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CONHEÇA A FRUTA DO CERRADO RICA EM VITAMINA C E CAROTENOIDES.

sábado, 30 de junho de 2012 0 comentários
Muito conhecida e apreciada pelos moradores da região do Cerrado brasileiro, a cagaita é praticamente desconhecida no restante do país, apesar de sua rica composição em vitamina C e antioxidantes. A exploração comercial da cagaiteira contribuiria para a fixação no campo dos pequenos agricultores da região região do Cerrado, um dos biomas mais devastados do país.

Cagaiteira
Cagaita: o nome é bastante estranho, mas tem lá sua razão de ser.
Azedinhos, os frutos da cagaiteira, quando comidos em grande quantidade, especialmente se estiverem quentes do sol, têm efeito laxativo.
Suas folhas, no entanto, preparadas em infusão, têm efeito exatamente oposto.

Mas o que mais está chamando a atenção dos pesquisadores são os elevados níveis de vitamina C e a presença de antioxidantes na composição da fruta do Cerrado.

Popular no Centro-Oeste brasileiro e praticamente desconhecida no restante do país, só agora a cagaita (Eugenia dysenterica) começa a ser "redescoberta" pela ciência.

Preservação do Cerrado
A vitamina C - em níveis superiores aos encontrados em muitas frutas convencionalmente cultivadas - e os antioxidantes abrem a possibilidade de usar a cagaita em bebidas funcionais e isotônicas, além de aproveitá-las em geleias.

"Com o boom das bebidas isotônicas e refrigerantes, o que estamos propondo são novas opções de sabores, com a vantagem de se aproveitar as propriedades antioxidantes e a vitamina C da fruta", afirma Lucia Maria Jaeger de Carvalho, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ),

Ela explica que, nas áreas do Cerrado brasileiro, onde laranjas e outros cítricos do gênero não são tão abundantes, frutas como a cagaita oferecem uma fonte de vitamina C acessível à população.
O aproveitamento da cagaita também terá importantes impactos sociais e ambientais.

Contribuiria, por exemplo, para a fixação no campo dos pequenos agricultores da região região do Cerrado, um dos biomas mais devastados do país, permitindo ainda a ampliação do cultivo dessas árvores nativas, que vêm perdendo espaço para a formação de pastos.

Carotenoides
As pesquisadoras Ediane Ribeiro e Patrícia Gomes, por sua vez, lançaram mão de recursos de alta tecnologia para estudar a cagaita a fundo.

Suas análises revelaram que a cagaita contém 90% de água; 0,25% a 0,33% de minerais; 1,85% a 2,03% de proteínas; 0,20% a 0,36% de lipídios; e 7,62% a 8,73% de carboidratos.
A polpa, com ou sem casca, contém bom conteúdo de açúcares e baixo valor calórico.

Sua boa capacidade antioxidante vem da vitamina C e dos carotenoides - substâncias que lhe conferem a coloração amarelada, como a luteína e a zeaxantina.
"Por todas essas propriedades, nossa meta é estudar formas de aproveitar a cagaita em alimentos, sem reduzir sua atividade antioxidante ou seus níveis de vitamina C," resumiu a pesquisadora.

Fonte: Diário da Saúde, Cagaita: fruta do Cerrado é rica em vitamina C e antioxidantes. Acesso em 30/06/2012.

EXPECTATIVA DE VIDA NO BRASIL.

sexta-feira, 29 de junho de 2012 0 comentários
Em meio século (1960-2010), a expectativa de vida do brasileiro aumentou 25,4 anos, passando de 48,0 para 73,4 anos. O dado faz parte de uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgada nesta sexta-feira (29). (Veja aqui)

De acordo com
relatório de 2009 da Organização Mundial de Saúde (OMS), a expectativa de vida no Brasil continua menor que em países vizinhos como Paraguai (74), Argentina (75) e Uruguai (76). Se comparado com o patamar europeu, a distância é ainda maior. Alemães (80), franceses (81) e italianos (82) vivem mais do que os brasileiros.

Por outro lado, a taxa de fertilidade no Brasil apresenta aproximação cada vez maior ao patamar europeu. O número médio de filhos por mulher caiu de 6,3 filhos para 1,9 no período avaliado pelo censo, o que é considerado abaixo do nível de reposição da população.

Enquanto na Argentina, no Paraguai e no Uruguai os casais têm pelo menos dois filhos, os países europeus já baixaram essa média. Entre os citados, apenas a França ainda conserva a taxa em duas crianças por família. Alemanha e Itália mantêm taxas iguais: 1,4.

A redução dos níveis de fecundidade, segundo a pesquisa do IBGE, acarretou a diminuição de 42,7% (1960) para 24,1% (2010) da participação da população entre 0 e 14 anos de idade no total. Além da queda da fecundidade, a diminuição da mortalidade proporcionou um aumento de 54,6% para 68,5%, nesse período, da participação da população em idade ativa (15 a 64 anos de idade). Já o aumento na participação da população de 65 anos ou mais, no período, saltou de 2,7% para 7,4%.

Fonte:
I Saúde, Expectativa de vida no Brasil continua menor que a de países vizinhos. Pesquisa do IBGE mostra que a expectativa de vida do brasileiro aumentou 25,4 anos, passando de 48,0 para 73,4. Acesso em 29/06/2012.

ALIMENTAÇÃO RICA EM VEGETAIS FORNECE PROTEÇÃO CONTRA A PANCREATITE AGUDA.

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Dieta rica em vegetais pode ajudar a evitar o desenvolvimento de pancreatite aguda. É o que sugere estudo publicado na revista Gut.

A pesquisa mostra que pessoas que comem mais vegetais, mais de 4 porções por dia, são 44% menos propensas à doença do que aquelas que comem menos de 1 porção por dia.


Pancreatite se refere à inflamação do pâncreas, glândula localizada atrás do estômago que, entre outras coisas, libera as enzimas digestivas para digerir a comida.

Ocasionalmente, essas enzimas ficam ativas dentro do pâncreas e começam a digerir a própria glândula. Um em cada cinco pessoas com pancreatite aguda tem sintomas graves e potencialmente fatais.

Pesquisas anteriores sugeriram que a produção excessiva de radicais livres, subprodutos de atividade celular, está associada com a pancreatite aguda. Além disso, os níveis de enzimas antioxidantes, que eliminam esses radicais são aumentados durante um ataque.

Com o novo trabalho, a equipe decidiu saber se um desequilíbrio nos níveis de antioxidantes, associado com fatores alimentares, pode tornar o pâncreas mais sensível aos efeitos dos radicais livres e assim aumentar o risco de pancreatite aguda.

Eles analisaram uma amostra populacional de 80 mil adultos que vivem na região central da Suécia entre 1998 e 2009. Em 1997, cada um dos participantes respondeu a um questionário completo sobre quantas vezes eles tinham comido de uma escala de 96 itens alimentares ao longo do ano anterior.

A média de consumo de vegetais e frutas foi de cerca de 2,5 e pouco menos de 2 porções, respectivamente, a cada dia.

Durante o período de monitoramento, 320 pessoas desenvolveram pancreatite aguda que não foi associada com as complicações de cálculos biliares, uma causa relativamente comum da condição.

A quantidade consumida de fruta não pareceu influenciar o risco de desenvolvimento de pancreatite aguda, mas isto não foi o caso para vegetais.

Depois de avaliar fatores susceptíveis de influenciar os resultados, a análise mostrou que aqueles que comiam mais vegetais, mais de 4 porções por dia, eram 44% menos prováveis de desenvolver pancreatite aguda do que aqueles que comiam menos de 1 porção por dia.

A proteção proporcionada por uma dieta rica em vegetais pareceu mais forte entre aqueles que consumiam mais de 1 bebida de álcool por dia, e aqueles que estavam com sobrepeso (IMC de 25 ou mais).

O risco de desenvolver a doença caiu 71% entre os que bebiam e 51% entre aqueles que estavam acima do peso.

A explicação mais provável para o efeito protetor dos vegetais é o elevado nível de antioxidantes que contêm, afirmam os autores, do Karolinska Institutet.

Segundo eles, a razão pela qual frutas, que também contém altos níveis de antioxidantes, não parecerem afetar o risco de pancreatite aguda, pode estar no seu teor de frutose, que pode contrariar os efeitos dos antioxidantes.

Se os seus resultados forem confirmados por outras pesquisas, os autores sugerem que o aumento da ingestão de vegetais pode ajudar a evitar o desenvolvimento de pancreatite aguda.

Fonte:
I Saúde, Alimentação rica em vegetais reduz risco de pancreatite aguda. Pessoas que comem mais de 4 porções por dia são 44% menos propensas à doença devido a quantidade de antioxidantes que ingerem. Acesso em 29/06/2012.

SOBREPESO NA GRAVIDEZ AFETA SAÚDE DOS FILHOS.

quinta-feira, 28 de junho de 2012 0 comentários
Pesquisa realizada por pesquisadores das universidades Hebraica de Jerusalém, em Israel, e de Washington, nos Estados Unidos, indica que excesso de peso antes e durante a gravidez pode ter consequências negativas duradouras para a saúde dos filhos, que se estendem até a vida adulta.

A equipe de pesquisa identificou uma correlação direta entre excesso de peso materno e tendências mais elevadas de seus filhos sofrerem de excesso de peso na vida adulta, como também de pressão arterial elevada e taxas elevadas de açúcar e gordura no sangue.

A pesquisa - cujos resultados foram publicados recentemente na revista Circulation - foi baseada na análise de informações clínicas sobre 1.400 pessoas que nasceram em Jerusalém entre os anos de 1974 e 1976. Os dados forneceram informações como pesos das mães antes e durante a gravidez e peso da criança ao nascer. Os pesquisadores também reuniram dados clínicos mais atuais do grupo examinado, quando os filhos completaram 32 anos, incluindo peso corporal, pressão arterial e níveis de gordura e açúcar no sangue, além de medições do índice de massa corporal (IMC), bem como da largura do quadril.

Os resultados da pesquisa mostraram uma clara influência do excesso de peso das mães sobre o excesso de peso de seus filhos, afetando por sua vez, outros fatores de risco na fase adulta.

Assim, por exemplo, os filhos de mães que ganharam mais de 14 quilos durante a gravidez foram medidos a ter um IMC maior do que aqueles que nasceram de mães que não ganham mais de nove quilos durante a gravidez. Em termos de medidas de quadril, os filhos adultos de mães grávidas obesas tinham, em média, medidas de quadril quase 10 centímetros mais largo que aqueles que nasceram de mães que não estavam com sobrepeso.

Comparações semelhantes foram feitas em relação níveis de açúcar e gordura no sangue, todos os dados indicaram que aqueles nascidos de mães com sobrepeso tinham características prejudiciais sobre sua saúde e expectativa de vida em comparação com aqueles que nasceram de mães que não haviam ganhado peso em excesso.

"Em uma época de uma epidemia de excesso de peso no mundo, é importante conhecer os fatores que estão envolvidos em conduzir a riscos de saúde com excesso de peso e outros. Esse entendimento torna essencial que identificar as janelas iniciais da oportunidade em que podemos intervir para reduzir os riscos de doença crônica mais tarde na vida", conclui a pesquisadora envolvida no estudo Orly Manor.

Fonte:
I Saúde, Sobrepeso antes e durante gravidez afeta saúde de filhos na idade adulta. Obesidade materna aumenta tendência de filhos para excesso de peso, pressão alta e taxas elevadas de açúcar e gordura no sangue. Acesso em 28/06/2012.

CAFÉ E EMAGRECIMENTO.

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A obesidade aumenta o risco de doenças crônicas, bem como eleva em 200-300% o risco de morte prematura. De acordo com a OMS, cerca de 1.5 biliões de pessoas são obesas ou com sobrepeso. Cada uma destas pessoas verá a sua longevidade encurtada em cerca de dez anos, pelo que o emagrecimento é uma bos estratégia de sobrevivência. As boas notícias são que o extrato de café consegue uma intervenção única na inibição do processo que conduz à obesidade. Os seus compostos reduzem os niveis de gordura e glicose e diminuem a absorção de calorias! Num estudo recente demonstrou-se perdas de peso de 8.5 quilogramas, e 37% dos doentes reverteram a sua pre-obesidade normalizando o seu peso corporal. Estes resultados confirmam o extrato de café como uma substância única no trtamento da obesidade. O café descafainado confere a mesma proteção do que o integral, pelo que não se torna um obstáculo para quem se dá mal com os efeitos da cafeína. O ácido clorogênico contido nos grãos de café possui algumas ações únicas:

- Inibe a enzima amílase que é reponsável pela absorção de açúcares e amido
- Interfere com a glusose-6-fosfatase enzima envolvida na produção interna de açúcar
- Suprime a acumulação de trigliceridos no fígado
- Regula os PPAR-alfa, os quais promovem o emagrecimento
- Inibe a lipase, enzima que promove a digstão de gorduras Interfere com o transporte de glicose (açúcar)
Assim, exceto as pessoas realmente intolerantes ao café, a maioria de nós beneficiará com a ingestão de café!

Fonte: Dr. Luís Romariz. Acesso em 28/06/2012.

DIETA COM BAIXO ÍNDICE GLICÊMICO MOSTROU SER MAIS EFETIVA NA MANUTENÇÃO DO PESO.

quarta-feira, 27 de junho de 2012 0 comentários
Pesquisadores americanos observaram como três tipos diferentes de dieta contribuem para a manutenção do peso entre pessoas com obesidade que conseguiram emagrecer. Segundo os resultados, uma dieta que reduz a carga glicêmica no sangue pode ser a melhor alternativa em comparação com uma alimentação que restrinja gordura ou então carboidratos. O estudo desenvolvido no Hospital Brigham and Women, que é vinculado à Universidade de Harvard, foi divulgado nesta quarta-feira no periódico The Journal of the American Medical Association (JAMA).

De acordo com o artigo, são poucas as pessoas que conseguem manter o peso após terem conseguido emagrecer. Os autores citam dados do Observatório Nacional de Exames em Saúde e Nutrição (NHANES, na sigla em inglês) de 2006, que indicam que apenas um em cada seis adultos que perde peso é capaz conservá-lo por ao menos um mês e meio. Segundo os pesquisadores, além da falta de motivação ou de adesão às dietas e atividades físicas, as adaptações biológicas do organismo após a redução do peso também são responsáveis por essa dificuldade. Eles explicam que, muitas vezes, o emagrecimento provoca mudanças que fazem com que o corpo passe a gastar menos energia e o individuo sinta mais fome.

As três dietas do estudo:
DIETA COM BAIXA CARGA GLICÊMICA
Evita alimentos que aumentam rapidamente as taxas de açúcar no sangue, como carboidratos processados, açúcar branco, frutas em calda enlatadas, farinha branca, batatas e pães, por exemplo. Dá preferência a alimentos integrais, ricos em fibras. As calorias totais são distribuídas da seguinte forma: 40% de carboidratos; 40% de gordura; e 20% de proteína.


DIETA COM RESTRIÇÃO A CARBOIDRATOS
Restringe a quantidade de qualquer tipo de carboidrato e aumenta o consumo de proteínas. Das calorias totais dessa dieta, apenas 10% são carboidratos; 60% gorduras saudáveis; e 30% proteínas.

DIETA COM RESTRIÇÃO A GORDURAS
Evita gordura e dá preferência a grãos integrais, frutas e vegetais. As calorias totais são distribuídas em: 60% de carboidratos; 20% de gordura; e 20% de proteínas.


Para avaliar o efeito de cada dieta sobre a manutenção do peso dos indivíduos, a pesquisa selecionou um grupo de 21 adultos obesos ou com sobrepeso. Essas pessoas seguiram uma alimentação estabelecida pelos autores do estudo e, após conseguirem perder entre 10% e
15% de seu peso corporal, eles foram submetidos aos três tipos de dieta. Em ordem aleatória, todos os participantes seguiram as dietas propostas durante quatro semanas cada uma.

Gasto calórico — Os pesquisadores observaram que o maior gasto calórico foi obtido com a dieta que restringe os carboidratos. No entanto, ela também foi associada a um maior risco de resistência à insulina e doenças cardiovasculares. Embora um pouco menor, a alimentação de baixa carga glicêmica também se mostrou benéfica em relação ao gasto das calorias e ainda teve efeitos positivos sobre os sintomas da síndrome metabólica, como hipertensão e colesterol alto. Por outro lado, a dieta com pouca gordura foi a que proporcionou o menor gasto calórico entre os participantes.

“Essas descobertas sugerem que uma estratégia que reduza a carga glicêmica na alimentação, e não a gordura ou os carboidratos, é vantajosa para a manutenção do peso e para a prevenção de doenças cardiovasculares. Para se ter sucesso na manutenção do peso, o ideal é aliar uma alimentação que favoreça o organismo a queimar mais calorias junto a intervenções comportamentais e ambientais”, dizem os pesquisadores no artigo.

Fonte;
Veja, Dieta com baixa carga glicêmica é melhor para manutenção do peso. Esse padrão de alimentação se mostrou mais eficaz e saudável do que dietas que restringem gorduras ou carboidratos. Acesso em 27/06/2012.

DIETA RICA EM PROTEÍNAS E DEFICIENTE EM CARBOIDRATOS ESTÁ RELACIONADA COM PROBLEMAS CARDÍACOS EM MULHERES.

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Mulheres que comem muita proteína e pouco carboidrato, como aconselham algumas dietas famosas, entre elas a do Dr. Atkins têm maiores riscos de sofrer uma doença cardiovascular. É o que concluiu um estudo feito na Suécia por uma equipe internacional de pesquisadores e publicado nesta terça-feira na revista British Medical Journal (BMJ)
CONHEÇA A PESQUISA
Título original: Low carbohydrate-high protein diet and incidence of cardiovascular diseases in Swedish women: prospective cohort study
Onde foi divulgada: revista British Medical Journal (BMJ)
Quem fez: Pagona Lagiou, Sven Sandin, Marie Lof, Dimitrios Trichopoulos, Hans-Olov Adami e Elisabete Weiderpass
Instituição: Universidade de Harvard, EUA; Instituto Karolinska, Suécia, e outros
Dados de amostragem: 43.396 mulheres de 30 a 49 anos
Resultado: Uma dieta rica em carboidratos e com pouca proteína pode elevar em até 60% o risco de um evento cardiovascular entre mulheres, e aumentar em 28% o número de casos de doenças cardiovasculares

O estudo acompanhou, durante 15 anos, aproximadamente 44.000 mulheres suecas com idades entre 30 e 49 anos. Ao longo desse período, as participantes responderam a questionários sobre hábitos alimentares e estilo de vida, e os pesquisadores mediram a quantidade de carboidratos e proteínas consumidos por elas. Ao final do trabalho, foram registrados 1.270 eventos cardiovasculares.


Os resultados indicaram que, comparadas às mulheres que consumiam mais carboidratos, aquelas que comiam menos carboidratos e mais proteína apresentaram um risco até 60% maior de sofrer um evento cardiovascular. Esse risco pode ser menor dependendo da alimentação de cada uma.
Em termos absolutos, a pesquisa mostrou que alimentação baseada em proteínas acrescentou cinco casos de problemas cardiovasculares por 10.000 mulheres. Os autores do estudo explicam que, embora em números absolutos esse aumento pareça pequeno, ele é preocupante, pois esse tipo de dieta é seguido por grande parte das mulheres jovens.

Prejuízos são maiores — Segundo os pesquisadores, no entanto, os resultados não anulam o fato de que esse tipo de alimentação tem benefícios a curto prazo, especialmente em relação ao controle do peso e à resistência à insulina. Ainda assim, pesquisadores avaliam que os benefícios a curto prazo não compensam os prejuízos à saúde cardiovascular.

Fonte: Veja, Dieta rica em proteína e com restrição a carboidratos prejudica saúde cardíaca da mulher.Esse tipo de alimentação, que ajuda a emagrecer, aumenta o risco de problema cardiovascular. Acesso em 27/06/2012.

CAFÉ PODE FORNECER PROTEÇÃO CONTRA A INSUFICIÊNCIA CARDÍACA.

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Bebedores moderados de café têm risco 11% menor de insuficiência cardíaca. É o que sugere estudo conduzido no Beth Israel Deaconess Medical Center, nos Estados Unidos.

"Nossos resultados mostraram um possível benefício, mas, como com tantas outras coisas que nós consumimos, isso realmente depende da quantidade de café que você bebe", diz a autora do estudo, Elizabeth Mostofsky. Segundo ela, em comparação com ausência de consumo, a proteção mais forte foi entre pessoas que bebiam cerca de suas porções de 236 ml por dia de café, o que equivale a aproximadamente dois copos americanos (250ml)

Dados foram analisados a partir de cinco estudos anteriores - quatro realizado na Suécia e um na Finlândia - que examinaram a associação entre consumo de café e insuficiência cardíaca. Os dados se referem a relatos de 140,220 participantes e envolveu 6.522 eventos de insuficiência cardíaca.

Em resumo da literatura publicada, os autores encontraram uma "relação estatisticamente significativa -
J-shaped -" entre o consumo habitual de café e insuficiência cardíaca, na qual os benefícios de proteção começam a aumentar até o consumo aproximado de dois copos americanos por dia (472ml). Resultados apontam que o fator de proteção começa a apresentar queda lenta à medida que o consumo aumenta além dos dois copos diários. O consumo de aproximadamente cinco copos americanos já não está relacionado a nenhuma proteção contra insuficiência cardíaca, podendo levar a prejuízos à saúde.

Não está claro por que o consumo moderado de café fornece proteção contra insuficiência cardíaca, mas os pesquisadores dizem que parte da resposta pode estar na intersecção entre o consumo regular de café e dois dos fatores de risco para insuficiência cardíaca - diabetes e pressão arterial elevada.

"Há uma boa quantidade de pesquisas que mostram que beber café reduz o risco de diabetes tipo 2", diz o autor sênior do estudo Murray Mittleman."É lógico que se você diminuir o risco de diabetes, você também diminuir o risco de insuficiência cardíaca."

Também pode haver um benefício na pressão arterial. Estudos têm mostrado consistentemente que consumo leve de café e cafeína aumenta a pressão arterial. "Mas em que escala moderada do consumo, as pessoas tendem a desenvolver uma tolerância onde beber café não representa um risco e pode até proteger contra a elevação da pressão arterial", diz Mittleman.

Segundo, Mostofsky mais pesquisas são necessárias para identificar mais claramento os efeitos do café sobre a insuficiência cardíaca. "Mas no curto prazo, esses dados podem justificar uma mudança com as diretrizes para refletir que o consumo de café, com moderação, pode proporcionar alguma proteção contra a insuficiência cardíaca", conclui a pesquisadora.

Fonte:
I Saúde, Dois copos americanos de café por dia protegem contra insuficiência cardíaca. No entanto, estudo afirma que consumo exagerado do líquido - cerca de cinco copos - anula benefício e pode fazer mal à saúde. Acesso em 27/06/2012.

APRENDENDO A PENSAR.

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A maioria das aulas que tive foi expositiva.
Um professor, normalmente mal pago e por isso mal-humorado, falava horas a fio, andando para lá e para cá.

Parecia mais preocupado em lembrar a ordem exata de suas ideias do que em observar se estávamos entendendo o assunto ou não.

Ensinavam as capitais do mundo, o nome dos ossos, dos elementos químicos, como calcular o ângulo de um triângulo e muitas outras informações que nunca usei na vida.

Nossa obrigação era anotar o que o professor dizia e na prova final tínhamos de repetir o que havia sido dito.

A prova final de uma escola brasileira perguntava recentemente se o país ao norte do Uzbequistão era o Cazaquistão ou o Tadjiquistão.

Perguntava também o número de prótons do ferro. E ai de quem não soubesse todos os afluentes do Amazonas.

Teriam sido mais úteis aulas de culinária, nutrição e primeiros socorros do que latim, trigonometria e teoria dos conjuntos.

Curiosamente não ensinamos nossos jovens a pensar. Gastamos horas e horas ensinando como os outros pensam ou como os outros solucionaram os problemas de sua época, mas não ensinamos nossos filhos a resolver os próprios problemas.

Ensinamos como Keynes, Kaldor e Kalecki, economistas já falecidos, acharam soluções para um mundo sem computador nem internet.

Nossos economistas implantaram no Brasil uma teoria americana de "inflation targeting", como se os americanos fossem os grandes especialistas em inflação, e não nós, com os quarenta anos de experiência que temos. Deu no que está aí.

De tanto estudar o que intelectuais estrangeiros pensam, não aprendemos a pensar.

Pior, não acreditamos nos poucos brasileiros que pensam e pesquisam a realidade brasileira nem os ouvimos. Especialmente se eles ainda estiverem vivos.

É sandice acreditar que intelectuais já mortos, que pensaram e resolveram os problemas de sua época, solucionarão problemas de hoje, que nem sequer imaginaram.

 Raramente ensinamos os nossos filhos a resolver problemas, a não ser algumas questões de matemática, que normalmente devem ser respondidas exatamente da forma e na sequência que o professor quer.

Matemática, estatística, exposição de ideias e português obviamente são conhecimentos necessários, mas eu classificaria essas matérias como ferramentas para a solução de problemas, ferramentas que ajudam a pensar.

Ou seja, elas são um meio, e não o objetivo do ensino. Considerar que o aluno está formado, simplesmente por ele ter sido capaz de repetir os feitos intelectuais das velhas gerações, é fugir da realidade.

Num mundo em que se fala de "mudanças constantes", em que "nada será o mesmo", em que o volume de informações "dobra a cada dezoito meses", fica óbvio que ensinar fatos e teorias do passado se torna inútil e até contraproducente. No dia em que os alunos se formarem, mais de dois terços do que aprenderam estarão obsoletos. Sempre teremos problemas novos pela frente. Como iremos enfrentá-los depois de formados? Isso ninguém ensina.

Existem dezenas de cursos revolucionários que ensinam a pensar, mas que poucas escolas estão utilizando. São cursos que analisam problemas, incentivam a observação de dados originais e a discussão de alternativas, mas são poucas as escolas ou os professores no Brasil treinados nesse método do estudo de caso.

Talvez por isso o Brasil não resolva seus inúmeros problemas.

Talvez por isso estejamos acumulando problema após problema sem conseguir achar uma solução.

Na próxima vez em que seu professor começar a andar de um lado para o outro, pense no que você está perdendo. Poderia estar aprendendo a pensar.

Fonte:
Stephen Kanitz é administrador, Aprendendo a Pensar. Artigo Publicado na Revista Veja, Editora Abril, edição 1763, ano 35, nº 31, 7 de agosto de 2002, página 20.

SONO PODE AJUDAR A APERFEIÇOAR O APRENDIZADO.

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São Paulo - Pessoas que escutam músicas conhecidas enquanto dormem podem ter mais facilidade para aprender a tocá-las no piano. É o que revela uma pesquisa publicada na edição desta semana do periódico britânico Nature Neuroscience.
Resultado: O sono pode ajudar a melhorar uma habilidade já aprendida. Participantes destros aprenderam a tocar duas músicas de piano com a mão esquerda. Em seguida, dormiram escutando uma delas. Ao acordarem, conseguiram tocar melhor a música que escutaram durante o sono.


A pesquisa realizada na Universidade Northwestern, nos Estados Unidos, não promete milagre: um principiante não passará a tocar uma sonata de Beethoven após escutar a música enquanto dorme. Os resultados, porém, indicam que uma habilidades já aprendida pode ser lapidada durante o sono.

'Guitar Hero' — Os pesquisadores escolheram 16 pessoas destras. Antes de dormir, elas tinham que aprender a tocar duas canções com a mão esquerda usando as teclas a, s, d e f de um computador. Um programa semelhante ao jogo Guitar Hero mostrava aos voluntários quando e quais teclas apertar.

Após o treino, os participantes eram convidados a tirar uma soneca. Por meio de eletrodos, os cientistas monitoravam a atividade cerebral para ter certeza de que os participantes estavam realmente dormindo. Nesse momento, os pesquisadores tocavam uma das músicas que os voluntários tinham acabado de aprender.

Acordados, os participantes retomavam o teste. Resultado: eles progrediram mais no aprendizado da música que foi reproduzida enquanto dormiam.

Os cientistas não sabem se esse ganho de habilidade representa uma melhora efetiva da habilidade ou se a repetição da música durante o sono é interpretada pelo cérebro como uma instrução para prestar mais atenção a uma canção do que outra. A segunda hipótese pode significar que há janela finita de melhora e que a lapidação de uma habilidade acontece às custas de outra.

Fonte:
Exame, É possível aprender durante o sono, diz pesquisa . Embora ninguém vá aprender da noite para o dia, estudo mostra que o sono pode ser um bom momento para aperfeiçoar habilidades. Acesso em 27/06/2012.

A CORREÇÃO DA CARÊNCIA DA VITAMINA D MOSTROU-SE EFETIVA EM MULHERES COM DEPRESSÃO.

terça-feira, 26 de junho de 2012 1 comentários
Mulheres com depressão - de moderada a severa - apresentaram melhora em seus quadros depressivos após receberem tratamento para deficiência de vitamina D. É o que mostra estudo apresentado na 94ª edição da Endocrine Society Annual Meeting, em Houston, nos Estados Unidos.

Pelo fato de as mulheres não terem alterado suas medicações ou enfrentado mudanças provocadas por fatores ambientais, os autores concluíram que a correção da carência de vitamina D das pacientes pode ser responsável pelo efeito benéfico no quadro de depressão.

"A vitamina D pode ter um efeito ainda não comprovado sobre o humor e sua pode agravar depressão", diz a endocrinologista Sonal Pathak, da Bayhealth Medical Center (EUA). "Se esta associação for confirmada, será possível melhorar a forma como tratamos a depressão", continua.

Pathak apresentou resultados da investigação realizada com três mulheres, com idades entre 42 e 66 anos. Todas tinham diagnóstico prévio de transtorno depressivo maior - também chamada de depressão clínica - e estavam recebendo terapia com antidepressivos.

Pelo fato de as pacientes enfrentarem fatores de risco relacionados à deficiência de vitamina D, como baixa ingestão da vitamina e pouca exposição ao sol, elas foram direcionadas a passar pelo exame de sangue 25-hidroxivitamina D. Para as três mulheres, o teste apontou baixos níveis de vitamina D, que variaram de 8,9 a 14,5 nanogramas por mililitro (ng / mL)", relata Pathak. De acordo com a Sociedade de Endocrinologia, níveis abaixo de 21 ng / mL são considerados deficiência de vitamina D, e níveis normais de vitamina D estão acima de 30 ng / mL.

Ao longo de oito a 12 semanas, a terapia de reposição oral normalizou os níveis de vitamina D das mulheres. De acordo com resumo do estudo, após o tratamento as voluntárias apresentaram níveis de vitamina D que variaram de 32 a 38 ng / mL.

Após o tratamento, as três mulheres apresentaram melhora significativa em seus quadros depressivos, indicadas pelo
Inventário de Depressão de Beck. O questionário de 21 itens classifica a severidade da tristeza ou outros sintomas depressivos. Pontuação de 0 a 9 indica depressão mínima; 10-18, depressão leve, 19 a 29, depressão moderada, e 30 a 63, depressão grave.

Após o tratamento, a pontuação de uma das mulheres passou de 32 para 12, mudança de um quadro grave de depressão para depressão leve. Em outro caso, a pontuação caiu de 26 para 8, indicando sintomas mínimos de depressão. A pontuação da terceira paciente apresentou melhora mais tímida, passando de 21 para 16 - depressão leve.

"Fazer uma triagem para deficiência de vitamina D e tratar a mesma em pacientes deprimidas pode se configurar como uma abordagem fácil e barata de se tratar a depressão", conclui Pathak.

Fonte:
I Saúde, Tratar deficiência de vitamina D melhora quadro depressivo de mulheres. Após tratamento, voluntárias apresentaram melhoras em seus quadros depressivos, indicadas pelo Inventário de Depressão de Beck. Acesso em 26/06/2012.

ÁREAS DISTINTAS DO CÉREBRO SÃO RESPONSÁVEIS PELA PERCEPÇÃO DA CONSCIÊNCIA.

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O estudo suporta a conclusão de que a consciência é uma propriedade emergente de uma rede global de populações neuronais.

Consciência e percepção consciente
A consciência, ou a percepção consciente, têm definições muito diferentes para os diversos campos da ciência.
Para os neurologistas, a consciência, no sentido de estar ciente de algo, é um processo seletivo que permite que apenas uma parte do sistema sensorial alcance essa conscientização, ou essa "ciência", no sentido de um ato de atenção.

Em termos mais estritos, a consciência é vista como percepção em sentido amplo, enquanto a conscientização é vista mais como atenção.

Recentemente, pesquisadores defenderam que atenção e percepção são processos mentais independentes.

Neurociência materialista
Esta não é a única corrente do estudo da mente, embora seja a hegemônica atualmente: essa tradição, chamada materialista, procura derivar a psicologia (mente) a partir da física (cérebro), postulando uma identidade mente-cérebro.

Ou seja, o que os neurocientistas querem saber é onde no cérebro as coisas acontecem.
Por decorrência, busca-se no cérebro a fonte de todas as ocorrências não apenas da fisiologia, mas também do comportamento humano, já que cada comportamento deveria se originar de pontos específicos do cérebro.

Contudo, segundo Nikos Logothetis e seus colegas do Instituto Max Planck e da Universidade de Tubingen, na Alemanha, os cientistas não vão encontrar o endereço da consciência no cérebro.

Eles descobriram que o conteúdo da percepção consciente não está localizado em uma única área cortical.

Processo emergente
Ao estudar a consciência dos estímulos visuais em primatas, eles descobriram uma associação da percepção consciente da visão com duas áreas muito diferentes.

Segundo eles, o fato de que a atividade neural em duas áreas corticais diferentes reflitam a percepção consciente mostra não ela é produzida unicamente em uma delas.

Em vez disso, argumentam, é muito mais fácil presumir que a consciência seja uma propriedade emergente de uma rede global de populações neuronais.
Agora eles planejam monitorar as duas regiões ao mesmo tempo, com aparelhagens diferentes, para tentar descobrir como elas interagem durante a percepção.

Isto poderá responder, por exemplo, por que ficamos conscientes de algumas coisas, enquanto reagimos a outras de forma inconsciente.

Fonte: Diário da Saúde, Consciência não emerge de uma única área do cérebro. Acesso em 26/06/2012.

QUALIDADE DE VIDA!

segunda-feira, 25 de junho de 2012 0 comentários
Os brasileiros estão conseguindo melhorar o equilíbrio entre vida pessoal e profissional. Eles estão gostando mais de suas funções no trabalho e a maioria acredita ter tempo suficiente para cuidar de seus assuntos pessoais.

Um recente estudo encomendado pela Regus, empresa fornecedora de espaço de trabalho flexível, mostrou que o índice de equilíbrio entre vida pessoal e profissional do Brasil atingiu 151 pontos, enquanto a média global marcou 124. O indicador é de base 100, e varia de zero a 200 pontos. Quanto mais alta for a pontuação de um país, melhor é o desempenho de suas empresas no quesito promoção de qualidade de vida dos funcionários. Em 2010, o Brasil teve 106 pontos.

O índice atual do Brasil (151 pontos) pode ser traduzido da seguinte forma: 81% dos profissionais entrevistados gostam do seu trabalho e 51% estão satisfeitos com a quantidade de tempo disponível para ficar em casa ou para cuidar de assuntos pessoais. Pela pesquisa, também foi possível constatar que 59% dos profissionais afirmam que suas empresas demonstraram esforço para diminuir o tempo em que o funcionário leva de casa para trabalho, reforçando a tese de que uma das maiores causas de estresse no trabalho é o tempo de deslocamento do trabalhador para a empresa, e colocando em alta, mais uma vez, temas como flexibilidade de horário.

Com base nesse estudo global - que só no Brasil ouviu 419 pessoas - a Regus elaborou o ranking dos países onde as empresas mais avançam na promoção de qualidade de vida (equilíbrio entre trabalho e assuntos pessoais) para seus colaboradores. Confira a lista e a pontuação do índice de equilíbrio entre vida pessoal e profissional:

PAÍSESPONTUAÇÃO
México153
Brasil151
China145
Índia139
África do Sul135
Austrália129
Estados Unidos123
Holanda120
Canadá113
França109
Japão105
Bélgica104
Reino Unido104
Alemanha95
Fonte: Regus

Fonte: Rrevista vocêRH, Qualidade de Vida em Alta. Acesso em 25/06/2012.

PRÁTICA REGULAR DE ATIVIDADE FÍSICA REDUZ O RISCO DE CÂNCER DE MAMA EM 30%.

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A prática de atividade física pode reduzir significativamente o risco de câncer de mama. É o que revela estudo de pesquisadores da University of North Carolina, nos Estados Unidos.

A pesquisa, publicada na revista Cancer, sugere que mulheres que se exercitaram de 10 a 19 horas por semana experimentaram um risco aproximadamente 30% menor da doença.

Para o trabalho, Lauren McCullough e seus colegas avaliaram a ligação entre atividade física de lazer, feita em momentos diferentes na vida, e o risco de desenvolver câncer de mama.

O estudo incluiu 1.504 mulheres com câncer de mama e 1.555 mulheres sem a doença que tinham entre 20 e 98 anos.

As mulheres que se exercitavam durante seus anos reprodutivos ou na pós-menopausa tiveram um risco reduzido de desenvolver câncer de mama. As mulheres que se exercitaram de 10 a 19 horas por semana experimentaram o maior benefício com um risco aproximadamente 30% menor.

As reduções de risco da doença foram observadas em todos os níveis de intensidade, e o exercício pareceu reduzir a probabilidade de desenvolver o tipo mais comum de tumor diagnosticado entre as mulheres americanas, o câncer de mama receptor hormonal positivo.

"A observação de um risco reduzido de câncer de mama para as mulheres que se envolveram em exercício após a menopausa é particularmente encorajador tendo em conta o início mais tardio da doença", observa McCullough.

Quando os pesquisadores analisaram os efeitos conjuntos de atividade física, ganho de peso e tamanho do corpo, eles descobriram que as mulheres ainda ativas que ganharam uma quantidade significativa de peso, especialmente após a menopausa, tiveram um risco maior de desenvolver câncer de mama, indicando que o ganho de peso pode eliminar os efeitos benéficos do exercício sobre o risco da doença.


Fonte: I Saúde, Prática regular de atividade física reduz risco de câncer de mama em 30%. Mulheres que se exercitavam durante os anos reprodutivos ou na pós-menopausa tiveram uma probabilidade menor da doença. Acesso em 25/06/2012.

SAIR DO RUMO É NORMAL. O IMPORTANTE É VOLTAR AO RUMO!

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Um avião não viaja em linha reta, do aeroporto de saída ao de chegada. Ele faz intermináveis correções de rumo.
O truque das correções de rumo, que qualquer piloto conhece, é uma das chaves para que seu dia, sua semana e sua vida sejam diferentes e espetaculares.

Somos treinados, por força de nossa cultura, a acreditar que a vida é uma linha reta, que nossas decisões são linhas retas e que tudo o que fazemos tem um começo previsível, um meio previsível e um ponto de chegada, também previsível. Naturalmente, tudo isso não passa de ficção. Por isso, geralmente sentimos desapontamento quando algo nos tira da "linha reta" que imaginávamos seguir.
Então vamos deixar uma coisa bem clara. A tal linha reta não existe. É uma abstração de nossa mente para organizar nosso mundo, só isso. Não há realidade física nela. Todas as linhas são curvas e, para irmos do ponto A ao ponto B temos que fazer um esforço consciente em nadar na direção certa, muitas vezes contra a maré.

Seja o que for que você esteja criando ou mudando em sua vida, não dará certo se você fizer um único esforço e, em seguida, parar. É necessário continuar se esforçando e reorganizando sua vida, até que você nem pense em continuar mudando e isso se torne sua segunda natureza.

Minha mãe acorda mais cedo que qualquer pessoa que eu conheça. E vai caminhar. Ela faz isso há bastante tempo e, quando faz seu exame médico anual, os resultados são sempre ótimos. Mas ela faz um esforço consciente para continuar a caminhar, todos os dias.
Sabe o que faz um coach - minha profissão? Ajuda você a entrar na pista que vai te levar até onde você queira e - essa é a parte divertida - ajuda você a voltar à pista o tempo todo.

Quando digo "o tempo todo" não estou brincando ou exagerando. Significa intermináveis vezes ao dia, durante todos os momentos importantes da semana e por todos os grandes momentos de decisão de sua vida.

É divertido porque que agendo aquilo que meu cliente diz que deseja e vai fazer e, depois, lembro ele - ou ela - o tempo todo disso.Se um cliente faz o que diz que vai fazer, nós temos sucesso juntos, porque meu sucesso depende de meus clientes terem sucesso.

Por isso, quem acompanha minhas palavras, boletins, palestras, livros e filmes, por muitos anos, sabe que há um tema subjacente que se repete em tudo o que eu digo. O tema de voltar ao rumo o tempo todo.

Ao entender e aceitar isso, você descobrirá duas coisas: a primeira é de que não importa se você errou ontem, ou se sua vida está fora do rumo. Afinal, todas as vidas estão fora do rumo o tempo todo. O que importa é voltar ao rumo agora. Voltar à dieta, voltar aos exercícios, voltar ao momento de calma.

A segunda coisa é que você pode abandonar a culpa. Afinal, ter saído do rumo não é culpa sua. Sair do rumo é absolutamente normal. Nenhum piloto culpa o copiloto quando o avião sai do rumo - ou vice versa. Eles simplesmente recolocam a aeronave no rumo certo.

Então, aproveite essa semana para voltar ao rumo de sua vida, o tempo todo. Todos os dias. Com foco, dedicação e sem nenhuma culpa.

Fonte: O Segredo para seus Sonhos, Como manter o rumo de minha vida. Acesso em 25/06/2012.

COMER DEPRESSA E RISCO DE DIABETES. COMA MAIS DEVAGAR!

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Comer mais devagar
Você deve ter ouvido sua mãe falar milhares de vezes: "Não coma tão rápido, mastigue direito".

Nesses tempos em que cada afirmação parece exigir o complemento "comprovado pela ciência", você poderá então dizer aos seus próprios filhos: "Não coma tão rápido, dizem os cientistas".
Uma pesquisa apresentada no Congresso Internacional de Endocrinologia, em Florença, na Itália, mostrou que pessoas que comem rápido demais têm 2,5 mais probabilidade de sofrer de diabetes tipo 2.

Falta de educação
O estudo comparou pacientes que eram diagnosticados com diabetes tipo 2 com um grupo de controle de pessoas que não sofriam da doença.

Foram identificados e isolados diversos outros riscos, incluindo histórico familiar de diabetes, educação, atividades físicas, índice de massa corporal, circunferência da cintura, tabagismo e níveis de triglicérides.

Tudo isso à parte, os pacientes com mania de comer rápido demais apresentaram uma chance significativamente mais elevada de adquirirem o diabetes tipo 2 - uma chance 2,52 vezes maior.

Os dados também mostraram que essas pessoas tinham um maior índice de massa corporal e um menor nível educacional do que a média do grupo controle.

Riscos para o diabetes
"A prevalência do diabetes tipo 2 parece envolver uma interação entre fatores genéticos e ambientais. É importante identificar fatores de risco que podem ser modificados, que possam ajudar as pessoas a reduzir suas chances de desenvolver a doença," disse a Dra. Lina Radzeviciene, da Universidade de Lituânia.

De posse desses resultados, a pesquisadora afirmou que agora irá tentar avaliar o tipo de alimento, a quantidade de calorias e fatores psicológicos e emocionais que possam afetar o risco do diabetes.

Fonte: Diário da Saúde, Comer depressa aumenta risco de diabetes. Acesso em 25/06/2012.

SEJA O BOM EXEMPLO! NEGLIGÊNCIA E AUSÊNCIA DOS PAIS CONTRIBUEM PARA HORAS ADICIONAIS QUE OS FILHOS PASSAM EM FRENTE A TELEVISÃO.

domingo, 24 de junho de 2012 0 comentários
A negligência e a ausência de alguns pais são fatores determinantes para o nível de vida sedentária dos filhos. É o que revelam pesquisadores da Oregon State University, nos Estados Unidos.

Dois estudos publicados na revista Early Child Development and Care, mostram que o estilo dos pais, se são mais rigorosos ou mais permissivos foi associado aos hábitos dos filhos.
Em geral, os pesquisadores descobriram que crianças que tinham pais "negligentes" ou muito ausentes passavam, em média, 30 minutos a mais em frente da televisão.

"Analisando pais de todos os estilos, notamos que as crianças passam de quatro a cinco horas por dia de forma sedentária, como vendo televisão e jogando videogame. Isso contando as horas em que elas estão acordadas, não incluindo cochilos ou alimentação", observa o líder da pesquisa David Schary.

Para o trabalho, Schary e seus colegas avaliaram quatro estilos de pais, pais autoritários, mas afetivos; autoritários controladores e menos afetivos; permissivos e pouco afetivos e negligentes e ausentes.

Os resultados mostraram que, enquanto todas as crianças da amostra de cerca de 200 famílias passavam quatro a cinco horas sentadas, os pais mais negligentes tiveram filhos que passavam até 30 minutos adicionais por dia assistindo televisão ou jogando videogame.

"Meia hora por dia pode não parecer muito, mas depois de uma semana, um mês e um ano é possível notar um grande impacto", observa Schary.
Segundo os pesquisadores, o tempo sedentário aumentou quase uma hora por dia no fim de semana em comparação com os dias de semana.
"A movimentação no início da vida é imperativa para o estabelecimento de padrões de vida saudáveis, aceitação social e até mesmo desenvolvimento cognitivo dos filhos", afirmam os pesquisadores.

A equipe concluiu que, quando as crianças são muito jovens, brincar é a principal coisa que eles fazem durante as horas e o apoio e incentivo dos pais é fundamental para que esse comportamento continue.

Fonte:
I Saúde, Filhos de pais ausentes passam 30 minutos a mais na frente da TV, indica estudo. Pesquisa revela que estilo dos pais, se são mais rigorosos ou mais permissivos, é determinante para o sedentarismo das crianças. Acesso em 24/06/2012.

O CONSUMO DE UVAS PASSAS, 3 VEZES AO DIA, PODE REDUZIR OS NÍVEIS DE GLICOSE.

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Comer uvas passas três vezes por dia reduz os níveis de glicose no organismo após as refeições, de acordo com pesquisadores da Louisville Metabolic and Atherosclerosis Center (L-MARC), nos Estados Unidos.

A pesquisa, liderada por Harold Bays, sugere que o consumo da fruta pode ajudar a evitar a progressão do diabetes e prevenir o aparecimento de doenças cardíacas e circulatórias.
Para o trabalho, os pesquisadores recrutaram 46 homens e mulheres que não haviam sido previamente diagnosticados com diabetes melitus, mas que apresentavam discretas elevações nos níveis de glicose.
Os participantes foram aleatoriamente designados para fazer um lanche com uva passa ou lanches comerciais pré-embalados que não contêm passas ou outros frutos três vezes por dia durante 12 semanas.

Os pesquisadores descobriram que, em relação aos lanches comerciais, as passas diminuíram significativamente os níveis médios de glicose pós-refeição em 16%.

As passas reduziram ainda os valores de hemoglobina A1c, que indica os níveis de glicose no organismo, em cerca de 0,12%.

"Passas têm um índice glicêmico relativamente baixo e contêm fibras e antioxidantes, todos os fatores que contribuem para o controle do açúcar no sangue. Reduzir a glicose no sangue e manter os níveis normais de hemoglobina A1c é importante porque pode impedir danos a longo prazo para o coração e o sistema circulatório, além de prevenir o aparecimento do diabetes", afirma o pesquisador James Painter.

Fonte:
I Saúde, Comer uvas passas três vezes ao dia reduz níveis de glicose no organismo. Hábito pode evitar a progressão do diabetes e prevenir o aparecimento de doenças cardíacas e circulatórias. Acesso em 24/06/2012.

PESQUISA REVELA QUE 7 EM CADA 10 MULHERES ACIMA DOS 50 ANOS QUEREM EMAGRECER.

sexta-feira, 22 de junho de 2012 0 comentários
A insatisfação com o corpo e os distúrbios alimentares não atingem somente as adolescentes, mas também podem ser problemas comuns enfrentados por mulheres com mais de 50 anos de idade. Um novo estudo americano concluiu que sete em cada dez mulheres nessa faixa etária tentam emagrecer e mais da metade acredita que o peso interfere de forma negativa em sua vida. A pesquisa, feita na Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, foi publicada nesta quinta-feira no periódico Journal of Eating Disorders.

CONHEÇA A PESQUISA
Título original: Eating disorder symptoms and weight and shape concerns in a large web-based convenience sample of women ages 50 and above
Onde foi divulgada: periódico Journal of Eating Disorders
Quem fez: Danielle Gagne, Ann Von Holle, Kimberly Brownley, Cristin Runfola, Sara Hofmeier, Kateland Branch e Cynthia Bulik
Instituição: Universidade da Carolina do Norte, Estados Unidos
Dados de amostragem: 1.849 mulheres com idade média de 59 anos
Resultado: Dessas mulheres, 70% está tentando emagrecer, 69% pensam sobre seu peso diariamente; 66% estão insatisfeitas com a aparência geral e 40% se pesam ao menos duas vezes por semana

A equipe entrevistou 1.849 mulheres com mais de 50 anos e com idade média de 59 anos. Entre elas, 27% eram obesas, 29% tinham sobrepeso, 42% tinham peso normal e 2% estavam abaixo do peso. Ao serem questionadas sobre transtornos alimentares, 8% das participantes relataram ter induzido vômito ou tomado laxante nos últimos cinco anos e 3,5% afirmaram ter passado por algum episódio de compulsão alimentar no último mês.

Em relação ao peso, 36% das mulheres entrevistadas disseram ter passado ao menos metade do tempo nos últimos cinco anos tentando fazer dietas, 69% afirmaram pensar sobre seu peso diariamente e 40% relataram se pesar ao menos duas vezes por semana. Além disso, duas em cada três mulheres disseram estar insatisfeitas com sua aparência geral.

"Sabemos muito pouco sobre como essas mulheres com mais de 50 anos se sentem em relação a seus corpos. A maioria das pesquisas se concentra em jovens", disse Cynthia Bulik, que coordenou o trabalho. "Os profissionais de saúde precisam estar atentos aos sintomas de transtornos alimentares e na maneira com que eles interferem negativamente no bem-estar das mulheres em todas as idades."

Fonte:
Veja, Sete em cada dez mulheres com mais de 50 anos tenta emagrecer. Pesquisa mostrou que insatisfação com o peso e transtornos alimentares também são comuns nessa faixa etária. Acesso em 22/06/2012.

CHÁ PRETO PODE AUMENTAR O RISCO DE CÂNCER DE PRÓSTATA.

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Homens que cultivam o hábito de beber chá preto várias vezes por dia estão mais sujeitos a desenvolver câncer de próstata, afirma uma nova pesquisa.

Uma equipe da Universidade de Glasgow, na Escócia, fez um acompanhamento do estado de saúde de 6 mil voluntários do sexo masculino ao longo de 37 anos.

Eles descobriram que homens que bebiam sete xícaras de chá preto por dia - consumo relativamente normal nos países da Comunidade Britânica - tinham 50% a mais de chance de desenvolver câncer de próstata do que aqueles que não tomavam chá.

O câncer de próstata é causa de câncer mais comuns entre homens na Escócia e casos registrados de pessoas com a doença no país tiveram um aumento de 7,4% entre 2000 e 2010.

A pesquisa teve início em 1970 e analisou dados de 6.016 voluntários com idades que variavam entre 21 e 75 anos.

Estudo
Os participantes do estudo tinham de responder um questionário sobre seus hábitos de consumo de chá, café, álcool, cigarro e suas condições gerais de saúde.

Menos de um quarto dos participantes do estudo eram consumidores regulares de grandes quantidades de chá. Destes, 6.4% desenvolveram câncer de próstata ao longo de 37 anos.

Pesquisadores descobriram que homens que bebem mais que sete xícaras de chá por dia tinham um risco muito maior de desenvolver câncer de próstata do que os que não bebiam chá ou que consumiam menos de quatro xícaras por dia.

O estudo foi comandado por Kashif Shafique, do Instituto de Saúde e Bem Estar da Universidade de Glasgow.

Shafique afirmou que ''estudos anteriores haviam indicado uma relação direta entre o consumo de chá preto e o câncer de próstata ou ainda um efeito preventivo do chá verde''.

"Descobrimos que os bebedores 'pesados' de chá são mais propensos a não consumir álcool, não serem obesos e terem níveis mais saudáveis de colesterol". 
''Não sabemos se o chá em si é um fator de risco ou se os consumidores de chá são geralmente mais saudáveis e vivem até mais tarde, quando o câncer de próstata é, de toda forma, mais comum''.

Mas ele afirmou ainda que ''no entanto, fizemos ajustes levando em conta esses detalhes em nossas análises e ainda assim levantamos que os homens que mais bebiam chá tinham mais riscos de desenvolver câncer de próstata''.

Fonte: BBC, Chá pode aumentar risco de câncer de próstata, indica pesquisa. Acesso em 22/06/2012.

SUCESSO DOS FILHOS DEPENDE DO EXEMPLO DOS PAIS.

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Estudo realizado por pesquisadores dos Estados Unidos sugere que não é a situação financeira privilegiada do pai que mais favorece o sucesso financeiro de um filho, mas os ensinamentos. Pesquisa publicada no Journal of Political Economy afirma que dotações de capital humano passadas de pai para filho na forma de conselhos, ética de trabalho, entre outras coisas - intangíveis - são mais importantes para os descendentes do que a quantidade de zeros na conta bancária dos pais.

"Sabemos que existe uma correlação entre a renda dos pais e o futuro dos filhos", diz um dos autores do estudo David Sims, da Universidade Brigham Young. "O que não sabíamos era o mecanismo dessa relação. Queríamos ver se a correlação de renda entre gerações se devia ao que o dinheiro pode comprar para os filhos ou se os atributos de capital humano passados de pai para filho também desempenham um papel nesta influência."

O pesquisador observa que o desafio enfrentado pela equipe foi separar as duas formas de influência. Ele explica que, geralmente, pais com maiores dotações de capital humano tendem a ter rendimentos mais elevados, por isso se torna difícil dizer qual fator está fazendo o quê. A equipe de Sims utilizou uma metodologia aliada à um rico banco de dados para tentar separar as influências.

A metodologia dos autores se baseou no seguinte experimento. Comparação de dois pais com mesmo grau de instrução e qualificação. Um que vive em uma cidade com um mercado de trabalho robusto e possui um bom salário e outro que vive em uma cidade com mercado retraído e não possui um bom salário, apesar do capital humano comparável. Se o dinheiro é a única coisa que importa na influência intergeracional de renda, então o filho do pai com boa renda se dará melhor profissionalmente e financeiramente do que o filho do pai com menor renda. No entanto, se as influências de capital humano tiverem maior peso, ambos os filhos terão rendimentos semelhantes.

Para testar a hipótese, os pesquisadores utilizaram dados detalhados de uma grande amostra de pais suecos, com filhos nascidos entre 1950 e 1965. Dados incluíam informações sobre o salário de pais e filhos, bem como informações referentes ao capital humano dos pais: níveis de ensino e natureza de suas ocupações. Pais com maiores níveis de graduação acadêmica e que trabalhavam em empregos que requerem habilidades especializadas foram considerados como tendo maiores dotações de capital humano, que poderiam ser passados para os filhos.

Primeiro, a equipe observou a correlação entre os rendimentos dos pais e seus filhos, que, como esperado, foi bastante forte. Em seguida, eles empregaram metodologia estatística para isolar as diferenças de renda dos pais devido a fatores alheios ao capital humano, como pais de níveis semelhantes que trabalhavam em diferentes condições no mercado de trabalho. Se a correlação de renda se enfraquece para pais e filhos neste tipo de situação, os pesquisadores podem concluir que o dinheiro não é o único fator que importa.

Segundo os pesquisadores, foi exatamente isso que constatou o estudo. Diferenças de rendimento não relacionadas ao capital humano de um pai foram preditores mais fracos de renda de um filho. Em outras palavras, o que mais importa para o sucesso profissional e financeiro de um filho é o capital humano dos pais.

Fonte:
I Saúde, Sucesso dos filhos depende mais dos exemplos do que do dinheiro dos pais. Estudo mostra que futuro financeiro de um filho é mais fortemente influenciado por ensinamentos e conselhos paternos. Acesso em 22/06/2012.

CURSOS DE MEDICINA DOS EUA QUEREM REFORÇAR CONHECIMENTO NAS ÁREAS DE NUTRIÇÃO E EDUCAÇÃO FÍSICA.

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Para auxiliar no combate à crescente epidemia de obesidade uma entidade norte-americana sem fins lucrativos sugere melhorias na formação de profissionais de saúde nas áreas de Nutrição e Educação Física. Segundo a Bipartisan Policy Center, baseada em Washington, a expansão do conhecimento médico nestas áreas não só tem potencial para auxiliar pacientes na manutenção de um peso saudável e na diminuição do risco de doenças crônicas, como também pode conduzir a uma redução nos custos dos cuidados de saúde.
Relatório da entidade aponta a obesidade como "o problema de saúde pública mais urgente na América" atualmente. O documento caracteriza a epidemia não apenas como uma crise de saúde, mas como uma das principais causas da crise fiscal dos Estados Unidos.

O país gasta cerca de US$ 2,6 trilhões por ano com cuidados de saúde. De acordo com o estudo, em 2020, este valor pode chegar a US$ 4,6 trilhões, cerca de 20% do produto interno bruto dos EUA. Aumento que, em parte, será ocasionado por custos médicos associados à obesidade e doenças crônicas relacionadas à obesidade, como o diabetes. O custo anual estimado de doenças relacionadas à obesidade é US$ 190,2 bilhões, aponta o Institute of Medicine.

Dados do Centers for Disease Control and Prevention (CDC) mostram que um em cada três adultos residentes nos Estados Unidos é obeso, assim como 17% das crianças e adolescentes. A prevalência de obesidade nessa faixa etária jovem quase triplicou desde 1980, quando cerca de 6% dos jovens eram obesos.

"Médicos, enfermeiros e demais profissionais de saúde estão excepcionalmente bem posicionadas para informar e motivar os americanos sobre a importância da boa nutrição e da prática de atividades físicas", diz Donna E. Shalala, presidente da Universidade de Miami e ex-secretária do Departamento de Saúde e Serviços Humanos. "Recomendamos que todas as formas de educação médica incorporem como parte do currículo treinamentos sobre nutrição e atividades físicas", conclui a pesquisadora que ajudou a escrever o relatório.

Fonte:
I Saúde, EUA querem reforçar conteúdo de Nutrição e Edução Física nos cursos de medicina. Este é mais um capítulo da luta dos norte-americanos contra a crescente onda de obesidade que assola o país. Acesso em 22/06/2012.