sobrevivência até que se torne alcalino" - Conceição Trucom

A exposição dos alimentos a temperatura do cozimento, destrói as enzimas neles contidos, que foram exatamente criadas pela natureza para facilitar a sua digestão. Sábia a natureza não? Mas nós aproveitamos este presente que a natureza nos oferece?

Quando os alimentos são cozidos, são destruídas estas enzimas necessárias à sua digestão, e o organismo é obrigado a usar as suas próprias reservas, gastando no processo mais energia e recursos são deslocados.

Na alimentação vegetariana viva, crudívora ou crudicista os alimentos são aproveitados na sua integralidade e frugalidade, pois eles já trazem consigo a vitalidade e a facilidade da auto-digestão enzimática. O trabalho digestivo será menor e não haverá deslocamento energético entre células, órgãos ou sistemas.

A outra vantagem é evitar o fenômeno chamado de leucocitose digestiva, que acontece cada vez que for ingerido algum alimento cozido ou processado (também balas, bolachas, salgadinhos, refrigerantes). O número de leucócitos (glóbulos brancos) no sangue aumenta e se normaliza somente depois de 90 minutos depois de cada refeição.

Tal fenômeno não acontece quando ingerimos os alimentos vivos e crus, mas inegavelmente vai, ao longo dos anos de alimentação 100% cozida, debilitando o sistema de defesa do organismo.

Mas afinal qual é a importância das enzimas?

Enzimas são estruturas protéicas ativas, básicas, essenciais à vida. Sem enzimas, a vida como a conhecemos, não seria possível. As enzimas representam a fonte de energia orgânica e a vitalidade bioquímica central de toda a estrutura viva existente, incluindo-se os animais, plantas, algas e microorganismos.

As enzimas são essenciais para a formação estrutural, crescimento, desintoxicação, defesa e mecanismos de cura do organismo vivo. São fundamentais na regulação das atividades bioquímicas do organismo, como a digestão e absorção de alimentos, equilíbrio hormonal, atividade cerebral, humor, sexualidade, circulação sanguínea, respiração, estímulos nervosos, reposição celular, sistema imunológico, mecanismos dos sentidos (paladar, olfato, tato, visão e audição) e outras.

Sem enzimas, nem mesmo se efetiva a função de assimilação e distribuição de vitaminas e sais minerais. A vitalidade e longevidade estão relacionadas às enzimas.

Toda a nossa saúde depende da manutenção de níveis enzimáticos adequados. Por exemplo, são detectadas carências enzimáticas em muitos casos de doenças crônicas, como câncer, reumatismo, artrite reumatóide, alergias e doenças cardiovasculares, entre outras.

As enzimas podem ser divididas em dois grupos, as endógenas e as exógenas. As endógenas são produzidas pelo próprio organismo e as exógenas são obtidas a partir dos alimentos que ingeridos.

As enzimas endógenas se dividem em metabólicas e digestivas:

- As metabólicas estão presentes nas células, no sangue e nos tecidos em geral;

- As digestivas estão presentes no trato digestivo.

Ao nascer, recebemos um potencial enzimático metabólico limitado. É como se o organismo recebesse uma “quota” limitada de enzimas. Até onde se sabe, quanto mais enzimas endógenas o organismo precisa usar, ao longo do tempo, menos capacidade lhe resta para manter os níveis enzimáticos necessários. Ou seja, quanto mais rapidamente usamos essa reserva, mais curta será nossa vida e mais deficiente nossa saúde.

Os níveis enzimáticos nos tecidos corporais são elevados na infância e reduzidos na velhice. Um recém-nascido pode apresentar cerca de cem vezes mais enzimas na corrente sanguínea do que um idoso que se alimentou de cozidos durante toda a sua vida. Por outro lado um idoso apresenta cerca de mil vezes mais radicais livres no seu organismo que o recém-nascido. O enfraquecimento dos níveis de enzimas está ligado ao aumento de radicais livres, associado à carência de minerais.

A redução do potencial enzimático do organismo é causa de doenças degenerativas e envelhecimento precoce.

Os alimentos crus trazem consigo as enzimas necessárias à sua própria digestão. As enzimas digestivas, presentes na saliva (ptialina), no estômago (proteases), nos intestinos (lipases) e as produzidas pelo pâncreas, atuam como reservas ou para complementar o processo digestivo.

Assim, o corpo conta com a presença das enzimas digestivas que já vêm com os alimentos vegetais e crus.

A redução do nosso potencial enzimático é provocada principalmente e em ordem de importância, por:

1. Ingestão de alimentos pobres em enzimas;

2. Estresse;

3. Consumo de álcool, açúcar e outros destruidores de vitaminas e minerais;

4. Uso excessivo de medicamentos e;

5. Poluição ambiental. 

Para a digestão e assimilação da comida cozida, o corpo precisa usar suas próprias enzimas que poderiam estar servindo para atividades mais importantes, como limpar o fígado, proteção contra tumores, eliminação de radicais livres e toxinas em geral. Tudo isso, porque o cozimento destruiu as enzimas que já estavam contidas nos alimentos quando crus.

Sob estresse, ocorrem importantes perdas minerais, o que enfraquece os níveis de enzimas metabólicas e reduz a capacidade das enzimas digestivas.

O açúcar refinado, além de desativar processos enzimáticos, ainda é um agente desmineralizante, que rouba cálcio, magnésio, ferro e vitaminas do complexo B, e é um agente depressor do sistema imunológico.

O abuso de bebidas alcoólicas reduz as reservas corporais de tiamina (vitamina B1), e de outras vitaminas envolvidas com a estruturação enzimática.

O uso constante de medicamentos, principalmente os antibióticos, enfraquece os mecanismos de defesa do organismo, interfere nos processos de auto-regulação e homeostase, afetando as funções enzimáticas.

A poluição ambiental origina a ingestão de compostos químicos, moléculas agressoras e metais pesados, que intoxicam e alteram as funções celulares, prejudicando também a plena função das enzimas.

Esses fatores associados causam um aumento de radicais livres, devido à incapacidade das enzimas metabólicas de inibir a sua formação (radicais livres). Em quantidades elevadas, esses radicais livres, interferem nas atividades celulares, provocando mutações, erros genéticos, inibição de secreções celulares, entre outros problemas.

Outra conseqüência, menos evidente, mas relevante, da diminuição gradual dos níveis enzimáticos do organismo, é que nos tornamos menos sensíveis aos outros e a nós mesmos, prejudicando nossa qualidade de vida e evolução espiritual. Desperdiçamos demasiada energia nas desarmonias metabólicas e deixamos de usá-la para outras finalidades mais importantes e existenciais.

O alimento cru contém as enzimas necessárias para ser digerido
O Dr. Edward Howell - que dedicou a vida toda ao estudo das enzimas - chegou a concluir que estas são as transportadoras da energia vital. Todos os organismos possuem uma variedade quase infinita de enzimas que atuam como catalisadores das mais diferentes funções. No corpo humano foram encontradas milhares delas; as implicadas na digestão são somente doze.

Utilizando o mesmo exemplo dado pelo Dr. Howell em seu livro "Enzyme Nutrition", é como se, ao nascer, o ser humano recebesse uma doação muito grande, embora limitada, de enzimas - ou energia vital - como se fosse uma soma de dinheiro depositada no banco. Se, durante a vida, se retira energia vital desta conta, sem nunca ter o cuidado de fazer depósitos nela, chegará o momento em que esta se esgotará.

Se tomarmos, por exemplo, uma maçã e a comemos crua, aproveitaremos as enzimas ativas que promovem a sua fácil digestão. Trata-se das mesmas enzimas que provocam a putrefação do fruto quando ele não é utilizado. Quando isto acontece com um fruto caído da árvore sobre o solo, resulta numa devolução de nutrientes orgânicos à Mãe Terra, completando assim o ciclo vital do fruto. Se as condições são favoráveis, é até possível às sementes brotarem, dando lugar ao nascimento de uma nova planta.

Retornando ao nosso exemplo, a situação será diferente se comermos o alimento cozido. Neste caso, as enzimas estão inativas (as enzimas são compostas por dois elementos que, ao serem expostos a uma temperatura superior a 45º C, ou a certo tipo de radiação, distanciam-se tanto entre elas a ponto de resultarem inertes) e nosso corpo deverá proporcionar as enzimas digestivas necessárias, valendo-se da reserva de energia vital.

Quando a alimentação é constituída massivamente por receitas cozidas e processados industrialmente, o que fazemos é retirar continuamente de nossa conta bancária. É desta forma que, na produção das doze enzimas digestivas, investimos a maior parte de nossa reserva de energia.

O prejuízo, ao cozinhar os alimentos, não se limita à perda total das enzimas, perdem-se em forma considerável também as vitaminas - às vezes totalmente como no caso da C e B12 - e acontecem alterações das gorduras, minerais e proteínas que deixam de ser metabolizadas do mesmo jeito que no alimento cru, pois se convertem, muitas vezes, em toxinas.

No caso do forno microondas o quadro é ainda mais grave pelo fato que suas intensas radiações destroem completamente o campo energético dos alimentos, desvitalizando-os e modificam mais ainda sua estrutura.

* Texto extraído e adaptado do site: www.crudivorismo.com.br

Fonte: Doce Limão

CÚRCUMA, MUITO ALÉM DO SABOR.

domingo, 30 de agosto de 2015 0 comentários
Conhecido como tempero e corante natural, o açafrão-­da-terra (Curcuma longa L.), açafrão-da-índia ou simplesmente cúrcuma é uma planta nativa da Ásia, pertencente à família do gengibre, cuja raiz dá origem à especiaria de cor amarela intensa. Popularmente utiliza­do como condimento na culinária, várias pesquisas têm demonstrado, ao longo dos anos, que o açafrão também traz inúmeras vantagens à saúde. A maioria dos benefícios está associada ao seu princípio majoritário e ativo: a curcumina, um composto fenólico com potenciais propriedades antioxidante e anti-inflamatória.

Considerada uma ‘maravilha natural’, a curcumina tem se mostrado benéfica na prevenção de várias doenças. “Nos últimos anos, estudos in vitro, in vivo e clínicos sugerem que a substância possui propriedades anticancerígena, antiviral, antiamiloide, antiaterosclerótica, antioxidante e anti-inflamatória”, enumera o professor doutor João Felipe Mota, coordenador do Programa de Pós-graduação em Nutrição e Saúde da Universidade Federal de Goiás (UFG). O pesquisador afirma que os mecanismos relacionados a este processo envolvem a regulação do complexo proteico NF-kB, fatores de crescimento, citocinas, proteínas e enzimas relacionadas ao processo inflamatório.

Segundo o professor doutor do curso de Nutrição da Faculdade de Ciências Aplicadas da Universidade Estadual de Campinas (FCA/Unicamp), Dennys Cintra, devido à sua ação anti-inflamatória, a curcumina também melhora as doenças metabólicas que estão relacionadas a um processo inflamatório. “Não que a substância tenha uma ação de combate ao câncer, à aterosclerose, às doenças cardiovasculares ou resistência à insulina, por exemplo, mas, ao atuar bloqueando o processo inflamatório, indiretamente reduz o risco de desenvolvimento ou de propagação dessas doenças, destacando-se, assim, como um importante agente protetor”, explica. O pesquisador acrescenta que há relatos na literatura de que a curcumina aumenta a expressão de enzimas antioxidantes. Quando os ácidos graxos que estão livres na circulação sofrem menos com o processo de oxidação, reduz a chance de um processo aterosclerótico, por exemplo, relacionado às doenças cardiovasculares. Desta forma, é correto afirmar que a curcumina aumenta a quebra de ácidos graxos e reduz a síntese de triglicerídeos, colesterol e VLDL.

“Investigações recentes sugerem, ain­da, possíveis benefícios relacionados a indigestão, gastrite, úlcera péptica, distúrbios hepáticos, hipercolesterolemia e doenças autoimunes, tais como artrite reumatoide e doença de Crohn”, assegura Moacir Biondo, técnico especialista em Plantas Medicinais da Amazônia e instrutor de estágio no Internato Rural da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Amazonas (UFAM). O especialista aponta, ainda, outras propriedades da curcumina, como ações desintoxicante, que combate infecções e inflamações do estômago e do intestino delgado; antibacteriana e antifúngica, úteis no trato de infecções por cândida.

Uso recomendado
Como tempero, a cúrcuma pode ser consumida em quase todos os alimentos, já que pouco ou nada altera o sabor. “Ainda não se sabe, ao certo, a melhor quantidade a ser ingerida. Estudos já testaram de 250mg a 12 gramas/dia e em nenhum caso foram apresentados efeitos colaterais”, assegura o professor João Felipe Mota, ao comentar que, por ser um pigmento, a melhor absorção da curcumina ocorre com o consumo de óleos e gorduras. Além de ser encontrada in natura, já existe no mercado curcumina isolada em cápsulas, o que é altamente­ reprovado pelos especialistas, pois não se conhece as doses e o excesso pode ativar o processo de morte celular.

Curcumina no combate à dengue
Pesquisadores do Instituto de Física de São Carlos da Universidade de São Paulo (IFSC/USP), em parceria com a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), afirmam que a curcumina é o novo antídoto no combate ao mosquito transmissor da dengue, sendo capaz de eliminar as larvas do Aedes aegypti. Isso ocorre quando as larvas ingerem a curcumina e, após a exposição com a luz, sofrem uma reação que destrói o intestino e leva à morte. O uso de fotossensibilizadores já é bem conhecido na literatura e demonstra grande eficácia. Mas essa é a primeira vez que uma substância natural foi utilizada, com método de entrega mais eficiente e sem agredir o meio ambiente.

Pioneira, a pesquisa da mestranda do programa de pós-graduação em Biotecnologia da UFSCar, Larissa Souza, trabalhou um novo uso do efeito fotodinâmico da curcumina. “No experimento, a curcumina é ingerida pela larva e fica alojada em seu intestino. Na presença da luz, é ativada e provoca a produção de espécies reativas de oxigênio, o qual levará à destruição por oxidação das células em contato com a substância”, relata. A pesquisadora conta que, durante este processo, as principais células afetadas são as do intestino, que sofrem dano irreversível. Durante os trabalhos, os pesquisadores observaram, por meio de imagens de fluorescência, a curcumina em todo o canal alimentar da larva, indicando que a substância havia sido ingerida.

“Nos ensaios, obtivemos 100% de mortalidade em poucas horas, quando exposto à luz solar, e em cerca de 24 horas com o uso da lâmpada fluorescente”, explica Larissa Souza, ao complementar que, ao entrar em contato com a luz, a curcumina combate as larvas e se dissolve. O próximo passo da pesquisa é partir para os criadouros reais, definindo a quantidade mais adequada e, então, concluir se o efeito é realmente o esperado. Outros testes de segurança em organismos ‘não alvos’ também serão realizados antes da implementação. A pesquisadora acredita que será necessário mais um ano de pesquisas para que encontre a melhor forma de disponibilizar essa substância de maneira segura e eficaz.

Fonte: Yakult

A MICROBIOTA E SUA FUNÇÃO NA SAÚDE.

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A relação entre o número de microrganismos que compõem a microbiota in­tes­tinal e as células presen­tes no corpo dá a exata dimensão da importância desses seres minúsculos para a vida humana. Um indivíduo possui 100 vezes mais genes microbianos do que humanos, o que significa que esse universo microscópico pode fazer a diferença entre a saúde e a doença caso essa comunidade de bactérias boas e ruins não esteja em perfeita harmonia. A microbiota intesti­nal é parte do complexo sistema que envolve células e tecidos, e um desequilíbrio nesse ecossistema pode significar o aparecimento de inúmeras enfermidades, de um simples resfriado a doenças autoimunes e câncer, porque também está intimamente relacionado com a imunidade.

A microbiota humana começa a se formar antes mesmo do nascimento. Estudos já conseguiram demonstrar que o bebê não nasce livre de germes – ao contrário do que se acreditava até bem pouco tempo –, apesar de essa colonização ser mais efetiva a partir do contato com o canal do parto e com o meio externo. Por esse motivo, os pesquisadores são unânimes ao afirmar que o parto normal é muitas vezes mais indicado para uma colonização mais saudável do que o parto cesáreo, uma vez que o bebê terá contato com a microbiota vaginal materna. Estudos também demonstram que o colostro tem certa quantidade de lactobacilos – com destaque para o L. reuteri –, o que acrescenta ainda mais importância para a amamentação.

Mas os atuais estudos sobre a relação entre a microbiota intestinal e a saúde vão muito mais longe. Já há pesquisas que demonstram forte interação por meio do eixo cérebro-­intestino e cientistas de várias partes do mundo tentam comprovar o papel da microbiota intestinal no desenvolvimento de autismo e de distúrbios cerebrais, como Parkinson e Alzheimer. “A Ciência vem descobrindo novas funções para o intestino, que vão muito além das funções clássicas que já conhecemos”, define o professor doutor Dan Waitzberg, professor de Gastroenterologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) e presidente do Ganep Nutrição Humana, que apresentou palestra na abertura do seminário In Gut We Trust, realizado durante o II Congresso Brasileiro de Pre, Pro e Simbióticos (PreProSim), que ocorreu simultaneamente ao VI Congresso Brasileiro de Nutrição Integrada – Ganepão 2015.

Já classificado como segundo cérebro, o intestino tem uma função neurológica clara. Todas as funções intestinais – motora, sensorial e secretora – são controladas por sistemas neurais intrínsecos e extrínsecos modulados pelo sistema nervoso central, e alterações na microbiota podem alterar essa resposta neurológica­ central. Estudo internacional desenvol­vido em 2013 analisou as alterações neu­rológicas na ausência de microbiota em ratos (germ-free) e demonstrou mudanças no compor­tamento e na cognição relacionadas a reconhecimento, memória, sociabilidade, locomoção, ansiedade e autolimpeza. Durante o experimento, os ratosgerm-free também tiveram altera­ções em marcadores neurobioquímicos, com redução do Fator Neurotrófico Derivado do Cérebro (BDNF, na sigla em inglês), que desempenha papel central na neurogênese e plasticidade sináptica que, por sua vez, tem capacidade de alterar a sinapse entre as células nervosas. 

O estudo demonstra, ainda, que o cérebro pode influenciar a microbiota por meio de mudanças induzidas pelo estresse, por exemplo, com modificações fisiológicas e epiteliais, alterações na produção de mucina e na motilidade intestinal. Os cientistas também conseguiram identificar alteração no sistema motor emocional, uma vez que a percepção das emoções é estimulada pelo mecanismo visceral-sensorial, que está relacionado­ à microbiota intestinal. “O cérebro se comunica com o intestino através da medula espinhal, com uma verdadeira integração. Por meio do nervo vago, pelas vias eferentes e aferentes, há uma troca de sinais do cérebro para o intestino e vice­versa”, explica o professor Dan Waitzberg.

O papel da microbiota em distúrbios cerebrais e autismo também é tema dos estudos do professor doutor Koen Venema, da Universidade de Maastrich, na Holanda, e editor do periódico Beneficial Microbes. O cientista, que participou do PreProSim, lembra que o ser humano é composto por 10% de células e 90% de microrganismos, e elimina diariamente aproximadamente um quilo de bactérias intestinais por meio das fezes. “Ao longo de 70 anos, cada pessoa terá eliminado mais bactérias do cólon do que o número de habitantes da Terra, o que corresponde, em peso, a 12 elefantes”, compara, ao lembrar que o intestino abriga entre 400 e 1000 espécies diferentes e, destas, muitas não podem ser cultivadas em laboratório.

O professor cita dois ensaios em modelos murinos cujos resultados demonstraram que a antibioticoterapia desencadeou ansiedade e agressividade devido a uma alteração na bioquímica cerebral provocada pela disbiose intestinal. Em outro experimento, realizado com camun­dongos suíços – um agressivo e um tímido –,­­ os pesquisadores fizeram um transplante­ de microbiota entre ambos e constataram que a atitude agressiva mudou na medida em que o camundongo ansioso recebeu uma microbiota mais colonizada. “Neste estudo, somente a mudança da microbiota alterou a condição de agressividade do rato”, resume o pesquisador, ao afirmar que isso acontece porque ocorre uma mudança bioquímica no cérebro, mais precisamente na região do hipocampo.

Em outro experimento com murinos, os cientistas analisaram as condições de nascimento e constataram que os ratos nascidos de cesariana eram mais ansiosos. “O estresse altera o eixo intestino­cérebro e a produção de cortical, ocitocina, adrenocortical e serotonina. Nos ratos deste estudo, o estresse emocional da hora do parto estimulou a ansiedade”, descreve o professor Koen Venema, ao explicar que diferentes níveis de ansiedade também podem alterar o trânsito colônico e a morfologia do intestino. Para analisar a relação entre o transtorno do espectro autista e a microbiota, cientistas aplicaram ácido propiônico no cérebro de ratos com microbiota alterada e normal (controle) e constataram que os animais que tinham a disbiose intestinal passaram a ter comportamentos agressivos, repetitivos e antissociais, semelhantes aos de crianças com autismo.

Distúrbios cerebrais
A relação entre a microbiota intestinal, a doença de Parkinson e o mal de Alzheimer também­ está sendo investigada pelos cientistas que estudam a interação cérebro-intestino. Segundo o professor Koen Venema,­ a perda de neurônios na doença de Parkinson está relacionada com perda de dopamina e neuromelanina, mas os pacientes também reportam desconforto­ gastrointestinal, obstipações de longo prazo e aumento da permeabilidade intestinal. Nos estudos com ratos induzidos ao mal de Alzheimer já foi identificada maior expressão de lipopolissacarídeo (LPS) – endotoxina que provoca uma forte resposta por parte de sistemas imunitários – e da proteína precursora amiloide (APP), expressa em muitos tecidos e que se concentra nas sinapses dos neurônios. “Já sabemos que há relação entre o que acontece no cérebro e no intestino e estudos futuros poderão elucidar essa relação e ampliar as investigações sobre a microbiota intestinal”, avalia.

Simbióticos nas doenças inflamatórias intestinais
Segunda queixa mais frequente nos consultórios de gastroenterologistas, a constipação intestinal atinge 20% da população adulta no Brasil, de acordo com a Sociedade Brasileira de Gastroenterologia (SBG). Mulheres, idosos e crianças estão entre a parcela mais afetada, e pelo menos 50% das crianças constipadas têm o problema devido à dieta pobre em frutas, legumes, verduras e fibras. Com sintomas claramente definidos, a síndrome do intestino irritável (SII) provoca dor abdominal, flatulência e mal-estar provocado pela retenção fecal, e pode levar a mudanças no eixo cérebro-intestino. Além disso, a tendência é provocar outras complicações, como hemorroidas, hemorragias, distúrbios urinários, disfunções do sono, cefaleia, transtornos de humor e de ansiedade.

O médico Dan Waitzberg ressalta que há grande discussão científica sobre­ o papel da microbiota na homeostase digestiva e sistêmica, que envolve nasci­mento, aleitamento, dieta e hábitos de vida, com tendência a desencadear disbiose e doenças digestivas, além de distúrbios metabólicos como obesidade e diabetes. Neste contexto, o uso de probióticos e prebióticos em conjunto – classificados como simbióticos – pode trazer benefícios ao hospedeiro. “Os probióticos aumentam a massa bacteriana fecal, enquanto os prebióticos aumentam o volume das fezes e produzem ácidos graxos de cadeia curta, que são considerados combustíveis para a população microbiana intestinal”, diz.

Em seres humanos, a oferta de Bifidobacterium lactis em doses altas (100ml) e baixas (60ml) constatou 33% e 25% de melhora na frequência­ das evacuações, respec­tivamente, suge­rindo que, para esta população e com esta cepa específica, quanto maior a dose, melhor o efeito.­ Outro­ experimento, desta vez com Bifidobacterium animalis associado a frutooligossacarídeos (FOS) por 14 dias­, resultou em aumento de evacuações, melhor qualidade das fezes e redução da força para evacuar, com consequente melhora na dor. Nos dois grupos, quanto mais constipados os voluntários, melhores os resultados. Os cientistas também avaliaram a capacidade da alcachofra como veículo­ prebiótico, por ser rica em fibras, associada ao Lactobacillus paracasei e ingerida por 15 dias por indivíduos com diarreia. “O grupo que ingeriu o probiótico e a al­ca­chofra mostrou redução na quantida­de de evacuações e melhora das bactérias enteropatogênicas. Além disso, a quantidade de L. paracasei nas fezes analisadas permaneceu por 15 dias após o fim do estudo e houve diminuição deClostridium, um agente causador de diarreia”, explica o professor Dan Waitzberg.

Retocolite
O professor doutor Remy Meyer, do Centro de Gastroenterologia Obach, na Suíça, lembra que os fatores que afetam a saúde intestinal, como parto, infecções virais, nutrição, higiene, antibióticos, probióticos, prebióticos e susceptibilidade genética são gatilhos que podem alterar a resposta imune e, se houver condição pró-inflamatória, desencadear uma síndrome do intestino irritável ou mesmo doença inflamatória intestinal. “A ação dos probióticos é interessante, porque podem interferir no mecanismo que causa a inflamação por produzirem interleucinas antiinflamatórias e, com isso, reforçar a mucosa intestinal, deixando-a mais estável”, reforça.

Os pesquisadores estão avaliando a ação dos microrganismos probióticos na retocolite ulcerativa com diferentes cepas. Es­tu­do randomizado, multicêntrico, duplo-cego, placebo controlado com 143 pacientes constatou que o VSL#3, composto de oito diferentes cepas – Bifidobacterium breve, Bifidobacterium longum, Streptococcus thermophilus, Bifidobacterium infantis, Lactobacillus acidophilus, Lactobacillus plantarum, Lactobacillus paracasei e Lactobacillus bulgaricus – ingerido por 12 semanas,­ ajudou na remissão da retocolite em 43% dos pacientes, embora os pesquisadores buscassem um resultado de 50%. Em outro experimento, desta vez com E. coli Nissle e 327 pacientes, o probiótico manteve a remissão em 34% dos voluntários, contra 38% da Mesalazina, medicamento padrão no tratamento da doença.

O Lactobacillus rhamnosus GG com e sem Mesalazina foi utilizado em estudo com 187 pacientes para avaliar a manutenção da remissão da doença. Neste caso, o L. rhamnosus GG promoveu resultados expressivos: em seis meses, a remissão foi de 91% dos pacientes que ingeriram o probiótico contra 87% dos que usaram somente o medicamento e 94% dos que fizeram uso conjunto de ambos. Na contagem de 12 meses de ingestão, o probiótico também obteve o melhor resultado – 85% –, contra 84% e 80%, respectivamente. “Embora eu esteja convencido de que os probióticos possam ser benéficos, acredito que mais estudos precisem ser desenvolvidos para identificar as melhores cepas”, descreve o professor Remy Meyer.

A médica pediatra Sanja Kolacek, do Children’s Hospital de Zagreb, na Croácia, lembra que as doenças inflama­tórias intestinais – colite ulcerativa e doença de Crohn – atingem de 10% a 25% da população infantil, com maior prevalência do que nos adultos. Embora o uso de probióticos nas enfermidades ainda seja controverso em razão dos baixos resultados obtidos, os cientistas continuam pesquisando até que ponto esses microrganismos poderiam ser seguros. “A pergunta é: se mudarmos a microbiota é possível melhorar os sintomas das doenças? Infelizmente, não temos essa resposta até agora”, enfatiza.

Ação na síndrome do intestino irritável
A relação microbiota e cérebro fica bem determinada na síndrome do intestino irritável, cuja fisiopatologia inclui sensibilidade visceral, alterações motoras, secretoras, autônomas e imunológicas, além de predisposição genética. Classificada entre as doenças funcionais do trato digestório, a SII é provocada por uma disbiose relacionada a diferentes tipos de resposta em relação à mudança microbiana. “Até mesmo o alimento ingerido interfere na motilidade gastrointestinal”, afirma o professor doutor Ricardo Barbuti, professor assistente do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC/FMUSP) e médico chefe do Ambulatório de Gastroenterologia Clínica do HC/FMUSP.

Estudo internacional sobre a SII observou que bactérias como Salmonella e Shiguella produzem citotoxinas que provocam uma reação no organismo desencadeando anticorpos que acabam atingindo a proteína vinculina, que pode alterar os neurônios do tubo digestivo. “Este achado foi importante para entendermos também as doenças inflamatórias intestinais”, informa o professor. A maioria dos experimentos também já conseguiu demonstrar que a população bacteriana na microbiota de indivíduos com síndrome do intestino irritável é diferente em relação àqueles que não possuem o problema.

Como é uma afecção provocada pela disbiose intestinal, o uso de probióticos na SII tem sentido fisiopatológico e existe grande variabilidade de respostas. Diferentes fatores também podem interferir na viabilidade dos probióticos na SII, como a capacidade secretória do estômago e até mesmo o clima. Uma revisão sistemática que avaliou 18 estudos – de 185 previamente selecionados –, e várias cepas, indica que diferentes espécies deLactobacillus, entre as quais L. plantarum, L. reuteri, L. salivarius e L. rhamnosus, eram as que mais propiciavam melhoras de sintomas globais na SII. “Apesar desses resultados, ainda são necessários mais estudos prospec­tivos, randomizados e duplo-cegos placebo controlados, com diferentes cepas, para comprovar a ação positiva neste caso”, acredita o professor Ricardo Barbuti.

Fonte: Yakult

RECEITAS COM AMÊNDOAS E ARROZ INTEGRAL.

quinta-feira, 20 de agosto de 2015 0 comentários
Pão de amêndoas, sem glúten, sem lactose
- 1 xícara + 1 colher de sopa de amêndoas
- 3/4 de xícara de polvilho doce
- 1/4 de xícara de farinha de linhaça dourada
- 1 colher de chá de sal
- 1 colher de chá de açúcar (usei demerara)
- 1 colher de sopa de fermento para pão
- 4 ovos

Bata as amêndoas no liquidificador até virarem uma farinha e transfira para uma tigela
Misture as amêndoas trituradas com o polvilho, a farinha de linhaça, o sal, açúcar e fermento, reserve
Bata os ovos no liquidificador por uns 5 minutos
Adicione a mistura de farinhas aos ovos e bata bem
Transfira para a fôrma de bolo inglês/pão untada e enfarinhada com a farinha que você costuma usar (usei de silicone que não precisa)
Deixe o pão descansando em um lugar quentinho (tipo dentro do microondas) por 30 minutos ou, pra quem não tem tempo, leve direto ao forno já preaquecido no grau máximo 
Asse por 5 minutos na temperatura máxima, depois baixe a temperatura para 180/200 graus por mais 30/40 minutos (ou faça o teste do palito)

Bolo de chocolate com arroz integral
- 3 ovos (claras e gemas separadas)
- 1 e 1/2 xícara de arroz integral cozido temperado apenas com sal (use as sobras)
- 1 xícara de açúcar (usei demerara) 
- 1/3 de xícara de farelo de aveia (ou quinoa em flocos para uma versão sem glúten)
- 1/2 xícara de leite de coco
- 1/2 xícara de óleo de coco ou azeite
- 3 colheres de sopa de cacau em pó ou 6 colheres de chocolate em pó
 1/2 xícara de amido de milho
- 1 colher de sopa fermento em pó
Bata no liquidificador todos os ingredientes menos o fermento e as claras
Bata as claras em neve
Em uma tigela, misture 1/3 das claras em neve com a massa do liquidificador e incorpore tudo
Acrescente o restante das claras e o fermento delicadamente, até virar uma massa homogênea
Transfira para uma fôrma untada e polvilhada com cacau ou chocolate em pó
Leve ao forno preaquecido a 180º e asse por cerca de 30 minutos ou até passar no teste do palito

Fonte: PitadinhaPitadinha

TAUMATINA: ADOÇANTE NATURAL.

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O que é taumatina? 
A taumatina é um adoçante natural. É a substância mais doce conhecida (cerca de 3 mil vezes mais doce que o açúcar), um potente realçador de sabor/aroma e tem a capacidade de mascarar sabores residuais indesejáveis de inúmeras substâncias, incluindo adoçantes artificiais. Foi documentada pela primeira vez em 1855 pelo cientista W.F. Daniell, que a descreveu como um poderoso adoçante e realçador do sabor e aroma em alimentos e bebidas locais.

Consiste em uma proteína vegetal natural (presente principalmente na fruta Katemfe) composta por uma sequência de 207 aminoácidos, e é digerida pelo corpo humano e pelos animais seguindo o metabolismo normal de outras proteínas naturais. Essa é uma das razões pelas quais a taumatina é considerada por autoridades regulatórias como uma substância segura. 

A taumatina é um edulcorante extremamente estável. Sua estrutura molecular resiste a elevadas temperaturas (incluindo tratamento UHT e forneamento) e também ao baixo pH de certos alimentos.

No Brasil, foi aprovada como um edulcorante não-calórico em 2008, pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e é identificado na indústria alimentícia com as siglas E 957.

Alguns estudos científicos e toxicológicos demonstram a inocuidade da taumatina à saúde do homem. Portanto, pode ser consumida por todos, incluindo os diabéticos, fenilcetonúricos, gestantes etc., sem restrições a qualquer grupo populacional.

Bibliografia (s)
Daniell W.F. Katemfe, or the miraculous fruit of Soudan. Pharm. J. 1855; 14:158.
Higginbotham JD. Snodin DJ, Eaton KK. Daniel JW. Safety Evaluation of Thaumatin. Fd. Chem. Toxicol. 1983; 21:815-823.
ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC nº 18, de 24 de março de 2008. Regulamento Técnico que autoriza o uso de aditivos edulcorantes em alimentos, com seus respectivos limites máximos.
Chinedu SN, Oluwadamisi AY, Popoola ST, David BJ, Epelle T. Analyses of the leaf, fruit and seed of Thaumatococcus daniefii (Benth.): exploring potential uses. Pak J Biol Sci. 2014;17(6):849-54.

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Adoçante ou edulcorante, como também é conhecido, é a substância utilizada em substituição ao açúcar para adoçar bebidas e alimentos. Dentre os adoçantes naturais disponíveis no mercado, o que tem se destacado por conter mais benefícios que os demais é a taumatina.

Extraída de uma fruta originária do oeste africano, a taumatina (nome científico Thaumatococcus daniellii) tem o sabor doce em média 2.500 vezes maior que do próprio açúcar (sacarose), além de mascarar o sabor amargo e metálico de inúmeras substâncias, incluindo o de adoçantes artificiais.

A fruta foi documentada pela primeira vez em 1855, pelo cientista W. F. Daniell, no Pharmaceutical Journal, onde descreveu a fruta vermelha triangular e seu uso como poderoso adoçante e realçador de sabor e aroma em alimentos e bebidas locais.

Além de ser a substância mais doce da natureza, a Taumatina - que é uma proteína 100% natural - é totalmente segura para a saúde. Ela é metabolizada/digerida pelo corpo humano e pelos animais da mesma forma que qualquer outra proteína natural. Essa é uma das razões

pelas quais ela é considerada por autoridades regulatórias em todo o mundo como uma substância segura.

O uso desta doçura é totalmente liberado para quem tem restrições com o açúcar, como diabéticos e pessoas acima do peso. E com a crescente procura por alimentos mais saudáveis e naturais, a taumatina vem de encontro com esta idéia, já que permite eliminar o açúcar e reduzir calorias sem tirar o sabor, pois apresenta um agradável sabor doce, potencializa outros

edulcorantes, realça determinados sabores/aromas e mascara sabores indesejáveis.

Outras vantagens:
- Pode ser consumida por todos, incluindo os diabéticos, fenilcetonúricos, gestantes, sem restrições a qualquer grupo populacional

- Permite eliminar o açúcar e reduzir calorias sem sacrificar o sabor

- Não amarga o paladar como os demais adoçantes naturais e sintéticos

Fonte: Nutritotal, Mais Equilíbrio

PÃO COM CHIA.

quarta-feira, 19 de agosto de 2015 0 comentários
É pão de chia, mas parece mesmo pão de queijo, gente! E tá liberado pra todo mundo: quem não pode consumir glúten, ou lactose, ou quem não consome nada de origem animal, ou... quem só quer um lanchinho gostoso e saudável pra matar a fome. 

Ingredientes:
250 g de macaxeira (mandioca/aipim) cozida e amassada
250 g de polvilho doce ou azedo
1/2 colher de sopa de chia
1 colher de chá de sal
75 ml de azeite
1 colher de chá de açafrão
1 colher de sopa de orégano
Água o quanto baste

Misture os ingredientes secos em um tigela
Adicione o azeite e misture até virar uma farofinha
Junte a macaxeira cozida e comece a trabalhar a massa incorporando todos os ingredientes - é coisa rápida
Coloque água aos poucos (bem pouco mesmo!) somente até a massa começar a soltar das mãos
Modele as bolinhas e distribua em uma assadeira untada (rende +/- 30)
Leve ao forno preaquecido a 200 graus até a casca ficar firme

Fonte: Pitadinha

UTILIZE A FARINHA DE AMARANTO PARA FAZER PANQUECAS.

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Para quem está na luta contra a balança e procura opções mais saudáveis para substituir alguns alimentos, a farinha de amaranto pode ajudar. Facilmente incorporada a receitas doces e salgadas, ela traz uma série de benefícios para a saúde.

O amaranto é um grão que pode ser consumido em forma de sementes, flocos ou farinha. Ele é rico em nutrientes como fibras solúveis, que ajudam no emagrecimento, diminuem o apetite, controlam os níveis do colesterol e melhoram o funcionamento do intestino.

Benefícios da farinha de amaranto
Existem diversas farinhas que são usadas para substituir a de trigo, que é mais calórica, pobre em nutrientes e possui glúten. Uma opção que vem ganhando espaço nesse time é a farinha de amaranto, fonte de carboidratos, proteínas, fibras, cálcio, fósforo e selênio, além de conter todos os aminoácidos essenciais ao organismo.

Entre os principais benefícios dessa farinha está o auxílio ao emagrecimento, devido à presença de fibras. Ela traz sensação de saciedade por mais tempo, alivia a prisão de ventre e ajuda no funcionamento do intestino e na eliminação de impurezas, regulando o sistema digestivo e diminuindo o inchaço abdominal.

As fibras ainda atuam na redução da pressão arterial e no controle da glicemia, diminuindo os níveis de açúcar no sangue. Com isso, também é capaz de reduzir o colesterol da corrente cardiovascular, contribuindo para a saúde do coração. Outro benefício é poder ser consumida por celíacos, pois não contém glúten.

Além disso, a farinha de amaranto também ajuda na recuperação dos músculos, pois contém 15% de proteínas e aminoácidos essenciais. Tem função antioxidante e, por isso, atua retardando o processo de envelhecimento das células do organismo.

Por ser fonte de cálcio biodisponível, o mais absorvido pelo organismo, ajuda a combater a osteoporose e é uma boa opção para quem possui deficiência desse micronutriente.
Receita de panqueca com farinha de amaranto

A farinha de amaranto possui um sabor bem leve e ameno, então pode ser adicionada a várias receitas, como sopas, sucos, saladas, bolos, pães, panquecas, entre outras opções. Ela pode ser comprada em lojas de produtos naturais e supermercados.
Ingredientes:
- 1 ovo inteiro
- 1 clara
- 3 colheres de sopa de farinha de amaranto
- 3 colheres de sopa de farinha de grão-de-bico ou de amido de milho
- ½ xícara de água
- 1 colher de sopa de azeite de oliva
- 1 pitada de sal
- Outros temperos, como pimenta, orégano e açafrão (opcional).

Modo de Preparo:
Bata todos os ingredientes no liquidificador e deixe descansar por alguns minutos. A massa vai ficar com uma espuma na parte de cima. Retire-a. A consistência da mistura é mais líquida, mas, se ficar demais, acrescente mais um pouco de amido de milho.

Unte a frigideira com um fio de azeite e coloque a massa. Quando estiver dourada de um lado, vire e deixe dourar do outro. Recheie como quiser. Uma dica é usar frango desfiado, cebolinha, requeijão e abobrinha ralada e refogada. Leve ao forno por alguns minutos para esquentar o recheio.

Conhece outra maneira de incluir a farinha de amaranto no cardápio? Conte nos comentários! 

RECEITAS COM BIOMASSA DE BANANA VERDE.

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Está cuidando do seu corpo, mas não consegue viver sem aquele doce preferido? Aprenda a fazer receitas com biomassa de banana verde e esqueça esse problema. É a alternativa ideal para o preparo de sobremesas deliciosas, que podem ser feitas sem lactose ou glúten.

Receitas com biomassa substituem ingredientes

A biomassa é um purê espesso obtido da banana verde, que pode servir para engrossar ou dar liga a uma receita. Nas receitas com biomassa, ela substitui, portanto, a farinha de trigo, o leite condensado, o creme de leite ou a maionese, apenas para citar alguns exemplos.

Entre os principais benefícios da biomassa de banana verde, está a alta quantidade de amido resistente, uma fibra que é fermentada por bactérias intestinais, dando origem a produtos que ajudam a regular o funcionamento do sistema digestivo e controlar a glicemia e o colesterol.

4 receitas com biomassa
Você pode encontrar esse ingrediente em qualquer loja de produtos naturais. Conheça algumasreceitas com biomassa de banana verde e sacie a sua gula sem culpa:

Ganache de CHOCOLATE
Pode ser utilizado para a cobertura de bolos, tortas e outros doces.

Ingredientes:
- 200g de chocolate com alta concentração de cacau
- 100 ml de leite de coco
- 2 colheres de sopa de biomassa de banana verde
- 1 colher de sopa de mel ou xarope de agave

Modo de preparo: Derreta o chocolate em banho maria, então tire a vasilha do fogo e adicione o leite de coco,misturando até ficar homogêneo. Leve o conteúdo ao liquidificador, junto com a biomassa, até que tudo se incorpore. Use o mel para deixar o ganache mais doce. Você pode guarda-lo na geladeira, em pote fechado, por até uma semana.

Brigadeiro funcional
Ingredientes:
- 2 xícaras de biomassa de banana verde
- 2 colheres de sopa de farinha de grão de bico
- 3 colheres de sopa de cacau
- xarope de agave ou açúcar mascavo (a gosto, para adoçar)
- coco ralado

Modo de preparo: Basta misturar todos os ingredientes (exceto o coco ralado) e leve-os ao fogo, mexendo bem, até que engrosse e fique um creme homogêneo. Deixe esfriar e, então, faça bolinhas e enrole no coco ralado. Depois, é só saborear mais uma das receitas com biomassa.

Estrogonoffe
Ingredientes:
- 500g de peito de frango em cubos
- ½ limão
- Sal e pimenta do reino
- 3 tomates italianos (sem pele e sem semente)
- ½ xícara de água
- ½ maço de manjericão
- ½ cebola picada
- ½ alho poró picado
- 1 dente de alho picado
- 1 colher (sopa) de óleo de coco
- 2 xícaradas de biomassa de banana verde
- 1 colher de mostarda
- 1 xícara de cogumelo (opcional)
- 1 colher (café) de curry

Modo de preparo: Tempere o frango com limão, sal e pimenta do reino. Bata os tomates com água em um liquidificador, adicione o manjericão e leve a fogo baixo por aproximadamente 10 minutos. Refogue a cebola com os alhos em uma frigideira, juntando, depois, metade deles ao molho de tomate, ao qual deve ser acrescida também a biomassa de banana verde. Com a outra metade dos alhos e cebola, ainda na frigideira, coloque cubos de frango até que dourem. Junte-os ao olho, acrescentando mostarda e curry e corrigindo o sal.

Hambúrguer com biomassa
Ingredientes:
- 500g de carne moída
- 2 xícaras de biomassa de banana verde
- 2 envelopes de creme de cebola
- 1 ovo
- 4 colheres de aveia em flocos ou quinoa
- Sal a gosto

Modo de preparo: Esta é mais uma das deliciosas receitas com biomassa. Para fazer, basta misturar os ingredientes com a mão, até que formem uma massa homogênea. Modele na forma de hambúrgueres e frite-os em uma frigideira com um filete de azeite.

Você gostou desta receita? Quais outras receitas lights e saudáveis você conhece? Dê mais dicas e ajude outras pessoas a ter uma alimentação equilibrada.

CAFÉ E CÂNCER.

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Parece haver algo mais no café, uma vez
que estudos indicam que, em alguns casos, 

o café, mas não a cafeína isoladamente, produz os benefícios.
Café contra o câncer

Tomar café regularmente parece aumentar as possibilidades de sobreviver ao câncer de intestino, além de proteger os pacientes da reincidência da doença., informa estudo divulgado pela publicação britânica Journal of the Clinical Oncology.

Charles Fuchs e seus colegas do Centro de Câncer Gastrointestinal de Boston (EUA) afirmam ter comprovado que "os consumidores de café têm um risco menor de desenvolver câncer, além do que a sobrevivência e as possibilidades de cura aumentam consideravelmente".

A equipe constatou que os pacientes que recebiam tratamento e que consumiam altas doses de café, quatro ou mais xícaras por dia, tinham cerca de 42% menos possibilidades de registrar reincidência e 34% menos chance de morrer da doença do que aqueles que não consumiam a bebida.

O estudo também mostrou que os pacientes que bebiam café tinham 33% menos possibilidades de morrer de câncer do que os demais pacientes.

Tratamento alternativo
Apesar dos resultados do estudo, Fuchs mostrou-se cauteloso com os potenciais benefícios do café como tratamento alternativo para os doentes de câncer de intestino.

"Se você bebe café habitualmente e está sendo tratado de câncer do intestino, não deixe de beber, mas se não é um consumidor habitual e se pergunta se deve começar, primeiro consulte o seu médico," declarou o pesquisador.

Outra equipe demonstrou recentemente que o café protege contra recorrência do câncer de mama.

Estudos anteriores indicaram que a bebida poderia proteger contra vários tipos de tumores malignos, incluindo os melanomas, o câncer de fígado, o câncer de próstata avançado e o câncer de boca.

ALIMENTOS RICOS EM POLIFENÓIS.

quarta-feira, 12 de agosto de 2015 0 comentários
Por um longo tempo, eram poucas as substâncias conhecidas nos alimentos. A atenção ao montar um prato ficava restrita a macro e micronutrientes, como proteínas, carboidratos, gorduras, vitaminas e sais minerais. Com o avanço da tecnologia, outros compostos que ingerimos nas refeições passaram a ser identificados. Entre eles estão os polifenóis, que trazem diversos benefícios à saúde: são antioxidantes, anti-infl amatórios e capazes de proteger o nosso organismo contra diversas doenças, como o câncer e problemas cardiovasculares. Os polifenóis são fitoquímicos encontrados em frutas, legumes, ervas, temperos, grãos e verduras. Essas substâncias ajudam as plantas a se protegerem de ameaças naturais e também acabam contribuindo com a nossa saúde. “Há mais de 4 mil polifenóis identificados hoje. Eles trazem inúmeros benefícios para a saúde. O mais conhecido é a sua ação antioxidante”, fala a nutricionista funcional Christiane Vitola de Carvalho Santos (PR).
Diante da vastidão dessas substâncias, os benefícios variam de acordo com o tipo decada composto. Os polifenóis são agrupados em classes – flavonoides, ácidos fenólicos e não flavonoides – e cada uma tem subdivisões, “assim como suas particularidades em relação aos benefícios à nossa saúde.
Pesquisadores franceses desenvolveram um estudo há cinco anos que identificou os alimentos mais ricos em polifenóis, levando em consideração os dados de cerca de 400 comidas. Quando considerada a quantidade de fitoquímicos em 100 g ou 100 ml de cada alimento, as primeiras colocações do ranking são ocupadas por cravo-da-índia, menta, anis-estrelado, cacau em pó, orégano mexicano, semente de salsão, arônia (black chokeberry), chocolate com alta porcentagem de cacau, linhaça e sabugueiro (black elderberry). Ao apurar a taxa de polifenóis em uma determinada porção de alimento, passam a ocupar as primeiras colocações da lista:
1. Café filtrado (190 ml)
2. Coração de alcachofra (168 g)
3. Morango (166 g)
4. Sabugueiro (black elderberry, 145 g)
5. Arônia (black chokeberry, 145 g)
6. Groselha (145 g)
7. Highbush blueberry (um tipo de mirtilo) (145 g)
8. Lowbush blueberry (um tipo de mirtilo) (145 g)
9. Cereja (145 g)
10. Amora (144 g)