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RESPOSTA DE PRAZER DO CÉREBRO A ALIMENTOS PODE SER MEDIDADE ATRAVÉS DOS OLHOS.

sexta-feira, 28 de junho de 2013 0 comentários


Dopamina está associada com uma variedade de efeitos relacionados com o prazer do cérebro, incluindo a expectativa de recompensa
 

A resposta de prazer do cérebro para a degustação de alimentos pode ser medida através dos olhos, utilizando uma ferramenta oftalmológica de baixo custo. É o que revela estudo de pesquisadores da Drexel University, nos EUA.
Método pode ser útil para aplicações nas áreas de pesquisa e clínica para a dependência alimentar e prevenção da obesidade.
 
 
Jennifer Nasser e seus colegas testaram o uso de eletrorretinografia (ERG) para indicar o aumento do neurotransmissor dopamina através da retina.
A dopamina está associada com uma variedade de efeitos relacionados com o prazer do cérebro, incluindo a expectativa de recompensa. Na retina do olho, a dopamina é liberada quando o nervo óptico é ativado em resposta à exposição à luz.
Nasser e seus colegas descobriram que os sinais elétricos na retina aumentaram em resposta a um flash de luz quando um estímulo alimentar (pequeno pedaço de brownie de chocolate) foi colocado na boca dos participantes.
 
O aumento foi tão grande quanto o observado quando os participantes receberam o fármaco estimulante metilfenidato para induzir uma forte resposta da dopamina. Estas respostas na presença de estímulos de alimentos e medicamentos foram cada uma, significativamente maiores do que a resposta à luz quando os participantes ingeriram uma substância de controle, a água.
 
"O que torna tão interessante é que o sistema de dopamina do olho foi considerado em separado do resto do sistema de dopamina do cérebro. Então, a maioria das pessoas diria que provar um alimento que estimula o sistema de dopamina do cérebro não teria um efeito sobre o sistema de dopamina do olho", observa Nasser.
 
Se a técnica for validada através de estudos adicionais e maiores, Nasser afirma que ela e outros pesquisadores podem usar ERG para estudar o vício em comida. "Minha pesquisa tem uma abordagem farmacológica para a resposta do cérebro à comida. A comida é tanto um sistema de entrega de nutrientes quanto um sistema de entrega de prazer, e um ' efeito colateral' é o excesso de calorias. Eu quero maximizar o prazer e o valor nutricional dos alimentos, mas minimizar os efeitos colaterais. Precisamos de ferramentas mais fáceis para fazer isso", conclui Nasser.
 
Fonte: I Saúde, Resposta de prazer do cérebro a alimentos pode ser medida através dos olhos. Método que utiliza ferramenta oftalmológica é útil para aplicações na prevenção da obesidade e da dependência alimentar. Acesso em 28/06/2013.

OBESIDADE PODE ESTAR ASSOCIADA A PERDA DE AUDIÇÃO.

quinta-feira, 27 de junho de 2013 0 comentários
Doenças cardíacas, diabetes e chances mais elevadas de certos tipos de câncer são alguns dos efeitos conhecidos da obesidade. Agora, um novo estudo feito no Centro Médico da Universidade Columbia, Estados Unidos, contribuiu com evidências que apontam para outra condição que pode estar associada ao sobrepeso: a perda da audição. De acordo com essa pesquisa, adolescentes obesos correm um maior risco de apresentar o problema.
 
CONHEÇA A PESQUISA
Título original:
Obesity is associated with sensorineural hearing loss in adolescents
Onde foi divulgada: periódico The Laryngoscop
Quem fez: Anil K. Lalwani, Karin Katz, Ying-Hua Liu, Sarah Kim e Michael Weitzman
Instituição: Universidade Columbia e Universidade de Nova York, Estados Unidos
Dados de amostragem: 1.488 adolescentes e jovens de 12 a 19 anos

Resultado:
A perda auditiva de frequência baixa foi observada em cerca de 15% dos adolescentes obesos, enquanto a prevalência entre os outros jovens foi de quase 8%.
As descobertas foram publicadas nesta semana no periódico The Laryngoscope. Para chegar até elas, os autores do estudo analisaram os dados de 1.488 adolescentes e jovens de 12 a 19 anos. Os pesquisadores observaram que a obesidade na adolescência está ligada à perda auditiva neurossensorial em todas as frequências. Esse tipo de perda de audição é causado por danos às células presentes no ouvido interno.
 
Essa associação foi especialmente mais forte em relação à perda auditiva de frequência baixa (quando o indivíduo não consegue ouvir sons mais graves e tem dificuldades gerais de audição em lugares barulhentos). Enquanto o problema foi observado em cerca de 15% dos adolescentes obesos, a prevalência entre os outros jovens foi de quase 8%, ou praticamente a metade.
 
Explicação — De acordo com Anil Lalwani, embora seu estudo tenha observado que o risco de perda auditiva em geral entre jovens obesos tenha sido apenas levemente maior, o fato de essa chance em relação à perda auditiva de baixa frequência ter sido duas vezes maior é "particularmente preocupante". Segundo Lalwani, danos precoces ao ouvido interno podem piorar caso o adolescente obeso se torne um adulto obeso. 
 
"Esses resultados têm diversas implicações importantes para a saúde pública. Isso porque pesquisas anteriores descobriram que 80% dos adolescentes que apresentam perda auditiva não sabem que têm o problema. Jovens obesos com audição normal deveriam ser examinados com frequência para que sejam evitados problemas cognitivos e comportamentais", diz Lalwani.
A pesquisa não soube, porém, explicar o motivo pelo qual isso acontece. Uma hipótese levantada pelos autores do estudo é que a perda de audição esteja ligada ao processo inflamatório envolvido na obesidade. Os pesquisadores acreditam que trabalhos futuros devem ser feitos com o objetivo de responder a essa questão.
 
Fonte: Veja, Obesidade pode causar perda de audição em jovens. Estudo observou que esse risco pode ser até uma vez maior, dependendo do tipo da perda, em comparação com adolescentes de peso normal. Acesso em 27/06/2013.

FOME AFETA TOMADA DE DECISÃO.

quarta-feira, 26 de junho de 2013 0 comentários
Neurobiólogos descobriram como o cérebro lida com esse constante conflito para decidir entre uma substância perigosa e uma fonte de alimento potencial
Neurobiólogos descobriram como o cérebro lida com esse
constante conflito para decidir entre uma substância
perigosa e uma fonte de alimento potencial.
A fome afeta a tomada de decisão e a percepção de situações de risco das pessoas. É o que revela estudo de pesquisadores do Max Planck Institute of Neurobiology, na Alemanha.
 
Experimentos realizados na mosca da fruta, Drosophila, revelam que a fome não só modifica o comportamento, mas também altera vias no cérebro.
O comportamento animal é radicalmente afetado pela disponibilidade e quantidade de alimentos. Estudos comprovam que a vontade de muitos animais a correr riscos aumenta ou diminui dependendo se o animal está com fome ou satisfeito. Este comportamento também foi documentado em humanos nos últimos anos. Um estudo mostrou que os indivíduos com fome assumem mais riscos financeiros do que seus colegas saciados.
 
Além disso, a mosca da fruta, Drosophila, muda seu comportamento de acordo com seu estado nutricional. Os animais costumam perceber até mesmo pequenas quantidades de dióxido de carbono como um sinal de perigo e optam por voar. No entanto, frutas podres e plantas - principais fontes de alimento das moscas - também liberam dióxido de carbono.
 
Agora, os neurobiólogos descobriram como o cérebro lida com esse constante conflito para decidir entre uma substância perigosa e uma fonte de alimento potencial.
Em vários experimentos, os cientistas apresentaram às moscas ambientes que contêm dióxido de carbono ou uma mistura de dióxido de carbono e do cheiro da comida. Os resultados mostraram que as moscas com fome superaram sua aversão ao dióxido de carbono significativamente mais rápido do que as moscas alimentadas, se houve um cheiro da comida no ambiente, ao mesmo tempo. Diante da perspectiva de alimentos, animais famintos, portanto, são muito mais dispostos a correr riscos do que as moscas saciadas.
 
Segundo os pesquisadores, os resultados mostram que a resposta de fuga inata ao dióxido de carbono em moscas da fruta é controlada por dois circuitos neuronais paralelos, dependendo da forma como os animais são saciados. "Se a mosca está com fome, ela usa centros cerebrais para medir sinais internos e externos e chegar a uma decisão equilibrada. É fascinante ver até que ponto os processos metabólicos e fome afetam os sistemas de processamento no cérebro", afirma a líder da pesquisa Ilona Grunwald-Kadow.
 
Fonte: I Saúde, Fome afeta tomada de decisão e percepção de situações de risco. Pesquisa revela que circuitos neurais diferentes processam os sinais do ambiente, dependendo do estado de saciedade. Acesso em 26/06/2013.

MOTIVOS PARA INCLUIR BETERRABA NO CARDÁPIO.

segunda-feira, 24 de junho de 2013 0 comentários
A beterraba é uma raiz tuberosa pertencente à família Quenopodiácea. Existem três tipos de beterraba: a beterraba açucareira, usada para produção de açúcar, a beterraba forrageira, usada para alimentação animal e a beterraba de mesa, que é aquela roxinha, sendo a mais conhecida no Brasil.
 
Ela pode ser consumida crua, cozida, ou na forma de sopas, sucos e tortas. De sabor adocicado, a beterraba possui alta concentração de carboidratos e ótimo valor nutricional, inclusive em suas folhas.
 
Entre os benefícios que o consumo de beterraba pode trazer à saúde, podemos destacar:
- Ajuda no controle da pressão arterial: Um recente estudo feito pela Associação Americana de Hipertensão analisou homens e mulheres com pressão arterial sistólica entre 140 a 159mm Hg, que não tomavam medicação para pressão arterial e sem complicações médicas. Eles ingeriram diariamente um copo de suco da raiz, com uma pequena quantidade de nitrato (substância encontrada na beterraba) e tiveram sua pressão monitorada por 24hs. Segundo a pesquisa os participantes apresentaram uma redução da pressão arterial.
- Fortalece o sistema imunológico: a beterraba é rica em betacaroteno, vitaminas do complexo B e vitamina C, que ativam o sistema imunológico e aumentam o número de células que combatem as infecções.
- Melhora os sintomas da TPM: um estudo recente sugere que o consumo de alimentos de origem vegetal ricos em ferro sejam aliados para o controle dos sintomas da TPM, e a beterraba é um deles. Uma das possíveis explicações, é que o ferro aumenta os níveis de serotonina no cérebro, ajudando a regular o humor, inibindo alguns distúrbios psicológicos da TPM como a depressão.
- Combate o envelhecimento precoce: devido a uma substância chamada betalaína, que é um ótimo antioxidante, o consumo de beterraba auxilia no combate aos radicais livres, agindo contra o envelhecimento das células e reduzindo o risco de alguns tipos de câncer.
Mas a melhor maneira de consumir a beterraba é crua, pois durante o cozimento a betalaína é perdida.
- Auxilia no emagrecimento: a beterraba tem poucas calorias, aproximadamente 44 calorias em 100 gramas. E é rica em fibras, que melhoram o funcionamento do intestino e aumentam a sensação de saciedade.
 
Ao contrário do que algumas pessoas pensam, a beterraba não precisa ser excluída da alimentação de diabéticos, apesar de ser fonte de açúcar. Ela deve fazer parte de uma alimentação saudável, porque é rica em fibras que auxiliam no controle glicêmico.
 
Fonte: Mais Equilíbrio, Conheça 5 bons motivos para incluir a beterraba no cardápio. Acesso em 24/06/2013.

QUANTIDADE TOTAL DE EXERCÍCIOS É MAIS IMPORTANTE DO QUE FREQUENCIA SEMANAL.

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Pesquisadores da Queen' s University, no Canadá, demonstraram que a quantidade total de exercícios é mais importante que a frequência com que as atividades são realizadas.
O estudo mostra que adultos que acumularam 150 minutos de exercício em alguns dias da semana não eram menos saudáveis do que os adultos que se exercitavam com mais frequência durante a semana.
 
Ian Janssen e seus colegas estudaram 2.324 adultos de todo o Canadá para determinar se a frequência de atividade física ao longo da semana está associada a fatores de risco para diabetes, doenças cardíacas e acidente vascular cerebral.
 
"Os resultados indicam que não importa como os adultos optam por acumular os 150 minutos semanais de atividade física. Por exemplo, alguém que não realiza qualquer atividade física de segunda-feira a sexta-feira, mas é ativa por 150 minutos ao longo do fim de semana obtém os mesmos benefícios para a saúde de alguém que acumulou 150 minutos de atividade ao longo da semana, fazendo 20 a 25 minutos de atividade física diariamente", afirma Janssen.
 
A atividade física foi medida continuamente durante toda a semana em participantes que usaram acelerômetros em suas cinturas. Acelerômetros são pequenos dispositivos elétricos que registram o quanto uma pessoa se move a cada minuto.
 
Janssen dividiu os adultos que seguiram as diretrizes de atividade física (mais de 150 minutos por semana de atividade aeróbica) daqueles que eram frequentemente ativos (de cinco a sete dias por semana) e raramente ativos (um a quatro dias por semana).
 
De acordo com Janssen, a mensagem importante é que os adultos devem procurar acumular pelo menos 150 minutos de atividade física semanal em qualquer padrão que funcione melhor de acordo com sua programação.
 
 
Fonte: I Saúde, Quantidade total de exercício é mais importante que frequência semanal. Adultos que acumulam 150 minutos de exercício em alguns dias da semana são tão saudáveis quanto os que se exercitam diariamente. Acesso em 24/06/2013.

SUPLEMENTAÇÃO COM CREATINA MELHORA FUNÇÃO MUSCULAR.

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O Laboratório de Avaliação e Condicionamento em Reumatologia (Lacre), do Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), desenvolve pesquisa inédita com suplemento alimentar à base de creatina (composto natural sintetizado pelo próprio organismo) e melhora a função muscular dos pacientes com fibromialgia.  De acordo com a médica reumatologista Fernanda Lima, responsável pelo Lacre, 80% dos pacientes que fizeram uso da creatina apresentaram aumento do conteúdo de fosfocreatina intramuscular.
 

 
O estudo, duplo cego, controlado por placebo, foi realizado em 16 semanas e envolveu 28 pacientes, com idade de 48 anos. Os participantes foram divididos em dois grupos: um grupo recebeu o suplemento alimentar e o outro grupo recebeu placebo. Ambos realizaram um programa de treinamento físico no próprio Lacre, durante o tratamento.
Antes e após as 16 semanas de estudo, os participantes foram submetidos à avaliação da função muscular, condicionamento aeróbio, função cognitiva, qualidade do sono, função renal e eventos adversos.  O conteúdo de fosfocreatina muscular também foi medido no exame de espectroscopia por ressonância magnética de fósforo.
 
O grupo que recebeu creatina apresentou 80,3% a mais de concentração de fosfocreatina muscular, enquanto o grupo que recebeu placebo registrou aumento de 2,7%. A força muscular nos exercícios de membros superiores e inferiores aumentou em 9,8% e 1,2%, respectivamente, e a força isométrica em 6,4%.
 
Segurança do uso
Também não foram relatados efeitos colaterais, reforçando a segurança do uso da creatina nos pacientes. “Embora não tenha havido diferença entre os grupos nos fatores dor, condicionamento aeróbio e qualidade de sono, observou-se significativo ganho de força muscular tanto no segmento inferior, quanto superior do corpo”, aponta a médica.
O aumento da força muscular traz uma série de facilidades para os pacientes com fibromialgia. ”Ele reduz a incapacidade física, beneficia a execução das atividades da vida diária, como subir e descer escada e ir ao supermercado”, afirma Fernanda.
 
Os resultados são o primeiro passo para uma possível padronização do suplemento como tratamento adjuvante no HC e na rede pública para garantir um bom desempenho no dia-a-dia dos portadores da fibromialgia.
 
Agora, os especialistas irão investigar, por um período maior de tempo e amostragem, a eficácia da creatina no combate aos sinais e sintomas dessa doença reumatológica que causa dores musculares, fadiga, distúrbios de sono e cognitivos e dor em pontos específicos sob pressão.

Fonte: Usp, Suplementação com creatina melhora função muscular. Acesso em 24/06/2013.

ALECRIM PARA O CORAÇÃO.

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Um famoso ingrediente de pratos e perfumes poderá no futuro ajudar o tratamento de vítimas de infarto do miocárdio, a parede do coração.
 
Depois de misturar folhas de alecrim à ração de ratos infartados, pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (UNESP) constataram que o consumo da planta atenuou os efeitos dessa complicação.
Este é mais um benefício na longa lista de efeitos benéficos à saúde promovidos pelo alecrim.
 
"Nos baseamos em outros estudos sobre alecrim e decidimos testar seus benefícios para ratos induzidos a infarto", explica Bruna Paola Murino Rafacho, que fez o estudo orientada pelo professor Sérgio Paiva.
 
Alecrim para o coração
Na segunda etapa do estudo, novos testes identificaram os possíveis mecanismos com que o alecrim atua no coração.
Foram avaliados o estresse oxidativo, relacionado ao envelhecimento precoce e surgimento de certas doenças, e o metabolismo de energia, isto é a transformação da energia no coração.
 
"Vimos que o alecrim diminuiu a oxidação de lipídeos e melhorou as defesas antioxidantes, atuando nas enzimas glutationa peroxidase, superóxido dismutase, melhorando assim o estresse oxidativo cardíaco", explica Bruna.
 
"Em relação ao metabolismo, a suplementação de alecrim melhorou a utilização de energia no coração dos ratos infartados, atuando em enzimas como citrato sintase e enzimas do complexo I e II da cadeia respiratória. A próxima etapa do estudo é analisar as proteínas e marcadores específicos do coração de ratos infartados, que podem explicar os resultados positivos com a ingestão do alecrim," explicou.
 
Segundo a autora, os resultados apontam para a possibilidade de o estudo evoluir para a fase clínica - envolvendo seres humanos. O professor Paiva, porém, acrescenta que, por enquanto, não é possível recomendar o uso desse produto em tratamentos cardíacos. "Ainda é preciso saber, por exemplo, em quais doses é seguro inserir o alecrim na dieta", observa.
 
Fonte: Diário da Saúde, Alecrim é a mais nova esperança contra infartos. Acesso em 24/06/2013.

ESTUDO ESCLARECE LIGAÇÃO ENTRE LÁCTEOS E SAÚDE ÓSSEA.

sexta-feira, 21 de junho de 2013 0 comentários
São Paulo - A composição dos nutrientes varia entre os alimentos lácteos. Ingerir leite desnatado ou iogurte (e não ingerir creme de leite) pode aumentar a ingestão de proteínas, cálcio e vitamina D, limitando a ingestão de gorduras saturadas Um estudo realizado por pesquisadores do Institute for Aging Research (IFAR), um afiliado da Harvard Medical School (HMS), descobriu que a ingestão de laticínios - especialmente leite e iogurte - está associada com uma maior densidade mineral óssea (DMO) do quadril, mas não da coluna vertebral. Já o creme de leite, por outro lado, pode estar associado com uma menor DMO total. Publicado na revista Archives of Osteoporosis, o estudo sugere que nem todos os produtos lácteos são igualmente benéficos para promover a saúde dos ossos.
 
“De acordo com os pesquisadores, os laticínios fornecem diversos nutrientes importantes que são benéficos para a saúde óssea. No entanto, o creme de leite e seus derivados, tais como sorvetes, apresentam baixos níveis desses nutrientes e têm altos níveis de gordura e açúcar”, informa o reumatologista Sergio Bontempi Lanzotti, diretor do Iredo, Instituto de Reumatologia e Doenças Osteoarticulares.
 
Segundo os resultados da pesquisa, 2,5-3 porções de leite e de iogurte por dia foram associadas a uma melhor densidade óssea. Mais pesquisas são necessárias para examinar o papel da ingestão do queijo (alguns dos quais podem ser ricos em gordura e de sódio) e se os alimentos lácteos individualmente têm um impacto significativo na redução de fraturas.
 
Os pesquisadores basearam suas conclusões em dados coletados a partir de um questionário de frequência alimentar preenchido por 3.212 participantes do Framingham Offspring Study. Eles compararam a ingestão de laticínios dos participantes com sua densidade mineral óssea, o que revelou os benefícios do leite e do iogurte e os malefícios do creme de leite para grande parte dos homens e mulheres de meia idade que participaram do estudo.“Segundo o estudo, a composição dos nutrientes varia entre os alimentos lácteos. Ingerir leite desnatado ou iogurte (e não ingerir creme de leite) pode aumentar a ingestão de proteínas, cálcio e vitamina D, limitando a ingestão de gorduras saturadas”, diz o médico.
 
Este estudo é um exemplo de uma área de pesquisa em crescimento, focada na relação entre a nutrição e saúde dos ossos. Estudos anteriores sugerem que os produtos lácteos contêm mais do que um nutriente benéfico, e por esta razão, alguns produtos lácteos podem contribuir mais para a manutenção dos ossos saudáveis. “Pesquisas como esta apoiam a ideia de que a nutrição adequada pode ajudar a combater a osteoporose e as fraturas”, afirma o reumatologista.
 
Fonte: Exame, Estudo "esclarece" ligação de produtos lácteos e saúde óssea. Os produtos lácteos são uma fonte complexa de nutrientes essenciais, mas nem todos são igualmente benéficos para o esqueleto. Acesso em 21/06/2013.

ADOÇANTES: ARTIFICIAIS E NATURAIS.

quinta-feira, 20 de junho de 2013 0 comentários
No Brasil, até meados dos anos 80, os produtos dietéticos eram considerados fármacos e o seu consumo limitava-se aos portadores de diabetes, sendo comercializados sob orientação médica. Mudanças na legislação, ocorridas no final da década de 80, reformularam a classificação dos adoçantes permitindo que invadissem as prateleiras dos supermercados. Com estratégias de marketing como: “isentos de açúcar e calorias”, “para você que deseja uma vida saudável”, “não causam cáries”, fizeram parecer a chegada de um milagre: comer à vontade e não engordar. Nos últimos cinco anos o mercado de adoçantes triplicou no nosso país, impulsionado por um grande número de consumidores preocupados com a saúde e, principalmente, com o culto ao corpo.

Edulcorantes são substâncias diferentes dos açúcares e com poder adoçante muito superior ao da sacarose (açúcar comum). Eles são classificados em naturais e artificiais ou sintéticos. Os naturais são obtidos sem reações químicas, a partir de plantas ou de alimentos de origem animal. Os artificiais ou sintéticos são obtidos de produtos naturais ou não, através de reações químicas apropriadas. Adoçante artificial é uma mistura de um ou mais edulcorantes capaz de conferir sabor doce aos alimentos. Esta mistura é feita porque o “blend” potencializa o poder do adoçante e mascara o gosto amargo residual de alguns dos edulcorantes. Existe um grande número de compostos capazes de produzir o sabor doce, entretanto só alguns (naturais ou artificiais) são permitidos pela legislação para serem adicionados aos alimentos.

EDULCORANTES NATURAIS
Dextrose e Maltodextrina

São extraídas do milho e tem ampla utilização na indústria alimentícia. Poder adoçante – 50 a 70% maior que o da sacarose. Valor energético - 4 Kcal/g. Muito utilizado como diluente nos adoçantes artificiais.

Frutose

Encontrado nas frutas e no mel. Valor energético - 4 Kcal/g, mas por seu poder adoçante ser 170 vezes maior que o açúcar acaba sendo pouco calórico. Sabor semelhante ao do açúcar. Uso industrial: gelatinas, pudins, geleias. Estudos recentes revelaram que a frutose ingerida juntamente com as refeições não altera a glicemia e, portanto, pode ser consumida com moderação por diabéticos.

Lactose e Tagatose

A lactose é extraída do leite, sendo muito utilizada em adoçantes de mesa. Poder adoçante – 15% maior que o da sacarose. Valor energético - 4 Kcal/g. A Tagatose é produzida a partir
da lactose e fornece 1,5Kcal/g. Costuma ser misturada a outros edulcorantes e está sendo utilizada em alguns refrigerantes dietéticos nos Estados Unidos.

Manitol, Xilitol, Sorbitol

São obtidos a partir da redução da glicose (sorbitol) e da frutose (manitol) e pela hidrogenação da xilose (xilitol). Poder adoçante – 50 a 70% maior que o da sacarose. Valor energético - 4 Kcal/g. Tem sabor semelhante à sacarose. Não alteram a glicemia. São amplamente utilizados na produção de gomas de mascar e balas, pois não causam cáries.

Steviosídeos, Truvia

Extraída da Stévia Rebaudiana, planta originária da serra do Amambaí, na fronteira do Brasil com o Paraguai. Descoberta em 1905 e industrializada a partir de 1970. Bastante utilizada no Japão, foi liberada pelo FDA em dezembro de 2008. Poder adoçante – 300 vezes maior que a sacarose. Não é calórico, tóxico e nem é metabolizado pelo organismo. Seu uso não é maior devido a sabor residual amargo. Truvia é feita utilizando-se a parte mais doce da folha da Stévia. Está sendo utilizada pela Coca-Cola americana em vários de seus produtos dietéticos.

EDULCORANTES SINTÉTICOS OU ARTIFICIAIS
Acesulfame K

Desenvolvido em 1960, é um sal de potássio sintético produzido a partir de um ácido da família do ácido acético. Foi aprovado pelo FDA em 1988. Poder adoçante – 180 a 200 vezes maior que o do açúcar. Não possui calorias, não tem sabor residual, não é metabolizado pelo organismo (é eliminado tal como ingerido). É estável em altas temperaturas, o que facilita a sua utilização em preparações de forno e fogão. Tem apresentações em pó ou líquido, geralmente associado a outros edulcorantes. É bastante utilizado pela indústria, principalmente em bebidas, chocolates, geleias, produtos lácteos, goma de mascar e na panificação.

Aspartame(o)

É um Éster Metílico do L-Aspartil--L-fenilalanina, metabolizado no trato gastrointestinal em 2 aminoácidos: ácido aspártico (40%) e fenilalanina (50%) e em metanol (10%). Poder adoçante – 200 vezes maior que o do açúcar. Valor energético - 4Kcal/g. Perde o sabor em temperaturas > 100ºC. Comercializado em mais de 100 países, é consumido por mais de 250 milhões de pessoas, em mais de 6.000 produtos. Contraindicado para portadores de fenilcetonúria (doença autossômica recessiva que acomete 1 em cada 10.000 indivíduos. Devido à ausência da enzima fenilalanina hidroxilase, que transforma a fenilalania em tirosina, há um acúmulo de fenilalanina no organismo, que ocasiona retardo mental) .

Ciclamato (ciclohexilsulfamato)

Descoberto em 1939, é comercializado desde a década de 50. Devido a uma possível associação com câncer de bexiga em ratos, foi retirada do mercado nos Estados Unidos (1969), Inglaterra (1970), França, Japão. Apesar do FDA ter concluído em 1984 que o ciclamato não é carcinogênico, ele não é comercializado nos EUA. O ciclamato está liberado pelo Parlamento Europeu, sendo utilizado nesta comunidade. Valor energético – 0 kcal/g. Poder adoçante – 40 vezes maior que o do açúcar. Apresenta sabor semelhante ao do açúcar, mas tem um leve gosto residual. Não perde a doçura quando submetido a altas ou baixas temperaturas e meios ácidos, sendo largamente utilizado no setor alimentício.

Neohesperidina Dihidrocalcona

Edulcorante que se obtêm pela modificação química de uma substância presente na laranja amarga (citrus aurantium). É um flavonóide que é degradado pela flora intestinal. Poder adoçante – 400 a 600 vezes maior que o do açúcar. É estável ao calor. Pode ser utilizado por diabéticos e geralmente é usado em combinação com outros edulcorantes.

Sacarina (ácido sulfanoilbenzóico)

É um derivado do petróleo descoberto em 1879 por Ira Remsen e Constantine Fahlberg, da Universidade Johns Hopkins. Não é metabolizado pelo organismo, sendo excretado sem alterações. Valor energético – 0 Kcal/g. Poder adoçante – 300 vezes maior que o do açúcar. É estável em altas temperaturas. Tem gosto residual amargo e metálico e, por isto, geralmente é associado a outro edulcorante, principalmente o ciclamato.

Sucralose

É o único adoçante artificial derivado do açúcar, sendo obtido a partir da cloração da sacarose. Foi desenvolvido em 1976 e aprovado pelo FDA e ANVISA em 1998. Valor energético – 0 kcal/g. Poder adoçante – 600 vezes maior que o do açúcar. Resiste a altas temperaturas, não possui sabor residual amargo, não é metabolizado pelo organismo. É o único que pode ser utilizado sem restrições por fenilcetonúricos, gestantes, crianças e diabéticos. Mais de 100 estudos (toxicologia, oncologia, teratologia, neurologia, pediatria e nutrição) comprovam a sua segurança.

Fonte: ABESO, acesso em 20/06/2013.

ADOÇANTE ARTIFICIAL CONTRA PARKINSON?

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Manitol que aglomerados da proteína a-sinucleína se formem no cérebro
Manitol que aglomerados da proteína a-sinucleína se formem no cérebro
Cientistas da American Friends Tel Aviv University, nos EUA, descobriram que um adoçante artificial muito utilizado pode ajudar a prevenir o aparecimento da doença de Parkinson.

A pesquisa demonstra que o manitol, álcool de açúcar produzido por fungos, bactérias e algas e componente comum de goma de mascar sem açúcar impede que aglomerados da proteína a-sinucleína se formem no cérebro, processo que é característico do Parkinson.

Os resultados sugerem que este adoçante artificial poderia ser uma nova terapia para o tratamento do mal de Parkinson e outras doenças neurodegenerativas.


Depois de identificar as características estruturais que facilitam o desenvolvimento de aglomerados de a-sinucleína, os pesquisadores começaram a buscar um composto que pode inibir a capacidade das proteínas se unirem. No laboratório, eles descobriram que o manitol estava entre os agentes mais eficazes na prevenção da agregação de proteínas em tubos de ensaio. "O benefício desta substância é que ela já está aprovada para utilização em uma variedade de intervenções clínicas", afirma o pesquisador Daniel Segal.

Em seguida, para testar as capacidades do manitol no cérebro vivo, os investigadores se voltaram para moscas de fruta transgênicas concebidas para transportar o gene humano para a-sinucleína.

Para medir o movimento das moscas, eles usaram um ensaio denominado "ensaio de escalada", na qual a capacidade de moscas para subir as paredes de um tubo de ensaio indica a sua capacidade de locomoção. No período experimental inicial, 72% das moscas normais foram capazes de subir o tubo de ensaio, em comparação com apenas 38% das moscas geneticamente alteradas.

Os pesquisadores então adicionaram manitol à comida das moscas geneticamente alteradas por um período de 27 dias e repetiram a experiência. Desta vez, 70% das moscas mutantes podiam subir o tubo de ensaio. Além disso, os investigadores observaram uma redução de 70% em agregados de a-sinucleína em moscas mutantes que tinham sido alimentadas com o manitol, em comparação com as que não tinham recebido a substância.

Os resultados da pesquisa foram confirmados por um segundo estudo que mediu o impacto de manitol em ratos geneticamente modificados para produzir a-sinucleína humana, desenvolvido por pesquisadores da Universidade de San Diego, nos EUA. Após quatro meses, os pesquisadores descobriram que os camundongos injetados com manitol também mostraram uma redução dramática nos níveis de a-sinucleína no cérebro.

Os pesquisadores agora planejam reexaminar a estrutura do composto manitol e introduzir modificações para otimizar sua eficácia. Outros experimentos em modelos animais, incluindo o teste comportamental, são necessários, de acordo com eles.

Fonte: I Saúde, Adoçante artificial é arma potencial contra a doença de Parkinson. Estudo dos EUA revela que manitol pode evitar a formação de aglomerados de proteínas tóxicas no cérebro. Acesso em 20/06/2013.

DORMIR POR TEMPO SUFICIENTE PODE AJUDAR NA PREVENÇÃO DO DIABETES TIPO II.

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Dormir por tempo suficiente pode ajudar a prevenir o desenvolvimento de diabetes tipo 2. É o que mostra estudo de pesquisadores do Los Angeles Biomedical Research Institute (LA BioMed), nos EUA.

A pesquisa demonstra que a sensibilidade à insulina, a capacidade do organismo em eliminar glicose (açúcar) da corrente sanguínea, melhora significativamente após três noites de fim de semana 'colocando o sono em dia' em homens com restrições do sono durante a semana.

"Todos nós sabemos que precisamos ter um sono adequado, mas isso muitas vezes é impossível por causa das exigências de trabalho e estilos de vida ocupados. Nosso estudo descobriu que estender as horas de sono pode melhorar o uso da insulina pelo corpo, reduzindo assim o risco de diabetes tipo 2 em homens adultos", afirma o líder da pesquisa Peter Liu.

A insulina é um hormônio que regula o nível de açúcar no sangue. O corpo de um paciente com diabetes tipo 2 não utiliza eficazmente a insulina que produz, ou torna-se "resistente" à insulina. Deter a sensibilidade do organismo à insulina reduz o risco de desenvolvimento de diabetes tipo 2.

Estudos anteriores demonstraram os efeitos nocivos da restrição de sono na sensibilidade à insulina em pacientes saudáveis. O novo estudo fornece informações sobre as pessoas que perdem o sono durante a semana, muitas vezes por causa do trabalho e estilo de vida ocupados, mas repõem o sono nos fins de semana.

"A boa notícia é que, ao estender as horas de sono, homens adultos que durante um longo período de tempo não dormem o suficiente durante a semana, ainda podem melhorar a sensibilidade à insulina", afirma Liu.

Liu e seus colegas estudaram 19 homens não diabéticos com idade média de 28,6 anos, que há seis meses ou mais tinham autorrelato de sono inadequado durante a semana de trabalho. Em média, os homens tinham apenas 6,2 horas de sono por noite de trabalho. Mas eles regularmente recuperavam o sono nos fins de semana, dormindo um acréscimo de 37,4% ou 2,3 horas por noite.

Os tempos de sono relatados foram verificados por um pequeno dispositivo colocado no pulso de cada homem que monitorava os ciclos sono-vigília.

Os homens passaram três noites em um laboratório de sono em dois finais de semana separados. Os pesquisadores designaram aleatoriamente os homens a duas das três condições do sono: (1) 10 horas de sono, (2) seis horas de sono ou (3) 10 horas na cama, em que os ruídos durante o sono profundo despertou-os para um sono superficial, sem acordá-los.

Na quarta manhã, a equipe tirou o sangue dos homens para medir o açúcar e os níveis de insulina para calcular a sensibilidade à insulina. Cada indivíduo teve a mesma ingestão de alimentos durante as visitas de estudo, de modo que a dieta não influenciou os resultados.

Os resultados mostraram que quando os homens dormiram 10 horas por noite em cada uma das três noites de reposição do sono, a sensibilidade à insulina foi muito melhor do que quando tinham restrição persistente de sono.

A equipe descobriu ainda que a pontuação no teste de resistência à insulina também melhorou (diminuiu), com a extensão do sono. 

Fonte: I Saúde, Dormir por tempo suficiente pode ajudar a prevenir o diabetes tipo 2. Homens com restrição de sono durante a semana têm melhora na sensibilidade à insulina após três noites bem dormidas. Acesso em 20/06/2013.

VEGETARIANOS PODEM VIVER MAIS?

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São Paulo – A impressão de que vegetarianos têm uma saúde melhor pode ser verdadeira, segundo um estudo feito pela Loma Linda University, na Califórnia. A pesquisa, publicada no periódico JAMA Internal Medicine, indica que pessoas que não comem carne têm mais chances de ter uma vida longa, se comparadas com aquelas que têm uma dieta “carnívora”.

O trabalho envolveu mais de 73 mil participantes, reunidos entre 2002 e 2007 e acompanhados pelo período de quase seis anos. Esse grupo incluía diferentes tipos de vegetarianos, desde veganos (que não consomem nenhum tipo de produto de origem animal), até os pesco-vegetarianos (que podem comer apenas peixes). No final do levantamento, 2,5 mil pessoas desse total morreram.

Ao comparar os vegetarianos com as pessoas que comem carne regularmente, os pesquisadores perceberam que os primeiros apresentaram risco de morrer 12% menor do que os demais. Essa porcentagem variou também em relação ao tipo de dieta vegetariana adotada. Os pesco-vegetarianos tiveram 19% menos chances de morrer, enquanto veganos tiveram 15% menos. Os ovo-lacto-vegetarianos apresentaram uma porcentagem de risco 9% menor e os “semi-vegetarianos” mostraram 8% menos risco do que os consumidores de proteína animal.

Apesar dos resultados serem um pouco desanimadores para quem gosta de um churrasco no final de semana, os responsáveis pelo estudo afirmam que a conclusão não é um ponto final no assunto. Segundo eles, é possível atribuir a vida mais longa também aos hábitos mais saudáveis dos vegetarianos, em comparação com os outros, como não fumar ou beber e praticar exercícios.

Fonte: Exame, Vegetarianos podem viver mais do que quem come carne. Pesquisa indica que pessoas que comem apenas vegetais tiveram risco 12% menor de morrer em um período de cinco anos. Acesso em 20/06/2013.

TROCAS INTELIGENTES E COMIDAS TÍPICAS MENOS CALÓRICAS.

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São Paulo - Nesta época do ano é impossível resistir a tantas delícias juninas, contudo manter a saúde e o corpo em harmonia parece uma tarefa difícil. Pensando em aproveitar os benefícios da gastronomia junina sem prejudicar a manutenção do peso, a nutricionista do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, Kátia Terumi M. Rodrigues Ushiama, indica algumas substituições simples que vão tornar as comidas juninas menos calóricas, além de destacar quais são as principais funções nutritivas dos ingredientes básicos dos pratos.

Confira:
Arroz doce (100g = 160 calorias): o arroz é rico em carboidratos e tem elevado teor energético. Fonte de cálcio, o arroz doce pode ter seu valor calórico reduzido para 87 calorias (100g) através da troca de alguns ingredientes, como leite integral pelo desnatado e açúcar por adoçante artificial.
 
Bolo de fubá (100g = 350 calorias): rico em carboidratos e com elevado teor energético, o milho ainda é boa fonte de fibras e vitamina A. As calorias podem ser reduzidas para 222 (100g) optando por leite desnatado e adoçante artificial para forno.

A mesma substituição pode ser feita para o bolo de milho, reduzindo as 311 calorias para 178 (100g) e para a canjica, diminuindo de 226 para 165 calorias (100g). No caso da pamonha (100g = 171 calorias), a nutricionista indica dar preferência para adoçante artificial, leite desnatado e margarina light no preparo do prato, o que reduz para 162 calorias a cada 100g.

Já a pipoca pode ser preparada sem óleo ou manteiga. Kátia explica que o milho deve ser colocado dentro de um saquinho de pão. Feche bem a extremidade do saco, leve ao forno ou microondas por alguns minutos na potência alta. Na hora de salgar, utilize sal em spray. "Além de temperar por igual, essa salmoura hidrata a pipoca, corrigindo o ressecamento causado pela ausência de gordura", completa
 
Tapioca: rica em carboidratos e com elevado teor energético, a tapioca é produzida a partir da mandioca. Porém, o valor calórico varia de acordo com o tipo de recheio. Deste modo, a dica é optar por recheios de frutas, evitando combinações com muito açúcar, leite de coco e leite condensado. Um exemplo citado pela nutricionista é o Romeu e Julieta, que pode ficar menos calórico ao escolher geleia de goiaba diet (uma colher de sopa = 68 calorias) e queijo minas light (1 fatia pequena de 20g = 28 calorias).

Pé de moleque (100g = 487 calorias); paçoca (100g = 484 calorias): o amendoim é classificado como uma semente oleaginosa, rica em potássio, magnésio, ferro, cálcio, zinco, fibras e gordura. Devido ao alto índice de gordura, tem elevado teor calórico e, por isso, deve ser consumido com moderação.

Pinhão (100g = 174 calorias): fonte de carboidratos, o pinhão tem um significativo teor de proteínas, minerais e vitaminas do complexo B. Suas propriedades auxiliam no aumento de anticorpos no organismo.

Vinho quente (100ml = 120 calorias): por ser proveniente da uva, o vinho possui substâncias antioxidantes como os flavonóides - que combatem os radicais livres - e o resveratrol - que possui efeito cardioprotetor. Devido ao seu teor alcoólico, deve ser consumido com moderação.

Fonte:
Exame, Troque ingredientes e torne comidas típicas menos calóricas. Saiba como preparar versões menos gordurosas das deliciosas comidinhas de Festa Junina. Acesso em 20/06/2013.

ENTENDA A DIFERENÇA ENTRE OS TIPOS DE GORDURAS.

segunda-feira, 17 de junho de 2013 0 comentários
O estilo de vida normalmente está ligado aos hábitos alimentares, fator que influencia diretamente a saúde da população. Fazer escolhas saudáveis como praticar exercícios físicos e ter uma dieta equilibrada deve ser parte da rotina. Mas alimentar-se bem não é restringir totalmente alguns alimentos – por exemplo, aqueles que contêm gorduras –, nem se exceder em outros. O ideal é manter o equilíbrio e entender o que contribui para o bom funcionamento do corpo. É fundamental que se conheçam os alimentos e seus nutrientes para fazer as escolhas certas, inclusive das gorduras saudáveis, e alcançar um estilo de vida melhor.
 
As gorduras são fonte de energia e essenciais para a absorção de algumas vitaminas. Mas é muito importante determinar a quantidade e o tipo de gordura a ser ingerida para uma alimentação saudável. Existem três tipos de gorduras nos alimentos: saturadas, monoinsaturadas e poli-insaturadas. Consumir gorduras em excesso, principalmente saturadas, é pouco saudável, sendo que a maioria das gorduras consumidas diariamente deve ser monoinsaturada e poliinsaturada.
 
Saturadas – A gordura saturada é um derivado dos produtos de origem animal. É encontrada principalmente em carnes vermelhas e também brancas, pele de aves, creme de leite, manteiga, iogurte, azeite de dendê e bacon, por exemplo. Ela é considerada uma gordura prejudicial para o organismo humano, principalmente pelo fato de aumentar o colesterol ruim (LDL), podendo causar problemas cardiovasculares.
 
Insaturadas (mono e poli) – São as gorduras boas, insaturadas, que têm origem principalmente vegetal, mas estão em alguns peixes também. São encontradas em azeite de oliva, óleo de milho e canola, castanha do pará, amêndoa, salmão, sementes de linhaça, abacate e outros alimentos. Ela faz com que o colesterol ruim (LDL) diminua no organismo, porém consumida em excesso poderá causar doenças coronarianas. A gordura insaturada é melhor do que a gordura saturada, quando consumida corretamente.
 
Poliinsaturadas
A gordura poliinsaturada é rica em ácidos graxos essenciais, o Ômega 3 e Ômega 6, substâncias que não são produzidas pelo organismo mas devem ser consumidas, tendo que ser obtidas por meio da alimentação; também auxilia na redução e controle dos níveis de colesterol no sangue. O único ponto negativo é que ela reduz tanto o colesterol ruim (LDL) quanto o bom colesterol (HDL). Pode ser encontrada nos seguintes alimentos: óleo de soja, girassol, canola, milho; em peixes como o atum, sardinha e em frutos do mar; nozes e sementes de abóbora.
 
Monoinsaturadas
No combate ao colesterol, a gordura monoinsaturada se mostra mais benéfica do que a poli, pelo fato de que ela reduz apenas os níveis de colesterol ruim (LDL) no sangue, enquanto estimula o aumento dos níveis do bom colesterol (HDL). Alimentos que são boa fonte de gordura monoinsaturada são azeite de oliva, abacate, amendoim, nozes e óleo de canola. O consumo de gordura monoinsaturada reduz as chances de desenvolvimento de doenças cardiovasculares.
 
Fonte: Zero Hora, Entenda a diferença entre os tipos de gordura. Saiba quais são as gorduras mais saudáveis e qual a melhor forma de inseri-las no cardápio. Acesso em 17/06/2013.

NUTRIÇÃO FUNCIONAL BUSCA O EQUILÍBRIO DO ORGANISMO.

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A boa saúde depende do equilíbrio do corpo, e seu desequilíbrio é o responsável pelas doenças. Um dos fatores mais importantes para a busca e manutenção desse equilíbrio são os alimentos que ingerimos. Ora, se o desequilíbrio está na base das doenças, então por que as tratamos como algo desconectado da alimentação?
 
Seguindo esse pensamento, a nutrição funcional busca tratar as causas, não apenas os sintomas da doença. Por exemplo: uma mulher que sofre de TPM excessiva pode ser orientada a tomar antidepressivos, que tratam o sintoma — a diminuição dos níveis de serotonina no cérebro. Se essa mesma mulher procurasse um nutricionista funcional, ele buscaria tratar o problema em si — a falta de serotonina pode ser causada pela baixa ingestão de triptofano ou pelo consumo excessivo de carne vermelha, que impede a absorção do nutriente.
 
Por acreditar que tudo no corpo humano tem uma causa e que nada nele é por acaso, a nutrição funcional se debruça com uma abordagem nutricional sobre uma série de desordens que vão de distúrbios gastrointestinais a problemas emocionais, passando por desequilíbrios nutricionais, inflamatórios, imunológicos, neuroendócrinos (realtivos a neurotransmissores e hormônios), estruturais, nos níveis de radicais livres e antioxidantes e por problemas de exposição a toxinas no meio ambiente. Ela busca resolver suas causas através de mudanças nos hábitos e suplementação alimentar.
Na primeira consulta, é realizada uma avaliação do paciente — em que são observados seus hábitos e história clínica. Nessa sessão, o nutricionista identifica o problema e seu processo de evolução ao longo do tempo, pede exames clínicos específicos e, às vezes, dá algumas orientações inicias.
 
— O paciente explica o que o levou até a consulta e, a partir disso, tentamos reconstruir a história do problema — ressalta o nutricionista funcional e bioquímico Gabriel de Carvalho.
 
Na segunda consulta, com os exames em mãos, o nutricionista traduz os resultados em mudanças alimentares e no estilo de vida, dando orientações nutricionais específicas para aquele paciente e, se necessário, indicando complementos nutricionais. O paciente e nutricionista estabelecem, também, metas a serem atingidas.
— Na maioria dos casos, o tratamento pode ser feito apenas com alimentos. O uso ou não de suplementos depende da pressa da pessoa em obter resultados — explica o especialista, que relata atender com mais frequencia pessoas com alergias, problemas emocionais e sobrepeso associado a outras patologias.
Nas consultas subsequentes, o nutricionista acompanha os novos hábitos do paciente e pode readequar os complementos nutricionais. Ao final do tratamento, é feita uma revisão com exames clínicos.
 
Fonte: Zero Hora, Muito além do emagrecimento, nutrição funcional busca o equilíbrio do organismo. Acesso em 17/06/2013.

CERCA DE 40% DA POPULAÇÃO BRASILEIRA TEM INTOLERÂNCIA À LACTOSE.

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Leite, queijo, iogurte e manteiga são alimentos facilmente encontrados na mesa dos brasileiros, mas para cerca de 40% da população podem trazer náuseas, diarreia, excesso de gases, dor de estômago entre outros incômodos. Isso acontece devido a uma incapacidade que essas pessoas têm de digerir lactose, o açúcar do leite. É a intolerância à lactose.
 
Para digerir esse açúcar, o organismo precisa produzir uma enzima chamada lactase, que divide o açúcar do leite em glicose e galactose. A incapacidade de produzir a lactase pode ser genética ou ocasionada por algum problema intestinal que a interrompe temporariamente.
 
De acordo com Ricardo Barbuti, gastroenterologista membro da Federação Brasileira de Gastroenterologia, a capacidade de produzir a lactase é geneticamente determinada.
— Quem tem a predisposição para produzir menos enzimas, na medida em que o tempo passa, vai perdendo a capacidade de digerir a lactose. Todo mundo que tem geneticamente uma intolerância, tem uma má absorção de lactose, mas isso não causa sintomas sempre — disse Barbuti. Há países, como o Japão, em que praticamente toda a população tem essa característica.
 
O especialista explica que geralmente os sintomas aparecem entre meia hora e uma hora depois da ingestão do leite ou derivados, como chocolate, sorvetes, leite condensado, creme de leite, iogurte, manteiga, pudins e queijos. Barbuti ressalta porém, que isso depende do grau de intolerância à lactose e de quanta lactose tem o alimento ingerido.
— Queijos quanto mais duros, menos lactose. Um parmesão, por exemplo, tem pouca lactose, enquanto um queijo mais mole tem mais lactose — explicou o especialista.
O Iogurte, por exemplo, tem menos lactose, já que o leite é fermentado e, no processo de fermentação, as bactérias consomem a lactose.
 
Já para Simone Rocha, nutricionista presidente da Associação de Nutricionistas do Distrito Federal, outro fator que pode causar intolerância alimentar de qualquer tipo, inclusive à lactose, é a superexposição a determinado alimento.
— A superexposição pode causar intolerância, porque você come tanto que o seu organismo não consegue produzir enzimas para quebrar tudo — explica Simone.
De acordo com Barbuti, as pessoas estão tendo mais acesso ao diagnóstico de intolerância à lactose.
 
— O médico está mais atento a esse problema. O exame mais comum, que é o teste sanguíneo, é de fácil execução e está mais disponível à população, inclusive pelo SUS [Sistema Único de Saúde] — avaliou o especialista.
Ele conta que existe ainda um teste genético, em que os genes do paciente são estudados para saber se existe carga para a intolerância, porém este exame está disponível em pouquíssimos lugares no Brasil.
 
O especialista ressalta que existe diferença entre intolerância alimentar e alergia, que é uma reação imunológica descontrolada do organismo a alguma substância.
Para quem tem intolerância à lactose e faz questão de continuar consumindo derivados do leite, Barbuti explica que existem no mercado comprimidos de lactase. No Brasil, a lactase é encontrada apenas nas farmácias de manipulação, pois, de acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a enzima lactase é um medicamento de origem biológica. Em outros países, no entanto, a enzima é considerada alimento e tem venda liberada em farmácias e supermercados. Segundo a agência reguladora, ainda não há, no país, interesse das empresas em desenvolver o produto para vendas nas farmácias.
 
Outra alternativa para não passar mal ao ingerir derivados de leite são os probióticos, 'as bactérias do bem', que quando tomadas continuamente podem melhorar a digestão da lactose. Estes recursos são especialmente importantes para mulheres que já passaram pelo período da menopausa e precisam ingerir derivados do leite para absorverem cálcio.
 
Fonte: Zero Hora, Cerca de 40% da população brasileira tem intolerância a lactose. Incapacidade de digerir o açúcar do leite pode ser causada por fatores genéticos ou por algum problema de saúde. Acesso em 17/05/2013.
 

PESQUISA DA USP PROPÕE TAXAR ALIMENTOS DE ACORDO COM GORDURA SATURADA.

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Pesquisa da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto (FEARP) da USP propõe tributar alimentos de acordo com seu teor de gordura saturada. O estudo indica, ainda, a utilização da receita arrecadada para incentivar o consumo de alimentos saudáveis.

De acordo com os resultados do levantamento, a novidade poderia auxiliar na redução dos alarmantes índices de obesidade no Brasil, diminuindo o consumo de ácidos graxos saturados em 29.8% para homens e em 35.7% para mulheres, entre 19 e 59 anos. A proposta é uma das conclusões da dissertação de mestrado do economista Rodrigo Leifert, realizada na FEARP.

Para estimar a demanda por alimentos consumidos em casa no Brasil e a tendência de substituição de alimentos engordativos com a introdução do tributo, o pesquisador se baseou na Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e classificou os alimentos em grupos, de acordo com o teor de gordura saturada. Grupos com maior teor de gordura saturada como óleos e gorduras (óleo de soja, gordura vegetal e azeite), carnes industrializadas (nuggets, hambúrguer, salsicha, linguiça e presunto), laticínios (leite, manteiga, margarina e queijos) e açúcares (açúcar refiando, açúcar cristal, chocolates, doces e sorvetes) seriam sobretaxados, enquanto cereais, frutas, legumes e vegetais e tubérculos receberiam subsídios para redução de preço.

"O estudo é uma primeira sugestão de política pública para o combate à obesidade. O tema é inovador, polêmico e exigirá outros estudos para a introdução de modelos tributários que incentivem mudanças na alimentação do brasileiro", destaca Leifert. Segundo ele, a função da pesquisa é entender os efeitos da tributação sobre alimentos na substituição de consumo de opções engordativas por saudáveis.

A introdução de impostos específicos, com o objetivo de limitar o consumo de alimentos com efeitos nocivos ao peso, já vem sendo aplicada em outros países. A Dinamarca criou, em 2011, um imposto sobre alimentos ricos em gorduras saturadas. No mesmo ano, a França aprovou um tributo sobre bebidas com adição de açúcar. Propostas semelhantes estão sendo discutidas na Finlândia, Suécia e Reino Unido.
 
Fonte: I Saúde, Pesquisa da USP propõe taxar alimentos de acordo com teor de gordura saturada. A sobretaxa poderia reduzir o consumo de ácidos graxos saturados em 29.8% para homens e em 35.7% para mulheres. Acesso em 17/06/2013.