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UM CÍRCULO VICIOSO DE ESTRESSE.

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013 0 comentários
O estresse pode levar a obesidade e ser obeso pode gerar estresse. É o que sugerem cientistas da Noruega, que afirmam que a dieta e a falta de exercício não são suficientes para explicar o aumento mundial da obesidade.
 
"O estresse é um dos muitos outros fatores que podem contribuir", afirma o biólogo humano Brynjar Foss da University of Stavanger, na Noruega.
Comer mais alimentos ricos em gordura, sal e açúcar, combinado com atividade física reduzida, tem sido destacado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como as principais causas da obesidade.
Os médicos têm prescrito, portanto, emagrecimento e exercício físico. Isto é seguido pela mídia e pelos setores comerciais que promovem o treinamento, a dieta e o aconselhamento do estilo de vida.
Causa ou consequência?
Brynjar Foss e o cientista do esporte Sindre M. Dyrstad focaram a atenção sobre esta questão com o artigo Estresse na obesidade: causa ou consequência? publicado na Medical Hypotheses.
 
Os pesquisadores reviram uma série de estudos, que mostram que os níveis de ganho de peso e de cortisol (o hormônio do estresse) são visivelmente maiores nas pessoas que engordarm por causa do estresse.
 
"Se você tem altos níveis de cortisol, você parece ganhar peso mais facilmente", diz Foss. Ele e Dyrstad sugerem que o estresse e a obesidade reforçam-se mutuamente por meio de feedback positivo.
Um círculo vicioso de estresse
Engordar pode potencialmente desencadear a resposta ao estresse que, por sua vez, estimula o ganho de peso adicional.
"Quando você engorda, seu corpo também fica sob estresse. Isso, provavelmente, tem um efeito de auto-reforço - de modo a tornar-se ainda mais gordo", explicou Foss.
Mas a dieta também pode estimular a produção de cortisol, que por sua vez pode desencadear a resposta ao estresse e, assim, combater a perda de peso.
 
"Se nossa hipótese provar-se correta, isso significaria que você vai ter que quebrar este padrão de estresse se quiser parar o aumento de peso", conclui Foss.
 
Fonte: I Saúde, Estresse pode levar à obesidade e ser obeso pode gerar estresse. Pesquisadores da Noruega mostram que dieta e falta de exercício não são suficientes para explicar aumento da obesidade. Acesso em 31/01/2013.

DIETA VEGETARIANA REDUZ O RISCO DE DOENÇAS CARDÍACAS.

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O risco de hospitalização ou morte por doença cardíaca é 32% menor em vegetarianos do que as pessoas que comem carne e peixe, de acordo com estudo da Universidade de Oxford, no Reino Unido.
 
As descobertas, publicadas na revista American Journal of Clinical Nutrition, sugerem que uma dieta vegetariana pode reduzir significativamente o risco cardíaco das pessoas.
"A maior parte da diferença de risco é provavelmente causada por efeitos sobre o colesterol e pressão arterial, e mostra o importante papel da dieta na prevenção de doenças do coração", explica a autora da pesquisa Francesca Crowe.
 
Este é o maior estudo já realizado no Reino Unido, comparando as taxas de doenças cardíacas entre vegetarianos e não vegetarianos.
A análise incidiu sobre cerca de 45 mil voluntários da Inglaterra e na Escócia, dos quais 34% eram vegetarianos. Tal representação significativa dos vegetarianos é rara em estudos deste tipo, e permitiu aos pesquisadores fizessem estimativas mais precisas sobre os riscos relativos entre os dois grupos.
 
O risco de doença cardíaca em vegetarianos é cerca de um terço mais baixo do que entre os não vegetarianos.
Os pesquisadores de Oxford chegaram a uma redução de até 32% no risco de doenças cardíacas em vegetarianos após levarem em conta fatores como idade, tabagismo, consumo de álcool, atividade física, nível de escolaridade e nível socioeconômico.
 
Os participantes foram recrutados para o estudo ao longo dos anos 1990, e responderam questionários sobre a sua saúde e estilo de vida. Estes incluíram perguntas detalhadas sobre dieta e exercício, bem como outros fatores que afetam a saúde, como fumar e consumo de álcool.
Quase 20 mil participantes também tiveram a pressão arterial aferida, e forneceram amostras de sangue para testes de colesterol.
 
Os voluntários foram acompanhados até 2009, período durante o qual os pesquisadores identificaram 1.235 casos de doença cardíaca.
Os pesquisadores descobriram que os vegetarianos tinham menor pressão arterial e níveis de colesterol do que os não vegetarianos, o que é pensado para ser o principal fator para sua redução do risco de doença cardíaca.
 
Os vegetarianos geralmente tiveram menores índices de massa corporal (IMC) e menos casos de diabetes, como resultado de suas dietas, embora estes dados não tenham sido mostrados para afetar significativamente os resultados.
 
Com os resultados ajustados para excluir os efeitos do IMC, os vegetarianos permaneceram 28% menos prováveis de desenvolver doenças do coração.
Os resultados reforçam a ideia de que a dieta é fundamental para a prevenção de doenças cardíacas.
 
Fonte: I Saúde, Dieta vegetariana reduz risco de doenças cardíacas em até um terço. Pesquisa realizada no Reino Unido reforça ideia de que a dieta é fundamental para a prevenção de doenças no coração. Acesso em 31/01/2013.

PESQUISA ASSOCIA CONSUMO DE FRITURAS E AUMENTO NO RISCO DE CÂNCER DE PRÓSTATA.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013 0 comentários
Consumo regular de alimentos fritos tais como batatas fritas, frango frito e donuts está associado com um risco maior de câncer de próstata, e o efeito parece ser mais forte no que diz respeito a formas mais agressivas da doença, de acordo com pesquisadores do Fred Hutchinson Cancer Research Center, nos EUA.
Estudos anteriores sugeriram que o consumo de alimentos preparados com métodos de cozedura a alta temperatura, tais como a carne grelhada, pode aumentar o risco de câncer de próstata, este é o primeiro trabalho a examinar a fritura.
A líder da pesquisa Janet Stanford e seus colegas analisaram dados de uma base populacional de estudos envolvendo um total de 1.549 homens diagnosticados com câncer de próstata e 1.492 homens saudáveis pareados por idade.
Os homens eram caucasianos e afro-americanos residentes da área de Seattle com idades entre 35 e 74 anos. Os participantes foram convidados a preencher um questionário dietético sobre o seu consumo habitual de alimentos, incluindo especificamente alimentos fritos.
Os resultados mostraram que os homens que relataram comer batatas fritas, frango frito, peixe frito e / ou donuts pelo menos uma vez por semana tinham um risco maior de câncer de próstata em comparação com os homens que disseram ingerir esses alimentos menos de uma vez por mês.
Em particular, os homens que comeram um ou mais desses alimentos pelo menos semanalmente apresentaram um risco de câncer de próstata entre 30 a 37% maior. Consumo semanal destes alimentos foi associado também com uma probabilidade maior de câncer de próstata mais agressivo.
"A relação entre a doença e os alimentos fritos pareceu ser limitada ao nível mais alto de consumo, definido neste estudo como mais do que uma vez por semana, o que sugere que consumo regular de alimentos fritos confere risco particular para o desenvolvimento de câncer de próstata" , afirma Stanford.

Substâncias cancerígenas
Os possíveis mecanismos por trás do maior risco de câncer incluem o fato de que, quando o óleo é aquecido a temperaturas adequadas para fritar, compostos potencialmente cancerígenos podem formar-se no alimento frito.

Os compostos cancerígenos incluem acrilamida (encontrado em alimentos ricos em carboidratos, como batatas fritas), aminas heterocíclicas e hidrocarbonetos aromáticos policíclicos (substâncias químicas formadas quando a carne é cozida a altas temperaturas), aldeído (um composto orgânico encontrado no perfume) e acroleína (substância química encontrada em herbicidas).

A concentração desses compostos tóxicos aumenta com a reutilização de óleo e o aumento do tempo de fritura.

Fonte: I Saúde, Pesquisa associa consumo regular de alimentos fritos ao câncer de próstata. Homens que comeram batata, frango ou peixe fritos pelo menos uma vez na semana tiveram 30 a 37% maior risco da doença. Acesso em 30/01/2013.

NUTRIENTES QUE ATUAM NA BELEZA DA PELE.

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Muito se fala sobre a importância da alimentação para manutenção do peso e a prevenção de doenças, mas o que nem todo mundo sabe é que ela influencia até mesmo a sua aparência. Consumir grandes quantidades de açúcar, por exemplo, pode levar à má oxigenação celular e, consequentemente, ao envelhecimento precoce. Felizmente, também é possível contar com uma grande variedade de nutrientes que estimulam a produção de colágeno da pele e combatem radicais livres, impedindo a degeneração celular. Conheça quais são eles e onde é possível encontrá-los.
 
Tomate
Poderoso antioxidante, o licopeno está presente em alimentos de cor vermelha, como a melancia, a goiaba e, principalmente, o tomate. "Ele potencializa a ação das enzimas que combatem radicais livres, responsáveis pelo envelhecimento celular", explica o nutrólogo Roberto Navarro, da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN). Além disso, estudos mostram que ele pode ser um eficaz protetor contra os raios solares. Prefira investir em molhos e extratos de tomate, pois o nutriente é melhor absorvido quando cozido ou processado.
 
Betacaroteno
"Assim como o licopeno, o betacaroteno faz parte da família dos carotenoides e é o principal precursor da vitamina A", afirma a nutricionista Daniela Cyrulin, da clínica Nutri & Consult, em São Paulo. Ele pode ser encontrado em alimentos amarelados ou alaranjados, como cenoura, abóbora e batata-doce. Sua principal atuação é como antioxidante, combatendo alterações celulares que poderiam levar ao envelhecimento da pele. A vitamina A, por sua vez, auxilia na restauração de lesões da pele e equilibra a produção de secreções das glândulas sebáceas, o que dificulta o entupimento ou a inflamação dos poros, que poderia causar espinhas.
 
Ômega-3
Muita gente não sabe, mas a gordura insaturada é fundamental para ter uma pele bonita. "A deficiência desse nutriente deixa a pele ressecada, pois ela não é lubrificada adequadamente sem gordura', explica a nutricionista Nathália Grijó Guedes, da clínica Nutri Action, em Santos. Ela recomenda consumir peixes, como salmão e atum, além de alimentos como a castanha do Pará e amêndoas. Todas essas opções são ricas em ômega-3, uma gordura poli-insaturada.
 
Proteínas
A ingestão de proteínas é fundamental para a produção de colágeno. Para serem aproveitadas pelo organismo, entretanto, elas precisam ser quebradas em pequenas unidades chamadas aminoácidos. "Os alimentos que possuem maior variedade de aminoácidos que o nosso corpo não consegue produzir são as carnes, o leite e ovos", explica o nutrólogo Roberto. Por isso, vale a pena incluir porções desses itens no cardápio. Para vegetarianos, o que mais se aproxima desses alimentos é a soja. Também é possível aumentar a oferta desses nutrientes consumindo o tradicional arroz com feijão que, juntos, constituem uma refeição altamente nutritiva.
 
Flavonoies
Flavonoides são substâncias antioxidantes e anti-inflamatórias que podem ser encontradas em frutas secas, no chá verde, na uva e até no chocolate amargo. "Esses nutrientes agem sobre as enzimas que combatem os radicais livres, impedindo a deterioração celular", explica o nutrólogo Roberto. Eles ainda são fundamentais para a absorção de vitamina C, que estimula a produção de colágeno. Esta, por sua vez, pode ser encontrada em frutas cítricas, como a laranja e o limão.
 
Probióticos
Probióticos são alimentos que possuem micro-organismos vivos em sua composição. Tal característica faz com que ele ajude a repor as bactérias benéficas no corpo, o que indiretamente leva a uma melhora da pele como um todo. "Pessoas com problemas gastrointestinais estão mais propensas a sofrer com acne e outros problemas de pele", aponta a nutricionista Nathália. Boas fontes de probióticos são iogurtes e leites fermentados.
 
Vitamina E
"A vitamina E é um antioxidante que está presente em vegetais de cor verde escuro, como o espinafre, a couve e o agrião", afirma a nutricionista Nathália. Ela protege as células da ação dos radicais livres, impedindo o envelhecimento precoce da pele. Além disso, o nutriente auxilia na ação da vitamina A, importante para a formação da camada de gordura natural da pele. Óleos vegetais também são boas fontes, como o de soja, cártamo e girassol, mas eles não podem ser submetidos a altas temperaturas para não perder parte da vitamina.
 
Fonte: Minha Vida, Conheça os sete melhores nutrientes para afastar rugas e flacidez. Eles estimulam a produção de colágeno e combatem radicais livres da pele. Acesso em 30/01/2013.

10 ALIMENTOS QUE AJUDAM NA CONSTRUÇÃO MUSCULAR.

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Começar a fazer aulas de musculação é a primeira medida de quem está procurando um corpo mais definido. Além disso, ter uma alimentação adequada faz diferença para os resultados aparecerem. "Esta questão é incontestável. Uma alimentação deficiente ou desregrada pode afetar diretamente o rendimento e o resultado de um treino, principalmente pelo consumo errado de carboidratos, ou por outro lado, o seu consumo exagerado momentos antes da prática física" explica a nutricionista Maria Luiza Bellotto, especializada em Nutrição Esportiva.

Segunda a especialista, assim como alguns alimentos podem atrapalhar o desempenho, outros ajudam na formação dos músculos, na manutenção da saúde do tecido muscular e aumentam a energia durante o exercício.

O nutriente mais importante para quem está em busca de músculos mais volumosos e definidos é a
proteína. "As proteínas têm a função de reparar as microlesões que ocorrem como um processo fisiológico normal quando se pratica atividade física e proporcionar a sua regeneração e formação de novas células musculares. Elas também têm o papel fundamental para a formação de hormônios em geral e transporte de nutrientes pelo corpo", explica Maria Luiza Bellotto.

OvoEle possui aminoácidos essenciais para formar o tecido muscular e também para mantê-lo funcionando bem. "A gema do ovo é formada por proteína de alto valor biológico. Assim, ela combate microlesões e ajuda novas células a serem formadas", diz. Além disso, o ovo também é fonte de vitamina D, que aumenta a síntese de proteínas e, consequentemente, ajuda na formação de novos músculos.

Quantidade ideal: um ovo com gema, que equivale a 120 calorias
Azeite de oliva
Rico em gorduras monoinsaturadas e polifenóis, o azeite de oliva impede a oxidação de tecidos, processo que leva ao envelhecimento dos músculos. Ele também diminui os níveis de colesterol ruim, o LDL, na corrente sanguínea, previne contra acidentes vasculares e infartos e ainda dá mais energia. De acordo com a nutricionista, essas gorduras são fontes de energia para as células de todo o corpo, aumentando a resistência das células musculares.

Quantidade ideal: use de uma a duas colheres de sopa por dia, em saladas e também para cozinhar
Abacaxi
Leve e refrescante, o abacaxi é ideal para ser consumido um pouco antes do treino. Ele é fonte de potássio, magnésio e cálcio, minerais diretamente envolvidos na contração muscular. Contém também as vitaminas A, B1 e C, que impedem a oxidação dos músculos. "Alimentos de baixo a médio índice glicêmico, de fácil digestão e com fibras, como as frutas, são ótimas para serem consumidas antes do treino, já que não pesam no estômago e contém nutrientes e vitaminas importantes para o corpo", diz Maria Luiza Bellotto.
 
Soja
Um estudo feito pela Universidade de Evansville, nos Estados Unidos, concluiu que a proteína da soja atua na síntese e na reposição de proteínas perdidas durante a atividade física. Assim, colocar soja na dieta ajuda não só na formação do tecido muscular como também em sua manutenção.
 
Cereja
Consumir essa frutinha duas vezes por dia ajuda a reduzir as dores musculares causadas por exercícios físicos, diz um estudo feito pela Universidade de Northumbria, no Reino Unido. "A cereja tem grandes quantidades de potássio, fibras e vitamina C, nutrientes importantes para o corpo, e que podem acelerar o processo de recuperação muscular", diz a nutricionista Carla Fiorillo, da Unifesp.
 
Espinafre
Quem sempre comeu espinafre pensando no exemplo do Popeye acertou em cheio. Essa verdura tem octacosanol, uma substância presente em vegetais verde-escuros que aumenta a captação de oxigênio pelos músculos. "O octacosanol potencializa o processo de geração de energia pela quebra de açucares, gorduras e proteínas. Portanto, se não aumenta de modo significativo a força muscular, ao menos já sabemos o espinafre participa diretamente no metabolismo de produção de energia para os músculos", explica Maria Luiza Bellotto
 
Carne vermelha
Ela é a principal fonte da vitamina B12, indispensável para o bom funcionamento das células nervosas e musculares do corpo. Além disso, a carne vermelha é fonte de todos os aminoácidos essenciais para o organismo, ferro, zinco e proteínas. Na hora de escolher a carne, vale a pena escolher os cortes magros, como maminha, lagarto e filé mignon.

Quantidade ideal: a carne vermelha deve ser consumida de duas a três vezes por semana. Um bife médio de carne magra tem de 150 a 200 calorias e não compromete a dieta.
Agrião
Fonte de ferro e vitamina C, essa hortaliça diminui a fadiga muscular causada por atividades físicas muito intensas, segundo um estudo feito pela Universidade Cornell, nos Estados Unidos. 
 
Água
Como aproximadamente 70% dos nossos músculos são formados por água, é muito importante manter o corpo hidratado para ter uma musculatura mais volumosa e definida. "Além disso, sem água não há uma síntese proteica eficiente, o que atrapalha a formação de novos tecidos musculares", diz Maria Luiza Bellotto. 
 
Brócolis
Para quem sente muitas dores depois dos exercícios, comer brócolis é fundamental. Um estudo feito pela Universidade da Carolina do Sul, nos Estados Unidos, descobriu que ingerir uma porção de brócolis em pelo menos uma das refeições do dia ajuda a prevenir dores nos músculos, bastante comuns após os exercícios. "Esse estudo mostra um resultado muito possível, já que o brócolis é um alimento rico em vitaminas antioxidantes. Os carotenoides presentes em grandes quantidades no brócolis são o betacaroteno, luteína e zeaxantine. Estes antioxidantes neutralizam os radicais livres, que causam danos às células saudáveis", explica Maria Luiza Bellotto.

Fonte: Minha Vida, 10 alimentos que ajudam a construir os músculos. Eles ajudam na formação e na manutenção do tecido muscular. Acesso em 30/01/2013.

UMA XÍCARA DE CAFÉ POR DIA PREVINE QUADRO DE DOENÇA ARTERIAL, SEGUNDO ESTUDO.

terça-feira, 29 de janeiro de 2013 0 comentários
O consumo de café não interfere na gravidade da doença arterial coronariana (DAC), revela pesquisa da Universidade de São Paulo (USP). O estudo da nutricionista Juliana Gimenez Casagrande, do Programa Interunidades de Pós-graduação em Nutrição Humana Aplicada (Pronut), em 115 portadores de DAC, mostra que um aumento de 50 mililitros (ml) na ingestão diária da bebida, equivalente ao volume de uma xícara, pode diminuir em cerca de 3,15% a probabilidade do paciente vir a apresentar um quadro mais grave da doença.
 
A pesquisa analisou pacientes do ambulatório de cardiologia do InCor Osasco, localizado na Policlínica Zona Norte Dona Leonil Crê Bortolosso, em Osasco (Grande São Paulo) e na Unidade Clínica de Coronariopatia Crônica do Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clinicas (HC) da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP). " Os critérios de seleção utilizados para inclusão de pacientes com coronariopatia diagnosticada foram histórico de revascularização cirúrgica, angioplastia e exame de cinecoronariografia que constate obstrução coronariana" , afirma a nutricionista.
 
De acordo com Juliana, poucos estudos apontam alguma conclusão significativa sobre os efeitos do consumo de café em doenças coronarianas. " A maioria estuda o efeito sobre os fatores de risco para a DAC, como dislipidemia [níveis elevados de lipídeos no sangue], hipertensão arterial e diabetes mellitus" , aponta. " Os participantes da pesquisa não receberam nenhuma orientação específica sobre a quantidade de café a ser consumida, apenas os que tomavam moderadamente a bebida foram orientados de que não havia necessidade de interromper totalmente o consumo."
 
Os pacientes foram acompanhados durante um ano e meio. O estado clínico dos pacientes foi avaliado por intermédio da aplicação de questionário com cerca de 25 questões divididas em seis blocos: identificação, classificação sócio-econômica, história clínica, avaliação antropométrica, hábitos alimentares (incluindo o consumo de café) e qualidade de vida. A pesquisa mostrou que a ingestão de café demonstrou uma relação significativa com menores níveis de gravidade da DAC. " Não foram verificados efeitos maléficos para a qualidade de vida dos portadores da doença" , ressalta Juliana. " A única relação inversa significativa foi entre o consumo de café e estabilidade de angina [dores no peito de origem cardíaca]" .

Muitos estudos já apontam uma relação benéfica entre o consumo de café, com quantidade ainda indeterminada, e os fatores de risco para a doença.

Efeitos
Juliana afirma que a pesquisa não determinou uma quantidade específica de consumo de café que seja boa ou ruim para a DAC. " O que foi observado é que o aumento do consumo diário de 1 ml de café diminui em aproximadamente 0,063% a probabilidade do paciente vir a apresentar uma piora na quadro da doença" , conta. " Convertendo em proporções maiores, o aumento do consumo diário de 50 ml de café diminui em cerca de 3,15% a probabilidade do paciente vir a apresentar um quadro mais grave de DAC" . A nutricionista relata que outros estudos levantaram a hipótese de que a presença de antioxidantes na bebida esteja associada a uma redução dos processos inflamatórios que desencadeiam a DAC.
 
O estudo também verificou uma relação marcante entre consumo de gorduras, gravidade da DAC e capacidade física. " Muitos estudos já apontam uma relação benéfica entre o consumo de café, com quantidade ainda indeterminada, e os fatores de risco para a doença" , diz a nutricionista. " Uma relação que ainda deve ser vista com cautela é o consumo excessivo em portadores de hipertensão, pois já foi visto que a ingestão moderada da bebida não eleva a pressão arterial".
 
A nutricionista aponta que o consumo de café não deve ser proibido aos portadores de DAC. " Muitos profissionais de saúde recomendam uma restrição total" , afirma. " No entanto, embora a pesquisa não tenha sido conclusiva sobre a quantidade ideal, o mais indicado é sugerir o consumo moderado, que é calculado em 3 a 5 xícaras por dia, número que varia conforme a referência. A indicação também varia de acordo com a presença ou não de hipertensão arterial no paciente" .

Com informações da USP.
 
Fonte: I Saúde, Uma xícara de café por dia previne quadro grave de doença arterial coronariana. Aumento da ingestão diária da bebida pode diminuir em cerca de 3,15% a probabilidade do paciente apresentar piora. Acesso em 29/01/2013.

PÂNCREAS ARTIFICIAL SUPERA BOMBA DE INSULINA NO CONTROLE DO DIABETES.

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Pâncreas artificial externo: monitor de glicose constante (esquerda), a bomba usada no cinto que injecta a insulina sob a pele do paciente (direita)
Pâncreas artificial externo: monitor de glicose
constante (esquerda),
 a bomba usada no cinto que injecta a insulina
sob a pele do paciente (direita).

Pesquisadores do Institut de Recherches Cliniques de Montréal, no Canadá, demonstraram que o pâncreas artificial pode superar o tratamento convencional do diabetes com a bomba de insulina.
 
Testes comparando os dois métodos mostraram que o pâncreas artificial provocou melhorias nos níveis de glicose e redução nos riscos de hipoglicemia.
Os resultados, publicados no Canadian Medical Association Journal (CMAJ), pode ter um impacto importante sobre o tratamento do diabetes tipo 1, acelerando o desenvolvimento do pâncreas artificial externo.
 
O pâncreas artificial é um sistema automatizado que simula o pâncreas normal adaptando continuamente a administração de insulina com base nas mudanças nos níveis de glucose. O pâncreas artificial de duplo hormônio testado no estudo controla os níveis de glicose entregando automaticamente insulina e glucagon, se necessário, com base nas leituras de monitoramento contínuo da glicose (CGM).
 
"Nós descobrimos que o pâncreas artificial melhorou o controle da glicose em 15%, e reduziu significativamente o risco de hipoglicemia quando comparado com a terapia convencional de bomba de insulina. O pâncreas artificial também resultou em uma redução de 8 vezes no risco de hipoglicemia, e uma redução de 20 vezes no risco de hipoglicemia noturna", explica o autor do estudo Ahmad Haidar.
 
Pessoas que vivem com diabetes tipo 1 devem gerir cuidadosamente seus níveis de glicose no sangue para garantir que eles permanecem dentro de uma faixa. O controle da glicose no sangue é a chave para evitar graves complicações a longo prazo relacionadas com níveis elevados de glicose (tais como a cegueira ou a insuficiência renal) e reduz o risco de hipoglicemia.
 
"Cerca de dois terços dos pacientes não conseguem manter a faixa segura de glicose com os tratamentos atuais. O pâncreas artificial poderia ajudá-los a alcançar essas metas e reduzir o risco de hipoglicemia, que é temido pela maioria dos pacientes e continua sendo o efeito adverso mais comum da terapia com insulina. Na verdade, hipoglicemia noturna é a principal barreira para alcançar metas glicêmicas", afirma o pesquisador Rémi Rabasa-Lhoret.
 
"Nosso trabalho é emocionante porque o pâncreas artificial tem o potencial de melhorar substancialmente a gestão do diabetes e reduzir as frustrações diárias para os pacientes. Estamos buscando novos ensaios clínicos para testar o sistema por períodos mais longos e em diferentes faixas etárias. Ele será, então, introduzido gradualmente na prática clínica, utilizando apenas insulina, com as primeiras gerações focando no controle de glicose durante a noite", conclui Rabasa-Lhoret.
 
 
Fonte: I Saúde, Pâncreas artificial supera bomba de insulina no controle do diabetes. Testes mostraram que o pâncreas artificial provocou melhorias nos níveis de glicose e reduziu o risco de hipoglicemia. Acesso em 29/01/2013.

FÓRMULA MAIS SAUDÁVEL PARA O VINHO TINTO.

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Vinho tinto alterado pode combater doenças como artrite,
diz estudo (Foto: Jim Wilson/The New York Times).
Um cientista australiano afirma ter descoberto uma fórmula de vinho tinto que concentra o maior número de benefícios para a saúde, sem alterar a qualidade nem o sabor do produto.
 
"Buscamos esse antioxidante presente no vinho em pequenas quantidades, e o elevamos a um nível para que tivesse efeito sobre a saúde", explicou nesta terça-feira (22) o bioquímico Greg Jardine, de Brisbane, no estado de Queensland, leste da Austrália.
Com essas alterações, segundo o autor, a bebida pode atuar como anti-inflamatório e no combate a doenças como artrite e fadiga crônica.
 
Mas introduzir antioxidantes no vinho faz com que não seja possível consumi-lo, por causa de seu alto índice de taninos – substâncias encontradas em plantas. Modificando esses componentes para que eles se tornem lipossolúveis (solúveis em gorduras) e mais bem assimilados pelo corpo, o cientista assegura conseguir deixar o líquido potável.
Esse vinho especial é produzido de acordo com as tradições, mas acentuando-se o processo em algumas das etapas, explicou Jardine.
 
"Não foi feito nada diferente no preparo", declarou o bioquímico, que qualificou a bebida como "puro vinho tinto". "Essa tecnologia do polifenol modificado poderia ser usada na elaboração de outras bebidas e alimentos", destacou Jardine.
Lindsay Brown, farmacologista da Universidade do Sul de Queensland, experimentou o processo, que pareceu melhorar a saúde de ratos paralisados pela artrite.
"Ele impede completamente a inflamação, o inchaço e a rigidez das patas", declarou.
Mas, como muitos de seus colegas, a farmacologista adverte os perigos de considerar o vinho como medicamento.
 
"Essa é uma bebida consumida por boa parte da população. O problema é as pessoas acreditarem que vão poder tomar uma engarrafa por dia."
 
Vários estudos epidemiológicos anteriores demonstraram que beber vinho tinto com moderação reduz o risco de doenças cardiovasculares e faz bem para as articulações.
 
Fonte: G1, Cientista australiano diz ter achado fórmula mais saudável de vinho tinto. Bioquímico alterou nível de antioxidante para agir no combate a doenças.Técnica poderia ser usada em outras bebidas e alimentos, acredita autor. Acesso em 29/01/2013.

EQUIPAMENTO 3D MEDE GORDURA CORPORAL EM 30 SEGUNDOS.

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Um equipamento de avaliação corporal que mede o percentual de gordura nas pessoas de forma rápida, precisa e confortável é a novidade criada pelos pesquisadores do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC), da USP de São Carlos (SP). O All Body Scan 3D escaneia o corpo inteiro em 30 segundos e gera um modelo tridimensional do paciente.
 
A pesquisa teve início há dez anos e, segundo o coordenador Mario Gazziro, a ideia era apenas substituir as fitas métricas na avaliação de circunferências corporais.
O equipamento funciona como uma copiadora. É preciso estar com roupas leves para passar pelo teste. A máquina dá uma volta em torno do paciente e tira fotos. Nos primeiros sete segundos, a pessoa tem que prender a respiração para o tórax ser escaneado.
 
Os dados são, então, enviados para um computador. A imagem em 3D permite uma avaliação do teor de gordura e também da postura. O objetivo é utilizar o aparelho em academias de ginástica e em clínicas de fisioterapia.
“Embora existam outros equipamentos que meçam gordura, este é um método novo, preciso e confortável. Avaliar gordura utilizando técnica de scanner 3D é inédito no mundo”, afirmou o pesquisador.
 
Aprovado
Nas mulheres até 59 anos, em média, o percentual ideal de gordura não deve passar dos 23%. Ariane de Carvalho é professora de ginástica e conferiu a novidade. Ela passou pelo exame e ficou surpresa com o resultado. “Levei um susto. Fiquei admirada com o aparelho porque ele é bem preciso perto daqueles que a gente utiliza em avaliações nas academias”, contou.
 
A margem de erro nos resultados fica próxima a 1,5%, inferior aos 5% dos demais métodos. O software também armazena, exibe e permite exportar esses dados para outros sistemas.
 
Fonte: G1, USP cria equipamento 3D que mede gordura do corpo em 30 segundos. Acesso em 29/01/2013.

VISÕES DIFERENTES.

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Valores diferentes
A relação de homens e mulheres com seus corpos parece ser mais complicada do que parece.
 
Os homens acham mais agradável olhar para mulheres com peso normal do que para mulheres acima do peso ou abaixo do peso.
 
As mulheres, contudo, ao olhar para fotografias de outras mulheres, não deixam que o peso interfira em seus julgamentos, ou seja, as mulheres podem considerar atraentes mulheres com peso normal ou mulheres com sobrepeso, indistintamente.
 
As complicações começam a aparecer quando as mulheres não se dão bem com sua própria silhueta.
Ao verem outra mulher com peso normal, aquelas que não estão confortáveis com seu peso têm a mesma reação psicofisiológica produzida por algo ameaçador.
 
Essa complexa relação de homens e mulheres com sua aparência foi demonstrada em um estudo envolvendo 671 voluntários na Universidade de Granada (Espanha).
 
Reações extremas
Blanca Ortega e seus colegas descobriram que as reações psicofisiológicas das mulheres à silhueta delas próprias e de outras mulheres vão muito além de gostar ou não gostar, ou julgar as outras atraentes ou não.
 
Por exemplo, as mulheres que inicialmente disseram-se insatisfeitas com o próprio corpo, ao verem fotografias de outras mulheres com "corpo normal", demonstraram sinais que vão do desprazer e do desgosto à perda de controle emocional.
Por outro lado, estudos já indicaram que, para perder peso é essencial amar o próprio corpo.
 
No outro extremo desse comportamento, mulheres com bulimia nervosa, ao verem sua própria foto, reagiram com um estímulo fóbico, evidenciando até mesmo paralisia motora.
 
Padrão de corpo ideal
As notícias mais tranquilizadoras vieram na forma de julgamentos isentos feitos por todos os participantes, tanto homens, quanto mulheres.
 
E os resultados demonstraram que o corpo ideal - aquele que gerou melhores sensações e foi julgado como mais atraente - não corresponde ao padrão divulgado pela mídia.
 
Isso se revelou na forma de notas ruins para mulheres magras demais, como as modelos profissionais mostradas em comerciais e desfiles de moda - tanto homens, quanto mulheres, julgaram mais atraentes as mulheres com "peso normal", nem muito magras, e nem com sobrepeso.
 
"Este fato deve ser levado em consideração pela indústria da moda, do marketing e do governo, ajudando a prevenir a crescente incidência de insatisfação com o próprio corpo e as desordens de alimentação associadas," recomendaram os pesquisadores.
 
Fonte: Diário da Saúde, Como as mulheres veem a si próprias e às outras. Acesso em 29/01/2013.

PESQUISA MOSTRA QUE HORÁRIO DAS REFEIÇÕES INFLUÊNCIA NO EMAGRECIMENTO.

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Será? Madonna comendo pizza no programa
“The Late Show with David Letterman”:
pesquisa mostra que quem come tarde
emagrece menos. Charles Sykes / AP
BOSTON - A maioria dos programas de emagrecimento busca o equilíbrio entre a ingestão de calorias e o gasto energético, mas um novo estudo, publicado nesta terça-feira, na “International Journal of Obesity”, põe em foco um fator necessário para a perda de peso: o horário. Pesquisadores do Hospital Feminino de Brigham, em colaboração com as Universidades de Murcia e Tufts, descobriram que não só o que se come, mas quando se come pode ajudar na perda e manutenção do peso.
 
— Este é o primeiro estudo prospectivo em larga escala que demonstra que o horário das refeições pode prever uma perda de peso efetiva — afirma o neurocientista Frank Scheer, diretor do Programa Médico de Cronobiologia do hospital, professor adjunto da Escola de Medicina de Harvard e coordenador do estudo.
 
— Nossos resultados indicam que pessoas que se alimentam mais tarde apresentam um índice de perda de peso mais lento e perdem menos peso que os que se alimentam mais cedo, sugerindo que o horário das refeições pode ser um fator importante nos programas de perda de peso — explica.
 
Para validar o papel do horário da alimentação no emagrecimento, os pesquisadores examinaram 420 voluntários acima do peso que seguiram um programa durante 20 semanas na Espanha.
 
Os participantes foram divididos em dois grupos, de acordo com os horários que se alimentavam, selecionados a partir da hora do almoço, considerado a principal refeição do dia. Durante esta refeição, 40% das calorias do dia eram consumidas. O grupo que se alimentava mais cedo almoçava antes das 15h e os que se alimentavam mais tarde, depois das 15h. O grupo que almoçava mais tarde perdeu menos peso, de forma mais lenta, e ainda mostrou sensibilidade menor à insulina, um fator de risco para a diabetes.
 
Os pesquisadores consideraram que o horário das demais refeições menores não teve papel importante na perda de peso. Entretanto, os voluntários que almoçavam mais tarde também consumiram menos calorias ou deixavam de comer durante o café da manhã.
 
Outros fatores tradicionais foram levados em conta na pesquisa, como a ingestão e gasto calóricos, os hormônios leptina e grelina, ligados ao apetite, e a duração do sono. Entre estes fatores, os pesquisadores não encontraram diferenças entre os dois grupos, o que significa que o horário da refeição foi um fator importante e independente na perda de peso.

Fonte: O Globo, Horário das refeições é tão importante para perder peso quanto contagem de calorias. Acesso em 29/01/2013.

EXTRATO DE ROMÃ REDUZ A SENSAÇÃO DE FOME.

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Cientistas da Queen Margaret University, no Reino Unido, descobriram que o consumo regular de extrato de romã pode reduzir o apetite, aumentando a sensação de saciedade.

Voluntários que tomaram um suplemento de romã diariamente durante três semanas relataram sentir significativamente menos fome durante o experimento do que aqueles que receberam um placebo no lugar. As informações são do Daily Mail.

Quando receberam um prato de comida, como parte dos testes, aqueles que tinham tomado o extrato comeram uma média de 22% menos do que aqueles no grupo controle, mas relataram maior prazer com a comida.

A equipe de pesquisa, liderada por Emad Al-Dujaili, recrutou um total de 29 voluntários em Edinburgh.

Metade do grupo tomou um extrato de romã, contendo a pele, miolo e as sementes da fruta, todos os dias, durante três semanas e o restante tomou um comprimido de placebo.

Após três semanas, os voluntários beberam um copo de suco de romã antes de se sentarem para uma refeição de macarrão com molho de tomate.

Antes de comer e em intervalos de 15 minutos até duas horas depois, os participantes registraram suas sensações de fome, desejo de comer, plenitude e satisfação em um questionário amplamente utilizado em estudos científicos para medir os sentimentos e atitudes.

O grupo que tomou o extrato de romã sentiu menos fome (por uma média de 12%), tinha menos vontade de comer (21%), se sentiu mais cheio (16%) e mais satisfeito (15%).

Eles também comeram uma média de 447 gramas de pasta na refeição em comparação com 574 gramas do grupo controle, ou 22% menos.

Eles também classificaram o seu alimento como mais saborosos do que o outro grupo.

A equipe de pesquisa agora pretende fazer um estudo mais aprofundado para tentar determinar por que o extrato causa essa saciedade. Uma teoria é que ele contém polifenóis que agem como supressor do apetite.

"Nós e outros pesquisadores temos mostrado que as romãs contêm antioxidantes potentes que podem neutralizar os radicais livres melhores do que o vinho tinto, chá verde e sucos comumente consumidos. A ingestão de suco de romã pode causar uma redução da pressão arterial e resistência à insulina. O presente estudo mostra que o extrato de romã pode promover ainda a saciedade, reduzindo a fome e a vontade de comer e melhorando a satisfação", afirma Emad Al-Dujaili.

Segundo os pesquisadores, os resultados indicam que o consumo de extrato de romã pode ter o potencial para contribuir para a redução de fatores de risco para excesso de peso e obesidade.
 
Fonte: I Saúde, Consumo regular de extrato de romã reduz sensação de fome. Participantes que tomaram um suplemento de romã comeram em média 22% menos do que o grupo controle, mostra estudo. Acesso em 29/01/2013.

MÁ QUALIDADE DO SONO AFETA A MEMÓRIA.

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Bryce Mander analisa dados do estudo
Bryce Mander analisa dados do estudo.
Cientistas da Universidade da Califórnia, nos EUA, descobriram, pela primeira vez, que a piora do sono com o envelhecimento impede o cérebro de armazenar memórias de forma correta.
 
A descoberta abre portas para o desenvolvimento de abordagens para reforçar a qualidade do sono em idosos com o intuito de melhorar a memória.
 
 
Os neurocientistas descobriram que as ondas cerebrais lentas geradas durante o sono profundo e restaurador que normalmente experimentamos na juventude desempenham um papel fundamental no transporte de memórias do hipocampo, que armazena memórias de curto prazo, para o córtex pré-frontal que guarda memórias de longo prazo.
 
No entanto, em adultos mais velhos, as memórias podem ficar retidas no hipocampo, devido à má qualidade de sono e depois são substituídas por novas memórias.
 
"O que nós descobrimos é um caminho disfuncional que ajuda a explicar a relação entre a deterioração cerebral, distúrbios do sono e perda de memória quando ficamos mais velhos", afirma o autor da pesquisa Matthew Walker.
 
Os resultados lançam uma nova luz sobre esquecimentos comuns para os idosos, que inclui dificuldade para lembrar nomes de pessoas. "Quando somos jovens, temos o sono profundo que ajuda o cérebro a armazenar e reter novos fatos e informações. Mas à medida que envelhecemos, a qualidade do nosso sono deteriora e impede que essas lembranças sejam salvas pelo cérebro durante a noite", explica Walker.
 
Adultos saudáveis, normalmente gastam um quarto da noite em sono REM profundo. Ondas lentas são geradas pelo lobo frontal do cérebro. A deterioração da região frontal do cérebro em pessoas idosas está associada à sua incapacidade de gerar sono profundo, de acordo com o estudo.
 
A equipe acredita que a descoberta de que as ondas lentas no cérebro frontal ajudam a fortalecer memórias abre caminho para tratamentos terapêuticos para a perda de memória em idosos, como a estimulação transcraniana por corrente contínua ou medicamentos.
 
No estudo, os pesquisadores fizeram imagens do cérebro de 19 aposentados e de 18 jovens na casa dos 20 anos. A equipe notou que uma área do cérebro chamada córtex pré-frontal medial, atrás do meio da testa, era um terço menor, em média, nos mais velhos do que nos mais novos, diferença atribuída à atrofia natural do envelhecimento em pesquisas anteriores.
 
Antes da hora de dormir, a equipe fez os dois grupos estudarem uma lista com palavras pareadas com sílabas sem nexo. A equipe usou essas "não palavras" porque um tipo de memória que declina com a idade é a que grava novas informações nunca vistas antes.
Depois de treinar esses pares por meia hora, mais ou menos, os voluntários fizeram um teste. Os jovens superaram os velhos em 25%.
 
Novos testes foram realizados após uma noite de sono. Os participantes mais velhos dormiram só um quarto do tempo em sono de alta qualidade em relação aos mais jovens, conforme as medições de um aparelho de eletroencefalograma. Nesse teste, realizado de manhã, o grupo jovem superou o mais velho em 55%. A proporção de atrofia em cada pessoa mais ou menos previu a diferença de resultados entre os testes feitos à noite e de manhã. Até os idosos que foram melhores à noite mostraram declínio depois do sono.
 
"A análise mostra que as diferenças se deram não por mudanças na capacidade das memórias, mas na diferença da qualidade do sono", conclui o pesquisador Bryce Mander.
 
Good Sleep = Good Memory
 
Fonte: I Saúde, Má qualidade do sono prejudica armazenamento de memórias em idosos. Descoberta vai permitir criar abordagens para reforçar a qualidade do sono em pessoas mais velhas e melhorar a memória. Acesso em 29/01/2013.

SORVETE SAUDÁVEL.

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Sorvete saudável
Um sorvete que faça bem à saúde é sem dúvida a melhor notícia que poderia surgir no verão.

E essa é a expectativa nascida de um estudo feito na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em Piracicaba (SP).

Os pesquisadores criaram um preparado lácteo em pó enriquecido com fibras de linhaça, inulina e FOS (fonte de prebióticos).

O resultado é um sorvete com menos açúcar, menos gordura e menos sódio. Mas um dos grandes responsáveis por tantos benefícios é a mangaba, fruta típica do cerrado brasileiro.
Com as adições, o sorvete saudável apresenta alto teor de fibras alimentares, cálcio e vitaminas.

Mangaba
"A elaboração dos preparados em pó e dos sorvetes tem forte potencial à comercialização, já que são ricos do ponto de vista nutricional e agradam desde crianças até idosos, por serem atrativos e saudáveis", afirmou Marina Leopoldina Lamounier, autora do trabalho.

Marina afirma que sorvetes de frutas do cerrado com baixo valor energético ganham espaço cada vez maior na mesa dos consumidores.

"Estas frutas oferecem grande variedade de sabores e aromas, possuem quantidades significativas de vitaminas, propriedades funcionais e medicinais. É aí que entra a mangaba [Hancornia speciosa], que apresenta boa digestibilidade, alto valor nutritivo e consideráveis teores de proteína e vitamina C", conclui.
Outra vantagem é que o sorvete é adequado para pessoas com intolerância à lactose.

Fonte: Diário da Saúde, Sorvete recebe fruta do cerrado para ficar saudável. Acesso em 29/01/2013.

VINHO ORGÂNICO.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013 0 comentários
Vinho orgânico
Na realidade, a designação de vinho orgânico não é totalmente correta, pois ele é obtido simplesmente de uvas cultivadas organicamente. A filosofia da produção de vinhos orgânicos:
- Proíbe produtos fabricados industrialmente, tais como fertilizantes químicos e defensivos químicos (pesticidas, inseticidas, herbicidas e fungicidas);
- Proíbe o uso de organismos modificados geneticamente (OGM);
- Permite uso moderado de enxofre elementar contra o oídio;
- Permite uso moderado de calda bordalesa (sulfato de cobre, cal e água) contra o míldio.

A grande maioria deles traz no rótulo a declaração correta: “produzido com uvas cultivadas organicamente”, ou outra expressão correlata. Por causa do crescente
interesse de muitos consumidores, cada vez mais atentos à saúde, existe a tendência de esse tipo de bebida tornar-se dominante dentro de poucas décadas.

Vinho biodinâmico
Já a viticultura biodinâmica é uma prática extrema da viticultura orgânica. Os seus princípios foram definidos, em 1924, por Rudolf Steiner:

-Valorização do solo e da planta em seu habitat natural, através do uso de preparações e compostos de origem vegetal, animal e mineral (parte biológica);

-Aplicação das preparações e compostos em épocas precisas, levando em conta as influências astrais e os ciclos da natureza (parte dinâmica);


-Outras práticas

As preparações biodinâmicas básicas são fermentadas e aplicadas em doses homeopáticas em compostos biodinâmicos, em estrume, no solo ou diretamente na planta, após diluições e agitações, chamadas de dinamização. As preparações biodinâmicas complementares são infusões de plantas medicinais usadas com duas finalidades: serem misturadas aos compostos biodinâmicos; ser borrifada nas folhas das parreiras, para prevenir doença fúngica na planta. Os compostos biodinâmicos são fundamentais para reciclar estrume animal e rejeitos vegetais, estabilizar o nitrogênio, criar húmus no solo e manter o solo saudável. Após o empilhamento dos materiais do composto, inoculam-se as preparações biodinâmicas complementares, cobre-se a pilha com solo e palha e deixa-se descansando por 6-12 meses.

Outras práticas empregadas são:
-Plantação de coberturas vegetais entre as fileiras de videiras, usando plantas como colza, mostarda, rabanete, chicória, etc., além de outras lavouras como centeio, aveia, ervilhaca, etc. Visa acumular nutrientes no solo, controlar nematóides, proteger o solo e fixar nitrogênio;

-Rotação de lavoura entre fileiras para restaurar o húmus e a matéria orgânica do solo, pois a viticultura é uma monocultura;

-Adubação verde que consiste em incorporar ao solo qualquer lavoura ou foragem quando ainda verde, ou logo após a floração, para melhorar o solo. O calendário das atividades vitícolas (elaboração das preparações BD e compostos BD, quando plantar e quando colher) é baseado na conjunção dos astros e em resultados empíricos.
 
Fonte: Mundo Orgânico, acesso em 28/01/2013.

IOGA: UM REMÉDIO NATURAL À SAÚDE.

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Melhor remédio do mundo
É crescente o número de estudos científicos que comprovam benefícios da ioga para condições as mais diversas.

Como geralmente são estudos bastante específicos, voltados para determinadas condições, faltava um resumão, que pudesse avaliar todos esses resultados, colocá-los na mesma base metodológica, e verificar para quais condições a ioga é realmente útil e eficaz.

Foi o que fizeram Meera Balasubramaniam e seus colegas da Universidade Duke (EUA).
As conclusões foram muito claras.
"Se os benefícios da ioga pudessem ser colocados em um remédio, ele se tornaria a droga mais vendida no mundo inteiro," resume Meera.

Ioga para a mente
Esta revisão das pesquisas científicas na área centrou-se unicamente nos benefícios da ioga para desordens psiquiátricas.
Os pesquisadores analisaram mais de 100 estudos, mas selecionaram apenas 16 deles, considerados de alta qualidade e com experimentos controlados seguindo as melhores práticas científicas.

O estudo mostrou que a ioga tem efeitos positivos, mesmo na falta de tratamentos com os remédios tradicionais, sobre a depressão, problemas de sono, esquizofrenia e hiperatividade (TDAH - Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade, ou ADHD na sigla em inglês).
Foram confirmados benefícios da ioga para todas as doenças mentais incluídas na revisão, exceto para desordens alimentares, como bulimia e problemas cognitivos, cujos indícios se mostraram fracos ou conflitantes.

Prioridade global
Os cientistas deram destaque a estudos fisiológicos, nos quais foram acompanhados os chamados biomarcadores, mostrando que a ioga influencia elementos da biologia do corpo humano, gerando benefícios comparáveis aos da psicoterapia e dos antidepressivos - mas sem os efeitos colaterais destes últimos.

Segundo os cientistas, a prática da ioga afeta neurotransmissores, estresse oxidativo, inflamação, lipídios, fatores de crescimento e mensageiros secundários.

"A busca por melhores tratamentos, sobretudo aqueles não baseados em medicamentos, para atender às necessidades totais dos pacientes, é de importância extraordinária, e nós recomendamos que mais pesquisas sobre a ioga sejam consideradas uma prioridade global," concluem os autores.
 
Fonte: Diário da Saúde, Se ioga fosse remédio, seria o melhor do mundo, dizem cientistas. Acesso em 28/01/2013.