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OS MELHORES PEIXES À SAÚDE.

quinta-feira, 31 de outubro de 2013 0 comentários
O peixe é um alimento muito nutritivo independentemente do tipo. "É rico em proteínas, iodo, fósforo, cálcio - possui quatro vezes mais este nutriente que os outros tipos de carne - vitaminas A, E, do complexo B e D", constata a nutróloga Valéria Goulart, diretora da Associação Brasileira de Nutrologia. "Mas, sem dúvida, seu principal nutriente é o ômega 3".

É o ômega 3, uma gordura poli-insaturada, que proporciona boa parte dos benefícios do peixe. Portanto, as espécies que tiverem maior quantidade deste lipídio serão as melhores para a sua saúde. Conheça sete tipos que são ricos em ômega 3 e como eles podem ajudar em diversos problemas, como evitar complicações cardíacas, combater o diabetes e até mesmo prevenir a depressão. 

Arenque

Este peixe é de água fria e isto já o ajuda a ser mais nutritivo. "Como ele vive em um ambiente frio, tem tendência a acumular moléculas que são excelentes para a saúde, as gorduras monoinsaturadas e poli-insaturadas", afirma a bióloga Lícia Maria Lundstedt da Embrapa Pesca e Agricultura.

Então, as concentrações de ômega 3 no arenque são altíssimas. "100 gramas do alimento possui 1,2 a 3,1 gramas do lipídio", diz a nutróloga Valéria Goulart, diretora da Associação Brasileira de Nutrologia. Para se ter uma ideia, a quantidade diária recomendada do nutriente é cerca de um grama. Um dos principais benefícios do ômega 3 é o controle do
colesterol, pois ele diminui os níveis do LDL, colesterol ruim que em excesso pode causar problemas para a saúde.
Sardinha é boa para o coração  - Foto: Getty Images

Sardinha

Esta espécie é riquíssima em vitamina D e também em ômega 3. "A sardinha possui de 1,5 a 2,5 gramas deste ácido graxo na porção de 100 gramas", conta Goulart. Não é apenas o peixe fresco que é saudável, a versão em lata também possui muitos nutrientes.

O ômega 3 presente no animal é importante para o coração. Existem dois tipos deste ácido graxo no peixe, o ácido eicosapentaenóico (EPA) e o ácido docosahexaenóico (DHA). "O primeiro diminui as atividades das plaquetas sanguíneas, evitando os coágulos de sangue que podem levar a um derrame ou infarto. Eles também reduzem os níveis dos triglicerídeos e o segundo ajuda a evitar arritmias cardíacas, estabilizando a atividade elétrica no coração", explica Goulart.

Uma pesquisa realizada pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, concluiu que pessoas com mais de 65 anos que têm o hábito de comer peixes ricos em ômega 3 têm 35% menos chances de morrer por doenças cardiovasculares e 27% menos de morrer por qualquer causa durante o período da pesquisa. Outro estudo realizado pelo Centro para Programação Fetal no Statens Serum Institut de Copenhagen e publicado na revista da Associação Americana do Coração demonstrou que mulheres que nunca ou raramente ingeriram pescados demonstraram 50% mais problemas cardiovasculares do que aquelas que consumiam o alimento com frequência e 90% a mais em relação às mulheres que comiam peixes ricos em ômega 3 semanalmente.  
Salmão é interessante para pessoas que sofrem de depressão - Foto: Getty Images

Salmão

Este é outro alimento é rico em ômega 3. "Uma porção de 100 gramas de salmão possui entre 1 e 1,4 gramas do lipídio", conta Goulart. É importante deixar claro que tanto o salmão selvagem quanto o de cativeiro possuem o ômega 3. "A diferença é que o salmão da natureza come outros peixes e camarões que proporcionam esse ácido graxo para ele, enquanto o de cativeiro tem o nutriente incluído em sua ração. Assim, o salmão da natureza possui maior concentração de ômega 3 em relação ao ômega 6, enquanto o de cativeiro ocorre o contrário", explica Lundstedt.

O fato desse peixe possuir boas quantidades de ômega 3 é benéfico para o cérebro. Isto porque uma das funções desta gordura poli-insaturada é contribuir para a formação da bainha de mielina, um componente dos neurônios. "O cérebro é feito de cerca de 65% de gordura, sendo a maior parte composta por DHA, um tipo de ômega 3, substância fundamental para a formação do córtex cerebral, por isso devemos selecionar o tipo de gordura que ingerimos", explica Goulart.

O ômega 3 ainda tem um efeito vasodilatador aumentando o aporte de oxigênio e nutrientes no cérebro, o que pode melhorar a cognição. Uma pesquisa da Northumbria University, no Reino Unido, concluiu que consumir peixe semanalmente melhora a circulação cerebral e diminui o risco de demência ao envelhecer.

Ingerir salmão também contribui para prevenir a depressão. "Isto porque ele é rico não só em ômega 3 como também em vitamina D. Pessoas com depressão possuem baixos níveis do ácido graxo, entre outros nutrientes que podem ocasionar diminuição do número e funções de neurotransmissores e receptores, inflamações. A ingestão de ômega 3 melhora a fluidez das membranas que encapam as células nervosas e aumentam a produção de diversos neurotransmissores como serotonina, dopamina e noradrenalina, melhorando assim o humor e autoestima", explica Goulart. Além disso, a falta de vitamina D está relacionada a maior probabilidade de depressão.  
O atum é bom para os olhos - Foto: Getty Images

Atum

O atum é outro peixe que agrega a lista dos ricos em ômega 3. "100 gramas dele possui entre 0,5 e 1,6 gramas do nutriente", diz Goulart. Um dos benefícios deste ácido graxo está no fato de ele prevenir a degeneração da mácula, parte da retina responsável pela percepção dos detalhes, que é a principal causa de cegueira em idosos.

Um estudo publicado na revista Ophtalmology e feito pela Universidade Tufts de Boston, nos Estados Unidos, atestou que o índice de degeneração macular é mais baixo entre pessoas que consomem peixes e ainda demonstra que o ômega 3 pode afetar o desenvolvimento ou progressão da degeneração macular. Os três mil voluntários da pesquisa que consumiram uma ou mais porções de peixe por semana tiveram probabilidade 60% inferior de apresentar o problema em estágio avançado.  
O bacalhau diminui a incidência de diabetes - Foto: Getty Images

Bacalhau

O bacalhau também faz parte do grupo de peixes ricos em ômega 3. "100 gramas deste alimento possui entre 0,2 a 0,3 gramas do ácido graxo", observa Goulart. Uma pesquisa da Universidade de Valencia, na Espanha, avaliou o consumo de carne e peixe em pessoas com idades entre 55 e 80 anos com alto risco cardiovascular e concluiu que ingerir peixe está ligado a diminuição da incidência de diabetes e concentração de glicose. A razão para isto é porque o ômega 3 melhora a sensibilidade do organismo à insulina.

Porém, é importante ficar atento para a presença de mercúrio nos peixes. "Trata-se de uma substância poluente muito tóxica que geralmente pode estar em peixes contaminados e o excesso ocasiona diminuição da imunidade, e até inflamação do pâncreas, o órgão que produz a insulina. Desta maneira poderia ocasionar diabetes", explica Goulart. Então, fique atento para a procedência do peixe que você ingere, mas saiba que os animais que acumulam mais mercúrio são o peixe-espada e os tubarões e os que menos possuem são o salmão e o bacalhau.  
Comer linguado diminui o risco de asma - Foto:Getty Images

Linguado

O linguado é rico em ômega 3. "100 gramas do alimento possui entre 0,2 a 0,3 gramas do ácido graxo", constata Goulart. Outro benefício do ômega 3 é ter efeito anti-inflamatório e relaxar as vias áreas, reduzindo ocorrências de asma.

Uma pesquisa feita pelo Erasmus Medical Center e o Department of Human Nutrition, ambos da Holanda, concluiu que o consumo de peixe durante o primeiro ano de vida pode diminuir o risco de
asma.  
Consumir peixe diminui o risco de artrite reumatoide - Foto: Getty Images

Pescadinha

Este peixe possui entre 0,2 a 0,3 gramas de ômega 3 na porção de 100 gramas, de acordo com o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). Por ter uma ação anti-inflamatória, o ômega 3 pode ajudar a aliviar os sintomas da artrite reumatoide.

Um estudo feito pelo Instituto Karolinska, na Suécia, e publicado no periódico Annals of the Rheumatic Diseases comprovou que consumir peixe frequentemente pode diminuir em até 52% o risco de artrite reumatoide.  


Fonte: Minha Vida, As melhores espécies de peixes para a sua saúde. Entre os benefícios dos alimentos estão combater o diabetes, proteger o coração e prevenir depressão. Acesso em 31/10/2013.

ATIVIDADES FÍSICAS DOMÉSTICAS REDUZEM RISCOS DE DOENÇAS CARDIOVASCULARES EM ATÉ 30%.

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Para as pessoas com mais de 60 anos, manter-se ocupado com as atividades diárias pode reduzir o risco de problemas cardiovasculares em cerca de 30%
Para as pessoas com mais de 60 anos, manter-se ocupado com as atividades diárias pode reduzir o risco de problemas cardiovasculares em cerca de 30%.
Atividades como jardinagem, realização de projetos em casa e trabalho doméstico podem ser tão benéficos quanto o exercício formal para reduzir o risco de ataque cardíaco e acidente vascular cerebral.

"Para as pessoas com mais de 60 anos, apenas manter-se ocupado com as atividades diárias pode reduzir o risco de problemas cardiovasculares em cerca de 30% e até mesmo prolongar o tempo vida, afirmam pesquisadores suecos.

Segundo Elin Ekblom-Bak, da Escola Sueca de Esportes e Ciências da Saúde e do Instituto Karolinska (Estocolmo), estudos anteriores já mostraram que permanecer assentado por longos períodos aumenta o risco de diabetes e doença cardiovascular. "Os resultados do nosso estudo mostraram que as atividades da vida diária são tão importantes como exercício intencional regular para adultos mais velhos", disse ela.

Mas a pesquisa não tira a importância dos exercícios regulares. "Vimos que aqueles pacientes que se exercitavam regularmente e que também tinham uma vida fisicamente ativa apresentaram riscos ainda menores", explicou Ekblom-Bak.

Os pesquisadores coletaram dados de mais de 3.8 mil homens e mulheres na Suécia, que nasceram em 1937 e 1938. Os participantes foram questionados sobre seu estilo de vida, que incluía informações sobre a sua dieta, se fumavam ou consumiam álcool, e qual sua rotina de atividades físicas.

Os participantes também foram questionados com que frequência eles participaram de atividades como jardinagem e demais projetos realizados em casa, ou qualquer outra forma de exercício.

Todos os integrantes do estudo foram examinados e tiveram amostras de sangue recolhidas para avaliar os níveis de gordura e açúcar. Eles também foram avaliados para níveis elevados de fator de coagulação do sangue, condição ligada diretamente ao risco de ataque cardíaco e de derrame.

Durante mais de 12 anos de acompanhamento, 476 dos participantes morreram ou experimentaram um primeiro ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral, e 383 morreram de outras causas diversas.

Pessoas cujas atividades diárias os mantiveram em movimento reduziram seu risco de um ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral em 27% e o risco de morte por qualquer causa em 30%, em comparação com pessoas que passaram menos quantidade se exercitando.
 
 
Fonte: I Saúde, Atividades físicas domésticas reduzem riscos cardiovasculares em até 30%. A pesquisa mostrou que, para idosos, as atividades domésticas são tão importantes quando o exercício formal. Acesso em 31/10/2013.

USO INDISCRIMINADO DE AGROTÓXICOS NO BRASIL.

quarta-feira, 30 de outubro de 2013 0 comentários
Os resultados do Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (PARA) (2011/2012) mostram que 36% das amostras de 2011 e 29% das amostras de 2012 apresentaram resultados fora dos limites permitidos.
 
Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), existem dois tipos de irregularidades, uma quando a amostra contém agrotóxico acima do Limite Máximo de Resíduo (LMR) permitido e outra quando a amostra apresenta resíduos de agrotóxicos não autorizados para o alimento pesquisado. Das amostras insatisfatórias, cerca de 30% se referem à agrotóxicos que estão sendo reavaliados pela Anvisa.
 
Um dado que chama a atenção é a presença de pelo menos dois agrotóxicos que nunca foram registrados no Brasil: o azaconazol e o tebufempirade. Isto sugere que os produtos podem ter entrado no país por contrabando.
 
De acordo com o diretor presidente da Anvisa, Dirceu Barbano, "a Anvisa tem se esforçado para eliminar ou diminuir os riscos no consumo de alimentos, isto se aplica também aos vegetais. Por esta razão a agência monitora os índices de agrotóxicos presentes nas culturas. Nós precisamos ampliar a capacidade do SNVS de monitorar o risco tanto para o consumidor como para o produtor para preservar a saúde da população."
 
O atual relatório traz o resultado de 3.293 amostras de treze alimentos monitorados, incluindo arroz, feijão, morango, pimentão, tomate, dentre outros. A escolha dos alimentos baseou-se nos dados de consumo obtidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na disponibilidade destes alimentos nos supermercados das diferentes unidades da federação e no perfil de uso de agrotóxicos nestes alimentos.
 
"O aspecto positivo do PARA é que vem aumentado a capacidade dos órgãos locais em identificar a origem do alimento e permitir que medidas corretivas sejam adotadas. Em 2012, 36% das amostras puderam ser rastreadas até o produtor e 50% até o distribuidor do alimento, afirma Barbano.
 
Ele completa afirmando que os resultados do PARA mostram que ainda é preciso investir na formação dos produtores rurais e no acompanhamento do uso de agrotóxicos. O programa da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) avalia continuamente os níveis de resíduos de agrotóxicos nos alimentos que chegam à mesa do consumidor.
 
Fonte: I Saúde, 29% dos alimentos consumidos no Brasil têm resíduos irregulares de agrotóxicos. Um dado que chama a atenção, segundo a Anvisa, é a presença de pelo menos dois agrotóxicos que nunca foram registrados no país. Acesso em 30/10/2013.

ALERGIA ALIMENTAR.

terça-feira, 29 de outubro de 2013 0 comentários
Imagem: Medcenter
Alergia ou hipersensibilidade alimentar é a denominação utilizada para caracterizar as reações clínicas, locais ou sistêmicas, atribuídas à ingestão de proteínas alimentares. Essas reações são obrigatoriamente de caráter imunológico (diferente das intolerâncias e reações tóxicas), mediadas ou não por imunoglobulinas E (IgE).
 
Embora qualquer alimento possa desencadear as reações alérgicas, um grupo de oito alimentos responde por cerca de 90% dessas reações. Em razão de algumas características na estrutura de suas proteínas, leite de vaca,  ovo, soja, trigo, peixe, amendoim, castanhas e frutos do mar aparecem como os principais responsáveis pelas manifestações clínicas de alergia alimentar.
 
Deve-se investigar detalhadamente o alimento suspeito, a quantidade que foi ingerida, o tempo entre a ingestão e o aparecimento dos sintomas, grau e tipo de sintoma e fatores associados (ingestão de álcool, prática de exercícios....).
Em um caso de alergia alimentar, o sistema imunológico reage e identifica o alimento como agressor ao organismo, produzindo anticorpos denominados imunoglobulinas IgE, liberando histamina e demais elementos químicos com o objetivo de atacar o elemento "estranho".
 
Suspeitando que determinados alimentos não lhe fazem bem, ocasionando problemas crônicos como dores de cabeça, alterações no humor, dor e desconforto abdominal, diarreia ... procure através da tentativa e erro eliminar de sua rotina alimentar possíveis causadores.
- Para de consumir por uma semana os alimentos que suspeite que esteja lhe causando desconforto. Procure eliminar alimentos mais comuns causadores de alergia tais como leite e derivados, trigo e derivados.. ler o rótula faz todos sentido já que boa parte de alergênicos podem estar em ingredientes de produtos industrializados. Assim evitar alimentos industrializados também é viável.
- Observe como se sente na retirado de alimentos suspeitos, reduziu o inchaço abdominal? Dores de cabeça, cólicas ou diarreias não estão mais presentes?
 
Consulte um médico e nutricionista caso sintomas sejam recorrentes e crônicos, testes e exames detectam reações imunológicas e uma dieta específica com a retirada dos possíveis alergênicos com a devida inclusão de nutrientes irão proporcionar bem-estar.
 
Por Greice Caroline Baggio.
Carper, Jean. Editora: Campus.6ª edição. Alimentos o melhore remédio para a saúde.

FARINHA DE FEIJÃO BRANCO.

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Dez entre dez brasileiros preferem feijão! E, normalmente, é a versão carioca ou preta que faz a cabeça e o prato por aqui. Mas, quando o assunto é farinha e emagrecimento, tente privilegiar outra cor da paleta dessas leguminosas: o branco. Esse tipo é rico em uma proteína chamada faseolamina, que inibe a absorção de cerca de 20% dos carboidratos que são ingeridos com ela, ou seja, reduz as calorias ingeridas e consequentemente emagrece. Mas a propriedade só se conserva na farinha, que não pode ir ao fogo para ser produzida.
 
Outro ponto positivo dessa farinha é que ela não contém glúten. No entanto, é preciso tomar cuidado com o consumo em excesso ou diário por mais de 30 dias, afinal os feijões crus têm compostos que podem atrapalhar a absorção de alguns nutrientes, como o ferro.

Principais nutrientes da farinha de feijão branco

Nutrientes (30 g)Feijão branco (cozido sem sal)Feijão carioca (cozido sem sal)Feijão preto (cozido sem sal)Feijão adzuki (cozido sem sal)
Calorias42 kcal45 kcal40 kcal38 kcal
Carboidratos7,53 g8,37 g7,11 g7,43 g
Proteínas2,92 g2,72 g2,66 g2,26 g
Gorduras0,1 g0,15 g0,16 g0,03 g
Gorduras saturadas0,027 g0,038 g0,042 g0,011 g
Gorduras monoinsaturadas0,009 g0,013 g0,012 g0,003 g
Gorduras poli-insaturadas0,046 g0,063 g0,069 g0,006 g
Fibras1,9 g1,6 g2,6 g2,2 g
Cálcio27 mg16 mg8 mg8 mg
Ferro1,11 mg0,69 mg0,63 mg0,6 mg
Magnésio19 mg20 mg21 mg16 mg
Fósforo34 mg50 mg42 mg50 mg
Potássio168 mg152 mg106 mg160 mg
Sódio2 mg1 mg--2 mg
Zinco0,41 mg0,29 mg0,34 mg0,53 mg
Vitamina B1 (Tiamina)0,035 mg0,077 mg0,073 mg0,034 mg
Vitamina B2 (Riboflavona)0,014 mg0,019 mg0,018 mg0,019 mg
Vitamina B3 (Niacina)0,042 mg0,171 mg0,152 mg0,215 mg
Vitamina B60,028 mg0,052 mg0,021 mg0,029 mg
Vitamina B9 (Ácido fólico)24 mcg50 mcg45 mcg36 mcg
Vitamina E0,28 mg0,29 mg----
Vitamina K1 mcg1,1 mcg----


Fonte: Tabela do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos    
O feijão branco tem um perfil nutricional rico em minerais como cálcio, ferro e potássio, em que ele ganha dos outros tipos de feijões. Também contém boas quantidades de vitamina E e K. Ele ainda tem menos gorduras totais do que o feijão preto e carioca.
Mas o nutriente chave desse feijão é mesmo a proteína faseolamina, exclusiva dessa leguminosa e que tem a capacidade de impedir a absorção de 20% dos carboidratos ingeridos. Essa substância só se conserva, porém, quando o grão está cru, por isso a propriedade é atribuída principalmente à farinha dessa leguminosa. 
 
Não existe, porém, uma tabela nutricional oficial da farinha de feijão branco para analisarmos suas propriedades. Especialistas ressaltam sua alta quantidade de fibras, além da presença da faseolamina. 

Benefícios da farinha de feijão branco

Ajuda a emagrecer A farinha de feijão branco vem sendo vinculada ao emagrecimento. Um estudo feito na Universidade da Califórnia (Estados Unidos) com 50 pessoas obesas mostrou que os voluntários que ingeriram uma porção diária dessa farinha perderam 1,7 kg mais do que os que receberam placebos. São três mecanismos que levam a esse benefício: 
 
Quando o feijão branco é cozido, a faseolamina se perde, por isso a farinha é a melhor opção para consumi-lo:
 
1. Reduz absorção de carboidratos A proteína faseolamina atua inibindo a ação da enzima alfa-milase, que transforma o amido dos alimentos em glicose. Dessa forma, os carboidratos não são quebrados e não são digeridos. Ou seja, ela é capaz de reduzir em 20% a absorção de carboidratos consumidos com ela, o que consequentemente reduz também parte da energia trazida pela refeição, equilibrando a equação do emagrecimento, que consiste ter um número maior de calorias gastas do que as consumidas. 
2. Aumenta a saciedade A farinha de feijão branco é rica em fibras, como a maior parte das farinhas. Por isso, ela forma um gel no bolo alimentar que torna mais lenta a absorção da glicose e do colesterol, mantendo o estômago cheio por mais tempo e aumentando a distensão das paredes desse órgão. Ambas os mecanismos ajudam a ativar a saciedade, fazendo com que o consumo calórico nas refeições seja menor. 
3. Reduz o depósito de gordura Com a faseolamina reduzindo a conversão de amido em glicose e as fibras tornando lenta a absorção do resto do açúcar, acaba-se evitando picos glicêmicos no sangue. Isso significa que menos insulina será produzida, hormônios responsável por colocar a glicose dentro das células e que também está relacionado ao depósito de gordura nos tecidos adiposos. Quanto menos ele circular pelo corpo, menos gordura será acumulada e mais massa gorda será evitada. 
Controla a glicemia Não só o emagrecimento é promovido com a redução dos picos glicêmicos ocasionada pela aliança da faseolamina com as fibras. É possível também prevenir o diabetes tipo 2. Isso porque, com o tempo, o excesso de insulina circulando pelo corpo ocasiona uma tolerância de alguns tecidos e órgãos a esse hormônio. Ou seja, é preciso cada vez mais insulina para se armazenar nessas células a mesma quantidade de glicose. Isso pode evoluir para um quadro chamado resistência a insulina, condição que predispõe o diabetes. Para os diabéticos também é importante ter uma glicemia mais controlada, para que seu quadro fique mais estável e eles respondam melhor ao tratamento.
Melhora o trânsito intestinal O gel formado pelas fibras também ajuda a melhorar o fluxo do bolo alimentar e fecal pelo sistema digestivo, evitando a constipação. Além disso, as fibras são fermentadas no intestino pelas bactérias do bem de nossa microbiota (antes conhecida como flora intestinal), o que favorece sua proliferação, beneficiando a digestão. 
Reforça o sistema imunológico Cerca de 60% das imunoglobinas (células de defesa) do corpo estão no intestino, portanto o bom funcionamento desse órgão pode influenciar e melhorar o sistema imunológico. Além disso, quando as bactérias do bem presentes na microbiota intestinal digerem as fibras, elas produzem ácidos-graxos de cadeia curta, que impedem que os microorganismos ruins cheguem à corrente sanguínea. 
Reduz o colesterol As fibras reduzem a absorção do colesterol durante a digestão, fazendo com que reduza a quantidade dele circulando no nosso sangue. O colesterol é importante para o funcionamento do corpo, mas em níveis corretos. 

Quantidade recomendada de farinha de feijão branco

Normalmente indica-se o consumo de 5 gramas (1 colher de café) diluída em água 30 minutos antes do almoço e do jantar. A farinha também pode ser usada em preparações, mas não se deve exceder o consumo de 30 g ao dia. 

Contraindicações

Não se pode consumir continuamente essa farinha por mais de 30 ou 40 dias. Isso ocorre porque os feijões crus contém fatores antinutricionais, nutrientes chamados de fitatos, que pioram a absorção de nutrientes como ferro, zinco, cobre e fósforo. Por isso também, ela não é indicada para pessoas com anemia ou com alterações intestinais, nem em gestantes. Para crianças o consumo só pode ser feito sob supervisão médica.

Riscos do consumo excessivo

Quando a quantidade de 30 gramas diários da farinha é ultrapassada, ela pode levar a efeitos colaterais como desconforto gástrico e diarreia, ou até sintomas como náuseas, vômitos, dores estomacais e flatulências. 

Como consumir a farinha de feijão branco

A farinha pode ser polvilhada em frutas, saladas, sucos e iogurtes, ou usada em preparações, como bolos, tortas, panquecas, ou seja, em qualquer receita que contenham farinha. 

Onde encontrar

A farinha pode ser comprada em lojas de produtos naturais e empórios físicos ou na internet. 
 
Como fazer a farinha de feijão branco
É possível preparar esse alimento em casa. Compre o feijão branco cru, lave-o bem e coloque-o para secar no sol ou em papel toalha. Em hipótese alguma o coloque no forno, ou ele perderá sua principal propriedade emagrecedora. Depois de seco, o triture no liquidificador. Se preferir, pode ser em um processador de alimentos para que a farinha fique mais fina. Para conseguir um melhor desempenho, triture o feijão aos poucos. Depois é só peneirar e peneire e guarde em um pote de vidro. Faça pequenas porções e guarde até 30 dias na geladeira.
 
Fonte: Minha Vida, Farinha de feijão branco: emagrece e ajuda os diabéticos. A proteína faseolamina reduz a absorção de carboidratos e só se preserva na farinha desta leguminosa. Acesso em 29/10/2013.

ATIVIDADE FÍSICA MELHORA AS FUNÇÕES CEREBRAIS.

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Até recentemente, o modelo prevalente para a perda cognitiva decorrente do envelhecimento, era atribuído à redução da funcionalidade neuronal, que levaria inevitavelmente à perda neuronal.
 
Atualmente essa visão é diferente, visto que se descobriu que a perda de neurônios não é tão grande quanto se presumia (Morrison e Hof, 2003). O cérebro que envelhece é capaz de se utilizar de mecanismos adaptativos consideráveis para evitar uma maior redução cognitiva e neurodegeneração, provavelmente por mecanismos de proteção e de restauração neural. Além disso, processos adaptativos sociais continuam na velhice, e o próprio idoso se adapta à sua cognição alterada.
 
Nessas condições, pode-se entender o envelhecimento cognitivo como um balanço entre determinantes positivos e negativos para a retenção da cognição na velhice. Os fatores que previnem uma redução na capacidade cognitiva pelo envelhecimento são denominados conjuntamente de reserva neural, ou simplesmente reserva.

A reserva é usada amplamente para explicar como indivíduos que sofrem algum processo lesivo de mesma natureza podem variar consideravelmente no grau de déficit cognitivo e demência clínica. Nesse caso, uma pessoa com uma reserva maior tem mais capacidade de manter a função cerebral na normalidade do que um indivíduo com uma reserva menor. Essa hipótese também prevê que adultos idosos com maior habilidade cognitiva terão menos risco de desenvolver demência do que indivíduos com menor habilidade cognitiva. Paralelamente, os fatores que estão associados com maior habilidade cognitiva podem hipoteticamente reduzir o risco de demência, isso inclui uma dieta balanceada, participação de programas de ensino de alta qualidade, complexidade ocupacional (Whalley et al., 2004) e atividade física.

Nesse sentido, a pratica regular de atividade física também está relacionada com a reserva neural. Um estudo conduzido por Dik e colaboradores em 2003, mostrou uma importante relação entre a atividade física praticada na idade de 15 a 25 anos e a cognição desses mesmos indivíduos na idade de 62 a 85 anos de idade.

 
No mesmo ano, outros pesquisadores (Richard e colaboradores, 2003) relataram que atividade física no início da vida está ligada a uma redução significativa nos efeitos deletérios à memória durante o envelhecimento. Recentemente, observo que mulheres idosas que eram fisicamente mais ativas na adolescência possuem um desempenho cognitivo melhor e uma chance menor de desenvolverem déficits de inteligência na velhice do que mulheres que foram fisicamente inativas no mesmo período (Middleton e colaboradores, 2010).
Entretanto, os mecanismos pelos quais o exercício físico exerce tal função não estão bem esclarecidos. Uma possível explicação é que o exercício físico pode aumentar a expressão de *fatores neurotróficos (BDNF). e estimular o crescimento neuronal resultando em uma reserva neural que poderia ser extraída ao longo da vida.

Concluindo, vale a pena reforçar que os dados interessantes descritos acima sugerem que a prática precoce de atividade física pode melhorar as funções cerebrais ao longo da vida.
* Brain Derived Neurotrophic Factor (BDNF) = proteína fabricada pelos neurônios - exerce vários efeitos no sistema nervoso central, como crescimento, diferenciação e reparo dos próprios neurônios.

Middleton LE, Barnes DE, Lui LY, Yaffe K, 2010. Physical activity over the life course and its association with cognitive performance and impairment in old age. J Am Geriatr Soc 58(7):1322-6.
Morrison JH, Hof PR, 2003. Changes in cortical circuits during aging. Clin. Neurosci Res 2:294-304. Nesselroade, J.R., Baltes, P.B., 1979. Longitudinal Research in the Study of Behavior and Development. Academic Press, New York.
Whalley LJ, Deary IJ, Appleton CL, Starr JM, 2004. Cognitive reserve and the neurobiology of cognitive aging. Ageing Res Rev 3(4):369-382.
Dik M, Deeg DJ, Visser M, Jonker C, 2003. Early life physical activity and cognition at old age. J Clin Exp Neuropsychol; 25:643-653.
Richards M, Sacker A, 2003. Lifetime antecedents of cognitive reserve. J Clin Exp Neuropsychol 25:614-624.
 
Fonte: UOL, Atividade física precoce pode melhorar funções cerebrais ao longo da vida. Acesso em 29/10/2013.

BENEFÍCIOS DO ÔMEGA 3, DOS PEIXES.

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Os estudos mostrando os benefícios do consumo de peixes, em especial peixes gordos, como salmão, sardinha, atum, pelo menos três vezes por semana são inúmeros, mas saiba que incluir uma quantidade modesta já mostra seus benefícios, podendo restabelecer um pouco o equilíbrio entre os ácidos graxos da dieta, ajudando a prevenir doenças e melhorar saúde cardíaca. Pesquisas mostram que apenas 30g diários no consumo de peixes já podem restaurar o funcionamento saudável das células.
 
Doenças que o óleo de peixe pode minimizar ou prevenir:
- Artrite reumatoide: Reduzir a dor nas articulações, ulcerações, enrijecimento e fadiga.
- Ataques cardíacos: Reduz em um terço as chances de ataques cardíacos subsequentes.
- Obstrução das artérias: Mantém as artérias saudáveis e limpas, reduzindo o risco de ateriosclerose.
- Pressão alta: Equilibro entre as gorduras da dieta pode reduzir as chances de tratamento medicamento para redução da pressão arterial.
- Psoríase: Reduz prurido, a vermelhidão e a dor, também podendo reduzir o uso de medicamentos desnecessários.
- Esclerose múltipla: Pode reduzir alguns sintomas nos pacientes.
- Asma: Pode reduzir os ataques de asma em alguns pacientes.
- Enxaqueca: Pode reduzir a intensidade e frequência em alguns pacientes.

Formas com que o óleo de peixe previne contra doenças cardíacas:
- Impedindo a formação de plaquetas, coágulos sanguíneos,
- Reduzindo a constrição dos vasos sanguíneos e aumentando o fluxo sanguíneo,
- Diminuindo os níveis de triglicerídeos,
- Bloqueando os danos das células causados pela ação de radicais livres,
- Tornando as membranas celulares mais flexíveis,
- Reduzindo a pressão arterial, quando elevada.
 
Para se obter boas quantidades de ômega 3, óleo de peixe, na dieta, programe para que haja um consumo satisfatório de peixe ao longo da semana. Grelhe, cozinhe, refogue, use a criatividade nas preparações.
Infelizmente os peixes podem estar contaminados, então prefira peixes menores como sardinha, atum..

Por Greice Caroline Baggio.
Carper, Jean. Editora: Campus.6ª edição. Alimentos o melhore remédio para a saúde.

ALIMENTOS: REMÉDIOS PODEROSOS.

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Os alimentos podem lhe proporcionar vigor e saúde, como também podem destruir sua energia, podem agilizar o cérebro e melhorar o humor, ou pode levar você a se sentir deprimido ou mesmo confuso.
 
Os alimentos podem provocar atividades anômalas dentro das células que, anos depois podem evoluir para tumores cancerosos, mas também podem liberar agentes que destroem os elementos químicos causadores de câncer ou acabar com reações em cadeia de moléculas que invadem o organismo, destruindo membranas de células saudáveis, corroendo suas boas intenções genéticas ou deixando que morram.
 
Os alimentos podem também:
- Impedir que o cristalino do olho fique opaco pelo efeito da catarata.
- Dilatar passagens de ar, facilitando a respiração.
- Rejuvenescer os cílios, pequenos pêlos nos pulmões que ajudam a evitar enfisema e bronquite crônica.
- Aumentar a resistência do estômago às úlceras.
- Curar diarreia nas crianças e constipação nos idosos.
- Melhorar a imunidade, espantando resfriados comuns.
- Prevenir crises de dor de cabeça e asma.
 
Os alimentos podem interferir no processo natural de envelhecimento. Parece impossível encontrar um problemas de saúde ou um processo natural do corpo que não seja influenciado, de alguma forma, pelos alimentos que ingerimos. Os ALIMENTOS estão sendo REDEFINIDOS como PODEROSOS REMÉDIOS, podendo prevenir, reduzir todos os tipos de doenças e AUMENTAR a ENERGIA FÍSICA E MENTAL que MERECEMOS!
 
Por Greice Caroline Baggio.
Carper, Jean. Editora: Campus.6ª edição. Alimentos o melhore remédio para a saúde.

ALIMENTAÇÃO RICA EM VITAMINAS E MINERAIS CONTRIBUIEM À CIRCULAÇÃO.

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O funcionamento adequado da circulação sanguínea depende de vários fatores. A má-circulação se traduz em vários problemas como: celulite, varizes, colesterol alto, fadiga, dor nas pernas e inchaço, no caso dos diabéticos ou pessoas com resistência à insulina. Os sintomas são diversos, mas o problema é um só: a má-circulação.  

Uma alimentação rica em vitaminas e minerais moduladores ajuda a manter a integridade dos vasos sanguíneos e, somada à uma hidratação eficaz, garante uma adequada circulação sanguínea. Se você apresenta algum problema referente à circulação ou algum desses sintomas citados, faça um cardápio com os seguintes alimentos:

1- Acerola, laranja, goiaba, amora e morango

Alimentos que contêm
vitamina C e flavonoides juntos (frutas cítricas e silvestres) fortalecem as paredes dos vasos sanguíneos impedindo os radicais livres de comprometer sua resistência. Além disso, os flavonoides reduzem a fragilidade e o extravasamento de sangue nos vasos. 
 
2- Cebola roxa e mirtilo

Estudos apontam a quercetina, flavonoide encontrado na cebola roxa e mirtilo, como sendo muito eficiente na prevenção de vasinhos, tendo ação anti-inflamatória.


3- Abacaxi


A bromelaína, uma enzima naturalmente presente no abacaxi, tem sido usada no tratamento de varizes, pois pessoas com varizes apresentam dificuldade em degradar a fibrina (proteína), sendo então depositada ao redor dos microvasinhos. A bromelaína consegue quebrar essa proteína, diminuindo este depósito.

4- Peixes de água fria (salmão) e azeite de linhaça

Ricos em ômegas, especialmente do tipo 3, esses alimentos ajudam a evitar a formação de coágulos (trombose) e de depósitos de
gordura (aterosclerose), aumentando a fluidez sanguínea e reduzindo a pressão arterial.

5- Suco de uva integral


Os flavonoides, ácidos fenólicos e o resveratrol encontrados nas sementes e cascas das uvas, possuem atividades antioxidantes, que contribuem para o efeito cardioprotetor, incluindo a habilidade de inibir as atividades de agregação plaquetária e formação de trombose. Além disso, o consumo diminui as chances de obstrução nos vasos sanguíneos e reduz potencialmente os lipídios plasmáticos (desentupimento das artérias). Não podemos exagerar na dose, pois o suco de uva integral apesar de todos os benefícios apresenta alto valor calórico. Deve ser consumido com moderação, recomendado de 1 a 2 copos de 200 mililitros por dia. 

6- Alimentos sem glúten Alguns estudos demonstram que o glúten em excesso pode prejudicar a circulação, diminuindo o fluxo sanguíneo, especialmente para o cérebro. O glúten está presente nos alimentos à base de trigo, aveia, cevada, malte e centeio. Faça uso de farinha de arroz, fécula de batata, farinha de quinoa e farinha de banana verde no preparo de pães e bolachas.

7- Amendoim


Rico em vitamina B3, ele colabora para a vasodilatação sanguínea, melhorando a circulação. Apenas tome cuidado com a quantidade diária, pois é um alimento calórico que deve ser ingerido com moderação.


8- Gérmen de trigo


Rico em tiamina (vitamina B1) que melhora a circulação.


9- Pimenta Cayenna


Atua como agente excitante por estimular a circulação, podendo prevenir coágulos sanguíneos que causam ataque cardíaco e derrame cerebral.


10- Alho


Aumenta a fluidez sanguínea. Pode ser ingerido na comida ou o próprio óleo de alho.


11- Vinagre de Maçã


Alimento que melhora a fluidez sanguínea, por ser rico em vários nutrientes como potássio, fósforo, magnésio, enxofre, cálcio, flúor e silício.


12- Ban-chá


Chá depurativo, mais conhecido como
chá verde torrado, estimula a digestão e acentua a eliminação de toxinas por aumentar a diurese, melhorando a circulação e diminuindo o inchaço.

13- Castanha da Índia


Aumenta a resistência dos vasos sanguíneos, facilitando a circulação.


14- Água


Essencial para o bom funcionamento do organismo, principalmente no que se refere à circulação.

Evite os industrializados!

Evite ao máximo e, se possível, exclua de vez do seu cardápio os chamados "alimentos instantâneos", pois são ricos em sódio. Sopas industrializadas, bolachas recheadas, pães de preparo rápido ou bolos feitos com misturas comerciais; cereais enriquecidos ou de cozimento rápido; bolachas cream cracker; pipoca salgada; picles; batatas chips; embutidos como peito de peru, linguiça, salsicha, paio, presunto cru, mortadela; sopas prontas, temperos prontos e macarrão instantâneo, todos eles são ricos em gorduras, carboidratos refinados e muito sal na composição, o que implica em um valor calórico elevado ou baixo e são as chamadas "calorias vazias". O consumo exacerbado de alimentos industrializados toma o lugar de alimentos in natura, como frutas e verduras e de refeições completas, as quais são substituídas por lanches prontos, que são ricos em glutamato monossódico, que por sua vez é o grande vilão.

Não adianta nada se alimentar direitinho e depois estragar tudo comendo produtos que não são alimentos de verdade! Pense nisso! 
 
Fonte: Minha Vida, Alimentação rica em vitaminas melhora a circulação. Laranja, mirtilo e alho são alguns dos alimentos que combatem a má-circulação. Acesso em 29/10/2013.

COMBATENDO RADICAIS LIVRES.

segunda-feira, 28 de outubro de 2013 0 comentários
O que os antioxidantes podem fazer que os antioxidantes podem prevenir:
- Transformar o colesterol LDL em uma forma capaz de obstruir artérias.
- Atacar o material genético das células, causando mutações que podem levar ao câncer.
- Destruir as células dos olhos, levando à catarata e à degeneração macular.
- Interferir em processos normais, aumentando a pressão arterial.
- Destruir células nervosas, levando à deterioração neurológica, como mal de Parkinson.
- Provocar inflamações, como a artrite.
- Danificar o esperma, levando à infertilidade e aos defeitos congênitos.
 
Como obter o MÁXIMO de ANTIOXIDANTES para combater doenças:
Ao escolher FRUTOS procure os mais coloridos, as cores variadas refletem a presença de diferentes compostos bioativos nos alimentos que interagem entre si e com o organismo.
Em geral:
- No café da manha, inclua FRUTOS de cores roxas e vermelhas como as uvas, os mirtilos, os morangos.
- No almoço, inclua o repolho, o alho cru, a cebola, nas preparações, assim como o azeite de oliva fresco, prensado a frio.
- No lanche da tarde uma porção de aveia com 2 castanhas do pará.
- À noite, inclua uma salada de folhas verde escuras, uma porção de sardinha ao molho de tomate caseiros com cebolas.
 
Vários alimentos que entram no seu corpo através da alimentação, lutam para proteger as células, reduzindo o risco de doenças. Pense em saciar a fome agora para proteger o organismo das possíveis doenças amanhã.
 
Por Greice Caroline Baggio.
Carper, Jean. Editora: Campus.6ª edição. Alimentos o melhore remédio para a saúde.

DIETA NÓRDICA: UMA NOVA VERSÃO DA DIETA DO MEDITERRÂNEO.

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A dieta nórdica ou viking é uma versão dos povos da Escandinávia para a dieta mediterrânea. Com alimentos adaptados para o clima de países como a Dinamarca, Suécia e Noruega, ela proporciona alguns benefícios similares às comidas consumidas por gregos, italianos e espanhóis. Mas você também pode adotar esses bons hábitos em solo brasileiro.
Os destaques desta alimentação nórdica são vegetais, frutas, peixes, alimentos integrais e fontes de gorduras boas. A dieta também sugere mudanças saudáveis como evitar bebidas açucaradas e preferir sucos de frutas, alimentos com conservantes e preferir os orgânicos.

Uma pesquisa realizada por cientistas escandinavos de diversas universidades e institutos e publicada no Journal of Internal Medicine concluiu que a dieta nórdica ajuda a baixar os níveis do colesterol ruim, LDL, e a aumentar o bom, HDL. Assim, ela previne a aterosclerose, doença que causa o estreitamento dos pequenos vasos sanguíneos que fornecem sangue e oxigênio para o coração e por consequência traz mais risco a hipertensão. O estudo feito com 200 voluntários também observou que a alimentação possui um efeito benéfico em inflamações de baixo grau.

Os estudiosos estão tão animados com a dieta nórdica que a Universidade de Copenhague, na Dinamarca, investiu 13 milhões de euros em um projeto para identificar outras comidas que podem ser incluídas no cardápio. Confira quais são os alimentos que compõe a dieta viking e descubra os benefícios que eles proporcionam para a saúde.  
 

Peixes de águas frias

Os peixes de águas frias, como o salmão, o bacalhau e o arenque, são as melhores opções para a saúde. Isto porque eles são ricos em ômega 3, um tipo de gordura que auxilia a diminuir o colesterol ruim, LDL, previne doenças cardiovasculares, melhora as funções cerebrais e evita a degeneração da mácula, estrutura do globo ocular.

Uma pesquisa da Universidade de Valência, na Espanha, concluiu que ingerir os peixes está ligado à diminuição da indecência de diabetes. Isto porque o ômega 3 também melhora a sensibilidade do organismo à insulina, reduzindo os riscos.

Os povos escandinavos possuem o hábito de comer muito bacalhau. "Neste caso é preciso ficar atento com o excesso de sal, já que o alimento é conservado nele", orienta o nutrólogo Roberto Navarro. A recomendação desta dieta é comer peixe cerca de três refeições por semana.  

Centeio, aveia, cevada, arroz e massas integrais

 A dieta nórdica propõe ingerir cevada, centeio e aveia, enquanto na mediterrânea é consumido o trigo integral. "A aveia possui mais fibras do que o trigo e ajuda a diminuir com maior intensidade a velocidade de absorção da glicose o que é interessante para pacientes do diabetes", diz Navarro. As fibras também auxiliam no trânsito intestinal.

Alimentos integrais, como o arroz e as massas, são bons porque preservam todas as estruturas do grão, como proteínas, fibras, vitaminas e minerais. Eles também ajudam no emagrecimento, pois proporcionam saciedade, já que a digestão dos integrais é mais lenta.

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA) o consumo de alimentos integrais acompanhado de verduras, legumes e frutas, que também são indicados na dieta nórdica, ajuda a diminuir o risco de câncer de pulmão, cólon e reto, estômago, boca, faringe e esôfago.

Frutas vermelhas

 Frutas vermelhas como o cranberry, blueberry, morango e amora são muito frequentes nos países escandinavos e proporcionam uma série de benefícios. "Elas possuem antocianina, substância com ação antioxidante que combate o envelhecimento celular, protege o sistema cardiovascular e melhora a circulação sanguínea, evitando a retenção de líquidos e ajudando até mesmo a atenuar a celulite", conta a nutricionista e chef Carina Boniatti, da Colherada Gourmet.

As frutas vermelhas também contam com flavonoides. "O nutriente tem efeito antioxidante e previne doenças degenerativas e câncer", diz a nutricionista e chef Natalia Werutsky.

Um estudo feito por pesquisadores da Escola de Saúde Pública da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, e da Universidade da Ânglia Oriental, na Inglaterra, concluiu que comer morangos e blueberry três vezes por semana pode diminuir o risco de infarto em mulheres. Os cientistas acompanharam 93.600 mulheres entre 25 e 42 anos, aquelas que comeram mais frutas vermelhas apresentaram uma redução de 32% do risco de terem um ataque cardíaco. A razão do benefício seriam os flavonoides que tem ação antioxidante e anti-inflamatória.

Vegetais de raiz

Os vegetais de raiz são fontes saudáveis de carboidrato. "Quando comparado com uma massa, eles possuem uma riqueza nutricional maior, com mais vitaminas, minerais e alguns antioxidantes", explica Boniatti.

Entre os alimentos de raiz consumidos nos países escandinavos estão a batata e a cenoura. Este último é rico em carotenoides que auxilia na prevenção de doenças cardíacas e câncer, também previne problemas de visão e de pele. A batata deve ser consumida com parcimônia. "Mas ela é uma fonte de vitamina C", diz Navarro. O nutriente aumenta as defesas do organismo, auxiliando na prevenção e no combate de infecções como a gripe.  

Repolho e outros vegetais

A dieta nórdica recomenda o consumo diário de diversos vegetais. Porém, o repolho é um dos mais ingeridos entre os povos escandinavos. ?Ele é ótimo para a saúde porque possui glucosinolatos que ajudam a eliminar as toxinas do organismo, favorece o trabalho do fígado e é um anticancerígeno, alguns estudos inclusive mostram que ele pode ajudar na regressão do tumor?, conta Boniatti. Caso você não goste do vegetal, o glucosinolato também está presente no brócolis, couve e couve flor.

O repolho também é importante para os olhos. ?Isto porque possui a luteína, um antioxidante que é protetor da mácula ocular?, explica Navarro. Evite consumir o alimento cru porque ele pode ser negativo para a tireoide. Além dos benefícios mencionados, o repolho roxo também possui antocianinas.  

Carnes brancas

Além de estimular o consumo de peixe, a dieta viking também incentiva às pessoas a comerem outras carnes brancas e a diminuir a ingestão da vermelha. "Isto é importante porque diminui o teor de gordura saturada, a proposta da dieta está correta porque não é necessário eliminar a carne vermelha do cardápio, apenas reduzir", conclui Navarro.

A carne vermelha possui muita gordura saturada que por sua vez favorece o aumento do colesterol, principalmente do ruim, o LDL. Além disso, um estudo publicado pela revista da American Medical Association, JAMA Internal Medicine, constatou que o consumo em excesso da carne vermelha pode aumentar as chances de diabetes tipo 2.

Outras pesquisas relacionam o consumo em grandes quantidades do alimento a maior risco de câncer do intestino e doenças cardíacas.  

Óleo de colza

Na alimentação dos povos escandinavos o azeite não está tão presente, por isso a dieta nórdica sugere o consumo do óleo de colza. "Ele é uma boa escolha por ser rico em ômega 3 e 9", explica Navarro. O ômega 9 é interessante para a saúde porque ajuda a controlar o triglicerídeos, diminui o colesterol ruim, LDL, e melhora a resposta a insulina. Caso não encontre este óleo, é possível substituí-lo pelo de canola que conta com benefícios similares.  
 
Fonte: Minha Vida, Dieta nórdica ajuda a controlar colesterol, diabetes e até o peso. Versão da dieta mediterrânea, ela também prioriza vegetais de raiz e frutas vermelhas. Acesso em 28/10/2013.