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POR QUE A ALIMENTAÇÃO MELHORA O HUMOR.

sexta-feira, 31 de agosto de 2012 0 comentários

A noção de que comer certos alimentos para melhorar a sensação de tristeza é uma forma de automedicação vem ganhando força depois que os cientistas identificaram alguns ingredientes cuja química é muito similar a de medicamentos estabilizadores de humor amplamente prescritos pelos médicos.
 
Uma pesquisa, apresentada este mês no encontro nacional da Sociedade Americana de Química, na Filadélfia (EUA), se baseou em diversos estudos científicos que relatam os efeitos benéficos ao humor de alimentos como chocolate, chás, mirtilo, framboesa, morango e outros alimentos que confortam – em inglês eles são conhecidos como comfort food.

“A tendência para a depressão em suas diversas formas tem aumentado devido à nossa sociedade estressada, [e] os antidepressivos são eficazes para 50% a 60% dos pacientes”, diz a autora do estudo, Karina Martinez-Mayorga, que iniciou a pesquisa enquanto ainda atuava no Institudo de Estudos Moleculares Torrey Pines, em San Diego (EUA) – ela integra agora o Instituto de Química da Universidade Nacional Autônoma do México.
“Tudo isso sugere a necessidade de estratégias novas e criativas para melhorar a tristeza”, afirma ela, enfatizando que o principal interesse da pesquisa sobre sabores foi melhorar o humor em pessoas normais e saudáveis durante períodos de tristeza e não em quem sofre de depressão clínica.
 
Martinez-Mayorga e sua equipe usaram a quimioinformática, que consiste no uso de computadores para examinar as estruturas químicas de mais de 1.700 ingredientes de sabor de alimentos em busca de semelhanças com antidepressivos e outras substâncias com efeito antidepressivo.
Embora não tenha querido pontuar nenhum ingrediente específico durante a apresentação da pesquisa no encontro da Sociedade Americana de Química – os resultados são preliminares e o estudo ainda não foi concluído, revisado e publicado em um periódico especializado – a equipe informou que alguns têm uma semelhança química impressionante com o ácido valpróico. Também usado para tratar convulsões, o ácido valpróico ajuda a estabilizar os sintomas maníacos associados ao transtorno bipolar, doença marcada por períodos de depressão alternados com mania.
As pesquisas feitas pelo grupo de Martinez-Mayorga focam em mudanças menos severas de humor. Portanto, observa a pesquisadora, pessoas que tomam antidepressivos devem seguir com a prescrição médica. A equipe argumentou, no entanto, que futuros estudos podem sim, resultar em recomendações dietéticas ou novos suplementos nutricionais com efeitos positivos sobre o humor.
 
Para Sharon Zarabi, nutricionista do Hospital Lenox Hill, em Nova York, os resultados do estudo não foram propriamente uma surpresa, dado o crescente mercado de suplementos, que busca identificar nutrientes essenciais e transformá-los em pílulas ou extratos.
Ela lembra que a noção de que vários grupos de alimentos têm efeitos na modulação do humor já é bem estabelecida. Por exemplo, já se sabe que as proteínas da carne, do peixe, das aves e dos ovos aumentam os níveis dos “hormônios do bem-estar”, afetando a atenção e a energia. Da mesma forma, acrescenta a nutricionista, carboidratos não refinados elevam os níveis de um neurotransmissor do cérebro que diminui a dor e acalma.
“Eu, pessoalmente, acredito que tudo que você come afeta o modo como você se sente”, diz ela, acrescentando que sempre incentiva seus pacientes a procurar nutrientes essenciais de alimentos integrais.

“Não precisamos de suplementos e pílulas, precisamos de comida. Por isso, se cuidarmos da nossa alimentação para que ela nos dê energia ao longo do dia, certamente ao mesmo tempo estaremos recebendo os nutrientes adequados para a produção das substâncias do bem-estar.”          
 
Como este estudo foi apresentado em uma reunião médica, os dados e conclusões devem ser vistos como preliminares até que ele seja publicado em um jornal científico, que é revisado por outros cientistas da área.
 
Fonte: Saúde IG, Por que algumas comidas melhoram o humor. Ao analisar o sabor de alimentos como o chocolate, cientistas identificaram substâncias semelhantes às usadas para tratar transtornos psiquiátricos. Acesso em 31/08/2012.

CONSUMO REGULAR DE CHOCOLATE REDUZ RISCO DE AVC EM HOMENS.

quinta-feira, 30 de agosto de 2012 0 comentários
Cientistas do Karolinska Institutet, na Suécia, descobriram que a ingestão de uma quantidade moderada de chocolate por semana pode estar associada a um menor risco de acidente vascular cerebral (AVC).
 
A pesquisa revela que homens no estudo que consumiram a maior quantidade de chocolate, cerca de 63 gramas por semana, tiveram risco 17% menor de derrame.
"Enquanto outros estudos analisaram como o chocolate pode ajudar a saúde cardiovascular, este é o primeiro a descobrir que o chocolate pode ser benéfico para a redução de AVC em homens", afirma a autora da pesquisa Susanna Larsson.
Larsson e seus colegas avaliaram dados de cerca de 37.103 homens suecos com idades entre 49 e 75 anos que preencheram um questionário alimentar a frequência do consumo de vários alimentos e bebidas, especificamente chocolate.
 
Os pesquisadores então identificaram casos de AVC. Em 10 anos de acompanhamento, eles registraram 1.995 casos de acidente vascular cerebral.
Os homens no estudo que consumiram a maior quantidade de chocolate, cerca de 63 gramas de chocolate por semana, tiveram um risco 17% menor de acidente vascular cerebral em comparação com aqueles que não consumiam nenhum chocolate.
Para cada aumento de 50 gramas por semana no consumo de chocolate, o risco de acidente vascular cerebral reduziu cerca de 14%. O importante, segundo os pesquisadores, é que os resultados não pareciam variar se o chocolate era escuro ou claro.
 
"O chocolate escuro tem sido associado a benefícios para a saúde do coração, mas cerca de 90% do consumo de chocolate na Suécia, incluindo o que foi consumido durante o nosso estudo, é o chocolate de leite", afirma Larsson.
Os cientistas acreditam que o efeito benéfico do consumo de chocolate sobre o acidente vascular cerebral pode estar relacionada com os flavonoides do alimento.
 
"Os flavonoides parecem proteger contra doenças cardiovasculares através de ações antioxidantes, anticoagulantes e anti-inflamatórias. Também é possível que os flavonoides possam diminuir as concentrações sanguíneas de mau colesterol e reduzir a pressão arterial", conclui Larsson.
 
Fonte: I Saúde, Consumo regular de chocolate reduz risco de acidente vascular cerebral. Homens que consomem cerca de 63 gramas de chocolate ao leite por semana, têm risco 17% menor de derrame. Acesso em 30/08/2012.

JÁ OUVIU FALAR EM NUTRICOSMÉTICOS?

quarta-feira, 29 de agosto de 2012 0 comentários
Nutricosméticos. Já ouviu falar disso? Não adianta buscar no dicionário.
A rigor, a palavra não existe em português, mas tem sido empregada rotineiramente no balcão da farmácia, nos consultórios e em encontros internacionais de dermatologia para descrever o mais recente fenômeno mundial no campo da beleza. São pílulas multicoloridas que contêm uma associação de vitaminas, minerais, carotenoides e flavonoides, entre outras substâncias, com a missão de combater as carências nutricionais, a oxidação dos tecidos e estimular as funções da pele para restaurar a beleza do corpo e do rosto. “Esse conceito surgiu da necessidade de nutrir internamente a pele, o que nem sempre pode ser feito pelos cremes de forma tópica”, disse à ISTOÉ a dermatologista americana Zoe Draelos, professora de dermatologia da Universidade Duke, nos Estados Unidos. Ela é considerada uma referência mundial nesse tema. Por isso, sua palestra no último encontro da Academia Americana de Dermatologia, realizado no mês passado em San Diego, na Califórnia, estava com lotação esgotada semanas antes do evento. “Só agora estamos entendendo melhor a importância da dieta para uma pele saudável e bonita”, complementou.


O sinal mais claro da força de atração exercida pelos nutricosméticos é sua crescente expansão no mercado mundial. Em 2010, esses artigos movimentaram US$ 2,4 bilhões, segundo o IMS Health, instituto que registra números e índices do mercado da saúde. E a previsão é de que dentro de cinco anos esse montante duplique, atingindo a marca dos US$ 4,24 bilhões em 2017, de acordo com a Global Industry Analysts, outra empresa de dados de mercado. No Brasil, os produtos pertencem à categoria dos suplementos alimentares, um setor estimado em US$ 400 milhões, segundo a Euromonitor International, empresa que acompanha a evolução do segmento. Por enquanto, os chamados cosméticos orais representam US$ 13 milhões desse volume total de vendas. “Mas há um longo caminho a ser conquistado pelos nutricosméticos no Brasil”, observa a analista Carrie Leonard, do Euromonitor International. A líder do mercado no País foi a L’Oréal, com sua marca Innéov. Neste ano, ela terá que concorrer com a Sanofi-Aventis, que adquiriu as cápsulas Oenobiol, e a Pfizer, que comprou o laboratório Ferrosan e a sua pílula Imedeen. Dados divulgados pelo IMS Health dão uma ideia de como será essa multiplicação de mercado. Segundo a agência, a estimativa de crescimento do setor por aqui é de 220% até 2015. “O Brasil é um excelente mercado”, diz Délio de Oliveira, diretor-geral da Divisão Cosmética Ativa da L’Oréal, empresa que tem centros de pesquisa voltados para a criação dessas pílulas.
Os números são expressivos, mas a questão central é o que realmente se pode esperar desses comprimidos. Boa parte dos especialistas considera os nutricosméticos um recurso interessante. “Trata-se de um conceito de beleza de dentro para fora, que associa a boa condição da pele com a saúde”, afirma a dermatologista Mônica Aribi, de São Paulo. “É um avanço”, diz. Ela indica os produtos a uma clientela mais predisposta a aceitar novas soluções para melhorar a aparência.
 
Mas os nutricosméticos seriam, de fato, diferentes dos já bem conhecidos suplementos vitamínicos ou representam apenas uma roupinha nova para uma ideia antiga? “Em geral, eles oferecem minerais e vitaminas em uma forma química que permite a melhor absorção pelo organismo”, diz a nutricionista, farmacêutica e bioquímica Lucyanna Kalluf, do Instituto de Prevenção Personalizada, em São Paulo. “Muitas vezes, os suplementos contêm vitaminas e minerais em um formato de metabolização mais difícil, e por isso muito se perde”, complementa a especialista. Ela costuma indicar também outros minerais e fitoterápicos para complementar o tratamento. “Prefiro selecionar os nutrientes de forma mais personalizada”, explica.

A maioria dos nutricosméticos possui em sua composição as chamadas substâncias antioxidantes. São compostos como as vitaminas A, C e E, o licopeno (presente no tomate em maior quantidade), os bioflavonoides (encontrados nas frutas cítricas e uvas escuras), as catequinas (presentes no chá-verde, e em frutas como uvas e morango, entre outras), o ácido fenólico (está no brócolis, na cenoura e nos grãos integrais) e a quercetina (nas cascas das uvas e nos vinhos). Na literatura científica, eles aparecem como recursos capazes de prevenir o envelhecimento precoce das células por meio de um mecanismo razoavelmente complexo. “Eles combatem a oxidação dos tecidos, o que leva ao envelhecimento”, resume a dermatologista Mônica Aribi.

A oxidação é atribuída aos radicais livres, moléculas que se formam por uma reação natural do organismo ao processo de queima do oxigênio pelas células. Como são instáveis, rapidamente se associam às moléculas próximas, o que pode levar a danos em células sadias. Em 99% dos casos, o corpo repara esses estragos. Mas, se a produção de radicais livres aumentar muito, incentivada por doenças, alimentação ruim, radiação ultravioleta do sol ou fumo, entre outros agressores, fica difícil neutralizar as consequências de seu acúmulo – manchas na pele, rugas, falta de hidratação, entre outras. Aí é que entram em cena as doses adicionais de substâncias antioxidantes: “As vitaminas, minerais como o selênio e compostos como o licopeno, entre outros com funções antioxidantes, se ligam aos radicais livres, anulando sua ação”, explica Lucyanna.
 
Até agora, no entanto, ainda não são definitivos os trabalhos científicos para comprovar a ação dos produtos que contêm substâncias do gênero. “Existem estudos em ciência básica de excelente qualidade metodológica, mas há pouquíssimos trabalhos em seres humanos feitos com grupos para comparação. Isso é necessário para demonstrar a real eficácia”, diz Ediléia Bagatin, pesquisadora e especialista em cosmiatria, da Universidade Federal de São Paulo. “E é fundamental que sejam realizadas pesquisas independentes, que não sejam financiadas pelos fabricantes, evitando-se o conflito de interesses, para se chegar a alguma conclusão”, afirma.

Além disso, os cientistas estão se deparando com desafios científicos para apurar a intensidade do desempenho desses produtos. “Ainda não temos bons métodos para avaliar a presença e a redução dos radicais livres na pele humana”, afirma a especialista Zoe Draelos.
 
O sinal mais claro da força de atração exercida pelos nutricosméticos é sua crescente expansão no mercado mundial. Em 2010, esses artigos movimentaram US$ 2,4 bilhões, segundo o IMS Health, instituto que registra números e índices do mercado da saúde. E a previsão é de que dentro de cinco anos esse montante duplique, atingindo a marca dos US$ 4,24 bilhões em 2017, de acordo com a Global Industry Analysts, outra empresa de dados de mercado.
Para embasar suas indicações, os dermatologistas que recomendam esses produtos associam as evidências oferecidas pelos estudos disponíveis às suas observações feitas em consultório. “Há cápsulas que ajudam, por exemplo, a estabilizar a flora da pele, o que auxilia o combate à dermatite. Os efeitos são maravilhosos”, diz a dermatologista Mônica Aribi, que também aposta nos protetores solares. “São muito bons para pessoas com manchas na pele resistentes aos tratamentos, como os melasmas.” Ela adverte que tomar essas substâncias por via oral para atenuar o fotoenvelhecimento não dispensa a aplicação do filtro sobre a pele. “O filtro bloqueia a ação dos raios, o nutricosmético reduz o ataque dos radicais livres”, diz.

Com a expansão dos nutricosméticos, cresce também entre os médicos a preocupação em alertar para aspectos que não podem ser ignorados. “Os efeitos só começam a aparecer depois de pelo menos três meses de uso regular”, esclarece a dermatologista Carolina Marçon, de São Paulo. Além disso, é sabido entre os especialistas que esses produtos só agem se a pessoa apresentar uma deficiência nutricional. Num padrão ideal, os antioxidantes que o organismo requer para a batalha contra os radicais livres seriam fornecidos por uma dieta equilibrada. “Mas é muito difícil obter tudo o que precisamos da alimentação”, afirma a nutricionista.
Um erro comum no consumo desses produtos é ignorar as contra-indicações. “É essencial averiguar se o paciente é alérgico a algum alimento”, orienta a dermatologista Juliana Neiva, do Rio de Janeiro. “Há cápsulas que contêm ômega 3 e componentes tirados de frutos do mar aos quais algumas pessoas são alérgicas”, diz. Os produtos da linha Imedeen, por exemplo, trazem um composto de proteínas de origem marinha. A dermatologista Adriana Vilarinho, de São Paulo, diz que também é indispensável conhecer o perfil da saúde do paciente e saber se é diabético, por exemplo. “Há açúcares contidos no material de algumas cápsulas que podem causar alterações nas taxas de glicemia no sangue. Isso precisa ser considerado.”
 
É verdade. Tomar os cosméticos orais por conta própria é uma conduta criticada por médicos e nutricionistas. “Há muitos casos de pessoas que recorrem a mais de um suplemento ao mesmo tempo porque querem tratar a celulite e o cabelo. Isso pode ter efeitos indesejados”, alerta a dermatologista Adriana Vilarinho.
 
É por essa razão que nos consultórios mais estrelados de São Paulo e do Rio de Janeiro, por exemplo, a indicação de um nutricosmético passa por várias etapas. “É preciso descartar causas de queda de cabelo como doenças e carências de minerais como o ferro, que não estão presentes nessas fórmulas”, diz a dermatologista Carolina Marçon, de São Paulo. A nutricionista Lucyanna Kalluf também não dispensa exames para avaliar quais são realmente os minerais em carência. “Não se pode indicar cápsulas de nutricosméticos sem solicitar um teste de sangue para saber do que e de quanto o paciente precisa”, diz ela.
Esses cuidados são importantes também para evitar a ingestão excessiva de vitaminas e minerais. “Quem ingere vitamina A demais, por exemplo, por alimentação ou suplementação, pode ter sintomas como pele seca, áspera e descamativa, dores de cabeça e náuseas”, diz a especialista Lucyanna.
 
Também é preciso ter em mente, quando se recorre aos nutricosméticos, que eles são parte de um tratamento mais amplo. Não realizam milagres sozinhos. Por isso, não se pode esperar que apenas uma pílula acabe com as rugas do rosto ou faça desaparecer os furinhos da celulite. “A celulite, por exemplo, é causada por diversos fatores. Quem se decide a enfrentá-la precisa também modificar diversos padrões. O nutricosmético será mais um item. Senão, não vai adiantar nada”, explica a dermatologista Carolina. No tratamento de linhas de expressão, é o mesmo processo. Os produtos não substituem o creme anti-idade. “Mas potencializam seu efeito”, afirma a farmacêutica carioca Talita Pizza, que defendeu tese de mestrado sobre os nutricosméticos na Universidade de São Paulo.
Atentos ao interesse manifestado por esses produtos, pesquisadores da Universidade de Saint Andrews, no Reino Unido, estão aproveitando a onda para incentivar o consumo de nutrientes in natura. Recentemente, eles publicaram um estudo na revista “American Journal of Public Health” comprovando que comer mais frutas e vegetais pode mudar o tom da pele, dando-lhe mais brilho. “Nossa mais recente pesquisa constata que as melhorias na dieta produzem benefícios visíveis para a pele”, disse Ross Whitehead, autor do estudo que envolveu 35 estudantes, acompanhados por seis semanas. “As pessoas que comem mais frutas e verduras têm um tom dourado na pele que dá uma aparência mais saudável e atraente”, complementou. A grande sacada desses pesquisadores, porém, é que a vaidade pode ser um excelente motivador para melhorar a nutrição. O estudo acabou estimulando o grupo a seguir uma alimentação mais saudável.

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PESQUISA
Na L’Oréal, há centros de estudo para criar nutricosméticos.
 
 
 
Fonte: Istoé, Beleza em cápsulas. Pílulas contendo nutrientes consagram-se como o mais novo fenômeno da beleza e são indicadas por médicos para atenuar rugas, melhorar o viço da pele, combater a celulite e fortalecer unhas e cabelos, entre outros efeitos. Acesso em 29/08/2012.

QUALIDADE DE VIDA, NA VIDA DOS IDOSOS.

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Avaliando riscos futuros em idosos saudáveis
 
Chegar com saúde à terceira idade é a realidade de 83% dos brasileiros. Isso não significa estar isento de hipertensão, excesso de peso ou redução da capacidade respiratória. Alterações no organismo, sem dúvida, ocorrem com o passar dos anos, mas é possível agir para evitar que essas mudanças se tornem limitantes ou riscos iminentes à saúde. Muito se investe nas formas de atuação junto a idosos com problemas crônicos graves, mas, o que se pode fazer de positivo com a grande maioria que é saudável? As ações de prevenção são sempre mais eficientes quando agem em fases iniciais das doenças e, melhor ainda, se a prevenção for realizada antes do surgimento da doença. Afinal, um fator de risco nessa fase é a própria idade.
 
Para se ter sucesso na prevenção é essencial um bom diagnóstico como o feito por meio da Avaliação Gerontológica Ampla (AGA), um serviço de saúde e bem estar exclusivo para a terceira idade. Trata-se de um método no qual o idoso é avaliado por uma série de profissionais - geriatra, psicólogo, nutricionista, fisioterapeuta - com a finalidade de identificar os riscos atuais e futuros. Mais do que um check-up tradicional, a AGA identifica riscos de doenças que ainda não apresentam nenhum sinal, pois leva em consideração hábitos de vida e a história passada do paciente.
 
“A AGA é uma maneira de entendermos quais as prioridades a serem trabalhadas em cada paciente. Fazer atividades físicas, ter uma alimentação balanceada, não fumar, cuidar de suas emoções são recomendações úteis para todos; mas cada pessoa tem questões muito próprias, de acordo com suas histórias de vida e hábitos adotados durantes décadas”, afirma o médico Rodrigo Bassi, geriatra do Age Vida Ativa, clínica que utiliza esse sistema. “Esse sistema pode complementar qualquer tratamento em andamento ou ajudar o médico de confiança do paciente a atuar preventivamente”, explica.
 
O coração e os problemas a ele relacionados são um dos principais pontos de preocupação, em especial em idade mais avançada. Porém cada pessoa possui diferentes prioridades de atuação para atingir o mesmo resultado, pois quando se fala em qualidade de vida e longevidade, o que há de comum é a importância de se agir na causa e não na conseqüência.
 
Fonte: Coração Saudável, Qualidade de vida. Acesso em 29/08/2012.

A HIPERTENSÃO ARTERIAL DURANTE A GESTAÇÃO, INFORME-SE PARA PREVENIR.

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Um dos quadros de complicações clínicas mais presentes em mulheres durante a gravidez é a hipertensão arterial, que quando não diagnosticada e tratada rapidamente pode culminar com a morte do bebê e da mãe. O fato requer tanta atenção que a Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH) e o Instituto do Coração (Incor) têm promovido ações preventivas contra o problema.
 
A doença hipertensiva da gravidez aparece durante a gestação e é denominada como pré-eclâmpsia. De acordo com os especialistas, em geral afeta cerca de 5% das gestantes.
Segundo uma publicação do Incor, é mais comum a doença se manifestar na primeira gestação e naquelas pacientes que possuem outras complicações, como hipertensão arterial crônica, diabetes e doenças do colágeno, como lupus. Pesquisas recentes mostram que a chance de acontecer a pré-eclâmpsia em mulheres que já são hipertensas é de 25% a 30%.
Ainda de acordo com o Incor, complicações mais sérias podem ser causadas nos casos em que a hipertensão não é detectada e controlada frequentemente. Entre os problemas, destaque para a ocorrência de convulsões, descolamento prematuro da placenta, hemorragias, edema agudo dos pulmões e insuficiência renal.
 
Cerca de 5% das gestantes sofrem com a pré-eclâmpsia, a hipertensão da gravidez.           
Além disso, a hipertensão arterial durante a gestação pode afetar também o feto, uma vez que prejudica o crescimento. Os bebês podem nascer abaixo do peso e correm mais riscos de nascerem prematuramente. Em casos mais sérios, a hipertensão pode levar ao óbito. Os médicos destacam a importância do diagnóstico precoce e do controle clínico e obstétrico adequados, especialmente para aquelas gestantes que apresentam a pressão arterial alta.

Fonte:
Coração Saudável, A hipertensão na gravidez. Acesso em 29/08/2012.

A PRÁTICA REGULAR DE EXERCÍCIOS FÍSICOS PODE REDUZIR A RECORRÊNCIA DE CÂNCERES.

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A prática regular de exercícios físicos pode reduzir a recorrência de cânceres de mama ou cólon em até 50%, segundo pesquisadores da Mayo Clinic, nos EUA.
 
No entanto, apesar dos benefícios, a pesquisa indica que muitos pacientes com câncer são relutantes à atividade física e que poucos oncologistas recomendam o exercício.
"Muitos médicos dizem aos pacientes que o exercício é importante, mas ninguém havia estudado o que os pacientes sabem sobre o exercício, como eles se sentem sobre isso e o que tende a atrapalhar a atividade", afirma a autora Andrea Cheville.
 
O estudo é parte de uma série de investigações que avalia a prática de exercícios entre os pacientes com câncer. Os pesquisadores descobriram que os pacientes que se exercitavam regularmente antes do diagnóstico eram mais propensos a continuar após a doença do que aqueles que nunca fizeram atividades regulares. O trabalho mostrou ainda que pacientes consideraram atividades diárias, tais como jardinagem, exercício suficiente.
 
"Houve um verdadeiro sentido de o que eu faço todos os dias é meu exercício. A maioria não estava ciente de que a inatividade pode contribuir para o enfraquecimento do corpo e maior vulnerabilidade a problemas, incluindo sintomas de câncer", destaca Cheville.
Além disso, os pesquisadores descobriram que os pacientes que encararam o conselho do exercício mais seriamente quando ele veio diretamente de seus oncologistas, mas nenhum dos participantes tinha conversado com os médicos sobre a atividade.
 
"Acreditamos que os pacientes não estão recebendo conselhos concretos sobre o exercício para ajudá-los a manter a funcionalidade e melhorar os seus resultados", nota a pesquisadora.
Segundo a equipe, o exercício pode melhorar a mobilidade dos pacientes, permitindo-lhes desfrutar de atividades e evitando que eles fiquem isolados em suas casas. Ele contribui ainda para sentimentos gerais de força e segurança física, reduzindo a fadiga relacionada ao câncer e melhorando a qualidade do sono.
 
Os pesquisadores planejam investigar uma maneira de tornar a mensagem sobre o exercício mais significativa para os pacientes a fim de otimizar o alívio dos sintomas e melhorar a recuperação.
 
Fonte: I Saúde, Exercício físico reduz risco de recorrência de câncer em 50%. Apesar dos benefícios, pesquisa indica que poucos oncologistas recomendam a prática regular da atividade física. Acesso em 29/08/2012.

TRIGLICERÍDEOS: O QUE SÃO E COMO TRATAR?

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Os triglicerídeos são moléculas de gordura, que têm como principal função a produção de energia para o funcionamento do organismo. Os triglicerídeos elevados, valores acima de 150mg/dl, é uma das formas de dislipidemias.
 
Dislipidemia é o nome que se dá quando ocorrem alterações dos lipídios (gorduras) contidos no sangue.
Estas alterações são importantes uma vez que o fundamento das principais doenças do mundo moderno como o infarto, aneurismas e infartos cerebrais, se deve à deposição de gorduras no interior dos vasos sanguíneos (aterosclerose).
Deste modo uma pessoa que mantém níveis altos destes lipídios, principalmente se houver outros fatores considerados de risco para a aterosclerose como a hipertensão ou diabetes não controlados, o tabagismo, sedentarismo, obesidade, história familiar, corre um alto risco de desenvolver precocemente e de maneira muito mais grave algumas doenças.
Existem 3 tipos de lipídios, os que contribuem para formação da placa de gordura - colesterol LDL (ruim) e triglicerídeos, e os que agem de forma contrária, retirando o colesterol da corrente sanguínea - colesterol HDL (bom).
Por isso quanto mais alto for o bom colesterol e menor o colesterol ruim e os triglicérides, menos risco haverá para desenvolver a aterosclerose.
 
Um nível elevado de triglicerídeos (acima de 150mg/dl), deve ser controlado, pois é um dos fatores de risco para doenças cardiovasculares.
 
Um nível elevado de triglicerídeos (acima de 150mg/dl), deve ser controlado, pois é um dos fatores de risco para doenças cardiovasculares. Além disso, níveis muito elevados de triglicerídeos (acima de 1000mg/dl) podem levar ao aparecimento de uma pancreatite aguda (inflamação aguda do pâncreas), uma doença muito grave. Quando os triglicerídeos estão elevados, não basta controlar a gordura da dieta. É preciso modificar a quantidade e a qualidade dos carboidratos ingeridos. Esses nutrientes são as principais fontes de energia da alimentação e são encontrados em massas, pães, açúcares, mel, frutas, cereais, batata, mandioca entre outros. O excesso do carboidrato transforma-se em triglicerídeos dentro do organismo. Se o nível de seus triglicerídeos estiver acima do limite normal, é extremamente importante que uma atenção especial seja dada para a sua dieta. A redução da ingestão de colesterol e gorduras saturadas e o aumento no consumo de fibras podem reduzir em 10 a 15% os níveis sangüíneos de colesterol e em 15 a 20% os de triglicerídeos.

Alimentos permitidos:
- Leite desnatado, ricota, queijo fresco;
- Iogurte ou coalhada desnatados;
- Carnes magras (coxão duro, patinho);
- Peito de frango;
- Filé de peixe;
- Óleo de girassol ou canola;
- Cereais (arroz, trigo, centeio, cevada), macarrão sem ovos de preferência integrais;
- Feijão, lentilha, grão-de-bico, ervilha seca;
- Frutas, gelatina dietética;
- Verduras e legumes;
- Margarina “Becel”, “Milla” ou light;
- Requeijão light;
- Pães: quantidade moderada.
Evitar:
- Leite integral, tipo A ou B, queijos gordurosos (amarelos e requeijão);
- Manteiga, margarina, creme de leite;
- Carnes gordas, enlatados;
- Crustáceos (camarão, lagosta), frutos do mar;
- Frios (presuntos, mortadela, etc.);
- Miúdos (fígado, coração, rim);
- Enlatados (salsicha, lingüiça);
- Açúcar, chocolate, coco;
- Óleo de amendoim;
- Bacon, toucinho, banha;
- Biscoitos amanteigados, cremosos e recheados;
- Bebidas alcoólicas;
- Frituras, gratinados e preparações sauté;
- Torta, pastéis, pizzas, doces;
- Maionese, chantilly;
- Gema de ovo;
- Molhos prontos, caldo de carne.
Recomendações:
- Utilizar adoçante artificial em substituição ao açúcar;
- Aumentar a ingestão de verduras cruas, legumes e frutas com bagaço, grão integrais, farelos, aveia;
- Ingerir de 2 a 3 litros de água por dia.
 
Fonte: Socergs,
Triglicerídeos: o que são e como tratar? Acesso em 29/08/2012.



SER FELIZ PODE REDUZIR OS RISCOS DE PROBLEMAS NO CORAÇÃO.

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Um estudo divulgado recentemente no European Heart Journal mostra que ser feliz é uma ótima contribuição para a saúde cardíaca. De acordo com a pesquisa, que acompanhou 1.739 adultos e avaliou diversas emoções negativas, como a depressão, e também a expressão de emoções positivas, como a felicidade, as pessoas que são felizes e otimistas têm menos riscos de sofrerem de problemas cardíacos do que o grupo que se mantém em estado negativo.
 
Durante os 10 anos de pesquisa, a líder do estudo, doutora Karina Davidson, que também é diretora do Centro de Comportamento de Saúde Cardiovascular da Columbia University Medical Center, descobriu que estimular emoções positivas no paciente pode ser uma maneira eficaz de minimizar os riscos de desenvolver doenças cardíacas.
 
Segundo os pesquisadores, ainda não se sabe ao certo quais os motivos que fazem com que esses efeitos positivos sejam benéficos ao coração. Entretanto, previamente, eles afirmam que isso pode estar relacionado com hábitos de vida saudáveis, como dormir bem, fumar pouco ou não fumar e dispor de uma vida tranquila. Ainda de acordo com o estudo, as pessoas que demonstraram ser mais felizes mostraram ter um período maior de tempo de relaxamento e de descanso psicológico.
 
Apesar dessas suposições, os pesquisadores acreditam que novos estudos vão ajudar a relacionar melhor essas emoções positivas aos benefícios que agregam ao coração.
 
Fonte: Coração Saudável, Felicidade ajuda o coração. Acesso em 29/08/2012.

INGESTÃO DE MICRONUTRIENTES MELHORA DNA DO ESPERMA DE HOMENS MAIS VELHOS.

terça-feira, 28 de agosto de 2012 0 comentários
A nutrição pode melhorar a qualidade do DNA em esperma de homens mais velhos. A conclusão é do Laboratório Nacional Lawrence Berkeley, na Califórnia. O estudo associa a ingestão de micronutrientes saudáveis com a menor fragmentação do genoma. Com isso, as chances da produção de um filho com problemas genéticos podem ser menores.
 
Em uma análise de 80 voluntários saudáveis do sexo masculino, entre 22 e 80 anos, os cientistas descobiram que as pessoas com mais de 44 que passaram a consumir mais vitamina C tiveram 20% a menos de danos no DNA do esperma em comparação com outras da mesma faixa etária que não mudaram a nutrição. O mesmo ocorreu em relação à ingestão de vitamina E, zinco e ácido fólico.
— Parece que o maior consumo de micronutrientes ajuda a voltar o relógio em homens mais velhos. Em alguns casos passaram a apresentar uma quantidade similar de danos no DNA no esperma ao de pessoas mais jovens — diz Andy Wyrobek, autor da pesquisa. — Isso significa que é possível, sim, fazer algo para solucionar o problema, seja através de dietas ou suplementos.
 
Pesquisa anterior realizada em laboratório já havia mostrado que quanto mais velho um homem, mais chances havia de uma maior fragmentação do DNA no esperma, assim como mutações de genes específicos, como os que levam ao nanismo. Os resultados ajudam a explicar por que os homens idosos são menos férteis e mais propensos a produzirem filhos com problemas genéticos.
 
Fonte: O Globo, Ingestão de vitaminas melhora DNA de esperma de homens mais velhos. Acesso em 28/8/2012.

VITAMINA B3 AUMENTA AS DEFESAS DO ORGANISMO CONTRA BACTÉRIAS.

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Cientistas da Oregon State University, nos Estados Unidos, descobriram que a nicotinamida (uma das formas da vitamina B3) aumenta a capacidade do organismo de destruir infecções resistentes por estafilococos, quando consumida em doses elevadas.
 
A pesquisa, realizada com animais de laboratório e com sangue humano, revela que altas dosagens desta vitamina aumentam em 1mil vezes a resposta do sistema imunológico contra este tipo de bactéria.
O trabalho pode oferecer um novo caminho de combate ao crescente número de "superbactérias".
"Esta descoberta é potencialmente muito significativa, embora ainda precisemos fazer estudos em humanos. Os antibióticos são drogas mágicas, mas que enfrentam cada vez mais problemas com a resistência por vários tipos de bactérias, em especial Staphylococcus aureus. O trabalho pode nos dar uma nova forma de tratar infecções por estafilococos, que pode ser usada em combinação com antibióticos atuais", afirma o pesquisador Adrian Gombart.
Altas doses da vitamina elevam em mil vezes a resposta imune contra estafilococos e podem ajudar a controlar uso de antibióticos.
 
Os pesquisadores notaram que a administração de doses terapêuticas de nicotinamida aumentou o número e a eficácia dos neutrófilos, glóbulos brancos que matam e devoram bactérias que atacam o organismo.
No experimento, a nicotinamida foi fornecida em doses muito maiores do que em uma dieta normal, embora a quantidade usada já tenha sido testada de maneira segura em humanos. Quando a vitamina B3 foi injetada no sangue humano, a infecção desapareceu em algumas horas, constatou o estudo.
 
No entanto, Gombart ressalta que não há nenhuma evidência de que uma dieta normal ou suplementos de vitamina B3 tenham um efeito beneficente na prevenção ou tratamento de uma infecção bacteriana, por isso "as pessoas não devem começar a tomar doses elevadas da substância".
As principais fontes naturais de nicotinamida são carne de fígado, ovos, peixes, amendoins, legumes, grãos e leite.
 
Segundo o autor do estudo, George Liu, a vitamina é muito efetiva contra uma das principais ameaças existentes atualmente na saúde pública e pode ajudar a reduzir a dependência dos antibióticos.
 
Fonte: I Saúde, Vitamina B3 aumenta defesa do organismo contra superbactérias. Altas doses da vitamina elevam em mil vezes a resposta imune contra estafilococos e podem ajudar a controlar uso de antibióticos. Acesso em 28/08/2012.

EMBRAPA TEM REALIZADO ESTUDO COM ALIMENTOS COM O OBJETIVO DE COMBATER DOENÇAS.

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Abóbora contra a diabetes, pitanga roxa para combater o câncer, alface enriquecida com ácido fólico e alho para reduzir o colesterol. Isso sem contar a melancia, que começa a ser estudada, pois há evidências de que tem substâncias úteis contra a hipertensão arterial. Toda esta safra de novos alimentos está em desenvolvimento em diversos segmentos da Embrapa e pode chegar à mesa do consumidor nos próximos anos. Ao natural ou em cápsulas.
 
— Depois de confirmar que a abóbora gila, produzida no Sul do país (e com gosto de melancia), contém substâncias que reduzem o açúcar no sangue, quantificamos as sulfonilureias (compostos que promovem a liberação de insulina e são utilizados em medicamentos para diabetes tipo 2) e produzimos uma barra de cereal, mas as substâncias se perderam. Fizemos então comprimidos com a mesma dosagem usada em medicamentos alopáticos — explica o pesquisador Celso Moretti, chefe-geral da Embrapa Hortaliças, cujo estudo contou com a parceria de alunos de Farmácia e Nutrição da UnB e financiamento do CNPq.
 
Os remédios contra a diabetes que estão no mercado têm exatamente a mesma molécula encontrada na abóbora, a glibenclamida, que quando ingerida, estimula o pâncreas a secretar insulina no organismo. Por ser natural, a cápsula de abóbora passou por um comitê de ética da UnB e, há uma semana, teve início um ensaio-piloto com 24 pessoas, entre saudáveis e pré-diabéticas, que serão divididas em dois grupos: um vai tomar o placebo, o outro as cápsulas de abóbora durante quatro meses. Até novembro, um segundo ensaio será feito com 80 pessoas. Se tudo der certo, o fitoterápico será patenteado, negociado com um laboratório e lançado no mercado.
— Isto nunca aconteceu com medicamentos, é um desafio grande e temos que trabalhar com rigor científico para assegurar a qualidade. Os médicos envolvidos calculam que a dosagem dos seis comprimidos diários de abóbora chega a 15mg da substância, enquanto que a necessidade diária para diabéticos fica entre 4mg e 23 mg diários. Resta saber como a glicose do grupo testado se comportará nesses quatro meses — diz Moretti.
Depois da abóbora gila, ele começa a testar os hipotensivos de duas qualidades de melancia, a de mesa e a forrageira, usada para alimentação de animais. E aí começa uma nova pesquisa para tentar combater a hipertensão arterial.
 
Alface com 15 vezes mais ácido fólico
Outra aposta, dessa vez da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, está no cultivo de uma alface crespa transgênica, que recebeu dois genes de uma planta-modelo (a Arabidopsis thaliana, primeira a ter o genoma completamente sequenciado) e, com isso, ficou enriquecida com 15 vezes mais ácido fólico, quantidade de vitamina equivalente à do espinafre europeu, que tem o maior teor já visto e é encontrado no Sul do Brasil — o mais comumente consumido por aqui é o da Nova Zelândia. O melhor é que apenas 20g da folha (duas alfaces pequenas) já têm 70% das 400 mcg diárias recomendada para adultos (grávidas têm recomendação de 600mcg a 800 mcg), sem alteração de aspecto ou sabor.
— As propriedades não se perdem depois que a alface é colhida e já observamos que, no mercado, sob luz florescente, podem até aumentar — comemora o pesquisador Francisco Aragão, responsável pelo laboratório de transferência de genes da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia.
 
Dieta feminina inspirou pesquisa
A pesquisa começou sob a inspiração da preocupação das mulheres com a balança. Desde 1994, há uma lei no Brasil que obriga a suplementação de farinha com ácido fólico, mas boa parte da vitamina é perdida no preparo de pães e bolos e muitas mulheres não comem esses produtos com medo de engordar. Com a alface é o oposto: a folha quase não tem calorias e é a mais consumida de toda as hortaliças no país.
— Já fizemos ensaios preliminares com coelhos e o ácido fólico no sangue dobrou em uma semana, voltando ao normal com o fim da suplementação. A partir de agora a planta passa por comitês de biossegurança para depois ser cultivada e melhorada. Nossa expectativa é dobrar esse teor nas folhas — acredita Aragão.
 
A força natural das pitangas
Em Pelotas, no Sul do Brasil, a Embrapa Clima Temperado desenvolve desde 2006 um projeto que usa pitangas roxa, vermelha e laranja no combate às células de câncer. Tudo começou com a visita do médico americano Michael Wargovich, que não conhecia a fruta rica em antocianinas, carotenoides e fenóis (que funcionam como anti-inflamatório nas células) e passou a estudá-la em parceria com a Faculdade de Farmácia e Bioquímica da UFRS e a Universidade da Carolina do Sul, nos EUA, onde ele conduz a parte avançada da pesquisa. No Brasil, são feitos os extratos das plantas, que depois são enviados para os EUA.
— Na pesquisa em laboratório os extratos reduziram as células cancerígenas, mas os resultados posteriores foram confusos e, por isso, os testes estão sendo repetidos — conta a pesquisadora Márcia Vizzoto, do setor de fruticultura, que também desenvolve projetos com amora e mirtilo.
A ideia é que os extratos de frutas vermelhas reduzam tumores em ratos geneticamente modificados para desenvolver formas humanas de tumores. Se tudo der certo, a pesquisa deve recomendar o consumo de pitangas como parte do tratamento contra o câncer.

Fonte: O Globo, Nova safra de alimentos é desenvolvida para combater doenças. Acessso em 28/08/2012.

BIODISPONIBILIDADE DAS VITAMINAS.

domingo, 26 de agosto de 2012 0 comentários
A biodisponibilidade de nutrientes é um tema complexo que envolve a digestão, a captação intestinal, a absorção e a distribuição dos nutrientes para os tecidos, bem como a maneira pela qual são utilizados pelo organismo para suprir demandas fisiológicas3,5,6,11,17. Isso porque nem todos os nutrientes consumidos são realmente utilizados, podendo existir interações entre substâncias, entre os próprios nutrientes dos alimentos e interferências da fisiologia própria do indivíduo que aumentam ou diminuem sua utilização9,12.

No caso das vitaminas, o uso e transporte da vitamina absorvida nos tecidos dependem da absorção celular e conversão para uma forma que realize função bioquímica. A palavra "disponível" é determinante para o entendimento do processo, pois a vitamina pode ser metabolizada dentro da célula e ficar indisponível para excreção subsequente, ou simplesmente pode ser armazenada para uso futuro9,12.

Em relação, especificamente, aos carotenóides, ressaltam-se: as espécies presentes o tipo de ligação molecular; a quantidade de carotenóides consumida na refeição; a matriz na qual o carotenóide está incorporado; fatores de absorção e bioconversão; a quantidade e tipo de gordura dietética associada; a presença ou não de fibra alimentar; e o processamento de alimentos fontes desse pigmento9,12.

Os trabalhos relacionados à biodisponibilidade de vitamina A indicam uma eficiência de absorção de cerca de 70% a 90% para a vitamina A pré-formada, e de 20% a 50% para as provitaminas2,6,8, após a ingestão de alimentos ricos nesses compostos. Possível explicação para a baixa biodisponibilidade dos carotenóides em relação à vitamina A seria o fato de existir uma absorção passiva, além de sua lenta taxa de conversão em vitamina A no intestino2. Outra explicação advém do tipo de ligação desses compostos à matriz do alimento6. Estudos recentes demonstram que 3 a 5g de lipídios ingeridos nas refeições assegura uma absorção eficiente de a e ß-caroteno6,12,13.

A vitamina D é considerada um micronutriente essencial somente em condições de baixa exposição à luz solar, uma vez que pode ser obtida pela síntese cutânea na presença de luz ultravioleta15. Estudos científicos envolvendo a biodisponibilidade desta vitamina são escassos 12. Van den Berg (1997), em seu estudo de biodisponibilidade de vitamina D proveniente de fontes naturais, estimou que a biodisponibilidade relativa da vitamina D2 em carnes, comparada com a de suplementos, foi 60% menor16.

A absorção da vitamina E (a -tocoferol e a -tocotrienol, que apresentam maior atividade biológica) segue o processo do metabolismo lipídico pela dependência da ação dos sais biliares, formação de micelas, e incorporação aos quilomícrons nos enterócitos para posterior transporte na linfa. A eficiência de sua absorção parece ser maior quando solubilizada em micelas contendo triglicerídios com ácidos graxos de cadeia média, se comparada aos de cadeia longa2,12.

A vitamina K se apresenta sob as formas de filoquinona (K1-predominante), dihidrofiloquinona (dK), menaquinona (K2) e menadiona (K3). A presença de gorduras na dieta possibilita um aumento na sua absorção (podendo conter de 30-60 µg de dK em 100 g do alimento), possivelmente pelo estímulo da secreção biliar e formação de micelas1,12,7,4,14,10.

Apesar de muitos trabalhos ainda não serem conclusivos, pode-se verificar que vários fatores podem influenciar a biodisponibilidade das vitaminas lipossolúveis, e que muitos pontos ainda precisam ser esclarecidos9,12. Porém, sabe-se que o estilo de vida, especialmente com relação aos hábitos alimentares, o consumo de álcool, fumo, estresse, resultando em altos níveis de radicais livres no organismo, são apontados como fatores que mais interferem na biodisponibilidade das vitaminas.

Referências:
1. Booth SL: Vitamin K: another reason to eat your greens. USDA Agr Res Serv 48: 16-7, 2000.
2. Ball G. Bioavailability and analysis of vitamins in foods. London: Chapman & Hall; 1998.
3. Boileau AC, Merchen NR, Wasson K, Atkinson CA, Erdman JW Jr. Cislycopene, is more bioavailable than trans-lycopene in vitro and in vivo in lymph-cannulated ferrets. J Nutr. 1999; 129(6): 1176-81.
4. Booth SL, Suttie JW: Dietary intake and adequacy of vitamin K1. J Nutr, Bethesda 128: 785-8, 1998.
5. Bramley PM. Is lycopene beneficial to human helth? Phytochemistry. 2000; 54(3):233-6.
6. Castenmiller JJ, West CE. Bioavailability and bioconversion of carotenoids. Annu Rev Nutr. 1998; 18:19-38.
7. Dôres SMC, Paiva ASR, Campana AO. Vitamina K: metabolismo e nutrição. Rev Nutr. 2001; 14(3):207-18.
8. Erdman JW, Poor CL, Dietz JM. Factors affecting the bioavailability of vitamin A, carotenóids, and vitamin E. Food Technol. 1988; 41(10):214-16.
9. Jackson MJ. Assessment of the bioavailability of micronutrients. Eur J Clin Nutr. 1997; 51(1):S1-2.
10. Klack, Karin e Carvalho, Jozélio Freire de. Vitamina K: Metabolismo, Fontes e Interação com o anticoagulante varfarina. Rev. Bras. Reumatol. 2006, 46(6):398-406.
11. Moritz, Bettina e Tramonte, Vera Lúcia Cardoso. Biodisponibilidade do licopeno. Rev. Nutr. 2006,19(2): 265-273
12. Mourao, Denise Machado; Sales, Nadja Santos de; Coelho, Sandra Bragança e Pinheiro-Santana, Helena Maria. Biodisponibilidade de vitaminas lipossolúveis. Rev. Nutr. 2005,18(4):529-539.
13. Roodenburg AJ, Leenen R, van het Hof KH, Weststrate JA, Tijburg LB. Amount of fat in the diet affects bioavailability of lutein esters but not of a-carotene, b-carotene, and vitamin E in humans. Am J Clin Nutr. 2000; 71(5):1187-93.
14. Smith CB, Price RJG, Fenton ST, Harrington DJ, Shearer MJ: Compilation of a provisional UK database for the phylloquinone (vitamin K1) content of foods. Brit J Nutr.2000;83: 389-99.
15. Stamp TCB. Intestinal absorption of 25-hydroxycholecalciferol. Lancet. 1974; 2 (7873): 121-3.
16. Van den Berg H. Bioavailability of vitamin D. Eur J Clin Nutr. 1997; 51(1):S76-9.
17. Van Het Hof KH, West CE, Weststrate JA, Hautvast JG. Dietary factors that affect the bioavailability of carotenoids. J Nutr. 2000; 130(3):503-6.

 
Fonte: Unilever, Biodisponibilidade de Gorduras e Vitaminas. Aspectos relacionados à biodisponibilidade de vitaminas. Acesso em 26/08/2012.

SAL, SÓDIO E HIPERTENSÃO ARTERIAL.

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A ingestão aumentada de sal tem sido associada à hipertensão arterial (HA). Em populações com dieta pobre em sal, como os índios brasileiros Yanomami, não se encontram casos de HA. Por outro lado, dados da população brasileira como um todo evidenciam um consumo de sal acima dos níveis recomendados.
 
A composição química do sal de cozinha é o cloreto de sódio, sendo o sódio o componente responsável pelo aumento da pressão arterial. Esta é uma informação muito importante para o hipertenso porque apesar do sódio ser encontrado em maior quantidade no sal de cozinha, ele também está presente em vários outros alimentos, como é o caso de conservantes, muito utilizados pela indústria alimentícia.
 
A recente VI Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial recomenda como 5 g de sal por dia a quantidade máxima a ser consumida, o que corresponde a 3 colheres de café rasas de sal adicionado aos alimentos, representando 3 das 5 g diárias, sendo que as outras 2 g são contidas nos próprios alimentos ingeridos.
Além da redução da ingestão de sal/sódio, outras medidas relacionadas à nutrição também são fundamentais, como aumentar a ingestão de alimentos ricos em potássio(frutas, verduras, leguminosas), reduzir o consumo de bebidas alcoólicas e, se obeso, reduzir o peso corporal.
 
Algumas recomendações para reduzir o consumo de sal/sódio:
- Não tenha saleiro na mesa.
- Prepare e cozinhe os alimentos com a quantidade recomendada por seu médico ou
nutricionista.
- Evite carnes processadas e salgadas, como presunto, bacon, frios, salsicha, linguiça, carne seca tipo charque, bacalhau, enlatados como sardinha, atum arenque, anchovas,
- Evite queijos ricos em sal, como parmesão, roquefort, cheddar, provolone, camembert,
- Evite produtos enlatados como milho, ervilha, palmito, aspargos, picles, azeitonas. Quando utilizá-los, escorrer antes todo o líquido e lavá-los em água corrente.
- Evite temperos industrializados para churrasco, amaciantes de carne, caldos e extratos de carne ou galinha concentrados, molho inglês, catchup, mostarda, molho tártaro, extratos e molhos de tomate,
- Evite salgadinhos industrializados, como amendoim, pipocas prontas, castanhas torradas, torresmo,
- Evite alimentos conhecidamente salgados, como bolachas água e sal, batatinhas fritas, margarina com sal,
- Fique atento aos rótulos, dando preferência aos produtos com reduzida quantidade ou sem sal. O sódio está presente em conservantes (nitrito e nitrato de sódio), realçadores de sabor (glutamato monossódico), fermentos (bicarbonato de sódio), adoçantes (sacarina sódica, ciclamato de sódio), ...
 
Alternativas para reduzir o consumo de sal/sódio:
Existem alguns substitutos do sal que contém potássio em lugar do sódio. Eles têm algumas contra-indicações, como para pessoas com doenças dos rins. Para usá-los, converse antes com o seu médico.
A melhor alternativa para dar aroma, sabor e aparência aos alimentos preparados sem o sal de cozinha é a utilização de algumas ervas e especiarias.
Segue uma relação de alimentos do dia-a-dia e ervas, especiarias e outros componentes que podem ser utilizados no preparo:
- para peixes, aves e carne bovina: manjerona, alho, salsinha, cebolinha, tomilho, suco de limão, vinagre, sálvia, alecrim, cominho;
- para o arroz: sálvia, açafrão, cebolinha, cominho, alho, cebola, salsinha;
- para o feijão: alho, cebola, folhas de louro, alecrim, sálvia, manjericão, cebolinha, salsinha;
- para saladas: páprica, tomilho, manjericão, suco de limão, vinagre, cebolinha, pimentão;
- para massas: orégano, alho, manjericão;
- para molhos: sálvia, salsinha, cebolinha, louro, manjerona, mostarda seca, tomilho, sementes de papoula, orégano, manjericão, cominho, alho, cebola, orégano, colorau.

Combinação de temperos para ser utilizada em aves, carnes grelhadas, assados, legumes e saladas:
Ingredientes:
1 colher de sopa de alho em pó
1 colher de chá de pimenta-do-reino branca
1 colher de sopa de salsa desidratada
1 colher de sopa de manjericão desidratado
1 colher de sopa de orégano.
Misture todos os ingredientes e conserve em um vidro bem fechado.
 
Fonte: Socergs, Sal/sódio e hipertensão arterial. Acesso em 26/08/2012.

AÇAÍ NEUTRALIZA ESTRESSE OXIDATIVO E AUMENTA A EXPECTATIVA DE VIDA.

sábado, 25 de agosto de 2012 1 comentários
Cientistas da Emory School of Medicine, nos Estados Unidos, descobriram que o açaí neutraliza o estresse oxidativo no organismo e pode prolongar o tempo de vida.
Pesquisa com moscas de fruta revela que a suplementação com açaí pode triplicar a longevidade das moscas, de oito para 24 dias.
 
Estudos anteriores mostraram que moscas com uma mutação no gene 'MAP quinase p38' têm vidas mais curtas e são mais sensíveis à privação de alimentos e ao estresse oxidativo.
Moscas com P38 mutante viveram uma média de apenas oito dias quando receberam uma dieta simples com água e açúcar. No entanto, sua vida útil triplicou quando a dieta foi complementada com açaí.
 
O açaí também protegeu as moscas normais contra o estresse oxidativo, na forma de paraquat, um herbicida que tem efeitos neurotóxicos que se assemelham a doença de Parkinson.
"Mostramos que o que está no açaí é capaz de prolongar a vida das moscas, além de manter o funcionamento normal das moscas por mais tempo, quando expostas ao paraquat", observa a líder da pesquisa Alysia Vrailas-Mortimer.
A equipe espera realizar mais ensaios clínicos a fim de avaliar as propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias do açaí em conjunto e não separadamente.
 
Fonte: I Saúde, Açaí neutraliza estresse oxidativo no organismo e aumenta expectativa de vida. Estudo com moscas de fruta revela que suplementação com açaí pode triplicar a longevidade das moscas, de oito para 24 dias. Acesso em 25/08/2012.

HIGIENE BUCAL REDUZ CHANCES DE DECLÍNIO MENTAL.

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Pessoas que mantêm seus dentes e gengivas saudáveis através da escovação e do uso de fio dental regular têm menor risco de desenvolver demência mais tarde na vida, de acordo com estudo de pesquisadores da University of Southern California, nos EUA.
 
A pesquisa sugere que pessoas que escovam os dentes ou usam fio dental menos de uma vez ao dia apresentam até 65% mais probabilidades de desenvolver declínio mental.
"Mostramos que não só o estado mental de uma pessoa prevê que tipo de hábitos de saúde bucal ela pratica, mas sim sua higiene pessoal influencia o aparecimento ou não de demência", afirma a líder da pesquisa Annlia Paganini-Hill.
 
A gengivite causada por bactérias está envolvida em uma série de condições, incluindo acidente vascular cerebral, doença cardíaca e diabetes.
Estudos anteriores também descobriram que as pessoas com doença de Alzheimer, a forma mais comum de demência, tinham mais bactérias relacionadas à gengivite em seus cérebros do que uma pessoa sem a doença de Alzheimer.

Pessoas que escovam os dentes ou usam fio dental menos de uma vez ao dia têm até 65% mais chance de declínio mental.

Os cientistas acreditam que as bactérias que causam doença da gengiva podem entrar no cérebro, causando inflamação e danos cerebrais.
Paganini-Hill e sua equipe seguiram 5,468 moradores de uma comunidade de aposentados da California entre 1992 e 2010. Quando o estudo começou, os participantes tinham idades entre 52 e 105 anos, com uma idade média de 81.
Todos estavam livres de demência no início da pesquisa e responderam a perguntas sobre seus hábitos de saúde bucal, a condição dos dentes e se usavam dentadura.
De 78 mulheres que disseram que escovavam os dentes menos de uma vez por dia em 1992, 21 tinham demência em 2010, ou cerca de um caso por 3,7 mulheres.
 
Os resultados sugerem uma possibilidade de 65% maior de demência entre mulheres que praticavam menos hábitos de higiene bucal diariamente.
Entre os homens, o efeito foi menos pronunciado, com cerca de 22% mais risco de demência entre aqueles que escovavam os dentes de forma menos regular.
A equipe ressalta que o estudo é limitado, mas alerta que a negligência com a saúde bucal pode ser um sinal de vulnerabilidade precoce para demência.
 
Fonte: I Saúde, Higiene bucal regular reduz risco de demência mais tarde na vida. Pessoas que escovam os dentes ou usam fio dental menos de uma vez ao dia têm até 65% mais chance de declínio mental. Acesso em 25/08/2012.