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PROFISSÃO NUTRICIONISTA.

sexta-feira, 29 de agosto de 2014 0 comentários
Superficialmente, associamos o trabalho do nutricionista (quase sempre no feminino, dada a expressiva preferência de mulheres pela profissão) a dietas emagrecedoras e ao acompanhamento de doentes em hospitais.

Um olhar mais atento, porém, revela a crescente importância do nutricionista em novos campos e com boas oportunidades de emprego. Com a ampliação de conhecimentos nas áreas hospitalar, clínica e de saúde pública, para as quais é formado, o profissional da nutrição tornou-se indispensável para a indústria de alimentos – restaurantes em geral e refeitórios, inclusive -; campanhas educativas e de prevenção de doenças; desenvolvimento de atletas e práticas esportivas; luta contra a fome e pesquisas, entre outras tantas atividades.

Os extremos com os quais convivemos na sociedade moderna exemplificam o quanto os nutricionistas podem contribuir para a evolução de hábitos mais saudáveis e melhor qualidade da vida. De um lado, a obesidade avança, as doenças crônicas se multiplicam, a expectativa de vida nos acena com alguns anos a mais de crédito (sem que, muitas vezes, haja condições ideais para aproveitá-los). De outro, as populações mais carentes são vitimadas pela falta de saneamento, pela desnutrição e pelo desconhecimento de alimentos e de formas de preparo mais benéficas às suas necessidades. Por isso, os programas de saúde da família demandam participação obrigatória de nutricionistas.
Âmbito internacional

De 17 a 20 de setembro, a cidade de Vitória (ES) será sede do Congresso Brasileiro de Nutrição, que, nesta edição terá o questionamento "Alimentação e Nutrição nos Excessos e na Fome Oculta: onde estamos e para onde vamos?" como tema central das exposições.

O evento abrangerá o 5º Congresso Ibero-americano de Nutrição, o 3º Simpósio Ibero-americano de Nutrição Esportiva, o 2º Simpósio Ibero-americano de Nutrição em Produção de Refeições e o 2º Simpósio Ibero-americano de Nutrição Clínica. Cerca de quatro mil interessados em novas tendências e estudos científicos são aguardados.

A nutrição voltada para a prática esportiva deve ser uma das atrações do congresso, não só por causa da proximidade com a Copa recém-terminada e das Olimpíadas de 2016. Além da melhoria de desempenho dos atletas, o combate ao sedentarismo da população, com exercícios físicos aliados a uma alimentação equilibrada, está na ordem do dia dos profissionais do setor.

Outros assuntos também atraentes podem ser a produção de alimentação coletiva e as diferentes modalidades de terapia nutricional, cujas práticas serão compartilhadas por nutricionistas brasileiros e de outros países.

Reconhecimento profissional
O nutricionista comemora o seu dia em 31 de agosto, dia e mês em que a Associação Brasileira de Nutricionistas foi fundada, no ano de 1949, no Rio de Janeiro. Tempos depois, ela adquiriu a denominação atual: Asbran (Associação Brasileira de Nutrição). Responsável pelo congresso, reúne 12 entidades estaduais e 80 mil associados aproximadamente.

Nas raízes da associação e da própria profissão de nutricionista está a história da enfermeira Lieselotte Hoeschl Ornellas, filha de imigrantes alemães nascida em Florianópolis (SC) em 1917. Depois de uma bolsa de estudos na Argentina e de um curso de pós-graduação em Nutrição na Inglaterra entre 1947 e 1949 – logo após a Segunda Guerra Mundial – ela contribuiu de maneira decisiva, como profissional e docente, para o desenvolvimento da Enfermagem e da Nutrição no Brasil.

Apesar dos esforços de todos os envolvidos com a profissão, o curso de Nutrição foi reconhecido como de nível superior pelo Conselho Federal de Educação apenas em 1962. A profissão foi regulamentada em 1967 e, na época, os cursos eram escassos e predominavam na Região Sudeste. O nutricionista passou a ser identificado como profissional liberal no ano seguinte e só a partir da década de 1970, o ensino da Nutrição se expandiu para outros pontos do país.

SAIBA COMO MELHORAR AS DEFESAS DO ORGANISMO.

terça-feira, 26 de agosto de 2014 0 comentários
O sistema imunológico é constituído por uma rede de células com o objetivo de defender o nosso corpo contra a ação de microrganismos (fungos, bactérias, agentes químicos, etc). A realização de exercícios de intensidade moderada tem ação benéfica sobre o sistema imunológico, diminuindo o risco de infecções, enquanto que o estresse e a produção de radicais livres gerados pelo treinamento de alta intensidade podem alterar e prejudicar nosso sistema imunológico, aumentando o risco de doenças infecciosas.

A alimentação é fundamental para o bom funcionamento do sistema imune e a prática de exercícios. Indivíduos mal nutridos apresentam redução na imunidade, sobretudo de IgA, prejudicando a capacidade dos atletas ou praticantes de atividades físicas de se protegerem contra agentes patogênicos, ficando mais suscetíveis às infecções.

Durante o exercício intenso, há também maior produção de espécies reativas de oxigênio (ERO)/ radicais livres. A boa ingestão de vitaminas e minerais antioxidantes ajudam a minimizar os efeitos desses radicais.

Alguns nutrientes importantes para a proteção do sistema imunológico são:
GLUTAMINA: atua na diminuição do catabolismo muscular proteico (degradação), no equilíbriono metabolismo de aminoácidos, melhora de doenças intestinais (ex: síndrome do cólon irritável) por ser o “combustível energético” das células intestinais, e desintoxicação da amônia. Durante situações de estresse, como infecções, traumas, câncer e prática esportiva extenuante, ocorrem mudanças nas concentrações de glutamina. Os rins, fígado, sistema imunológico e intestino necessitam de maior concentração de glutamina, precisando de fornecimento extra através da dieta. A dose recomendada para suplementação são 10 gramas diárias.

ANTIOXIDANTES:
- Vitamina C: presente na acerola, goiaba, caju, kiwi, morango, laranja, limão, mamão, fruta do conde, brócolis, pimentão, pimenta vermelha couve, couve-flor, espinafre, ervilha, repolho roxo, alface, tomate, mandioca, batata
- Zinco: excelentes fontes: mariscos, ostras, carnes vermelhas, fígado, miúdos e ovos. Boas Fontes: nozes, leite e leguminosas.
- Vitamina E: presente nos vegetais verde-escuros, nas sementes oleaginosas (nozes, castanha do Pará), nos óleos vegetais e no germe de trigo, gema de ovo e fígado.
- Selênio: presente na castanha do Pará, castanha do Brasil, carne de boi, frango e peixe, frutos do mar, farelo de trigo, nozes, semente de girassol. A quantidade de selênio varia de acordo com o solo.

ÔMEGA 3: desempenha papel importante na prevenção e tratamento de doenças cardiovasculares e aterosclerótica (ex: redução de LDL colesterol e triglicerídeos e aumento do HDL colesterol), doenças inflamatórias (ex: obesidade), auxilia no crescimento e desenvolvimento fetal e neural, além de diminuir a vasoconstricção e agregação plaquetária, possui ação anti-inflamatória e antitrombótica, ajuda a prevenir a depressão, a psoríase e atua no sistema imune. Fontes: arenque, salmão, sardinha, cavalinha, atum, chia, farinha de linhaça, castanha do Brasil.

ÁGUA: A preocupação com a hidratação antes, durante e após a atividade física é fundamental para a preservação do nosso sistema imunológico. A defesa do organismo contra os microrganismos que entram através do trato gastrintestinal e respiratório é realizada por anticorpos, principalmente pelas Imunoglobulinas tipo A (IgA), que estão presentes principalmente na saliva. A ingestão de líquidos ao longo do exercício deixa a boca constantemente molhada, enviando sinais ao sistema nervoso para que a produção de saliva não pare, prevenindo a desidratação, preservando o fluxo salivar e, consequentemente, a concentração de IgA. Recomendação: ingestão de dois a três litros de água por dia, e na prática esportiva em atividades aeróbicas de longa duração de 400 a 800 ml de água por hora de exercício.

CARBOIDRATOS: a presença de glicose como fonte de energia atenua o aumento de hormônios estressores, como cortisol e GH, ajudando a diminuir a ação de outras citocinas pró-inflamatórias. A suplementação com carboidratos durante o exercício é comum entre os atletas e tem se mostrado uma ação nutricional importante, inclusive do ponto de vista imunológico. Quanto maior a depleção de glicogênio nos músculos, maior o desgaste do corpo, e dificuldade para se recuperar. Em atividades de alta intensidade e acima de uma hora de duração, é necessária a suplementação de carboidratos, em torno de 60g (bananadas, gel ou jujuba de carboidratos, água de coco, bebidas esportivas) por hora de exercício.

PROTEÍNAS: a ingestão de proteínas é muito importante para a recuperação muscular,reparação dos tecidos e renovação celular. Após o treinamento, pode ser utilizada 0,25g de proteína/kg de peso para rápida recuperação muscular. O corpo absorve em torno de 20 a 25g de proteína a cada 2 horas para síntese protéica. Não havendo indicação de suplementação protéica acima de 25 gramas.

PROBIÓTICOS: são suplementos alimentares que possuem bactérias que promovem efeito benéfico ao hospedeiro. Microorganismo vivos com ação benéfica à saúde, tendo ação importante no equilíbrio bacteriano intestinal. Podem estar presente em iogurtes, leite fermentado ou em pó ou cápsulas. Protegem e trazem equilíbrio ao intestino, nossa barreira imunológica. Exemplos: Bactérias láticas e bifidobactérias.

Fonte: Eu atleta

SUGESTÕES PARA O CAFÉ DA MANHÃ.

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Algumas por falta de apetite, outras por falta de tempo. Não tem jeito: o desjejumacaba sendo deixado de lado por muitas mulheres. Porém, negligenciar a primeira refeição do dia pode ser o principal motivo pelo qual os ponteiros da balança estagnaram. Isso porque, durante a noite, o corpo trabalha para recuperar suas células e deixá-la pronta para encarar a rotina no dia seguinte. Esse processo demanda energia, que precisa ser reposta logo ao amanhecer — e aqui entra o café da manhã. “Quando os nutrientes não são restituídos, o metabolismo reduz o passo a fim de economizar combustível. Essa lentidão dificulta o emagrecimento”, afirma Webert Teotônio, nutriendocrinologista (RJ).

Além disso, ao pular a refeição, a tendência é comer mais ao longo do dia como maneira de compensar o déficit alimentar, o que representa mais calorias na conta final. Se ainda não a convencemos, vale lembrar que turbinar o cardápio logo cedo garante disposição de sobra e ainda melhora o funcionamento do cérebro para a realização das funções do dia a dia. Mesmo conhecendo tantos benefícios, sabemos que nem sempre é possível apostar em uma refeição digna de rainha. Pelo menos não até agora.

Aposte nas sugestões de café da manhã para enfrentar a correria do dia a dia
Opção 1
1 copo médio de leite desnatado batido no liquidificador com 1 colher (sobremesa) de aveia, ½ maçã e ½ banana
90 Calorias

Opção 2
1 pote individual de iogurte desnatado com 1 fruta picada e 1 colher (sobremesa) de granola light
207 calorias

Opção 3
1 copo médio de suco vermelho + 1 bolacha de arroz com 1 colher (sopa) de húmus tahine
312 calorias

Suco vermelho
Ingredientes
- ½ copo de suco de uva 100% integral
- 6 morangos
- 6 amêndoas
-­ 2 col. (sopa) de whey protein
- Água para completar
- Gelo a gosto

Modo de fazer
Bata tudo no liquidificador e sirva sem coar.
Revista Corpo a Corpo | Ed. 305





Você pratica exercícios e sempre fica em dúvida do que deve comer no café da manhã? Então, confira 3 opções para ajudar a acelerar o metabolismo e na perder peso


Opção 1
Tapioca recheada com 1 colher (sopa) de ricota em pasta e 1 colher (sopa) de frango desfiado + 1 copo pequeno de água de coco
173 calorias

Opção 2
Shake feito com 1 copo pequeno de água, 2 colheres (sopa) de whey protein, 2 bananas, 3 colheres (sopa) de polpa de açaí, 1 colher (sopa) de semente de chia e cubos de gelo à vontade
344 calorias

Opção 3
1 copo pequeno de suco de laranja + 1 pote individual de iogurte desnatado com 1 colher (sopa) de granola + 1 fatia de pão de forma integral com 1 colher (sopa) de creme de ricota
215 calorias

Revista Corpo a Corpo | Ed. 305

ANTIOXIDANTES X CÂNCER.

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Toda vez que nós inalamos o oxigênio presente no ar que respiramos, ele faz o seguinte trajeto: penetra pelos nossos pulmões e, através do sangue, chega até o interior de nossas células. O que acontece com esse oxigênio a partir daí? Bem, este oxigênio é utilizado para a respiração celular, isto mesmo, nossas células também "respiram", seus "pulmões" são chamados de mitocôndrias, e graças à isto nós conseguimos produzir energia e sobreviver na natureza. Por isso, somos chamados de seres aeróbicos e só continuamos vivos pela presença do oxigênio em nossas células. 

Porém, após este processo de respiração celular ocorrer, aproximadamente 2% deste oxigênio é transformado em um grupo de substâncias chamado de espécies reativas tóxicas do oxigênio, também conhecidas como radicais livres. Como o próprio nome sugere, elas podem "intoxicar" nossas células? Infelizmente sim, pois estes radicais livres podem atacar as membranas das células e causar um estrago chamado de peroxidação lipídica que eu compararia a "enferrujar" (oxidar) as células, prejudicando o funcionamento delas. Mas, fique calmo, pois como diz o ditado, Deus dá o frio conforme o cobertor. 

Dentro das nossas células também temos a capacidade de produzir um antídoto para anular os efeitos danosos destes famigerados radicais livres. Estes heróis que nos protegem são chamados de enzimas antioxidantes que anulam os efeitos destes vilões. Mas, a matéria prima que nossas células necessitam para a produção destas enzimas protetoras são alguns nutrientes específicos, sendo eles: vitamina C, vitamina E, selênio, manganês, cobre, zinco, riboflavina, betacaroteno, compostos bioativos (polifenóis, flavonóides, carotenóides, glicosinolatos) e outros menos importantes. O que pode ocorrer se houver um desequilíbrio entre a produção exagerada de radicais livres e uma produção menor de enzimas antioxidantes? 

A preocupação da ciência com esta possibilidade é tão grande que surgiu uma área de estudo específica para compreender melhor este tema, chamada de Oxidologia, que estuda as causas e os efeitos da "oxidação" excessiva das nossas células (tecnicamente conhecido como stress oxidativo) e suas repercussões na saúde humana. E sabe quais as conclusões ? Vamos enumerá-las abaixo: 
Aceleração da velocidade de envelhecimento celular.
Ataque ao DNA das células levando ao risco aumentado de câncer.
Oxidação excessiva do colesterol, que, quando oxidado, aumenta a chance de entupir nossos vasos sanguíneos e aumentar a incidência de doenças cardiovasculares como infarto agudo do miocárdio e derrames cerebrais.
Degeneração de uma região do globo ocular chamada de mácula, aumentando o risco de perda da visão progressiva, mais comum em idosos (Degeneração Macular).
Oxidação excessiva dos neurônios podendo aumentar o risco de doenças degenerativas cerebrais como Alzheimer e Parkinson.

Sem querer ser alarmista vou jogar mais uma lenha nesta fogueira: não só o oxigênio que entra nas nossas células leva a produção dos radicais livres. Outros fatores também podem elevar a produção dos mesmos, de maneira secundária: irradiações ionizantes, infecções, diabetes descompensado, Síndrome Metabólica, intoxicações por metais tóxicos (chumbo, alumínio, mercúrio, arsênico, cádmio, etc), agrotóxicos, tabagismo, excesso de atividade física, alimentação excessiva em gorduras (inclusive a trans) e açucares simples. 

Fica a questão: se eu me exponho à um somatório de vários fatores desencadeadores da elevação dos radicais livres dentro do meu organismo como me defender dos estragos do seus excessos? Obviamente aumentando a oferta de matéria prima para que nossas células aumentem a produção das enzimas antioxidantes (os heróis citados acima no texto) e temos então uma chance de diminuir o stress oxidativo que tanto nos deixa vulneráveis. Aonde encontrá-las? Veja como é fácil: 
Vitamina C: laranja, limão, tangerina, acerola, goiaba, kiwi, camu-camu.
Vitamina E: óleos vegetais (azeite extra virgem, canola, linhaça, entre outros), gérmen de trigo, abacate, óleos de peixe, gema de ovo.
Selênio: oleaginosas (castanhas, amêndoas, avelãs, amendoins), peixes como salmão.
Manganês: cereais integrais, legumes, castanhas.
Zinco: carnes magras, aves e peixes, ostras, iogurtes desnatados, cereais integrais, germe de trigo.
Cobre: nozes, frutas secas, cereais, leguminosas (ervilha, soja, grão-de-bico, feijões, lentilhas)
Betacarotenos: cenoura, tomate, manga, abóbora, gema de ovo.
Compostos bioativos: alface, agrião, rúcula, couve, espinafre, berinjela, mirtilo, uva rôxa, cenoura, tomate, cúrcuma, chá verde, brócolis, alho, alho-poró, cebola, cogumelos comestíveis, maçã (com casca), pó de cacau, acelga, beterraba, salsinha, pimentão vermelho, couve-flor, entre outros.

Fica também um alerta: doses altas de antioxidantes podem fazer efeito contrário, ou seja, se tornam pró-oxidantes, e o tiro sai pela culatra. Se entupir de cápsulas de vitaminas e minerais em doses altas acreditando ficar protegido pode ser uma grande ilusão e piorar sua saúde. Temos os alimentos corretos. Basta saber utilizá-los a nosso favor. Qual o ponto de equilíbrio? Evite os fatores (modificáveis) que desencadeiam o aumento do stress oxidativo (vide acima) e tenha uma alimentação adequada em antioxidantes. Faça atividade física leve a moderada regularmente, sob supervisão profissional e visite seu médico periodicamente para avaliar sua saúde e fazer exames de rotina. Essas medidas costumam ser infalíveis, sendo a prevenção ainda o melhor remédio. Siga a dieta do bom senso.

Fonte: Minha Vida

CAFÉ E FÍGADO.

segunda-feira, 25 de agosto de 2014 0 comentários
O café é bebida milenar originária do Oriente Médio e da Etiópia. O seu consumo mundial diário é estimado em 2,25 bilhões de taças em todos os continentes, ou seja, 7.000.000 de toneladas por ano. O Brasil se destaca como um dos principais produtores e também como mercado consumidor.

O café contem a cafeína, uma meta-xantina também encontrada em chás e outras plantas. Faz tempo que se conhecem as propriedades estimulantes da cafeína para o cérebro humano, como também a possibilidade de gerar insônia ou arritmia cardíaca em alguns indivíduos que consomem a bebida em excesso ou possuem susceptibilidade genética a estes efeitos. Por outro lado, recentemente, o café foi cientificamente estudado quanto aos seus efeitos em outros órgãos e sistemas.

No fígado, os estudos científicos têm demonstrado os benefícios desta bebida na prevenção de doenças hepáticas e também no tratamento adjuvante de diversos agravos hepáticos.

No tratamento da hepatite C, o consumo de duas a cinco xícaras de café por dia é recomendado por especialistas, pois foi observado melhor chance de resposta ao tratamento antiviral.

Mais recentemente, observou-se que a cafeína se liga aos receptores de uma molécula chamada Adenosina. Este aspecto faz reduzir o mecanismo de fibrogênese hepática gerada por agressões – de qualquer natureza – ás células do fígado. Torna-se, portanto, um agente possivelmente antifibrosante, reduzindo assim a evolução das doenças hepáticas para a Cirrose.

O NIH (Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos), importante órgão de pesquisa médica, estudou 219 indivíduos e observou uma relação inversa entre o consumo de café e a mortalidade. Isso significa que aqueles que consumiam o café viviam mais do que os que não o consumiam. Comparando-se o consumo de café e de chá verde em pacientes consumidores de álcool, observou-se que o café melhorava as taxas do fígado, enquanto o chá verde não tinha qualquer efeito.

Outro estudo com 1176 trabalhadores mostrou que os níveis de GGT (enzima hepática) estavam reduzidos naqueles que consumiam moderadamente o café comparado aos que não o consumiam. Já em 740 pacientes com doença do fígado pelo consumo exagerado de álcool, demonstrou-se que aqueles que bebiam café tinham significante redução no risco do desenvolvimento de cirrose hepática.

Em outro estudo, o consumo regular do café em pacientes obesos com outro tipo de doença hepática associada à obesidade e a dislipidemia, chamada Esteato-hepatite Não Alcoólica (NASH), muitas vezes associada ao Diabetes, revelou que a esteatose hepática é menor nos que consumiam café comparado àqueles que não o consumiam.

Nos pacientes que submeteram a cirurgia bariátrica, aqueles que consumiam café tinham um escore de fibrose hepática menos avançada do que aqueles não o consumiam.

Na hepatite C, um estudo longitudinal envolvendo 776 pacientes tratados em longo prazo com baixa dose de Interferon com intuito de reduzir a evolução da doença hepática, o consumo do café associou-se com menor resistência insulínica e lesão hepática mais leve na avaliação das biopsias do fígado.

Comparando-se aqueles que consumiam mais de três xícaras de café por dia com aqueles não consumiam café, havia uma nítida relação positiva do uso do café no menor risco de evolução da doença. Essa relação também foi estudada com o chá verde e com o chá preto, todavia não se encontrou evidencias positivas no uso dessas duas bebidas. Aliás, há farta documentação implicando o chá verde em toxicidade, sobretudo quando prescrito em formulações ou consumido em excesso.

Mais recentemente, usando-se um moderno método de avaliação da fibrose hepática, chamado Fibroscan (método não invasivo que substitui a biopsia do Fígado), observou-se que o consumo do café em portadores de hepatite B associou-se ao menor escore de fibrose no Fibroscan.

Num estudo no Japão, envolvendo mais de 20.000 pacientes com doença hepática crônica, foi observado que aqueles que consumiam café tinham o seu risco de câncer primário de fígado reduzido.

Uma meta-analise envolvendo dezesseis estudos confirmou que o risco do desenvolvimento do câncer de fígado entre aqueles que consumem café é reduzido comparado aos que não o consumiam.

Assim sendo, não há qualquer evidencia cientifica que demonize o café como inimigo do fígado como, infelizmente, circula na internet ou em algumas práticas médicas dissociadas da ciência.

Como medicina não é seita, medicina é ciência, todos os jargões que santificam o chá verde e demonizam o café não passam de práticas sem crivo científico e que precisam ser coibidas no nosso País. Infelizmente, a fácil circulação de informações na internet e outros meios de comunicação geram falsos conceitos e fazem vítimas entre indivíduos de boa fé.

Enquanto alguns alardeiam os benefícios do Chá Verde, a literatura médica é repleta de casos de toxicidade por esta bebida, pois o seu princípio ativo, a catequina, é comprovadamente tóxica para o fígado, inclusive porque é um agente pró-oxidante e não antioxidante como dizem aqueles que não respeitam a medicina baseada em evidencia cientifica. Já o café, basta ter acesso às fontes confiáveis de ciência médica para observar que não existem justificativas para tratá-lo como um “ inimigo do Fígado”.

Bibliografia recomendada
  • Saab e cols.– Impacto do Café nas Doenças Hepáticas. Liver International, 2013.
  • Cronstein e cols: Receptores de Adenosina e Fibrose do Fígado. Um Estudo Translacional. Biology Rep. 2011.
  • Jangs e cols: Efeito do Café, Cigarro e Álcool nos Testes de Função Hepática. Gastroenterology, 2012.
  • Kaneha e cols: Tratamento da Esteato Hepatite Não Alcoólica e Consumo de Café. Liver International, 2013.
  • Sasaky e cols: Efeito das Bebidas Contendo Cafeína nas Aminotransferases em Pacientes com Hepatite C. Plos Wan, 2013.
  • Schuppe e cols: Carcinoma Hepatocelular. Tendências Epidemiológicas e Fatores de Risco. Digestive Desease, 2009.
  • Freedman e cols:  Consumo do café é inversamente proporcional à Mortalidade. New England Journal of Medicine, 2013.

CARBOIDRATO EM GEL AUXILIA NO DESEMPENHO DE CORREDORES.

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Você acorda bem cedo, coloca a roupa apropriada, toma café da manhã e vai para a rua fazer o que mais gosta: correr, nadar ou pedalar. Seja em longões ou em provas, sabe que é importante se hidratar corretamente e ingerir carboidratos, substâncias fundamentais para o funcionamento do corpo, principalmente quando se fala em desempenho. É por conta dessa necessidade que existe o gel de carboidrato, energético disponível em sachê ou pó, recomendado pela praticidade e eficiência durante o esporte que, além de tudo, proporciona recuperação adequada dos músculos.

RECOMENDAÇÕES
Segundo a nutricionista Cristiane Perroni, especialita do EU ATLETA, os géis possuem concentrações variadas de carboidratos, vitaminas e minerais, e só têm efeito positivo se a dieta do atleta estiver equilibrada.

- Em atividades de até uma hora, beba somente água. Acima de uma hora ou em exercícios de alta intensidade, é aconselhável a ingestão de bebida isotônica e do gel de carboidratos.

Para quem ainda não está familiarizado com o uso do gel, o treinador Manuel Lago dá a dica.

- O ideal é consumir a cada 40 ou 45 minutos de treino/prova, sempre com a presença de água.

É importante beber água junto com o consumo do gel. Por ser concentrado, ele necessita de líquido para ser processado facilmente pelo organismo. Além disso, consumir o gel e não tomar água depois deixa um gosto forte na boca, difícil de tirar. 

SABORES
Disponíveis em sabores como chocolate, açaí, laranja, frutas vermelhas, baunilha, limão e banana, os géis provocam discussão quanto ao sabor.

- Experimentei um de açaí que caiu bem, e outro de chocolate que acabou com a minha prova de vez, estava longe do posto de hidratação e fiquei mal, com mais sede. Aprendi à força a testar sempre nos treinos os produtos que eu pretendo usar nas provas. É bom pra sentir desde o gosto (alguns enjoam muito fácil) até o resultado em si – afirmou o corredor carioca Thiago Simão.

COMPOSIÇÃO
Os géis existentes no mercado prediletos dos atletas têm na concentração cafeína (que reduz a percepção de esforço, pois modifica o limiar da dor), histidina (um analgésico natural que neutraliza o acúmulo de ácido lático nos músculos), maltodextrina (carboidratos complexos que garantem energia duradoura durante a prática), além das vitaminas C e E, que oferecem defesa contra os estragos nos tecidos musculares pelos radicais livres, atuando contra o envelhecimento precoce.

O corredor Anderson Dutra Cerceau alerta para a quantidade de açúcar e calorias de um sachê.

- Gel é basicamente melado de açúcar e cada saquinho tem em torno de 100 kcal. Se você tomar isto durante os treinos, significa que quase metade da energia que você gastou estará recuperando. Se a intenção for emagrecer, gel é veneno.

Moradora de Belo Horizonte, Joana Ferreira Ahouagi reforça a importância do acompanhamento de um especialista.

- Tenho uma nutricionista especializada em nutrição esportiva, que me orienta nos prés e pós provas, e em todo o processo de treinamento e fortalecimento muscular.

CONTRA-INDICAÇÕES E EFEITOS COLATERAIS
A Anvisa registra este tipo de produto como alimento para atletas, não sendo recomendado para os que se exercitam por lazer ou estética. Segundo Cristiane Perroni, o produto não substitui uma alimentação equilibrada e seu consumo deve ser orientado por nutricionista ou médico, para prevenir danos à saúde. Existe a possibilidade do nível de produção de insulina aumentar, ocasionando um quadro de hipoglicemia, como efeito rebote. Em doses muito altas, os carboidratos podem causar diarreia, náuseas e vômitos. Diabéticos também devem ser orientados por seus médicos antes de consumir esse tipo de alimento.

*Antes de qualquer mudança na sua alimentação, consulte um nutricionista. 

Fonte: Eu atleta

CUIDADO COM OS CORANTES.

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Você gostaria de alimentar seus filhos com um ingrediente derivado do alcatrão de carvão? Não? Pois é exatamente isso que você pode estar fazendo, se deixá-los consumirem alguns produtos artificialmente coloridos com a cor laranja ou amarela, incluindo refrigerantes, salgadinhos (Doritos ou Cheetos, por exemplo) e uma variedade de outros itens.

A tartrazina (corante industrial), é um ingrediente comum em todos estes alimentos. Segundo um estudo de 2007 da Agência Alimentar do Reino Unido, a tartrazina, também conhecida como E102 ouAmarelo 5, foi um dos corantes ligados à hiperatividade em crianças.

Atualmente, não é difícil observar crianças pequenas consumindo alguns tipos de salgadinho ou doces que contenham esta substância. O problema é que além da hiperatividade, a tartrazina pode causar enxaquecas e reações de natureza alérgica, entre as quais, asmabrônquica e urticária, que são as famosas coceiras e vermelhidões que aparecem em crianças.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) obriga as empresas fabricantes de alimentos que contenham na sua composição a tartrazina, de declarar na rotulagem, especificamente na lista de ingredientes, o nome do corante por extenso.

Geralmente, você irá encontrar nos produtos as seguintes mensagens: “Aromatizado e Colorido Artificialmente” e na lista de ingredientes “Corante Artificial Amarelo” ou “Amarelo 5” ou “Yellow 5”.

IMPORTANTE: Além das crianças, alguns adultos também possuem reações alérgicas devido a tartrazina. Fique de olho! Você pode ser um deles.

Portanto, se você tem ou conhece alguma criança que apresenta algum dos problemas citados acima, a má alimentação pode ser uma das causas da enfermidade.
Lembrando que é imprescindível procurar um profissional de saúde da sua preferência, antes de tomar qualquer medida restritiva na alimentação de uma criança.

Fonte: Libero Alimentos

MENOS SÓDIO E MAIS NUTRIENTES NO CARDÁPIO.

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Será que o seu prato de comida está salgado demais? Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que sim. O brasileiro consome mais que o triplo do sal do que deveria - são 12g ingeridas contra as 3g recomendadas diariamente pelo Instituto Nacional de Cardiologia. Isso acontece porque além do sal que acrescentamos à comida, ingerimos também diversos produtos industrializados que são ricos nesse ingrediente. O maior problema do consumo desenfreado é que o sal é a principal fonte de sódio, nutriente que em excesso traz um caminhão de males para a sua saúde. Hipertensão, retenção de líquidos, inchaço e cálculo renal fazem parte da lista. 

A boa notícia é que é possível reduzir as quantidades de sódio em nosso corpo com mudanças na alimentação - não apenas cortando o sal e o sódio escondido dos alimentos, como também ingerindo nutrientes que favorecem sua excreção, diminuindo sua concentração no organismo. Confira quais são eles:

Potássio: o melhor amigo
Para entender porque o potássio é tão importante para reduzir os níveis de sódio no organismo, primeiro devemos saber que o sódio e o potássio tem uma relação bem próxima exercendo as funções em nosso corpo. "A pressão sanguínea é regulada, em parte, por um balanço entre potássio e sódio dentro das células, sendo o primeiro relaxador das paredes dos vasos sanguíneos, e o segundo responsável pelo aumento da pressão arterial", explica o nutricionista Wellington Pinheiro, de São Paulo. Dessa forma, ingerir alimentos ricos em potássio induz a eliminação do sódio pelos rins, diminuindo sua concentração em nosso corpo. "Diversos estudos têm demonstrado que o aumento da quantidade de potássio na dieta pode reduzir muito o risco de doenças cardiovasculares e têm efeitos positivos sobre a pressão sanguínea", completa o especialista. Banana, batata, peixes, abóbora e damascos secos são exemplos de alimentos ricos em potássio. 

Água
Quando a concentração de sódio aumenta demasiadamente, o cérebro envia uma mensagem para aumentar a ingestão de água. "Sensores localizados nos vasos sanguíneos e nos rins identificam que há excesso de sódio e promovem uma reação em cadeia que tenta aumentar o volume de líquido no sangue, sendo necessária a ingestão de água", explica o nutricionista Wellington. Portanto, beber água é essencial para o controle de sódio no organismo, evitando complicações como aumento da pressão arterial, cálculo renal e retenção de líquidos. 

Água de coco
Além de atuar na redução dos níveis de colesterol, ajudando a prevenir doenças cardiovasculares, a água de coco é uma fonte natural de potássio e tem ação diurética, auxiliando duplamente a diminuir os níveis de sódio em nosso organismo. "É importante ressaltar que a água de coco não substitui a água natural e seu consumo diário deve ser de até três copos de 300ml cada", alerta a nutricionista Sandra da Silva Maria, da Clínica Gastro Obeso Center. 

Chás diuréticos
Plantas como alfafa, hibisco, cabelo de milho, cavalinha, dente-de-leão, rosa-mosqueta e folha de abacate rendem chás com alto potencial diurético, além de favorecer o bom funcionamento dos rins, ajudando na eliminação de sódio pela urina. "É importante ressaltar que os chás diuréticos não só ajudam na eliminação de sódio, como também de água, e por isso não devemos esquecer a hidratação", diz o nutricionista Wellington. "A quantidade recomendada seria de quatro xícaras divididas durante o dia." 

Alimentos que hidratam
A ingestão de água pode se dar não apenas com os líquidos, mas também enriquecendo a dieta com frutas e legumes que possuem altas quantidades de água em sua composição, complementando a hidratação e auxiliando assim na eliminação de sódio pela urina. "Melancia, abacaxi e morango são exemplos de frutas com alto potencial de hidratação", afirma a nutricionista Sandra. Pepino, tomate, cenoura e alface estão no time de verduras e legumes ricos em água.

Leite e iogurtes
O excesso de sal estimula a excreção do cálcio pela urina, favorecendo o aparecimento de pedras nos rins e doenças como osteoporose. Ao ingerir leite e derivados, você não só está aumentando as quantidades de potássio em seu corpo como também está repondo as perdas de cálcio que o sódio proporciona. Um estudo chinês publicado no periódico Nutrition descobriu que a ingestão de leite tem um impacto positivo no combate à hipertensão, justamente por favorecer a excreção de sódio. "Entretanto, é importante ficar de olho na tabela nutricional, principalmente de iogurtes e outros derivados industrializados do leite, pois estes podem levar conservantes e até mesmo sódio", ressalta Wellington Pinheiro.

Ômega 3
"Esse nutriente é precursor da prostaglandina, substância que aumenta a excreção renal do sódio e melhora a vascularização", explica a nutricionista Sandra. Um estudo da Universidade Northwestern (EUA) acompanhou 85.000 mulheres por 10 anos e descobriu que o ômega 3 ajuda a reduzir a pressão arterial. Peixes (salmão, atum e truta), linhaça, nozes, brócolis e feijão são algumas fontes desse nutriente.

Fonte: Minha Vida

NA MEDIDA CERTA COM 7 ALIMENTOS.

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As calorias de sobra que foram consumidas durante anos não dão trégua: a gordura localizada no abdômen denuncia que faltou cuidado com a dieta e que os exercícios foram deixados de lado ou praticados com menos intensidade do que seu corpo merecia. "Na maioria das vezes, este acúmulo de gordura vem da ingestão de carboidratos simples, presentes em pães, massas, doces, refrigerantes, e bebidas alcoólicas", afirma a nutróloga Tamara Mazaracki, membro da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN). 

Além do incômodo estético, a barriga costuma ser um fator de risco para a saúde cardiovascular - reduzir medidas abdominais, portanto, não significa apenas caber num manequim menor. Colesterol, hipertensão e outros problemas de saúde também são benefícios que você passa a usufruir. Se esta meta está na sua lista, alguns alimentos podem ajudar: eles aceleram a queima de gordura e combatem o ganho de peso. Fique de olho nas opções que engordam seu prato, mas deixam sua cintura na medida.


Peixes e frutos do mar
A inflamação é um dos principais responsáveis pelo ganho de peso. Peixes e frutos do mar, por serem ricos em ômega-3, um ácido graxo essencial, ajudam a desinflamar as células de gordura, atuando no controle do problema. Além disso, esses alimentos também aceleram a transformação da glicose em energia, impedindo que ela seja estocada sob a forma de gordura. A nutróloga Tamara orienta a inclusão desses alimentos no cardápio pelo menos três vezes por semana. 

Óleos funcionais
Não é a toa que os óleos funcionais são tão conhecidos quando o assunto é emagrecimento. "Os óleos funcionais atuam no metabolismo das gorduras, aumentando a quebra da dos ácidos graxos para produção de energia e, consequentemente, diminuindo as reservas de gordura", afirma a nutricionista Raquel Maranhão, da clínica BeSlim, no Rio de Janeiro. Entre os mais famosos, estão o óleo de cártamo e o óleo de coco, que agem também na aceleração do metabolismo. Mas também vale destacar o óleo das sementes de gergelim, que previne o armazenamento de gordura corporal através da inibição de fosfodiesterase, uma enzima responsável pelo acúmulo de gorduras no organismo. 

Alimentos probióticos
A nutróloga Tamara explica que existem várias hipóteses para explicar como os alimentos probióticos auxiliam o emagrecimento. "Alguns lactobacilos produzem um tipo de gordura, o CLA (ácido linoléico conjugado), que é capaz de reduzir o porcentual de gordura", explica a especialista. Além disso, esse tipo de alimento tem como função básica equilibrar a flora intestinal. Um estudo publicado em 2006 pela revista científica Nature mostrou que as bactérias presentes na flora intestinal de pessoas com obesidade é muito diferente da de pessoas com peso adequado. A descoberta sugere que a absorção inadequada de gorduras no intestino, que ocorre nas pessoas com flora comprometida, pode estar relacionada ao ganho de peso. 

Abacate
A bioquímica e os estudos científicos explicam: justamente pela sua alta concentração de gorduras benéficas, que promovem a saciedade por mais tempo, o abacate pode ajudar a reduzir o peso. Apesar da alta concentração de calorias, elas provêm da gordura monoinsaturada, que ajuda a reduzir o pico de insulina, hormônio que desencadeia o armazenamento das calorias extras sob a forma de gordura localizada. Além disso, o ômega-9 presente ativa outro hormônio, a adiponectina, que induz o corpo a produzir energia a partir dos depósitos de gordura, ou seja, derretendo o que sobra no abdômen. A nutricionista Renata Fidelis, do Spa Sorocaba, recomenda comer três colheres de sopa em dias alternados. "Cem gramas (cerca de três colheres de sopa) de abacate têm 182 calorias, então, quem quer emagrecer não deve abusar do alimento. Comê-lo três vezes por semana é o ideal." 

Frutas vermelhas
As frutinhas vermelho-arroxeadas (framboesa, amora, morango, cereja, jabuticaba, mirtilo, melancia e uva roxa) são poderosas aliadas no combate à gordura localizada. A nutricionista Renata explica que existem, nas cascas dessas frutas, substâncias fitoquímicas com ação antioxidante, como a antocianina, que mantém o sistema circulatório eficiente, melhorando a irrigação dos tecidos e ajudando na queima de gordura abdominal. A especialista recomenda o consumo de uma ou duas xícaras por dia, sem adição de açúcar.

Chá verde
Além de atuarem no sistema nervoso central acelerando o metabolismo e aumentando a temperatura corporal, as xantinas (cafeína, teofilina e teobromina) presentes no café, chá verde e preto, mate e chocolate aumentam a mobilização de gorduras estocadas. Os polifenóis, também presentes no chá verde, eliminam radicais livres, o que diminui a oxidação de gorduras. A nutricionista Renata orienta tomar uma xícara de chá de 30 a 40 minutos após almoço e jantar, com cuidado especial para não consumi-lo antes de dormir (o que pode atrapalhar o sono) e se você for hipertenso, porque essas substâncias aumentam a pressão arterial. 

Azeite
Uma pesquisa realizada pelo Instituto Salud Carlos III, da Espanha, em parceria com a Universidade de Cambridge, da Inglaterra, aponta que a ingestão diária de azeite evita a formação de gorduras na região da cintura. O estudo foi publicado na revista Diabetes Care e afirma que as gorduras monoinsaturadas presentes do azeite previne o acúmulo de gordura na região. 

Renata Fidelis enfatiza que o azeite é um excelente alimento para prevenir doenças cardiovasculares, já que tem componentes anti-inflamatórios que atuam nos vasos, diminuindo a agregação de placas de gordura. Três colheres de sopa por dia do alimento cru (o cozimento transforma a gordura saudável em vilã) são suficientes para colher os benefícios.


Fonte: Minha Vida

AÇÚCAR PODE ESTAR ENTRE OS ALIMENTOS CONSIDERADOS "SAUDÁVEIS".

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Não há novidade no fato de que o consumo excessivo de açúcar causa diversos malefícios à saúde. Obesidade, diabetes, hipertensão, câncer, cáries, entre outros, são frequentemente atribuídos a dietas que possuem grande quantidade de sacarose. Ainda assim, os brasileiros mantêm elevada a ingestão de alimentos ricos no ingrediente.

O consumo diário de açúcar, tanto para indivíduos saudáveis quanto para diabéticos, deve constituir, no máximo, 10% das calorias totais ingeridas. Ou seja, em uma dieta de 2.000 calorias por dia, a quantidade de sacarose não deve ultrapassar 50 gramas.

Entretanto, reduzir a ingestão deste carboidrato não é uma tarefa tão fácil quanto parece. Os produtos industrializados possuem grandes quantidades de açúcares, que muitas vezes não são contabilizadas pelos consumidores. De acordo com o Centro de Controle de Prevenção de Doenças dos Estados Unidos, 13% das calorias ingeridas por um americano adulto vêm do açúcar adicionado.

Além dos doces, alguns alimentos salgados também podem conter o ingrediente. Até mesmo produtos considerados saudáveis ‘escondem’ valores prejudiciais à saúde. Sucos naturais,barras de cereal, iogurtes, granolas e gelatinas, que à primeira vista parecem inofensivos, podem se tornar grandes vilões da alimentação.

Confira na tabela abaixo alguns alimentos que contêm grandes quantidades de açúcares:


Para evitar a ingestão exagerada de açúcar, os consumidores devem estar atentos àsinformações nutricionais dos produtos industrializados. O ideal é evitar aqueles que possuam grande quantidade do ingrediente. 

Dar preferência aos alimentos naturais também ajuda a reduzir o consumo de sacarose. No entanto, as frutas contêm um tipo de açúcar chamado frutose, e a indicação de ingestão é de três a quatro porções por dia.

Fonte: Eu atleta

10 PIORES ALIMENTOS À SAÚDE.

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Você consegue resistir a um delicioso sorvete de massa? E quanto a um cachorro quente? Estes alimentos industrializados são tão gostosos para o nosso paladar que realmente é difícil evitá-los. "O foco da indústria alimentícia ao produzi-los era o sabor, deixando de lado o valor nutricional", explica o nutrólogo Guilerme Giorelli, diretor da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN). 

Pensando nos malefícios que estas comidas proporcionam, a nutricionista norte-americana Michelle Schoffro Cook, famosa autora de best-sellers sobre alimentação, elaborou uma lista com os 10 piores alimentos do mundo para o ser humano. 

Na seleção estão a pizza congelada, um único pedaço possui 16% do Valor Diário de sódio, o salgadinho de batata, um pacotinho possui 33% do Valor Diário de gorduras totais, e o cachorro quente, uma salsicha possui 20% do Valor Diário de gorduras saturadas. 

Conversamos com especialistas para entender por que os alimentos são tão ruins para a saúde e como podem ser substituídos por opções mais saudáveis. 

É importante deixar claro que nenhum destes alimentos precisa ser excluído do seu cardápio, especialmente aqueles que você gosta bastante. "Eu não os transformaria em vilões da dieta porque o problema é o nosso hábito. O que não devemos fazer é comer estes alimentos diariamente e em excesso, você pode escolher um alimento do grupo, o sorvete de massa por exemplo, e ingerir uma vez por semana", aconselha o nutrólogo Celso Cukier do Hospital Albert Einstein. Logo abaixo, você confere os dez maiores "perigos" do cardápio saudável.

10º Sorvete de massa
Os problemas: O sorvete de massa industrializado não é interessante por ser pobre em nutrientes. "Este doce possui carboidratos de baixo valor nutricional, ou seja é rico em açúcar, que vão ser absorvidos rapidamente pelo organismo e serão transformados em gordura", conta Cukier. 

O consumo em excesso deste alimento pode facilitar o aumento de peso. Uma bola da versão sabor chocolate, equivalente a 60 gramas, contém 130 calorias e 18,5% dos Valores Diários de gorduras saturadas que um adulto necessita, este alto valor existe principalmente por ter uma série de aditivos incluídos no alimento ao longo da fabricação, o leite integral possui gorduras saturadas, mas não são poucas. "O principal problema do consumo em excesso desta gordura é que ela sofre um processo de oxidação e há o risco do aparecimento de placas que podem inflamar as artérias sanguíneas, levando a doença vascular que pode comprometer o coração, os rins e o cérebro a longo prazo", explica Cukier. 

Alternativa saudável: Uma opção melhor é o sorvete de palito de frutas que possui menos calorias, apenas 50 por porção de 60 gramas, e gorduras, apenas 0.14 gramas o equivalente a 0,25% dos Valores Diários. O frozen de iogurte desnatado, com 64 calorias e 0,3 gramas de gorduras saturadas o equivalente a 1,3% dos Valores Diários, é outra boa opção. O sorvete light, com 85 calorias e o equivalente a 6% dos Valores Diários de gorduras saturadas, também é uma escolha menos prejudicial.

9º Salgadinhos de milho
Os problemas: Por conter uma série de produtos químicos, o salgadinho de milho pode causar alergias. Além disso, um pacote, 63 gramas, deste alimento contém 17% do Valor Diário de sódio. "Quando consumido em excesso o sódio está relacionado ao aparecimento de pressão alta e doenças renais", diz Cukier. O pacote do salgadinho também possui Valor Diário de 32,5% de gorduras totais e 10,3% de gorduras saturadas. O fato do salgadinho ser feito com milho transgênico é polêmico. "O transgênico é uma mistura de DNA, o ideal é saber qual é essa modificação e se poderia promover uma alergia. Não temos um estudo científico que comprove que a quantidade de milho com essas alterações no salgadinho pode causar uma doença", ressalta Giorelli. 

Alternativa saudável: A pipoca preparada na panela e com óleo vegetal fresco é uma opção muito melhor para a saúde. Mas o ideal, é claro, é não abusar do sal para não aumentar a quantidade de sódio do quitute. 

8º Pizza congelada
Os problemas: Um pedaço, 73 gramas, de pizza congelada possui 16% do Valor Diário de sódio, cujo consumo em excesso está ligado ao aumento da pressão e doenças renais. O único pedaço ainda possui 14% do Valor Diário das gorduras saturadas que quando ingeridas em grandes quantidades podem levar a problemas cardíacos. Esta pizza ainda é feita com farinha branca que tem uma absorção rápida no organismo fazendo com que a pessoa fique com fome logo. "Outra descoberta é que quando o alimento é integral a absorção é mais lenta e o tempo que o alimento passa no intestino é maior o que faz com que outros hormônios deste órgão sejam estimulados", observa Giorelli. 

Alternativa saudável: Caso você adore uma pizza, o melhor a fazer é diminuir o consumo, comendo apenas uma vez por semana. O sabor escolhido também irá influenciar na quantidade de calorias e gorduras.

7º Batata frita
Os problemas: O principal problema da batata frita está no fato de ela ser uma fritura. Quando o alimento é submetido a altas temperaturas sofre a glicação que é uma modificação molecular. "Estão surgindo muitos estudos procurando relacionar essas alterações com o aparecimento de doenças cardiovasculares e também o câncer", diz Cukier. A porção de 100 gramas de batata frita possui 14% do Valor Diário de gordura saturada. 

Alternativa saudável: Uma maneira melhor de consumir a batata como petisco é cortá-la como se fosse um chips, dispor em uma travessa, colocar alecrim e azeite e levar ao forno. Caso você goste muito da batata frita, procure fazê-la em casa e sem reaproveitar o óleo, pois quanto mais utilizado, mais saturado ele fica e maiores os riscos para o coração.

6º Salgadinho de batata
Os problemas: O salgadinho de batata é ainda mais nocivo do que a batata frita. "Ele vai ser preparado de maneira industrial, utilizando grandes quantidades de gordura, sal e substâncias químicas", explica Cukier. De fato, o alimento é rico em gorduras, um pacote de 50 gramas possui 33% do Valor Diário de gorduras totais e 9% de gorduras saturadas. 

Alternativa saudável: A pipoca preparada na panela ou a batata cortada em forma de chips e levada ao forno com azeite e alecrim são alternativas de petiscos melhores para a saúde. 

5º Bacon
Os problemas: Um levantamento feito pela Escola de Saúde Pública de Harvard descobriu que 50 gramas diários de carnes processadas como o bacon aumentam em 42% o risco de problemas cardíacos e em 19% o de diabetes tipo 2. Este alimento possui gordura saturada, de modo que uma fatia equivalente a 10 gramas possui 6,4% do Valor Diário desta gordura, que sofre um processo de oxidação que facilita o aparecimento de placas que podem inflamar as artérias sanguíneas levando ao comprometimento cardíaco. 

Já o diabetes tipo 2 pode ocorrer em decorrência do consumo de bacon porque em alguns casos há diminuição da produção de insulina em resposta ao tamanho corporal do paciente. "Então uma alimentação exagerada, e o bacon é extremamente calórico, faz com que em algumas pessoas o organismo chegue a uma situação de insuficiência hormonal, passando a produzir uma quantidade de insulina insuficiente para o tamanho do corpo", explica Giorelli. 

Além disso, um estudo publicado no British Journal of Cancer concluiu que comer 50 gramas de carne processada diariamente aumenta em 19% o risco de câncer no pâncreas. Os cientistas responsáveis pela pesquisa acreditam que isto ocorre porque algumas químicas utilizadas para preservar este tipo de alimento são transformadas no nosso corpo em substâncias que podem afetar o DNA e aumentar o risco de câncer. 

Alternativa saudável: Os fãs de bacon devem restringir o consumo do alimento para no máximo uma vez por semana. Procure fazer o feijão e a farofa sem o uso desta carne processada e caso bata uma vontade daquela fatia de bacon, tente substitui-la por peito de peru. 

4º Cachorro-quente
Os problemas: Um salsicha de 50 gramas possui 24% do valor diário de gorduras totais, 20% de gorduras saturadas e 20,3% de sódio. A salsicha é uma carne processada como o bacon e por isso apresenta os mesmos problemas de saúde. Além disso, para a conservação da salsicha são utilizados nitritos e nitratos que no estômago se transformam em nitrosaminas. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA) estas nitrosaminas têm forte ação cancerígena levando a altos índices de câncer no estômago entre pessoas que consomem alimentos contendo os nitritos e nitratos com frequência. 

Alternativas saudáveis: Uma boa opção é substituir o cachorro-quente por um lanche com queijo branco e peito de peru. 

3ª Churros recheados
Os problemas: O alimento que ocupava a 3ª posição na lista original era o donuts. Como ele não é muito consumido no Brasil, o churros é o seu equivalente nacional. Ambos são massas fritas, recheadas com chocolate ou doce de leite e que possuem açúcar ao seu redor. Portanto, os churros têm as complicações das frituras e ainda são ricos em açúcar. O alimento recheado com doce de leite possui 18,4% do Valor Diário das gorduras totais e 18,8% das gorduras saturadas. 

Alternativas saudáveis: Caso você goste muito do churros opte por comê-lo apenas uma vez por semana aliado a uma dieta saudável. 

2º Refrigerante
Os problemas: Esta bebida é rica em açúcar. Uma lata de 350 ml do refrigerante tipo cola possui 37 gramas de açúcar. Então, caso a pessoa beba uma lata por dia em um mês ela terá consumido cerca de um quilo de açúcar! Uma pesquisa divulgada no American Journal of Clinical Nutrition concluiu que refrigerantes, tanto as versões açucaradas quanto as de baixa caloria, estão associados ao maior risco de acidente vascular cerebral. 

Os refrigerantes também estão associados a problemas respiratórios. "Eles proporcionam um excesso de energia levando ao aumento do peso que é estocado no organismo na forma de tecido gorduroso. Hoje já se sabe que esse tecido produz uma série de hormônio e alguns causam especificamente mais inflamação respiratória", diz Giorelli. 

Outras bebidas ricas em açúcar que são tão prejudiciais quanto o refrigerante são os sucos industrializados. "O pior é o refresco, que tem em torno de 10% de polpa de frutas, o néctar varia em 30 e 40% e o suco em mais de 50%. Considero tão perigoso quanto o refrigerante porque a quantidade de vitaminas é mínima e ele é muito calórico", explica Giorelli. 

Alternativas saudáveis: Apesar de calóricos, os sucos naturais são ricos em vitaminas, fibras e sais minerais, por isso são opções muito melhores para a sua saúde, a água de coco também. 

1º Refrigerante diet
Os problemas: Um estudo feito por pesquisadores das universidades de Miami e Columbia concluiu que quem consome o refrigerante diet diariamente tem mais chances de ter um infarto ou um acidente vascular cerebral. Outro estudo publicado pela revista científica Diabetes Care concluiu que o ingerir diariamente o refrigerante diet pode aumentar os riscos de desenvolver diabetes tipo 2 e síndrome metabólica. 

Os especialistas divergem quanto ao fato da nutricionista americana ter colocado esta bebida como a pior de todas. "Não faz sentido, o diet não é mais ou menos saudável do que o normal, inclusive, pessoas com restrição ao uso dos carboidratos devem preferir o diet ao outro", afirma Cukier. 

Alternativa saudável: Neste caso, os sucos naturais também são opções muito melhores para a saúde.

Fonte: Minha Vida

APOSTE EM ALIMENTOS SAUDÁVEIS PARA REDUZIR A VONTADE DE COMER DOCES.

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Quem gosta sabe o quanto é difícil resistir a vontade de comer doces, principalmente em momentos de TPM e ansiedade. Através destes alimentos, liberamos substâncias para o nosso cérebro que nos trazem uma sensação de prazer e bem estar e, por isso, eliminá-los da dieta não é tão simples assim. No entanto, consumi-los em excesso pode levar ao aumento de peso, além de outras complicações que em longo prazo geram danos à saúde. É preciso saciar essa vontade com alternativas mais saudáveis e menos calóricas, sem sacrificar o desejo do doce.

Existe atualmente no mercado uma infinidade de alimentos com menor concentração de açúcar que também são saborosos. Confira algumas sugestões de alimentos que podem substituir aquela “bombinha” cheia de açúcar e gordura.

• Frutas in natura mais adocicadas: as frutas mais doces como banana, manga e caqui, são opções mais saudáveis no lugar de doces industrializados, porém sem exageros. Procure sempre ter uma fruta em mãos quando a vontade do doce chegar.

• Maçã cozida: basta cortar algumas maçãs em pedaços e cozinhar na água. Quando estiver amolecendo, retire do fogo, deixe esfriar e adoce com algumas gotas de mel.

• Nozes, castanhas e frutas secas: faça um mix de nozes, castanhas e frutas secas de preferência sem sal. É uma ótima alternativa, porém não exagere na quantidade, pois castanhas e nozes sãocalóricas.

• Iogurte: é um alimento saudável e comprobióticos. Atente-se somente para as versões sem açúcar e com baixo teor de gordura.

• Picolé de frutas: para os dias mais quentes, os picolés são uma ótima pedida. E, na maioria das vezes, eles contêm menos de 50 calorias.

• Chicletes e balas sem açúcar: saborosos e satisfazem bem a vontade dos doces. Além de serem fáceis de carregar, existe uma grande variedade sem açúcar.

• Chocolate amargo: para quem não consegue ficar sem, dê preferência para o meio amargodevido as suas propriedades antioxidantes. Além disso essa versão tem menos gordura e menos açúcar.

• Chás calmantes: chás de melissa ou camomila são uma boa escolha. A vontade dos doces pode estar ligada a ansiedade e esses chás ajudam a controlar.

• Biscoitos integrais: com alto teor de fibras que ajudam na saciedade e bom funcionamento intestinal. Só não vale comer o pacote todo, procure andar com porções de quatro a seis biscoitos.

• Frozen de iogurte: o iogurte quando congelado é uma ótima alternativa no lugar dos doces mais calóricos. Porém não deve ser adicionada guloseimas.

• Gelatina diet com iogurte light: Basta bater esses dois alimentos e você tem uma opção desobremesa menos calórica e mais saudável.

Lembre-se ainda que o melhor horário para se consumir doces é logo após o almoço ou jantar e sempre com a presença de fibras, que reduzem a absorção do açúcar no organismo e dificulta o ganho de peso. Dê preferência para os doces mais saudáveis e menos calóricos e beba bastante água ao longo do dia, o que faz com que a vontade de comer doces seja reduzida.

O excesso de açúcar no organismo pode levar a doenças como diabetes, hipertensão,dislipidemia e obesidade. Portanto, se você pretende permanecer bem na balança, adquira hábitos mais saudáveis e controle a ingestão de doces.

Fonte: Eu atleta

VITAMINA A FORTALECE O SISTEMA IMUNE E PROTEGE A PELE.

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Ingestão diária recomendada é de 900 microgramas (3.000 UI) para homens e 700 mcg (2.300 UI) para mulheres. O limite máximo é de 3.000 mcg (10.000 UI).
Não adianta. Se você quer praticar esportes, ter ossos saudáveis, enxergar perfeitamente, possuir um sorriso bonito, com dentes fortes e ainda proteger a sua pele dos radicais livres, tem que consumir vitamina A, uma das mais importantes para o corpo. Conhecido também como retinol, o nutriente é uma vitamina lipossolúvel essencial para a visão, e pode ser facilmente obtido através da alimentação diversificada e saudável.


Segundo a nutricionista Cristiane Perroni, especialista do EU ATLETA, a vitamina apresenta duas categorias: a de origem animal (denominada vitamina A pré-formada) é encontrada em produtos como fígado, leite e derivados, ovo (gema) e peixe. Já a vegetal é designada carotenóide de provitamina A e está presente no azeite de dendê, nas frutas e nos vegetais amarelos e laranjas (batata doce, abóbora, cenoura, manga), além das folhas verde escuras (alfafa, folhas de mostarda, bertalha, couve, brócolis, escarola, espinafre).

A vitamina A é sensível à oxidação pelo ar. A perda de atividade é acelerada pelo calor e pela exposição à luz. A oxidação das gorduras e dos óleos (Ex: manteiga, margarina, óleos de cozinha) pode destruir as vitaminas lipossolúveis, incluindo a vitamina A. Cozimentos por longos períodos apresentam perda de 25% do nutriente.

FUNÇÕES IMPORTANTES
- Ligação direta com a boa visão;
- Participa do desenvolvimento dos ossos;
- Possui ação protetora da pele e da mucosa;
- Fortalece o sistema imunológico e a defesa antioxidante;
- Contribui para o desenvolvimento normal dos dentes;
- Ajuda na conservação do esmalte dentário;
- Auxilia na manutenção do bom estado dos cabelos. 

SINTOMAS DA CARÊNCIA
- Cegueira noturna;
- Sensibilidade à luz (fotofobia); 
- Redução do olfato e do paladar;
- Ressecamento da esclera (parte branca dos olhos) e da córnea dos olhos; 
- Inflamação da pele (dermatite); 
- Estresse; 
- Endurecimento das membranas mucosas dos tratos respiratório, gastrointestinal e urinário; 
- Risco de infecções.

Os vegetarianos que não consomem ovos e laticínios necessitam de carotenóides de provitamina A de forma a prover as suas necessidades da vitamina, e devem ingerir no mínimo cinco doses de frutas ou vegetais diariamente, dando preferência aos de cor verde escura, laranja e amarela. 

SINTOMAS DO EXCESSO
O excesso de ingestão de vitamina A provoca dor de cabeça, ressecamento da pele com fissuras, náuseas, dores nos ossos e articulações, perda de cabelos, aumento do baço e fígado, irritabilidade, cansaço, falta de apetite e alterações nas enzimas hepáticas. 

- A hipervitaminose A só ocorre através de suplementação, portanto, cuidado com a ingestão de suplementos - afirmou a nutricionista.

RECOMENDAÇÕES 
As recomendações nutricionais de vitamina A são atingidas através de uma dieta diversificada e colorida, segundo Cristiane Perroni. 

Ela alerta ainda para o número expressivo de crianças, especialmente nos países em desenvolvimento, com deficiência da vitamina A. No Brasil, a Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde (PNDS), em 2006, revelou que a DVA afeta 17,4% dos menores de cinco anos e 12,4% das mulheres em idade reprodutiva. Em crianças, os maiores graus dessa inadequação foram encontrados nas regiões Nordeste (19,0%) e Sudeste (21,6%).

*Antes de qualquer mudança na sua alimentação, consulte um nutricionista.

Fonte: Eu atleta