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ALIMENTOS E IMUNIDADE.

segunda-feira, 29 de julho de 2013 0 comentários
Sua imunidade anda baixa? Ou, melhor ainda, você não quer dar chance para que nenhum mal afete a sua saúde? Aposte em um prato de comida bem equilibrado, principalmente com os ingredientes certos. "Os alimentos são ricos em vitaminas, minerais e outras substâncias que auxiliam na manutenção do sistema imunológico", afirma Ioná Zalcman, mestre em nutrição pela Universidade Federal de São Paulo. De acordo com a nutricionista, atingir a recomendação diária de consumo de frutas e vegetais já garante uma defesa melhor. "O consumo deve ser de cinco porções por dia: três frutas e dois vegetais", completa. A seguir, confira a lista de campeões da blindagem e conheça os motivos que tornam esses alimentos poderosos aliados do organismo.
 
Frutas cítricas, como laranja, acerola, kiwi, tomate, além de brócolis, couve e pimentão verde e vermelho são ricos em vitamina C, antioxidante que aumenta a resistência do organismo
Vegetais verdes escuros (brócolis, couve, espinafre), feijão, cogumelo (shimeji) e fígado são alguns dos alimentos que apresentam ácido fólico. O nutriente auxilia na formação de glóbulos brancos, responsáveis pela defesa do organismo
Carne, cereais integrais, castanhas, sementes e leguminosas (feijão, lentilha, ervilha, grão de bico), são ricos em zinco, nutriente que combate resfriados, gripes e outras doenças do sistema imunológico
Noz, castanha, amêndoa e óleos vegetais (de girassol, gérmem de trigo, milho e canola) são ricos em vitamina E. Ela é benéfica, principalmente para os idosos, agindo no combate à diminuição da atividade imunológica por conta da idade
Rico em licopeno, o tomate é forte aliado para combater doenças cardiovasculares, removendo radicais livres do organismo
O ômega-3 presente, por exemplo, no azeite e no salmão, auxilia as artérias a permanecerem longe de inflamações, ajudando a imunidade do corpo
A castanha-do-Pará e cogumelos (Champignon) contêm selênio, um forte antioxidante que combate os radicais livres, melhorando a imunidade do corpo e acelerando a cicatrização do organismo
Rico em vitaminas C, B6 e com ação bactericida, o gengibre vai além de ajudar a tratar inflamações da garganta e auxilia nas defesas do organismo
A pimenta é fonte de betacaroneto, substância que se transforma em vitamina A, nutriente que protege o organismo de infecções

Fonte: Minha Vida, Nove alimentos para deixar a imunidade nas alturas. Transforme-os em aliados e deixe a saúde perfeita. Acesso em 29/07/2013.
 

ALIMENTOS QUE PODEM COMBATER A GORDURA LOCALIZADA.

sexta-feira, 26 de julho de 2013 0 comentários
As calorias de sobra que foram consumidas durante anos não dão trégua: a gordura localizada no abdômen denuncia que faltou cuidado com a dieta e que os exercícios foram deixados de lado ou praticados com menos intensidade do que seu corpo merecia. "Na maioria das vezes, este acúmulo de gordura vem da ingestão de carboidratos simples, presentes em pães, massas, doces, refrigerantes, e bebidas alcoólicas", afirma a nutróloga Tamara Mazaracki, membro da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN).
 
Além do incômodo estético, a barriga costuma ser um fator de risco para a saúde cardiovascular - reduzir medidas abdominais, portanto, não significa apenas caber num manequim menor. Colesterol, hipertensão e outros problemas de saúde também são benefícios que você passa a usufruir. Se esta meta está na sua lista, alguns alimentos podem ajudar: eles aceleram a queima de gordura e combatem o ganho de peso. Fique de olho nas opções que engordam seu prato, mas deixam sua cintura na medida. 

Peixes e frutos do mar
A inflamação é um dos principais responsáveis pelo ganho de peso. Peixes e frutos do mar, por serem ricos em ômega-3, um ácido graxo essencial, ajudam a desinflamar as células de gordura, atuando no controle do problema. Além disso, esses alimentos também aceleram a transformação da glicose em energia, impedindo que ela seja estocada sob a forma de gordura. A nutróloga Tamara orienta a inclusão desses alimentos no cardápio pelo menos três vezes por semana.

Óleos funcionais
Não é a toa que os óleos funcionais são tão conhecidos quando o assunto é emagrecimento. "Os óleos funcionais atuam no metabolismo das gorduras, aumentando a quebra da dos ácidos graxos para produção de energia e, consequentemente, diminuindo as reservas de gordura", afirma a nutricionista Raquel Maranhão, da clínica BeSlim, no Rio de Janeiro. Entre os mais famosos, estão o óleo de cártamo e o óleo de coco, que agem também na aceleração do metabolismo. Mas também vale destacar o óleo das sementes de gergelim, que previne o armazenamento de gordura corporal através da inibição de fosfodiesterase, uma enzima responsável pelo acúmulo de gorduras no organismo.

Alimentos probióticos
A nutróloga Tamara explica que existem várias hipóteses para explicar como os alimentos probióticos auxiliam o emagrecimento. "Alguns lactobacilos produzem um tipo de gordura, o CLA (ácido linoléico conjugado), que é capaz de reduzir o porcentual de gordura", explica a especialista. Além disso, esse tipo de alimento tem como função básica equilibrar a flora intestinal. Um estudo publicado em 2006 pela revista científica Nature mostrou que as bactérias presentes na flora intestinal de pessoas com obesidade é muito diferente da de pessoas com peso adequado. A descoberta sugere que a absorção inadequada de gorduras no intestino, que ocorre nas pessoas com flora comprometida, pode estar relacionada ao ganho de peso.

Abacate
A bioquímica e os estudos científicos explicam: justamente pela sua alta concentração de gorduras benéficas, que promovem a saciedade por mais tempo, o abacate pode ajudar a reduzir o peso. Apesar da alta concentração de calorias, elas provêm da gordura monoinsaturada, que ajuda a reduzir o pico de insulina, hormônio que desencadeia o armazenamento das calorias extras sob a forma de gordura localizada. Além disso, o ômega-9 presente ativa outro hormônio, a adiponectina, que induz o corpo a produzir energia a partir dos depósitos de gordura, ou seja, derretendo o que sobra no abdômen. A nutricionista Renata Fidelis, do Spa Sorocaba, recomenda comer três colheres de sopa em dias alternados. "Cem gramas (cerca de três colheres de sopa) de abacate têm 182 calorias, então, quem quer emagrecer não deve abusar do alimento. Comê-lo três vezes por semana é o ideal." 

Frutas vermelhas
As frutinhas vermelho-arroxeadas (framboesa, amora, morango, cereja, jabuticaba, mirtilo, melancia e uva roxa) são poderosas aliadas no combate à gordura localizada. A nutricionista Renata explica que existem, nas cascas dessas frutas, substâncias fitoquímicas com ação antioxidante, como a antocianina, que mantém o sistema circulatório eficiente, melhorando a irrigação dos tecidos e ajudando na queima de gordura abdominal. A especialista recomenda o consumo de uma ou duas xícaras por dia, sem adição de açúcar.

Chá verde
Além de atuarem no sistema nervoso central acelerando o metabolismo e aumentando a temperatura corporal, as xantinas (cafeína, teofilina e teobromina) presentes no café, chá verde e preto, mate e chocolate aumentam a mobilização de gorduras estocadas. Os polifenóis, também presentes no chá verde, eliminam radicais livres, o que diminui a oxidação de gorduras. A nutricionista Renata orienta tomar uma xícara de chá de 30 a 40 minutos após almoço e jantar, com cuidado especial para não consumi-lo antes de dormir (o que pode atrapalhar o sono) e se você for hipertenso, porque essas substâncias aumentam a pressão arterial.

Azeite
Uma pesquisa realizada pelo Instituto Salud Carlos III, da Espanha, em parceria com a Universidade de Cambridge, da Inglaterra, aponta que a ingestão diária de azeite evita a formação de gorduras na região da cintura. O estudo foi publicado na revista Diabetes Care e afirma que as gorduras monoinsaturadas presentes do azeite previne o acúmulo de gordura na região.

Renata Fidelis enfatiza que o azeite é um excelente alimento para prevenir doenças cardiovasculares, já que tem componentes anti-inflamatórios que atuam nos vasos, diminuindo a agregação de placas de gordura. Três colheres de sopa por dia do alimento cru (o cozimento transforma a gordura saudável em vilã) são suficientes para colher os benefícios.
 
Fonte: Minha Vida, Sete alimentos para combater a gordura localizada. Faça a escolha certa e acelere os resultados no seu plano para secar a barriga. Acesso em 26/07/2013.
 

PULAR O CAFÉ DA MANHÃ AUMENTA O RISCO DE INFARTO.

terça-feira, 23 de julho de 2013 0 comentários
Os homens que não tomam café da manhã têm risco até 27% maior de sofrer um ataque cardíaco, revelou uma pesquisa feita pela Universidade Harvard, nos EUA, e divulgada nesta segunda-feira (22).
 
O estudo sobre alimentação, realizado entre 1992 e 2008 com quase 27 mil participantes de 45 a 82 anos, mostrou que aqueles que não comiam nada pela manhã tinham mais chances de ter um ataque do coração ou morrer por doença coronária, em relação àqueles que faziam o desjejum.
 
Segundo o levantamento, os homens que não se preocupam com a primeira refeição do dia tendem a ser os mais jovens e aqueles que são "fumantes, solteiros, menos ativos fisicamente, mais consumidores de álcool e trabalhadores em tempo integral".
"Pular o café da manhã pode levar a um ou mais fatores de risco, como obesidade, pressão arterial alta, colesterol alto e diabetes, que, por sua vez, podem levar – com o tempo – a um ataque cardíaco", disse Leah Cahill, principal autor do estudo e pesquisador da Escola de Saúde Pública de Harvard.
 
Os homens que disseram tomar café da manhã também comiam mais por dia em comparação àqueles que não tinham o hábito, o que sugere que as pessoas que omitem a primeira refeição não a compensam mais tarde.
 
No estudo, 97% dos homens que participaram eram brancos e de ascendência europeia. Mas os pesquisadores disseram que os resultados podem ser aplicados a outras origens.
"Não se deve pular o café da manhã. Tomar café está associado a um menor risco de ataque cardíaco", destacou Cahill.
 
Fonte: G1, Pular café da manhã aumenta risco de infarto nos homens, diz estudo. Pesquisa com 27 mil americanos revela chance 27% maior por mau hábito. Universidade Harvard teve voluntários de 45 a 82 anos, entre 1992 e 2008. Acesso em 23/07/2013.

MENU COM VALORES NUTRICIONAIS GERAM REDUÇÃO DAS CALORIAS.

sábado, 20 de julho de 2013 0 comentários
A decisão recente da Suprema Corte do EUA sobre o Patient Protection and Affordable Care Act (PPAC)criou uma motivação nacional para que as cadeias de restaurantes insiram os valores nutricionais dos pratos em seus cardápios. Expor os níveis de calorias, gordura e sódio tem sido visto como mais uma forma de minimizar os efeitos da epidemia de obesidade. A exposição destas informações poderia levar a escolhas mais saudáveis de consumo, além de encorajar restaurantes a adaptar os seus menus para atender à demanda de uma dieta mais saudável. Um novo estudo avaliou o impacto real de rotulagem dos menus em King County, Washington, após a implementação destas regras nas cadeias de restaurantes. Os resultados mostram melhorias, embora a maioria dos pratos principais continuem a exceder as diretrizes nutricionais recomendadas.

King County foi um dos primeiros municípios dos EUA a implementar a obrigatoriedade de rotulagem nutricional dos pratos no menu, em janeiro de 2009. Os regulamentos foram aplicados em restaurantes com 15 ou mais estabelecimentos e pelo menos R $ 1 milhão em vendas anuais. A cidade foi escolhida para realização da primeira pesquisa sobre os efeitos destas mudanças.

Barbara Bruemmer, uma das responsáveis pelo estudo e integrante do Program in Nutritional Sciences da School of Public Health University of Washington tinha como objetivo analisar se a medida realmente incentivou os restaurantes a modificar seu pratos principais usando itens menos caloricos, além de substituir alguns poralternativas mais saudáveis.

"A rotulagem no menu vai ajudar as pessoas a terem uma ideia correta sobre o que estão consumindo. Vamos dar às famílias a chance de tomar uma decisão informada,"

A pesquisa foi realizada em 11 restaurantes e 26 cadeias de fastfoods. Foram avaliados os níveis nutricionais dos pratos que estavam no menu seis meses após a regulamentação entrar em vigor e 12 meses mais tarde. Entre os itens analisados estavam o perfil nutricional dos pratos e como estes estabelecimentos trabalhavam a questão alimento saudável em comparação com as diretrizes de uma alimentação saudável. "Nós encontramos evidências de uma diminuição de gordura saturada e teor de sódio após a aplicação dos regulamentos. Vimos também uma tendência para alternativas mais saudáveis em todos os pratos principais, mas apenas nos restaurantes.

No entanto, o estudo constatou que a maioria dos pratos principais ainda eram muito ricos em energia, gorduras saturadas e sódio, em comparação com as diretrizes alimentares. Cerca de 56% das entradas ultrapassaram o nível recomendado para 1/3 das necessidades diárias de um adultos, enquanto que 77% das entradas superou as diretrizes para as gorduras saturadas e quase 90% excederam as diretrizes de sódio. Sim, vimos melhorias, mas ainda há um longo caminho a percorrer," afirmou a pesquisadora.

Um declínio de 41 calorias em pratos principais foi visto entre os dois períodos de tempo. Segundo os pesquisadores, não chega a ser uma mudança significativa, mais é uma mundança para melhor." Estas 41 calorias a menos poderiam facilmente traduzir-se em vários quilos perdidos por um adulto em um ano," diz Barbara.

Com as diretrizes nacionais da Food and Drug Administration (FDA) sobre a questão prometidas ainda para 2012 os pesquisadores acreditam que os consumidores deverão ter mais opções saudáveis no mercado, além de mensagens mais claras sobre como usar as informações de rotulagem menu." A rotulagem no menu vai ajudar as pessoas a terem uma ideia correta sobre o que estão consumindo. Vamos dar às famílias a chance de tomar uma decisão informada," conclui Bruemmer.

Fonte: I Saúde, Menus com valores nutricionais geram redução de 41 calorias em pratos. Lei que vem sendo implantada em várias cidades americanas obriga a rotulagem do valor nutricional dos alimentos nos cardápios. Acesso em 20/07/2013.

ENTENDA A DIFERENÇA ENTRE FOME E COMPULSÃO ALIMENTAR.

sexta-feira, 19 de julho de 2013 0 comentários
Chegou o final de semana ou aquele evento especial tão esperado e o resultado disso já sabemos: excesso na comida.
 
Com certeza você também já passou por isso algumas vezes. No entanto, existem pessoas que não conseguem se controlar diante da comida, esse transtorno recebe o nome de compulsão alimentar.

A compulsão alimentar caracteriza-se pela ingestão exagerada de alimentos, mesmo quando não se tem fome, sentindo necessidade de comer sempre e na maioria das vezes não respeitando os intervalos entre as refeições. Nesses casos, a pessoa consegue devorar quantidades grandes de alimentos em curto período de tempo curtos, sem ao menos se preocupar com o sabor desses alimentos. Vale ressaltar também que as pessoas com compulsão alimentar não ingerem apenas alimentos gordurosos ou pesados, mas qualquer tipo de alimento em grandes quantidades.

Geralmente essa questão está intimamente relacionada a problemas emocionais, como por exemplo, quadros de depressão e ansiedade.

Especialistas apontam que alguns pacientes chegam a comer alimentos crus ou congelados, e isso acontece não por prazer, mas por descontrole. E, num prazo curto de duas horas, essa ingestão pode chegar a 15 mil calorias, sendo que um adulto normal precisa em média de duas mil calorias por dia para viver.

Como podemos perceber, a compulsão alimentar é totalmente diferente de sentir fome. A fome é o nome que se dá a uma sensação fisiológica que temos quando o nosso corpo necessita de alimento para manter as funções corporais.

Algumas pessoas podem confundir a compulsão alimentar com a fome, porém, é sempre importante lembrar que a compulsão alimentar, como relatado acima, é um distúrbio que merece todo cuidado e atenção, uma vez que pessoas que sofrem desse distúrbio comem de forma compulsória e não possuem limites na sua alimentação.

Ninguém está livre de, de vez em quando, exagerar na comida. Às vezes porque estamos nervosos ou ansiosos, as mulheres quando estão na TPM, quando estamos em alguma festa com os amigos ou em um churrasco, por exemplo. Mas os pacientes desse distúrbio possuem além do descontrole por comida, outros sintomas: comer exageradamente e rápido demais, pouca mastigação; arrependimento e tristeza após os rompantes; falta de preocupação com o aumento de peso; constrangimento social e o prazer imensurável ao comer.
 
Sintomas da compulsão alimentar
Quem sofre do transtorno de compulsão alimentar come de uma só vez ou durante um determinado período, por exemplo, durante uma festa de aniversário, mas não tenta se libertar da comida depois, provocando vômitos, como no caso do individuo bulêmico. O transtorno de compulsão alimentar é habitualmente reconhecido por hábitos alimentares de um indivíduo, tais como:

- Consumir quantidade excessiva de comida, mesmo quando não tem fome;
- Comer até se sentir agoniado;
- Esconder hábitos alimentares devido à vergonha ou embaraço;
- Esconder comida para episódios de voracidade;
- Esconder embalagens vazias ou caixas de alimentos e gerar lixo em excesso;
- Comer constantemente enquanto houver comida disponível;
- Comer quando está sob pressão ou se sente psicologicamente afetada;
- Sentir-se subjugado/a, envergonhado/a e/ou culpado/a durante e/ou depois de um episódio de voracidade;
- Exprimir repugnância em relação a hábitos alimentares, peso, corpo ou aparência;
- Expressar descontentamento com a aparência, peso ou autoestima.
 
Alimentos que ajudam a controlar a compulsão alimentar:
A alimentação já é comprovadamente um forte aliado à prevenção de diversas doenças. A sua relação com a compulsão alimentar não é diferente. Diversos alimentos podem auxiliar o paciente compulsivo, fornecendo ao mesmo uma sensação de bem-estar e também de saciedade.
 
Dentre estes alimentos, podemos destacar:

Alimentos ricos em carboidratos: são macronutrientes essenciais para o desenvolvimento do corpo e disponibilização de energia para realização de atividades. O consumo de alimentos ricos em carboidratos durante as crises de ansiedade ameniza esses sintomas, pois quando ingeridos, elevam a taxa de glicose sanguínea, gerando sensação de bem-estar e dando maior disposição. Mas atenção, dê preferência para os carboidratos presentes nas frutas e cereais integrais, além de serem mais saudáveis são de fácil absorção e utilização pelo organismo.

Alimentos ricos em triptofano: o triptofano é um aminoácido essencial, ou seja, não é produzido pelo corpo humano e deve ser obtido através da alimentação. Os alimentos que apresentam proteínas completas (aminoácidos essenciais em quantidades adequadas para o desenvolvimento do corpo) contêm em sua composição o triptofano. Dentre esses alimentos podemos destacar carne, leite e ovos. Esse aminoácido é um dos precursores utilizados pelo corpo para produção do neurotransmissor serotonina. Os níveis de liberação desse hormônio no cérebro estão diretamente ligados com a ingestão dos alimentos ricos nesse aminoácido, uma vez no cérebro, o triptofano aumenta a produção do neurotransmissor ocasionando a sensação de bem estar.

Alimentos ricos em Vitamina C: conhecida também como ácido ascórbico é uma vitamina hidrossolúvel (solúvel em água) a qual são atribuídos múltiplos efeitos benéficos à saúde. O consumo de vitamina C diminui os níveis de cortisol no organismo, hormônio responsável pela distribuição dos sinais de estresse pelo corpo nos momentos de ansiedade. Por isso o consumo de alimentos ricos nesses micronutrientes promove a saúde do sistema nervoso e aumenta a qualidade de vida. Abuse principalmente no consumo das frutas cítricas, como acerola, abacaxi, laranja, limão e alguns vegetais como os tomates e pimentões. Para o melhor aproveitamento da vitamina C, devem-se consumir os alimentos frescos e de preferência crus, pois o calor degrada esse composto.

Alimentos ricos em Vitamina B6 (piridoxina) e vitamina B9 (ácido fólico): essas vitaminas podem ser determinantes na síntese da serotonina pelo corpo humano. Pesquisas mostraram que a carência das vitaminas B6 e ácido fólico na dieta influencia diretamente sobre o humor. Sendo assim, a suplementação de alimentos ricos nessas vitaminas pode ajudar a driblar os sintomas da ansiedade auxiliando na produção e liberação de serotonina, o hormônio da felicidade. Acrescente na dieta alimentos como carnes vermelhas (fígado bovino é uma excelente fonte tanto de vitamina B6 como de vitamina B9) e frango, grãos integrais, feijão e leite.

Cúrcuma: também conhecida, por gengibre dourado, açafrão da terra ou açafrão da Índia, é uma planta de pequeno porte que mede aproximadamente um metro, amplamente cultivada nos países asiáticos. É utilizada há séculos como alimento na forma de especiaria (obtido pelos rizomas seco e moído), devido ao seu forte sabor e à sua coloração amarelada marcante. Pesquisas apontam que o condimento cúrcuma atua no organismo aumentando a disponibilidade de alguns neurotransmissores, tais como a serotonina. Ao modular esses biossinalizadores a cúrcuma poderia reduzir os níveis da enzima Monoamina oxidase, a qual é responsável pela diminuição da disponibilidade de serotonina. Isto é, está envolvida na regulação de temperatura, indução do sono e regulação dos níveis de humor. Estes resultados podem ser obtidos acrescentando uma colher de chá deste condimento na alimentação diária.
 
Fonte: Uol, Entenda a diferença entre fome e compulsão alimentar, acesso em 19/07/2013.

INDICAÇÕES PARA O CONSUMO DE ISOTÔNICOS E ENERGÉTICOS.

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Qual a melhor hora para tomar um isotônico ou energético, quanto é bom beber, quais as indicações e os riscos desses produtos são dúvidas de muitas pessoas.
Segundo o médico do esporte Gustavo Magliocca, o isotônico serve para repor sais minerais (como sódio e potássio) e carboidratos perdidos por atletas em exercícios intensos e/ou que duram mais de uma hora. Também evitam cãibras e a desidratação.
 
Esse suplemento é recomendado durante e depois da atividade, e deve ser evitado por indivíduos que não praticam exercícios, sofrem de insuficiência cardíaca, hipertensão arterial ou doenças renais. Isso porque os isotônicos contêm muito sódio (entre 50 mg e 160 mg por garrafa, contra 11 mg de um refrigerante, em média).
Magliocca e o cardiologista Daniel Santos também explicaram que os isotônicos não substituem o soro em casos de diarreia, embora possam ajudar quando o problema não é tão sério. É importante, ainda, ficar atento aos rótulos dos produtos, pois eles contêm calorias – 500 ml têm cerca de 120 kcal.
 
Crianças só devem consumir isotônicos se forem atletas que participam de competições. O uso indiscriminado, para substituir a ingestão de água ou sucos naturais, deve ser abolido, destacaram os especialistas.
Antes dos exercícios, é indicado ingerir de 200 ml a 400 ml de líquidos. Pode ser suco, água ou isotônico – mas atenção: não beba isotônico antes se você já fez uma refeição com carboidratos, pois a bebida já contém esse nutriente.
Durante o exercício, é recomendado consumir entre 500 ml e 2 litros de água e isotônico. A quantidade vai depender de quanto de suor a pessoa perdeu. Se suou pouco, deve beber 1 litro de isotônico. Se suou muito, são necessários 1 litro de isotônico e mais 1 litro de água. Após as atividades, o consumo ideal é de 1,5 litro de líquido para cada quilo perdido. Nesse momento, também é importante consumir frutas e alimentos.
 
Para calcular quanto você perde de água durante os exercícios, pese-se antes e depois e transforme o resultado de gramas em mililitros. Por exemplo: se você perdeu 400 gramas, reponha 400 ml durante a atividade. O ideal é repor isso com metade de água e metade de isotônico, de forma fracionada.
Ao fim do exercício, a quantidade de líquido que você deve repor corresponde a 1,5 vez o peso que você perdeu. Por exemplo: se você perdeu 400 gramas, reponha 600 ml. Pode ser com suco, água, isotônico ou fruta. A reposição deve ser feita nas 2 horas seguintes ao treino, também de forma fracionada.

Energéticos
As bebidas energéticas contêm várias substâncias, mas as mais importantes são a cafeína e a taurina. A cafeína deixa a pessoa mais alerta, e a taurina é um aminoácido que diminui o cansaço muscular.
 
A bebida é muito consumida por atletas que competem, para melhorar o desempenho físico. É importante ressaltar que, em doses muito altas, a cafeína era proibida por atletas porque fazia parte do doping. Em 2004, porém, o Comitê Olímpico liberou o uso.
Segundo o cardiologista Daniel Santos, é preciso ficar atento à quantidade de cafeína consumida por dia. Quando uma pessoa bebe energético, precisa levar em conta todos os alimentos que ingeriu ao longo do dia que também contêm cafeína, como café, chocolate, refrigerante com cola e chá preto.
O consumo excessivo de cafeína pode causar insônia, transtorno de ansiedade, gastrite, dor de cabeça, arritmia cardíaca, intoxicação e tremores.
 
As pessoas começam a apresentar sintomas se consumirem acima de 250 mg de cafeína por dia – cinco xícaras de café de 60 ml já atingem essa quantidade. Quem tem problemas cardíacos ou hipertensão arterial deve consumir uma dose menor.
Por essa razão, as bebidas energéticas devem ser ingeridas esporadicamente, quando a pessoa estiver muito sonolenta ou cansada e precisar se manter alerta para uma atividade. Além disso, crianças não devem tomar energético, pois a quantidade de cafeína é muito alta.
Os energéticos também não devem ser misturados com álcool, que faz com que a pessoa não reconheça seu real estado de embriaguez, levando-a a aumentar a chance de intoxicação, tanto pela bebida quanto pelo energético. O álcool também melhora a “palatabilidade” do energético, fazendo com que a pessoa beba mais.

Fonte: G1, Isotônicos e energéticos devem ser ingeridos sempre com moderação. Saiba as indicações, as quantidades ideais e os riscos dessas bebidas. Isotônicos são usados por atletas; energético e álcool não combinam. Acesso em 19/07/2013. 

TROCAS SAUDÁVEIS REDUZEM GORDURA DA ALIMENTAÇÃO.

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Ela é praticamente sinônimo de "vilã" da dieta. Porém, a gordura, diferentemente do que a maioria das pessoas pensa, também assume importantes funções no nosso organismo, sendo responsável pela produção de vários hormônios, proteção térmica do corpo, proteção celular e funcionando como veículo para absorção de algumas vitaminas. Por ser fundamental, ela deve fazer parte de 30% das calorias consumidas em um dia. No entanto, além de conter nove calorias por grama, não é qualquer uma que faz bem a nossa saúde e silhueta. "As chamadas gorduras boas, ou insaturadas, protegem o coração, pois não alteram o nosso colesterol. Elas são encontradas nos óleos vegetais, azeite, peixes, castanhas e abacate. Já as gorduras ruins, as saturadas, aumentam o perfil de colesterol e estão presentes, principalmente, em alimentos de origem animal como carnes e leite e seus derivados", explica a nutricionista do Centro Integrado de Terapia Nutricional (Citen), Amanda Epifânio Pereira.
 
Há também a gordura denominada "trans", gordura vegetal que passa por um processo de hidrogenação natural ou industrial e que pode levar a problemas de saúde. "O excesso do consumo desse tipo de lipídio pode aumentar o risco de doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2 e hipertensão arterial, entre outras condições", alerta Roseli Rossi, nutricionista especializada em Nutrição Clínica Funcional.

A nossa alimentação deve propor o equilíbrio entre essas gorduras e outros nutrientes. De acordo com a nutricionista Amanda Epifânio, o problema é que passamos a consumir muito mais gordura do que as recomendações diárias, em especial, por causa da industrialização de alimentos. "Nesses produtos, encontramos frequentemente quantidades absurdas de gorduras, quase sempre saturadas ou trans", alerta a especialista. E exemplifica: em um pacote de biscoito recheado há 30g de gordura, quase a metade da recomendação de um dia inteiro (cerca de 70 g para uma dieta de 2.000 calorias). Se, no mesmo dia, for consumido um bife de picanha, mortadela no café da manhã e leite integral, as quantidades de gorduras são facilmente ultrapassadas.

Aprenda agora a fazer trocas saudáveis na cozinha que te ajudam a não extrapolar no consumo de gordura e manter a saúde em dia e o corpo em forma: 
Pães de ovos versus pão francês ou de forma

Nada melhor do que um pãozinho para começar bem o dia e incrementar o desjejum. Mas, apesar de ser um item indispensável, vale ficar de olho na quantidade e no tipo de gordura do seu pão preferido! Alguns pães podem conter mais gorduras que outros, como os pães de ovos, que apresentam o dobro da quantidade de gordura de um pão tradicional, francês ou de forma. Em 50 g de pão francês (uma unidade), encontramos 1,5 g de gorduras, enquanto em 30 g de um pão de ovo, feito à base de manteiga, farinha branca, ovos e açúcar, estão presentes 4 g de gordura. No entanto, a nutricionista Amanda Epifânio ressalta que a maior diferença entre os pães está na quantidade de fibras. "O que vai tornar um pão mais saudável é a presença de fibras, pois quanto mais fibras ele tiver, maior a capacidade do alimento de causar saciedade", expõe.

Para a nutricionista Roseli Siqueira, no quesito fibras e gordura, os pães integrais ganham em disparado! "Geralmente, eles possuem menor teor de gordura, 1 g por porção e ainda são ricos em fibras, com média de 3 g. Dessa forma, a versão integral favorece a saúde por ajudar no controle de peso, do colesterol, do diabetes e da pressão alta. E mesmo contendo certa quantidade de gorduras, essas são insaturadas, ou seja, gorduras "do bem"", afirma.

Queijos mais gordos versus queijos mais magros

Os queijos, além de muito saborosos, apresentam em comum outra característica, são todos muito calóricos e, sozinhos, podem comprometer a busca para o peso ideal. Em geral, os queijos amarelos como muçarela, prato, parmesão, cheddar, são os mais gordos. "Além disso, geralmente, esses queijos possuem maior teor de gorduras saturadas, que alteram os níveis de colesterol para cima, podem elevar a pressão arterial e, até mesmo, levar ao surgimento de tumores", declara a nutricionista funcional Roseli Siqueira. Normalmente, esses queijos possuem em média 5 g de gordura saturada por porção (30 g).

Como ninguém é de ferro, vale optar pelas versões mais "magras". "O queijo cottage é o mais magro e pode ser utilizado como recheios de pães ou como base cremosa para massas ou gratinados. Outra ótima opção é a ricota, que pode servir de recheio de legumes ou massas como panquecas ou lasanha", diz a nutricionista do Citen Amanda Epifânio.

Os queijos brancos possuem menor teor de gorduras uma vez que são feitos à base de leite desnatado ou semidesnatado. Eles possuem em média 2 g de gordura saturada. Mas a nutricionista Roseli Siqueira alerta: deve-se tomar cuidado com o teor de sódio, pois eles possuem em torno de 200 mg por porção, o mesmo teor dos queijos mais gordos.

Carnes mais gordurosas versus cortes mais magros

Parece que o prato do brasileiro não fica completo se não tiver um pedaço de carne vermelha. Churrasco de final de semana então é a reunião mais tradicional que existe, quem duvida? No entanto, é necessária atenção não só com a quantidade, mas com o tipo de carne que está sendo consumida. "As carnes mais gordas (picanha, fraldinha, contrafilé, carne seca) possuem maior teor de gorduras saturadas e também colesterol. Em média, uma porção de 100 g possui 10 g de gorduras saturadas e 100 mg de colesterol", ensina a nutricionista Roseli Siqueira.

Segundo as recomendações de ingestão diária, o teor de gordura saturada não deve ultrapassar 10% do valor calórico diário de uma dieta. Então, se um indivíduo consome em torno de 2000 calorias/dia, não pode consumir mais do que 20 g de gorduras saturadas por dia. Já sobre o colesterol, a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda até 300 mg/dia. Um pedaço de carne de 100 g já representa 33% do recomendado.

Roseli ressalta que carnes com cortes mais magros (músculo, alcatra, lagarto, acém) já reduzem boa parte do teor de gorduras saturadas. "Em média, possuem quase 50% menos. Uma porção de 100 g de músculo, por exemplo, possui 4 g de gordura saturadas. Até a tão polêmica carne suína ganha desses cortes mais gordos das carnes vermelhas. O lombo de porco possui em torno de 5 g de gorduras saturadas, são 50% a menos de gordura do que um pedaço de picanha!", conclui.

Outra dica é a de que os cortes mais duros são mais magros, porém exigem maior trabalho durante a preparação. "100 g de acém contém cerca de 150 calorias. Esse corte de carne pode ser preparado assado só com sal grosso e dentes de alho, substituindo a fraldinha que contém 220 calorias para a mesma porção. Já o bife acebolado também fica mais magro quando optamos pela alcatra, 124 calorias em 100g. Se optarmos pelo contrafilé a preparação pula para 206 calorias. Também tem o lagarto desfiado, que pode ser utilizado em escondidinhos ou sanduíches, substituindo a carne seca. Com essa troca a economia é de mais de 200 calorias. Todas essas substituições também ajudam a economizar na gordura", enumera a nutricionista Amanda Epifânio.

Manteiga, margarina versus óleo de canola, azeite extra-virgem

Muito usadas para preparo de alimentos na frigideira, quase não há diferença calórica entre essas gorduras. Nesse caso, a principal diferença é nutricional. "A manteiga é rica em gordura saturada que pode aumentar o colesterol, enquanto a margarina pode conter gordura trans-hidrogenada, causando efeitos ainda piores à saúde", explica a nutricionista Amanda Epifânio.

Já os óleos de soja, canola, milho e girassol são excelentes fontes de gordura poli-insaturada. De acordo com a nutricionista Roseli Siqueira, esses óleos fazem bem à saúde, protegem o coração, controlam a pressão arterial, ajudam nas transmissões nervosas. E ganham ainda mais porque não possuem colesterol, pois são gorduras de fontes vegetais.

"O mesmo ocorre com azeite de oliva, mas é fundamental lembrar que em 100 ml de óleo há cerca de 900 calorias, logo, o consumo em excesso pode causar ganho de peso e, se isso ocorrer, mesmo com gordura saudável, os danos à saúde são inevitáveis", expõe a nutricionista Amanda Epifânio.

Doces cremosos com creme de leite ou folhados versus doces caseiros (compotas de frutas)

Um docinho após o almoço sempre cai bem, e nem precisa ser em grande quantidade, uma colher de doce de leite já supre a demanda e parece que "completa" a refeição. No entanto, segundo a nutricionista Amanda Epifânio, doces cremosos contêm a combinação perfeita para o paladar de muitos, que é a junção de açúcar com a gordura, e assim, passam a serem opções muito mais gordurosas, quando comparadas com preparações que levam apenas o açúcar, como é o caso da compota. Vale pensar nas trocas, até mesmo, por causa da quantidade calórica: enquanto em 100g de doce de leite há cerca de 300 calorias, a mesma porção de compota de fruta contém 50 calorias.

"Os doces à base de folhados e creme de leite são ricos em gorduras saturadas e hidrogenadas, extremamente prejudiciais à saúde e ainda são pobres em nutrientes e vitaminas", diz a nutricionista Roseli Siqueira. Os folhados possuem, em 100 g, em torno de 380 calorias, 7 g de gorduras saturadas e 35 mg de colesterol. Já um doce de fruta em compota possui 200 calorias, nada de gorduras e nada de colesterol! E a dica da especialista é: fazer as compotas sem açúcar, com sucralose ou stevia, pois aí o valor calórico até diminui.

Frios como salame, mortadela versus peito de peru, presunto magro

Os embutidos já fazem parte de nossas refeições, seja servido com um pãozinho ou como aperitivos acompanhados de bebidas alcoólicas. De acordo com a nutricionista da clínica Equilíbrio Nutricional, Roseli Siqueira, esses frios mais "gordos", como salame e a mortadela, são cheios de calorias provenientes das gorduras saturadas e só tendem a prejudicar a saúde, não acrescentando nenhum nutriente ao organismo. "Em 100 g, encontramos em torno de 350 calorias, 25 g de gorduras e 85 mg de colesterol", afirma.

A troca pelo presunto, com 10 g de gordura em porções de 100 g, e pelo peito de peru, com somente 3 g de gordura na mesma porção, é válida. Porém, a nutricionista Amanda Epifânio alerta que os embutidos mais magros costumam conter mais sódio e, por isso, seu consumo também deve ser eventual.

Laticínios integrais versus laticínios desnatados

A tecnologia industrial conseguiu resultados incríveis com os laticínios como leite e iogurte. Segundo a nutricionista Amanda Epifânio, a retirada de gordura é eficiente e preservou-se o sabor, principalmente, em iogurtes. "No caso do leite desnatado, ele contém metade das calorias da versão integral e o mesmo acontece com os iogurtes. Cerca de 100 g de iogurte natural integral contêm 100 calorias, já a versão desnatada apenas 40", relata a especialista do Citen.

E como fica a gordura nesses alimentos? "Os derivados integrais, por conterem toda gordura do leite, são mais ricos em gorduras saturadas, 100 ml de leite integral possui 2 g de gorduras saturadas e 17 mg de colesterol. Já nas versões desnatadas, a mesma porção possui 0,3 g de gorduras e, em média, 3 mg de colesterol", ensina a nutricionista Roseli Siqueira.

Bolacha recheada ou amanteigada versus biscoito maisena ou cream craker

Segundo a nutricionista Roseli Siqueira, essas bolachas recheadas são feitas à base de açúcares, gorduras hidrogenadas, óleo, o que as tornam grandes vilãs da saúde. Até mesmo porque quase ninguém consegue consumir uma ou duas unidades.

Um fato interessante é que todas as bolachas, quando igualadas em porções, apresentam quantidades calóricas semelhantes. Por exemplo, você sabia que 100 g de bolachas recheadas apresentam 476 calorias, amanteigadas 466 calorias, maisena 436 calorias e cream craker 410 calorias? "A maior diferença entre as bolachas é mesmo a quantidade de gordura. As bolachas recheadas e amanteigadas apresentam o dobro de gordura (20g), quando comparadas as craker e maisena (10g)", expõe a nutricionista Amanda Epifânio.

Bolo recheado versus bolo simples de laranja ou fubá

Chantili, cremes diversos à base de creme de leite, suspiros e o nacionalíssimo brigadeiro são alguns dos ingredientes usados em bolos recheados. Será que ao optar por um bolo simples estaremos fazendo uma boa troca? "As massas dos bolos são as mesmas e sempre muito calóricas e gordurosas. 100 g de bolo simples contêm cerca de 310 calorias, com 13 g de gorduras. Quando acrescidos recheios e coberturas às massas, as calorias podem simplesmente dobrar e a gordura aumentar", alerta a nutricionista Amanda. Nesse caso, vale apostar na versão sem recheio e, até mesmo, integral que contém mais fibras. "Além de consumir eventualmente", pondera a especialista.

Fonte:
Minha Vida, Trocas saudáveis reduzem a gordura da dieta. Escolher pão francês e compota de frutas pode cortar a gordura pela metade. Acesso em 19/07/2013.

DEFICIÊNCIA DE VITAMINA D AFETA ATIVIDADE MOTORA NA TERCEIRA IDADE.

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Manter uma alimentação saudável, como todos os nutrientes necessários, é essencial para termos uma vida ativa e longe de doenças - e quando pensamos nos idosos, essa preocupação deve ser redobrada. É o que afirmam os pesquisadores do Centro Médico da Universidade Livre de Amsterdã. Segundo o estudo holandês, a deficiência de vitamina D na terceira idade está relacionada com dificuldades físicas, como vestir-se ou subir escadas.

O trabalho, publicado em 17 de julho no Jornal of Clinical Endocrinology & Metabolism, incluiu mais de 1.300 pessoas residentes da Holanda, com idades entre 55 e 88 anos. Durante os seis anos de acompanhamento, os níveis de vitamina D dos participantes foram verificados e eles foram questionados sobre a sua capacidade para realizar tarefas de rotina, como sentar e levantar de uma cadeira ou caminhar por cinco minutos sem descanso.

Entre os participantes com idades entre 65 e 88 anos, aqueles com os mais baixos níveis de vitamina D foram 1,7 vezes mais propensos a ter pelo menos uma limitação física, se comparados com aqueles que tinham níveis mais altos de vitamina D. Entre os participantes com idades entre 55 e 65 anos, aqueles com os mais baixos níveis de vitamina D foram duas vezes mais propensas a ter pelo menos uma limitação física em comparação com os indivíduos que tinham os níveis mais altos de vitamina D.

Na faixa etária mais velha, de 70% das pessoas com os níveis mais baixos de vitamina D tiveram pelo menos uma limitação física, enquanto a maioria das pessoas com níveis de vitamina D moderados ou altos não tinha limitações físicas, de acordo com o estudo. Os pesquisadores também descobriram que as pessoas com deficiência de vitamina D são mais propensas a desenvolver limitações físicas adicionais ao longo do tempo. Essa evolução ocorreu ao longo de três anos entre pessoas na faixa etária mais velha e em cerca de seis anos entre aqueles na faixa etária mais jovem.
Os resultados indicam que baixos níveis de vitamina D na terceira idade podem contribuir para o declínio da capacidade de viver de forma independente. No entanto, embora o estudo tenha encontrado uma associação entre baixos níveis de vitamina D e mobilidade limitada, não é possível estabelecer uma relação de causa e efeito.

A vitamina, geralmente absorvida através da luz solar ou da dieta, desempenha um papel fundamental na saúde dos ossos e músculos, e uma deficiência pode levar à redução da densidade óssea, fraqueza muscular,
osteoporose e fraturas dos ossos.

Aprimore o consumo de vitamina D com sete alimentos
A principal fonte de vitamina D é a luz solar, que estimula a produção da vitamina por nossa pele. A nutricionista Priscilla Baracat ensina que 10 a 15 minutos de contato com a luz do sol, de duas a três vezes por semana, evitando a exposição entre as 10h e 16h, já são suficientes. A obtenção pela luz do sol é preferível porque, como explica Adriana, os alimentos que contêm quantidades consideráveis de vitamina D também são ricos em gorduras e, por isso, deve-se tomar cuidado com o consumo. A recomendação diária - fornecida pelo U.S. Dietary Reference Intake (DRI) - varia de acordo com a idade e o sexo:
Homens de 13 a 50 anos: 5 a 10 mcg/dia
Homens de 51 aos 70: 15 mcg/dia
Mulheres de 13 a 50 anos: 5 mcg/dia
Mulheres de 51 a 70 anos: 10 mcg/dia.

Confira abaixo alguns alimentos que possuem vitamina D, de acordo com a USDA National Nutrient Database for Standard Reference, e alguns conselhos de consumo:
 
Sardinha e atum em lata

Prática, a sardinha e o atum enlatado são uma das principais fontes de vitamina D vindas da alimentação, contando com, 4,8 mcg e 6,7 mcg a cada 100g, respectivamente. Para aproveitar esses benefícios de forma saborosa, a nutricionista Ana Flor Picolo sugere usá-los no preparo de tortas, saladas, farofas e sanduíches.
Fígado de boi

Embora essa parte do boi não seja apreciada por alguns, é fonte de vitamina D, apresentando 0,8 mcg a cada bife de, aproximadamente, 68g. A nutricionista Ana Flor Picolo aconselha que o bife seja consumido grelhado ou cozido, já que frito agregará mais gorduras.  
Ovos

Esse alimento é rico em vitamina D, contando com 1,1 mcg a cada unidade grande. Para aproveitar ao máximo os nutrientes, a nutricionista Ana Flor Picolo recomenda o consumo do ovo fresco - o famoso ovo caipira -, porque a galinha produtora deste ovo não ingere hormônios, mantendo os nutrientes de seus ovos. Mas sem frituras: prefira ovos mexidos ou cozidos.  
Queijo cheddar

Esse tipo de complementa a sua dieta quando o assunto é vitamina D. Cada 100g tem 0,6 mcg do nutriente. No entanto, com o processo industrial, é inevitável que ele perca parte de suas propriedades, como acontece com aquelas bisnagas prontas para o uso em lanches. Por isso, prefira os que passaram pelo menor processo de industrialização, como queijos cheddar artesanais, vendidos em rotisserias.

Juntando com o atum, que também é fonte da vitamina, em um pão com gergelim rende um delicioso sanduíche natural. A nutricionista Ana Flor Picolo aconselha que não se use produtos industrializados em seu preparo.  
Manteiga

Melhor amiga do pãozinho, a manteiga é uma das opções para aprimorar seu consumo de vitamina D diária. 100g de manteiga tem 1,5 mcg. Mas, atenção: o tão querido pão na chapa não é o modo de preparo mais saudável, já que, quando aquecidas, as gorduras ficam saturadas. O processo de aquecimento também compromete as vitaminas. Por isso, prefira consumi-lo fresco, junto a um pão integral, já que as fibras melhoram a absorção de nutrientes.  
Iogurte

Além de ser uma delícia, o iogurte dá aquela forcinha na ingestão de vitamina D diária - a versão desnatada conta com 0,1 mcg a cada 100g. A nutricionista Ana Flor Picolo lembra que ele vai muito bem com frutas, em molhos de salada ou em vitaminas com grãos integrais (como gergelim e aveia). O preparo de bolos e tortas com iogurte, alerta ela, deve ser evitado, já que o valor calórico do bolo é maior do que de outros preparos, como os já citados.  
Óleo de fígado de bacalhau

Para turbinar o consumo de vitamina D, cápsulas de oléo de fígado de bacalhau são ótima opção, já que concentram grandes quantidades da vitamina. Para que se tenha noção, 100g de óleo de fígado de bacalhau tem 250 mcg de vitamina D. É de costume ingeri-la com água durante as refeições.
 
 
Fonte: Minha Vida, Deficiência de vitamina D afeta atividade motora na terceira idade. Falta do nutriente causa dificuldade para subir escadas e outras tarefas, diz estudo. Acesso em 19/07/2013.

PRODUÇÃO DE ORGÂNICOS CRESCEU MAIS DE 300% EM 12 ANOS.

quarta-feira, 17 de julho de 2013 0 comentários
De acordo com a IFOAM, apesar da desaceleração da economia europeia – que é a maior consumidora do setor – entre o ano de 2011 e 2012, o mercado mundial de agricultura orgânica registrou crescimento de aproximadamente 6,36%.
 
São Paulo - A informação foi divulgada pela IFOAM – Federação Internacional de Movimentos de Agricultura Orgânica, durante a 9ª edição do Fórum Internacional de Agricultura Orgânica e Sustentável, realizada em junho, em São Paulo.
 
Denise Godinho, sua representante, afirmou que, entre os anos de 1999 e 2012, a área destinada ao cultivo de alimentos orgânicos cresceu 300%, totalizando 3,7 milhões de hectares.
Comida orgânica é sinônimo de saúde. Mas em um mundo onde tempo é dinheiro, tudo é consumido rapidamente – com os alimentos não é diferente.
Por isso, tem aumentado o uso indiscriminado de agrotóxicos e fertilizantes, que diminuem as perdas agrícolas e agilizam a produção, garantindo alimento à parte da população, mas prejudicam a saúde.
A consciência dessas implicações pode alterar esse quadro. De acordo com a IFOAM, apesar da desaceleração da economia europeia – que é a maior consumidora do setor – entre o ano de 2011 e 2012, o mercado mundial de agricultura orgânica registrou crescimento de aproximadamente 6,36%.
Em Nova York, o governo detectou forte ligação entre obesidade e pobreza – quem diria! –, já que alimentos saudáveis são mais caros que fast foods. Medidas públicas estes sendo tomadas para combater tais índices, que se tornaram grande preocupação social.
 
Denise afirma que, para que haja maior crescimento do setor de orgânicos no Brasil, “os governos precisam investir em recursos e em tecnologia, a fim de que a agricultura orgânica deixe de ser uma resposta ao mercado e se torne importante alternativa para os desafios mundiais”.
 
Fonte: Exame, Produção de orgânicos cresceu mais de 300% em 12 anos. Comida orgânica é sinônimo de saúde. Mas em um mundo onde tempo é dinheiro, tudo é consumido rapidamente – com os alimentos não é diferente. Acesso em 17/07/2013.

ALIMENTAÇÃO NO DIABETES.

terça-feira, 16 de julho de 2013 0 comentários
A dieta ideal para quem tem o problema varia para cada diabético. Um plano alimentar completo só pode ser oferecido se a pessoa fizer uma visita a um profissional qualificado, que observará os níveis glicêmicos e de colesterol, o peso, a atividade física do paciente e suas preferências alimentares. Entretanto, algumas recomendações são iguais para todos, como fazer três refeições por dia intercaladas com pequenos lanches e preferir por alguns alimentos em detrimento de outros. Confira quais são esses cuidados: 
 
Arroz, pães e massas integrais
A endocrinologista e nutrólga Ellen Paiva, do CITEN, explica que os carboidratos complexos presentes nesses alimentos são digeridos mais lentamente pelo organismo, liberando a glicose em pequenas doses. Isso é benéfico para o diabético, que não terá picos de índice glicêmico quando comer esse nutriente.

Porém, lembre-se de preferir sempre aos integrais, pois eles são ricos em fibras, que melhoram a ação da insulina. 
 
Carboidratos simples e açúcar
Doces, pães e massas não precisam ser abolidos completamente da dieta do diabético. Entretanto, é preciso estar atento à quantidade.

"Os doces podem ser consumidos esporadicamente, atendendo a princípios rigorosos de quantidade e frequência e acompanhados de compensação de carboidratos", afirma Ellen. No geral, uma dieta para diabéticos deve ser constituída 50% de carboidratos.

Por isso, quando o portador de diabetes resolve comer um
doce, deve reduzir o consumo de outras formas de carboidrato para manter a equivalência ou, no caso do dependente de insulina, aumentar a sua dose de insulina para aquela refeição.  
 
Atenção às frutas
"As frutas, muitas vezes, são uma armadilha para a dieta dos diabéticos", conta Ellen. É muito comum a pessoa achar que pode consumir frutas à vontade, pois são alimentos muito saudáveis. Mas, na verdade, não podem.

Todas as frutas têm carboidratos simples, como a glicose. Só que, por conta das fibras e outros diversos nutrientes presentes nelas, podem ser consumidas em quantidades maiores que as de outros carboidratos simples.

A recomendação para os diabéticos é ingerir no máximo três a quatro porções de fruta por dia, e sempre optando pelas menos calóricas. "As frutas podem dificultar a perda de peso nos obesos e a titulação da insulina nos pacientes insulino dependentes". 
 
Sucos
Embora muito saudáveis, os sucos geralmente consomem as três porções de frutas que o diabético tem direito durante todo o dia. "Um exemplo disso é suco de laranja. Um copo equivale em calorias ao consumo de um bombom e tem quantidade de glicose capaz de elevar em muito a glicemia do paciente", alerta a nutróloga.

A recomendação, portanto, é que as frutas sejam consumidas como tal, em lanches e sobremesas. Durante refeições, o ideal é evitar o consumo de líquidos ou optar pela água.  
 
Leite desnatado
Para reduzir o consumo de gordura, a recomendação é trocar leite integral por desnatado e preferir derivados mais magros. Não caia no mito de que a versão desnatada do leite tem menos quantidade de cálcio e proteínas que a integral. Na verdade, você ingere apenas menos gordura e não perde os benefícios. 
 
Cortes magros de carne vermelha
A maior riqueza das carnes vermelhas são os micronutrientes, como o ferro e a vitamina B12, já que as proteínas podem ser facilmente encontradas em carnes brancas e proteínas vegetais. Por conta disso, a carne vermelha não só pode como deve ser consumida, mas evite as opções que possuem uma quantidade muito grande de gorduras saturadas, como filé mignon, picanha e contra filé. "Os melhores cortes de carne são o lagarto, o patinho e a alcatra", conta Ellen. 
 
Peixes
Eles são os mais indicados entre as carnes brancas. Os melhores são aqueles ricos em gorduras boas, como trutas, salmão e sardinha. "Esses peixes, apesar de saudáveis, são muito calóricos e, por isso, as porções devem ser controladas e nunca preparadas fritas ou empanadas", lembra a nutróloga. 
 
Legumes e verduras à vontade
Ricos em fibras, vitaminas e minerais antioxidantes, os legumes e verduras são importantes à nutrição e à saúde de todas as pessoas, mais ainda dos diabéticos, cuja dieta deve ser rica e variada nesses alimentos. "A regra é colorir o prato e variar de acordo com legumes e verduras da estação", aconselha Ellen. 
 
Não exagere nas porções
O diabético pode estar fazendo uma dieta correta e rica em alimentos saudáveis, mas, se exagerar nas porções, estará caminhando na direção oposta. "O excesso de calorias é nocivo ao diabético, mesmo que ele esteja comendo os alimentos mais indicados", alerta Ellen.

Fonte: Minha Vida, Dieta do diabetes: nove cuidados essenciais com a alimentação. Legumes podem ser consumidos à vontade e frutas pedem mais atenção. Acesso em 16/07/2013.

PEIXES, RICOS EM ÔMEGA 3, PODEM REDUZIR O RISCO DE CÂNCER DE MAMA.

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O hábito de comer duas porções de salmão por semana ajuda na prevenção do câncer de mama.          
 
CONHEÇA A PESQUISA
Título original: Intake of fish and marine n-3 polyunsaturated fatty acids and risk of breast cancer: meta-analysis of data from 21 independent prospective cohort studies
Onde foi divulgada: periódico British Medical Journal
Quem fez: Ju-Sheng Zheng, Xiao-Jie Hu, Yi-Min Zhao, Jing Yang, Duo Li

Instituição: Universidade de Zhejiang e Centro de Nutrição e Segurança Alimentar, em Hangzhou, ambos na China
Dados de amostragem: 26 trabalhos realizados nos Estados Unidos, Europa e Ásia
Resultado: Os pesquisadores mostraram que os ácidos graxos poli-insaturados provenientes de peixes oleosos podem auxiliar na prevenção do câncer de mama
Comer duas porções de atum, salmão ou sardinha por semana pode ajudar a reduzir as chances de uma mulher desenvolver câncer de mama. Essa é a conclusão de uma revisão de estudos publicada no periódico British Medical Journal (BMJ). A explicação deve-se ao fato de que esses peixes contêm gordura insaturada, que, ao contrário da gordura saturada, faz bem à saúde.
 
GORDURA INSATURADA
Diferente das saturadas, ajuda a reduzir os triglicerídeos, um tipo de gordura que em alta concentração é prejudicial, e a pressão arterial. Pode ser monoinsaturada ou poli-insaturada. Essa última pode ser, por exemplo, Ômega 3 e 6, que são os chamados ácidos graxos essenciais e são as gorduras encontradas em peixes, linhaça, castanhas e azeite.

"A gordura desses peixes, ao contrário de uma gordura animal qualquer, é benéfica", explica o oncologista Ricardo Marques, do Centro de Oncologia do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo. "Esse tipo de gordura poli-insaturada encontrada nos peixes marinhos substitui a gordura que leva a pessoa a engordar. Então, ao consumir peixes oleosos, é como se estivéssemos trocando uma gordura ruim por uma boa."

O trabalho, realizado por pesquisadores da Universidade de Zhejiang, na China, analisou os resultados de 26 estudos feitos nos Estados Unidos, na Europa e na Ásia, envolvendo 883.585 participantes e 20.905 casos de câncer de mama. Após a análise, os cientistas concluíram que consumir de uma a duas porções de peixes oleosos (no Brasil, as opções mais comuns são atum, salmão ou sardinha) por semana leva a uma ingestão de gorduras poli-insaturadas marinhas que é suficiente para reduzir em 5% o risco de desenvolver a doença.

Os grupos que apresentaram as menores chances de desenvolver câncer de mama foram os de mulheres asiáticas. Segundo os autores do estudo, isso aconteceu porque nos países da Ásia o consumo de peixe é maior do que nos países ocidentais.

Perda de peso — Para Ricardo Marques, há duas razões que podem explicar por que a gordura insaturada dos peixes pode ajudar a evitar o câncer de mama. Uma está ligada ao fato de que esse tipo de gordura auxilia na perda de peso: "ao engordar, a mulher passa a produzir mais hormônios, e essa maior produção de hormônios aumenta sua chance de ter câncer. Logo, se a gordura encontrada nos peixes ajuda a não engordar, ela também diminui o risco de câncer", esclarece. A outra está relacionada à melhora do sistema imune, o que também favorece a prevenção do câncer.

O câncer de mama foi responsável por 14% das mortes de mulheres por câncer no mundo inteiro durante o ano de 2008, segundo informações da Agência Internacional para Pesquisa em Câncer (IARC, sigla em inglês), da Organização Mundial da Saúde. Para se prevenir da doença por meio da ingestão dos peixes oleosos, porém, é preciso fazer desse consumo um hábito. "O estudo simplesmente analisou pessoas que comeram esse tipo de peixe ao longo da vida. A prevenção só vai funcionar se a pessoa criar o hábito de comer as duas porções semanais de peixe", afirma Marques.
 
Fonte: Veja, Peixes oleosos, como o salmão, podem reduzir risco de câncer de mama. Pesquisadores chineses mostram que consumir de uma a duas porções de peixe toda semana reduz em 5% o risco de desenvolver a doença. Acesso em 16/07/2013.

ALIMENTOS QUE CONTROLAM O COLESTEROL ELEVADO.

segunda-feira, 15 de julho de 2013 0 comentários
A dupla hábitos alimentares saudáveis e prática regular de exercícios físicos é capaz de manter as taxas de colesterol bom (HDL) e ruim (LDL) em perfeito equilíbrio, afastando de perto o risco de infarto e derrame cerebral, além de outras doenças como o Mal de Alzheimer. Quem sofre com o problema sabe bem que a solução para este mal não está nas pílulas. Nem que você siga à risca os horários e as doses dos remédios, sem controlar a alimentação, as taxas de colesterol jamais entram nos eixos. Mas o contrário até pode acontecer: há quem aprenda a montar pratos saudáveis e, desta forma, passe longe da farmácia. A seguir, confira a lista de alimentos, para encampar uma batalha contra o colesterol alto e sair vencedor (sem, é claro, abrir mão de comer bem).
 
Peixes: Eles são excelente fonte de ácido graxo ômega 3, um tipo de gordura boa, do tipo insaturada, encontrada nos peixes de água fria, como salmão, atum e truta. "A gordura insaturada ajuda na redução dos níveis de triglicerídeos e colesterol total do sangue; reduz o risco de formação de coágulos, além de tornar o sangue mais fluido; sendo, portanto, importante aliada na prevenção das doenças cardiovasculares", explica nutricionista da Unifesp Ana Maria Figueiredo Ramos.
 
Aveia: Além das fibras insolúveis, a aveia contém uma fibra solúvel chamada betaglucana, que exerce efeitos benéficos ao nosso organismo. Ela retarda o esvaziamento gástrico, promovendo maior saciedade, melhora a circulação, controla a glicemia (açúcar no sangue) e inibe a absorção de gordura (colesterol). "A aveia diminui as concentrações de colesterol total, lipídios totais e triglicerídios de forma significativa e aumenta a fração do bom colesterol (HDL)", explica nutricionista da Unifesp Ana Maria Figueiredo Ramos.
 
Oleaginosas: Nozes e castanhas apresentam grande quantidade de antioxidantes, responsáveis por combater o envelhecimento celular e prevenir doenças coronárias, além de diversos tipos de câncer. A arginina, também presente em quantidades interessantes nas oleaginosas, atua como importante vasodilatador, contribuindo para a redução do risco de desenvolvimento de doenças do coração.
 
Chocolate amargo: O leite e a manteiga de cacau acrescentam doses de gordura saturada na guloseima que provoca arrepios de desejo, principalmente nas mulheres. Mas o chocolate amargo pode fazer parte da sua dieta, porque é rico em flavonóides (substâncias que diminuem o LDL). Diariamente, inclua 30g do doce como sobremesa. Só não vale compensar: a porção de hoje não fica acumulada para amanhã, ou seu organismo não dá conta de aproveitar os benefícios.
 
Azeite: É fonte de ácido oléico, que regula as taxas de colesterol e protege contra doenças cardíacas. Faz bem ao aparelho cardiocirculatório e para controlar o diabetes do Tipo 2, reduzindo a taxa glicêmica. É também uma grande fonte de antioxidantes, como a vitamina E.
 
Alcachofra: Suas fibras são resistentes à ação de enzimas e por isso apresentam muitas vantagens, entre as quais: diminuição dos níveis de colesterol e triglicérides sanguíneos ; redução do risco de obesidade e diabetes, fatores de risco para a saúde do coração. Uma porção de 100 g possui apenas 50 calorias. "Como ela ajuda na quebra de gorduras e no controle do colesterol, é bastante recomendada para prevenir doenças cardíacas", explica a nutricionista nutricionista da Unifesp Ana Maria Figueiredo Ramos.
 
Laranja: Ela não é boa só para gripes e resfriados. Um estudo realizado pela Universidade de Viçosa, em Minas Gerais, e publicado na revista American Heart Association, concluiu que os flavonoides, substâncias antioxidantes presentes na fruta, diminuem os níveis de LDL (colesterol ruim) no organismo, pois limitam a absorção do colesterol no intestino.
 
Vinho: A ingestão moderada da bebida (uma a duas doses por dia) promove elevação de aproximadamente 12% nos níveis de HDL, colesterol bom, semelhante à encontrada com a prática de exercícios. "A maioria dos efeitos protetores do vinho tinto são atribuídos aos flavanoides, que possuem propriedades antioxidantes, vasodilatadoras e anti-coagulante plaquetária", diz Ana Maria.
 
Linhaça: A semente é um dos alimentos mais ricos em ômega 3, por isso, é responsável por prevenir doenças cardiovasculares, e evitar coágulos ao diminuir as taxas de colesterol total e de LDL colesterol (ruim) e aumentar as de HDL colesterol (bom). Os benefícios da linhaça se potencializam quando a semente é moída ou triturada, já que sua casca é resistente à ação do suco gástrico e passa sem sofrer digestão no trato gastrointestinal.
 
Canela: Pesquisadores da Kansas State University, nos Estados Unidos, constataram que consumir meia colher de sopa por dia desta especiaria tem papel importante no combate ao colesterol ruim (LDL). Os pesquisadores acreditam que tal redução é resultado da ação dos antioxidantes presentes na canela.
 
Soja: Além de ajudar a controlar problemas hormonais para as mulheres que estão na menopausa, a soja é uma excelente opção para quem quer proteger o coração: "ela ajuda a diminuir o colesterol ruim (LDL), aumenta o colesterol bom (HDL) e fortalece o organismo de infecções", explica nutricionista da Unifesp Ana Maria Figueiredo Ramos.
 
Açaí: Apesar do alto teor de gordura do açaí, trata-se em grande parte de gorduras monoinsaturadas (60%) e poli-insaturadas (13%). Estas gorduras são benéficas e auxiliam na redução do colesterol ruim (LDL) e melhoram o HDL, contribuindo na prevenção de doenças cardiovasculares, como o infarto. Cada 100g do fruto tem 262 calorias. "O açaí tem gorduras que fazem bem para a saúde e por isso deve ser incluído no cardápio, porém, o ideal é consumi-lo sem adição de complementos muito calóricos, isso ajuda a manter a dieta", sugere Robert Stella. Gorduras: 52%, Fibras: 25%, Proteínas: 10%.
 
Chá: Principalmente o chá verde, pois os flavonoides, encontrados nesse tipo de chá, funcionam como antioxidantes e ajudam a prevenir a inflamação dos tecidos. Estas substâncias também podem proteger contra a formação de coágulos, que são as principais causas de ataques do coração.

Fonte: Minha Vida, 13 alimentos que controlam o colesterol alto. Esta turma equilibra as taxas e mantém longe as doenças do coração. Acesso em 15/07/2013.